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BRASIL COLONIAL Açúcar e Brasil holandês

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BRASIL COLONIAL
ECONOMIA AÇUCAREIRA E O BRASIL HOLANDÊS
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O sucesso do açúcar
Portugal já conhecia o plantio do açúcar da ilha da Madeira e Açores;
Era de fácil e rápido plantio, com bom preço na Europa;
A área de maior sucesso foi o litoral nordestino.
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Principais áreas de produção de cana de açúcar
Concentram-se no litoral nordestino, basicamente em Pernambuco e Salvador;
Alguns engenhos se situam no sudeste, principalmente em São Vicente (SP), onde foi instalado o 1º engenho.
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IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS
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QUEM PATROCINAVA O AÇÚCAR NA COLÔNIA PORTUGUESA?
Portugal estava em crise econômica desde a perda do monopólio das especiarias no Oriente;
A colônia brasileira era a única fonte de riqueza possível aos portugueses;
Já explorando o pau-brasil, em regime predatório, os portugueses investiram na produção açucareira, com ajuda do capital holandês.
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Brasil: Economia colonial
Em verde, o açúcar nordestino;
Em marrom, bem pequeno, área da pecuária, atividade complementar;
Área do sudeste, pau-brasil.
Todo o resto do interior permanece inexplorado, com poucas expedições pelo interior dos rios, as entradas.
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O ENGENHO
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A VIDA DENTRO DO ENGENHO
A moagem da cana era feita por escravos dentro de um engenho trapiche
Imagem do trabalho em um engenho. Observe o trabalho dos escravos, a roda da moenda e o papel do gado;
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Engenho, uma unidade autoprodutora
Engenho de Potengi, dentro do Ferreiro Torto, RN, o 2º a ser montado no Brasil
Negros empilhando cana para a moagem
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ENGENHO
Gravura colonial de uma casa grande;
Foto rara de um engenho de açúcar no Rio de Janeiro, em Inhaúma.
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Imagens e produtos do engenho
Rapadura, fonte de glicose dos escravos
Imagem de um engenho nordestino
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Cenas do cotidiano 
Cotidiano de um senhor de engenho e seus escravos
Engenho real. Eram poucos e usavam a força hidráulica para movimentar a moenda.
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ENGENHO
Detalhes de uma casa da caldeira.
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Sociedade colonial açucareira
Baseada no latifúndio escravista, a sociedade era patriarcal, onde o senhor de engenho tinha poderes de vida e morte sobre todos no engenho. A camada média era insipiente, sendo sustentada por uma enorme camada escrava.
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Cenas de famílias coloniais
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De onde vêm os escravos?
O açúcar se forma com mão-de-obra negra; 
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Negros numa sociedade de brancos
“Os escravos são os pés e as mãos do senhor de engenho”, todo o trabalho era feito por ele;
Não ter escravos significava ser de uma miséria extrema, até os pobres tinham um escravo para que trabalhasse para ele.
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Brasil economia século XVIII
Brasil se estende à Amazônia, com drogas do sertão;
O gado adentra pelo interior brasileiro, povoando-o;
O ouro é descoberto em MG, enquanto o pau-brasil ainda era explorado no Sudeste.
A cana permanece no NE, mas em decadência.
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Imagens da pecuária: economia complementar importante na colônia
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Drogas do Sertão
Drogas do sertão. Castanha-do-pará, anil e salsaparrilha
Plantada pelos índios, eram ervas medicinais, anil, salsaparrilha, castanha do pará, que tinham amplo valor comercial na Europa. Os índios as extraíam porque achavam que estavam extraindo para Tupã. O lucro ficava com os jesuítas, que exploravam a mão-de-obra dos índios.
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Algodão
Plantado e conhecido pelos índios, ocupou o 3º lugar nas exportações, era usado para fabricar tecidos de baixa qualidade, plantado basicamente no Maranhão.
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Mandioca
Conhecida dos indígenas, foi incorporado à dieta dos portugueses
Era plantada em todo o Brasil, junto com o milho e feijão 
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Fumo
Plantado pelos indígenas como planta cerimonial, foi plantado na Bahia e usado como moeda de troca dos escravos africanos.
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Brasil Holandês
No século XVII, com a União Ibérica (1581/1640), A Espanha passa a dominar Portugal;
A Holanda, parceira portuguesa na implantação dos engenhos sofreu um boicote comercial, porque havia se tornado independente da Espanha em 1581.
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Brasil Holandês
Invadindo primeiro a Bahia em 1624/25, são expulsos;
Mas o interesse era em Pernambuco, centro produtor de cana de açúcar, para onde a Holanda vai mandar Maurício de Nassau, responsável pelo crescimento de Recife.
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Brasil Holandês
Maurício de Nassau apaixonou-se pelo Brasil, seu calor e luz; tornou-se amigo dos judeus a quem permitiu a abertura da 1ª sinagoga nas Américas, construiu Recife, que era apenas uma vila de pescadores, construiu palácios, pontes e investiu nos engenhos, enquanto que a Holanda, através do Conselho dos 19, dominava áreas africanas que vendiam escravos ao Brasil.
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Brasil Holandês
Castelo construído pelos holandeses no NE brasileiro
Casario colonial de Recife, construído pelos holandeses
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Missão Artística Holandesa – Albert Eckhout
A dança dos índios tapuias; índia tapuia e natureza morta com frutas nativas do NE.
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Frans Post
Ruínas da Sé de Olinda; tipos brasileiros, do pintor holandês Frans Post. A exuberância da terra e das gentes é registrada pelo pintor.
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Insurreição Pernambucana 1645/54
Com o fim da União Ibérica, Portugal volta a ser a metrópole, exige a saída dos holandeses. Estes haviam emprestado muito dinheiro aos senhores de engenho para melhoria dos engenhos e muitos deles eram amigos dos holandeses, principalmente Nassau.
Mas Nassau gastava muito dinheiro e o Conselho dos 19 exige que ele cobre os empréstimos, o que ele se recusa, é demitido, volta à Holanda e esta começa a cobrar o dinheiro emprestado.
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Insurreição Pernambucana
Os fazendeiros, antes aliados dos holandeses agora estão contra eles e à favor de Portugal; fogem para o interior e organizam uma luta armada para recuperar a área holandesa. É A INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645/1654), quando os holandeses são expulsos do Brasil, indo para as Antilhas, onde vendem açúcar mais barato que o Brasileiro, selando a decadência do Nordeste.
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Detalhe da Batalha do Monte das Tabocas (1645)
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Insurreição Pernambucana
João Fernandes Vieira, herói da Insurreição
O índio Felipe Camarão que lutou junto aos portugueses
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Insurreição Pernambucana
Cena da Batalha dos Guararapes; Domingos Fernandes Calabar, português, mas que lutou pelos holandeses. Foi considerado traidor e morreu no garrote.
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Conclusão
Apesar do desenvolvimento do NE, não devemos achar os holandeses “bonzinhos”. Eles queriam explorar as riquezas brasileiras tanto quanto os portugueses, apenas o fizeram mais gentilmente.
Após a expulsão dos holandeses, o NE inicia um processo de decadência econômica, pois os holandeses se fixam nas Antilhas, onde plantam um açúcar de melhor qualidade e mais barato que o brasileiro.
Sua permanência no NE fez surgir um outro movimento de interiorização: As Bandeiras, que serão responsáveis pelo povoamento do interior do Brasil.

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