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embriologia e histologia (21)

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ESTUDO DIRIGIDO
1 – DEFINA GASTRULAÇÃO, QUAL EXTRUTURA EMBRIONÁRIA E ESSENCIAL PARA ESTIMULAR ESSE FENOMENO.
Gastrulação é o nome do processo pelo qual ocorre uma invaginação nos tecidos do embrião, formando os folhetos embrionários. Em humanos, a gastrulação dá origem a um disco embrionário com três lâminas, ou três folhetos germinativos: endoderma, mesoderma e ectoderma, sendo caracterizados como triblásticos.
O embrião evolui a partir do disco embrionário durante toda a 3ª semana de gestação. Este fato é marcado pelo surgimento da linha primitiva, pela evolução estrutural da notocorda e também pela diferenciação das três camadas germinativas.
GASTRULAÇÃO: ORIGEM DAS CAMADAS GERMINATIVAS
A gastrulação é o processo que origina as camadas germinativas. Enquanto este processo acontece, o disco embrionário antes bilaminar, agora é convertido em um disco embrionário trilaminar, como na figura abaixo ilustrado. É perceptível neste esquema essa mudança e outras também, como o sulco primitivo.
	
	
A gastrulação é também o princípio da morfogênese, ou seja, o período em que há o início da formação da estrutura corpórea. Somado a isso, também a gastrulação é considerada um evento importante. As proteínas morfogenéticas do osso (BMP – boné morphogenetic proteins) são cruciais neste processo. No início da formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário, começa concomitantemente a gastrulação. Neste caso, cada camada germinativa (ectoderma, mesoderma e endoderma) originará um órgão ou tecido específico:
Ectoderma embrionário: origina a pele, o sistema nervoso central e pe’riférico, a retina, a orelha, o nariz, os pêlos, as unhas, as glândulas mamárias, o esmalte dental e a hipófise.
Endoderma embrionário: origina os revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, glândulas tireóide e paratireóide, do timo, do fígado, do pâncreas, o epitélio da bexiga, uma parte do tímpano e tuba auditiva.
Mesoderma embrionário: origina as capas de músculo liso, a cartilagem, os tecidos conjuntivos, vasos (sanguíneos ou linfáticos) interligados à tecidos e órgãos, o baço, os rins, os ovários e testículos, as membranas que revestem as cavidades pericárdica, pleural e peritoneal, além de formar a maior parte do sistema cardiovascular.
Evidenciando o surgimento da linha primitiva, das camadas germinativas e da notocorda, temos então que esses são os mais importantes processos ocorridos durante a fase de gastrulação.
2 – EM QUAIS SEMANAS ACONTESSEM A IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO , DESCREVA COMO ISSO ACONTESSE
Implantação do Embrião – Como e Quando Ocorre?
A gravidez é um momento de mágica perante o nossos olhos, é o milagre da vida e da perfeição de Deus na realização de cada detalhe. Mas nem sempre tudo ocorre como nós esperamos e da forma que desejamos e é onde ocorre o aborto. O aborto já é um fato complicado de se lidar ainda mais quando ocorre com aquele casal que depois de muita luta e espera conseguiu finalmente seu sonhado positivo, parece que o mundo desaba!! Mas afinal como acontece todo o processo de implantação do embrião? E como ajuda-lo a se fixar?
A implantação do embrião também conhecido pela medicina como nidação é o momento em que o embrião se fixa na parede uterina. Todo o processo de deslocamento do embrião das trompas até o útero pode ocorrer em média de 4 a 15 dias e a sua fixação ocorrerá dentro desse mesmo período. Algumas mulheres podem apresentar sangramentos durante o processo de implantação e isso ocorre devido alguns vasos uterinos sangrarem, mas nada tem a ver com a menstruação, mas pode vir a confundir a mulher com as datas.
Após a implantação do embrião que iniciará o desenvolvimento das estruturas embrionárias que acompanharam o desenvolvimento do feto até o fim da gestação. Placenta, saco amniótico e cordão umbilical se formarão e somente após a 5º semana gestacional a produção de estrógeno e progesterona se iniciará pela placenta a fim de manter o endométrio e acabar com a produção de HCG.
Nidação
O termo nidação refere-se ao momento de implantação de um embrião de mamífero na parede uterina que ocorre durante a blástula. Como o processo de deslocamento do embrião das trompas uterinas (onde ocorreu a fertilização) até o útero pode demorar cerca de 4 a 15 dias, então a fixação do embrião ocorrerá nesse intervalo de tempo (4° ao 15° dia após a fertilização).
Quando o embrião encontrar o endométrio (membrana mucosa que reveste a parede do útero internamente), ele irá liberar enzimas que irão  “digerir” as células endometriais e ao mesmo tempo, é envolvido por outras células em proliferação do endométrio.
Na maioria dos casos, a nidação ocorre na parede posterior do útero, no endométrio. No entanto, qualquer parte do órgão está capacitada para que o concepto tenha um bom desenvolvimento. Apenas a parte inferior do útero (próxima ao óstio interno), é um local muito perigoso, resultando em uma placenta prévia, possível de causar grave hemorragia durante a gestação ou mesmo, no momento do parto, podendo levar o feto à morte, devido à falta de oxigenação. Após todo esse processo, o próprio embrião passa a produzir HCG (Hormônio Coriônico Gonadotrófico) que irá impedir a regressão do corpo amarelo, mantendo assim a produção de estrógeno e progesterona.
No caso das mulheres, pode ocorrer o sangramento de alguns vasos para a luz uterina durante a implantação do embrião. Este sangramento coincide com o período menstrual esperado, sendo assim, a mulher pode ficar confusa quanto à data de início de sua gravidez. Além do sangramento, podem ocorrer também cólicas leves, ou ainda um corrimento de coloração escura ou amarelada.
Após a nidação, tem início a formação das estruturas embrionárias, como: placenta, cordão umbilical e saco amniótico e após a 5° semana de gestação, a placenta começa a produzir estrógeno e progesterona para manter o endométrio, pondo fim à produção de HCG, e em consequência, há a regressão do corpo amarelo.
3 – QUE RELAÇÃO EXISTE ENTRE A ZONA PELUCIDA E A IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO
A zona pelúcida é uma grossa camada glicoprotéica que envolve o ovócito e confere aos gametas femininos uma alta especificidade.[1] Ela funciona como barreira, permitindo que apenas espermatozoides da mesma espécie tenham acesso ao ovócito, e é responsável por impedir a poliespermia, para que espermatozoides adicionais não penetrem no óvulo.
3. Formação do blastocisto
A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística (figura 5 e 6).
À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:
- Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. 
- Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião. 
Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas (figura 6): 
- Citotrofoblasto: Camada interna de células. 
- Sincicitrofoblasto: Camada externa de células. 
4 – FALA SOBRE A NEURULAÇÃO EVIDENCIANDO TODAS EXTRUTURAS ORIGINADAS DESSE PROCESSO
Neurulação
Chamamos de neurulação o processo em que a placa neural e as pregas neurais são formadas, e o fechamento que forma o tubo neural. Neste processo, o embrião pode ser chamado de nêurula.
A placa neural desenvolve-se a partir do ectoderma embrionário e quem induz este processe é a notocorda. O sistema nervoso então é derivado de ectoderma da placa neural.
A placa neural origina-se próxima ao nó primitivo, e se alonga até a membrana orofaríngea e se invagina, formando o sulco neural com as pregas neurais. Estas pregas fundem-se, originando o tubo neural, que se separa da ectoderme. A ectodermesuperficial irá se diferenciar na epiderme.
A crista neural é formada a partir das células neuroectodérmicas e se divide em duas partes que originam os gânglios espinhais e cranianos. As células da crista neural originam os gânglios espinhais e os gânglios do sistema nervoso autônomo, além de formar a bainha de nervos e meninges do cérebro.
Imagens: http://www.forp.usp.br
5 – SOBRE OS ANEXOS , PLACENTA E CORDÃO UMBILICAL, RELATE A FUNÇAÕ E A IMPORTANCIA DE CADA UM NO DESENVOLVIMENTO INTRAUTIRINO
Placenta
A placenta é formada por modificações do córion, que vai formar a parte fetal.
Por volta do quarto mês de gestação, a placenta está completamente formada, tendo o aspecto de um disco com cerca de 20 cm de diâmetro e mais ou menos 500 gramas. As vilosidades coriônicas são irrigadas pelos vasos sanguíneos, os quais chegam até ela pelo cordão umbilical.
É pela placenta que ocorre a troca de várias substâncias entre a mãe e o feto. Não há mistura entre o sangue de ambos. A passagem das substâncias é feita principalmente por difusão e osmose. Ela exerce as funções de nutrição, respiração (trocas de CO2 e O2), excreção, defesa imunitária (deixa passar anticorpos da mãe para o feto) e hormonal.
O embrião não se desenvolve dentro da cavidade normal do útero, mas sim no interior do endométrio, que forma uma cápsula ao seu redor. Essa cápsula vai crescendo e acaba por ocupar toda a cavidade uterina até dilatá-la. A camada do endométrio que se aloja no embrião é chamada decídua (que desce) porque é eliminada juntamente com os anexos embrionários no parto.
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Cordão umbilical
É considerado uma especialização do alantóide dos mamíferos. Admite-se que o alantóide orienta a formação dos vasos que percorrem o cordão umbilical (vasos umbilicais ou alantoidianos).
Durante o processo de delimitação do corpo do embrião, o pedúnculo do embrião, onde se encontra o alantóide, desloca-se em direção ao pedúnculo do saco vitelino e ambos se fundem. Forma-se, assim, o cordão umbilical, que une o feto à placenta. No interior dele, existem duas artérias e uma veia que possibilitam a circulação do sangue do feto até a placenta.
Ao final da gravidez, o cordão umbilical tem um diâmetro médio de 2 cm e cerca de 55 cm de comprimento, permitindo que o feto se desloque livremente no interior da cavidade amniótica.
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6 – SOBRE OS EPITÉLIOS RESPONDA:
Epitélio ou tecido epitelial (do grego epí, «sobre» + thelé, «mamilo»[1] ) é um dos principais grupos de tecidos celulares, sendo sua principal função a de revestimento da superfície externa e de diversas cavidades internas do organismo. As células epiteliais estão intimamente ligadas entre si (justapostas) e formam algumas glândulas.[2]
Camadas epiteliais são avasculares (ou seja, sem irrigação por pequenos vasos sanguíneos), por isso recebem alimentação via difusão de substâncias a partir dos tecidos conjuntivos subjacentes, através da membrana basal.[3] Tecidos sem essa membrana são chamados de epitelioides.
Os outros três tipos de tecidos básicos do organismo humano são o tecido conjuntivo, o muscular e o nervoso.
Tecido epitelial do esôfago de um Mus musculus (a superfície externa em rosa mais intenso)
- O QUE E CELULAS JUSTAPOSTAS
Células avasculares: são células que não recebem nutrição, atraves dos capilares sanguineos. Agora, células vasculares e justapostas são células encontradas no tecido epitelial (pele). Estas células são inrrigadas pelo sangue, recebendo os nutrientes necessarios para o seu desenvolvimento, ou seja, são células vasculares. A parte de justapostas é pelo motivo de estarem umas sobre as outras, formando o tecido epitelial.
- QUAIS OS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃSO- QUAIS OS EPITÉLIOS QUE REVESTEM OS SEGUINTES ORGÃOS: PELE, BEXIGA, TRAQUÉIA, INTESTINO DELGADO, ESÔFAGO.
Tecido Epitelial de Revestimento
O tecido epitelial de revestimento reveste toda a superfície externa do corpo (epiderme) e as cavidades corporais internas. Caracteriza-se por ser um tecido avascular, ou seja, sem a presença de vasos sanguíneos e por possuir um aglomerado de células epiteliais poliédricas e justapostas, com o mínimo ou nenhum espaço intracelular entre elas.
Estas células encontradas no tecido epitelial que estão em constante processo de renovação variam em uma ou mais camadas e possuem formatos diversificados. Podem ser pavimentosas (Células achatadas com forma poligonal), cúbicas (Formato de cubo) e cilíndricas (Formato cilíndrico. São mais altas que largas).
O tecido epitelial de revestimento é separado do tecido subjacente (tecido conjuntivo) por uma fina camada de fibras, denominada membrana basal, que é formada basicamente por colágeno tipo IV, laminina e proteoglicanas, que são produzidos em parte pelas próprias células epiteliais e em parte pelas células do tecido conjuntivo, especificamente células denominadas fibroblastos. Pelo fato do tecido epitelial ser desprovido de vasos sanguíneos, a sua nutrição depende da difusão de oxigênio e de metabólitos a partir dos tecidos subjacentes.
Uma das principais funções do tecido epitelial de revestimento é a de proteção. Ele funciona como uma verdadeira armadura para o corpo.
Podemos classificar o tecido epitelial de revestimento de acordo com as camadas de células que o constitui em:
1) Simples, Uniestratificado ou Monoestratificado: Possui apenas uma camada de células. Neste tecido a base de cada célula é anexada a uma base da membrana basal, enquanto a extremidade apical esta voltada para superfície livre.
O tecido epitelial de revestimento simples pode ser dividido em:
Epitélio simples pavimentoso: Reveste a Cápsula de Bowman, localizada no rim, como também reveste os vasos (endotélio).
Epitélio simples cúbico: Este tipo de epitélio é encontrado na parede dos folículos da tireóide, como também nos túbulos contorcidos do rim.
Epitélio simples cilíndrico: Encontrado em grande parte no aparelho digestivo, revestindo o estômago, intestino delgado e intestino grosso, como também reveste outros órgãos como a vesícula biliar, etc.
2) Estratificado ou Pluriestratificado: Neste tecido existem duas ou mais camadas de células, sendo que algumas estão fixas a membrana basal e as outras estão sobrepostas umas ás outras, formando vários extratos.
O tecido epitelial de revestimento estratificado pode se subdividir em:
Epitélio pavimentoso estratificado: Neste tecido existe uma camada superficial de queratina, como é o caso da pele. No entanto reveste outras áreas, porém sem queratina, como no caso do esôfago que é revestido por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado.
Epitélio cúbico estratificado: Possui células epiteliais com formato cúbico em diversas camadas.
Epitélio estratificado de transição: Este tipo de epitélio caracteriza-se por ter as células mais superficiais com formatos diversificados. É encontrado na bexiga e no ureter.
3) Pseudo-estratificado: As células presentes neste tipo de tecido parecem dispor-se em camadas, dando a falsa impressão de se tratar de um tecido estratificado. No entanto é constituído por somente uma camada de células que se prendem à membrana basal, porém com tamanhos diferenciados. Este tipo de epitélio é encontrado na traquéia, fossas nasais e brônquios, e as células possuem cílios bem desenvolvidos, que tem a função de remoção de partículas estranhas oriundas do ar. Em indivíduos fumantes estes cílios perdem sua capacidade de funcionar corretamente.
Epitélios de revestimento
 
  
A histologia da pele 
Nos mamíferos, a pele é órgão composto por duas camadas: epiderme e derme.
A epiderme é um tecido epitelial pluriestratificado. É formada por estratos (ou camadas), dos quais destacam-se o estrato basal (também chamado de estrato germinativo), que fica apoiado na derme e é formado por células de aspecto cúbico. Nessa camada é intensa a atividade de divisão celular mitótica, que repõe constantemente as células perdidas no desgaste diário a que a superfície desse tecido está sujeito. À medida que novascélulas são formadas, elas vão sendo “empurradas” para formar as demais células, até ficarem expostas na superfície da pele. 
A derme é uma camada formada por tecido conjuntivo do tipo denso, cujas fibras ficam orientadas em diversas direções. Vários tipos de células são encontrados, destacando-se os fibroblastos e os macrófagos. 
 Bexiga 
Na mucosa podemos observar o epitélio de transição e a lâmina própria de tecido conjuntivo que varia de frouxo a denso. 
A túnica muscular é formada por três camadas não muito bem definidas de músculo liso: longitudinal interna e externa e circular média.
A adventícia apresenta tecido conjuntivo fibroso e a parte superior da bexiga é coberta por uma serosa.
Bexiga
 
  
Epitélio de revestimento intestinal 
O tecido que reveste internamente o intestino delgado é um bom exemplo de epitélio especializado em absorver nutrientes e permitir que eles passem da cavidade intestinal para o sangue. A alta capacidade de absorção do epitélio intestinal se deve ao fato de suas células possuírem, na membrana a borda livre (isto é, a borda voltada para a cavidade intestinal), muitas projeções finas e alongadas, que lembrem dedos de uma luva, chamadas microvilosidades.
 
 
Cálculos da área de membrana que constitui as microvilosidades mostram que elas aumentam quinhentas vezes a área superficial de cada célula, em comparação com a área de células que têm a borda lisa. O mesmo tipo de cálculo nos leva a concluir que o intestino delgado humano apresenta uma superfície de absorção de mais de 300 m2, equivalente à área de uma quadra de esportes de 20 m de comprimento por 15 m de lado.
A renovação das células epiteliais 
A mitose é um processo freqüente nas células epiteliais, as quais têm vida curta e precisam ser constantemente renovadas. A velocidade dessa renovação varia de epitélio para epitélio. As células que se renovam mais rapidamente são do epitélio intestinal: num prazo de 2 a 5 dias são substituídas por células novas. As que se renovam mais lentamente são as células do pâncreas que demoram 50 dias para serem substituídas.
 
 
 
 
 
Zona de oclusão
Outro tipo de junção celular presente em muitos epitélios é a zona de oclusão, uma espécie de cinturão adesivo situado junto a borda livre das células epiteliais. A zona de oclusão mantém as células vizinhas tão encostadas que impede a passagem de moléculas entre elas. Assim, substâncias eventualmente presentes em uma cavidade revestida por tecido epitelial não podem penetrar no corpo, a não ser atravessando diretamente as células.
 
 
Lâmina basal e hemidesmossomos
Sob um tecido epitelial há sempre uma espécie de tapete de moléculas de proteínas ao qual as células se ligam: a lâmina basal. As bases das células epiteliais ficam aderidas a lâmina basal por meio de estruturas celulares especiais, denominadas hemidesmossomos. Estes lembram desmossomos, mas possuem estrutura e função diferentes, conectando as bases das células epiteliais à lamina basal, em vez de ligarem as membranas de células vizinhas, como fazem os desmossomos.
 
Junções gap ou comunicantes
Conhecidas também por nexos, junção em hiato ou gap junction, são partículas cilíndricas que fazem com que as células entrem em contato umas com as outras, para que funcionem de modo coordenado e harmônico. Esses canais permitem o movimento de moléculas e íons, diretamente do citosol de uma célula para outra.
 
	
	 
	
  
 
Interdigitações: aumento da superfície de contato
É comum observar-se a ocorrência de pregueamento entre as membranas plasmáticas de duas células adjacentes. Esses pregueamentos, conhecidos como interdigitações (à maneira dos dedos das mão colocadas uns entre os outros), ampliam a superfície de contato entre as células e facilitam a passagem de substâncias de uma para a outra.
  
 
A transformação dos epitélios
Assim como outros tecidos, os epitélios podem sofrer metaplasia, que é a substituição patológica de um tipo de tecido por outro. No caso de fumantes crônicos, por exemplo, o epitélio pseudo-estratificado ciliado da traquéia e dos brônquios pode se transformar em pavimentoso pela ação irritante nos elementos presentes na composição do cigarro. Essa transformação altera a função desses órgãos, trazendo prejuízos à saúde.
Tecido epitelial glandular 
 
As células do tecido epitelial glandular produzem substâncias chamadas secreções, que podem ser utilizadas e outras partes do corpo ou eliminadas do organismo. Essas secreções podem ser:
mucosas, quando espessas e ricas em muco, Ex. glândulas salivares 
serosas, quando fluidas, aquosas, claras e ricas e proteínas. Ex. glândulas secretoras do pâncreas
Podem também ser mistas, quando ocorrem secreções mucosas e serosas juntas. Ex. Glândulas salivares parótidas. 
As glândulas podem ser unicelulares, como a glândula caliciforme (que ocorre por exemplo, no epitélio da traquéia), ou multicelulares, como a maioria das glândulas.
	
	 
	
	 
	
	Em amarelo glândulas caliciformes do intestino. 
	 
	Em verde a parte secretora de glândulas multicelulares exócrina e endócrina, respectivamente.
 
As glândulas multicelulares originam-se sempre dos epitélios de revestimento, por proliferação de suas células para o interior do tecido conjuntivo subjacente e posterior diferenciação.
 
Três tipos de glândulas multicelulares
Glândulas exócrinas: apresentam a porção secretora associada a dutos que lançam suas secreções para fora do corpo (como as glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas) ou para o interior de cavidades do corpo (como as glândulas salivares);
Glândulas endócrinas: não apresentam dutos associados à porção secretora. As secreções são denominadas hormônios e lançadas diretamente nos vasos sanguíneos e linfáticos. Exemplos, hipófise, glândulas da tireóide, glândulas paratireódeas e glândulas adrenais;
Glândulas mistas: apresentam regiões endócrinas e exócrinas ao mesmo tempo. É o caso do pâncreas, cuja porção exócrina secreta enzimas digestivas que são lançadas no duodeno, enquanto a porção endócrina é responsável pela secreção dos hormônios insulina e glucagon. Esses hormônios atuam, respectivamente, na redução e no aumento dos níveis de glicose no sangue.
 
7 – FALE SOBRE OS ELEMENTOS DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO: TODAS AS CELULAS E A MEC.
Tecido Conjuntivo
Os tecidos conjuntivos são os responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo, fazendo a ligação entre as diferentes células e órgãos, mantendo-os unidos e dando suporte mecânico. Em uma analogia simples, em que os órgãos e células seriam os tijolos de uma parede, o tecido conjuntivo seria como o cimento que os une.
1- Epitélio Pavimentoso Estratificado Queratinizado, 2- Tecido Conjuntivo Frouxo, 3- Tecido Conjuntivo Denso
Estruturalmente o tecido conjuntivo possui três componentes: células, fibras e substância fundamental. A variação na qualidade e quantidade destes componentes define os diferentes tipos de tecido conjuntivo. Enquanto os demais tecidos (epitelial, muscular e nervoso) têm como constituintes principais as células, no tecido conjuntivo predomina a matriz extracelular, formada pela substância fundamental e pelas fibras.
A matriz extracelular é uma combinação variada de diversas proteínas fibrosas com a substância fundamental. As fibras podem ser colágenas, reticulares ou elásticas, dependendo da composição das proteínas, que por sua vez definirá suas propriedades e funções.
A substância fundamental é um complexo viscoso e altamente hidrofílico, ou seja, que possui grande afinidade pela água (hidro= água / filia= afinidade por), portanto solúvel. É composto principalmente de macromoléculas aniônicas (como glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas (como a lamina, a fibronectina, entre outras). Estas macromoléculas se ligam a receptores específicos na superfície das células, promovendo assim a união do tecido, conferindo força tênsil e rigidez à matriz.
As principaiscélulas do tecido conjuntivo são os fibroblastos, os leucócitos e as células adiposas.
Os fibroblastos produzem as fibras e a substância fundamental, além de estarem envolvidos na produção de fatores de crescimento, que controlam o crescimento e a diferenciação celular. Quando os fibroblastos tornam-se metabolicamente quiescentes (pouco ativos) passam a ser chamados de fibrócitos. Os leucócitos são as células de defesa, eles produzem anticorpos, fagocitam corpos estranhos (bactérias ou partículas) e modulam reações alérgicas e inflamatórias. As células adiposas estocam gordura, que serve de reserva energética e produção de calor.
O tecido conjuntivo está presente nos tendões e ligamentos, aponeuroses, cápsulas envolvendo órgãos, membranas orgânicas e constituindo o estroma (tecido de sustentação) dos órgãos.
8 – QUAL INFLUÊNCIA HORMÔNIO COMO CALCITONINA E PARATORMÔNIO TEM SOBRE AS CELULAS DO TECIDO ÓSSEO.O paratormônio é produzido pelas glândulas paratireóides, localizadas posteriormente à glândula tireóide. 
A calcitonina é produzida pelas células parafoliculares da tireóide (estas não fazem parte dos folículos tireoideanos). 
Ambos os hormônios atuam no metabolismo do íon cálcio, sendo importantes no controle do normal nível plasmático deste íon. 
Mais de 99% do cálcio presente em nosso corpo se encontra depositado em tecidos como ossos e dentes. Sendo assim, o cálcio na forma iônica dissolvida em nosso plasma corresponde a menos de 1% do total de cálcio que possuímos. 
É muito importante que o nível de cálcio plasmático se mantenha dentro do normal, pois: 
em uma situação de hipercalcemia as membranas das células escitáveis se tornam menos permeáveis ao sódio, o que reduz a excitabilidade da mesma. Como consequência, ocorre uma hipotonia muscular esquelética generalizada. No músculo cardíaco ocorre um aumento da força contrátil durante a sístole ou mesmo uma parada cardíaca, devido à redução da excitabilidade das fibras de purkinje.
em uma situação de hipocalcemia, ao contrário, as membranas celulares se tornam excessivamente permeáveis aos íons sódio. O aumento na permeabilidade ao sódio torna as membranas mais excitáveis. Os músculos esqueléticos se tornam mais hipertônicos, podendo ocorrer inclusive uma manifestação de tetania (hipocalcêmica). O músculo cardíaco se contrai com menos força.
Quando o nível plasmático de cálcio se torna abaixo do normal, as paratireóides aumentam a secreção de paratormônio. Este faz com que a calcemia aumente, retornando ao normal. 
Quando o nível plasmático de cálcio se torna acima do normal, as células parafoliculares da tireóide aumentam a secreção de calcitonina. Esta faz com que a calcemia se reduza, retornando ao normal. 
Desta forma estes 2 hormônios, juntos, controlam o nível plasmático de cálcio, mantendo-o dentro do normal e evitando, assim, uma hipercalcemia ou uma hipocalcemia. 
O paratormônio é o mais importante hormônio responsável pelo controle do nível plasmático de cálcio em nosso organismo. 
Vejamos alguns efeitos destes hormônios 
NOS OSSOS: 
No tecido ósseo existe uma constante atividade osteoblástica (síntese de matriz, com impregnação de íons cálcio e fosfato na mesma) e uma constante atividade osteoclástica (lise do tecido ósseo com mobilização de íons cálcio e fosfato do tecido ósseo para os líquidos corporais). A atividade osteoblástica é feita por células chamadas osteoblastos; a atividade osteoclástica, por sua vez, pelos osteoclastos. 
Um aumento na secreção de paratormônio promove, nos ossos, um aumento da atividade osteoclástica, o que transfere íons cálcio e fosfato destes tecidos para o sangue. Além disso, o paratormônio aumenta também a atividade da membrana osteocítica que, por meio de transporte ativo, transfere grande quantidade de íons cálcio dos ossos para o sangue. Ambos os eventos promovem uma elevação da calcemia. 
Um aumento na secreção de calcitonina promove, nos ossos, um aumento da atividade osteoblástica. Através desta, ocorre uma maior síntese de tecido ósseo (matriz protéica), o que atrai grande quantidade de íons cálcio e fosfato do sangue para este novo tecido. Na matriz, cálcio e fosfato combinam-se entre sí e com outros íons, formando os diversos sais ósseos, que são responsáveis pela rigidez do tecido ósseo. Os mais importantes sais ósseos são: fosfato de cálcio, carbonato de cálcio e hidroxiapatita. O aumento da atividade osteoblástica, portanto, promove uma redução da calcemia, pois uma considerável quantidade de cálcio migra do sangue para os ossos. 
 
ESTUDO DIRIGIDO
1 – DEFERENCIE MORFOLOGICAMENTE AS CELULAS DO TECIDO ÓSSEO.
Osteócitos
Ficam localizados em cavidades na matriz óssea, chamadas de lacunas, sendo que cada uma abriga apenas um osteócito. Por entre os canalículos estas células se comunicam e trocam moléculas e íons pelas junções gap (junções celulares). Possuem um formato achatado, semelhantes a amêndoas, possuem certa quantidade de retículo endoplasmático rugoso, complexo de Golgi pequeno e núcleo com cromatina condensada. São células de extrema importância na manutenção da matriz óssea.
Osteoblasto
Estas células produzem a parte orgânica da matriz óssea. Possuem a capacidade de armazenar fosfato de cálcio, participando na mineralização da matriz. Encontram-se dispostas lado a lado na superfície óssea e, quando estão em alta atividade de síntese apresentam formato cubóide, com citoplasma basófilo; quando em estado de pouca atividade, tornam-se achatados e o citoplasma se torna menos basófilo. Quando esta célula passa a ficar aprisionada na matriz óssea, torna-se um osteócito.
Osteoclasto
São células gigantes, móveis, muito ramificadas, contendo inúmeros núcleos, com citoplasma granuloso, certas vezes com vacúolos, pouco basófilos nas células jovens e acidófilos nas células mais velhas. As lacunas cavadas na matriz óssea, pelos osteoclastos, recebem o nome de lacunas de Howship. Os osteoclástos apresentam prolongamentos vilosos, ao redor desta área de prolongamento existe uma zona citoplasmática, chamada zona clara que é pobre em organelas, porém rica em filamentos de actina. Esta zona é um local de adesão do osteoclasto com a matriz óssea e cria um ambiente fechado, onde ocorre a reabsorção óssea.
2 - CARACTERIZE A MATRIZ ÓSSEA SOBRE A SUA COMPOSIÇÃO
 Matriz óssea é o tecido repleto de sais de cálcio e fósforo, secretado por células do tecido ósseo chamadas de osteoclastos. Nesta matriz óssea não só encontramos a parte inorgânica como a porção orgânica, formada por fibras colágenas. 
3 – DEFINA PERIÓSTEO E ENDÓSTEO
Com exceção das superfícies articulares, toda a superfície externa dos ossos é envolvida por uma camada de tecido conjuntivo denominada periósteo.
Este é constituído por tecido conjuntivo denso modelado que possui fibroblastos e fibras colágenas dispostas paralelamente entre si e paralelamente à superfície do osso. 
Além disto, possui células capazes de se transformarem em osteoblastos, caso o osso seja sujeitos a solicitações para formação de osso, tais como: modificação de força ou direção de pressão ou tensão sobre o osso, trauma mecânico, fratura, condições metabólicas que estimulem formação de osso.
O periósteo é a região do osso por onde correm vasos sanguíneos e nervos que penetram nos ossos por pequenos orifícios. Os orifícios maiores e são constantes nos vários indivíduos possuem nomes anatômicos. 
 
Toda a superfície interna dos ossos é revestida por células que em conjunto constituem uma camada denominada endósteo. O endósteo é geralmente uma camada muito delgada, frequentemente formada pela camada de osteoblastos e osteoclastos colocados sobre o tecido ósseo. 
O endósteo reveste, portanto, não somente a parede do canal medular, mas todas traves e porções de tecido ósseo esponjoso que há no interior do osso.
 
5- FALE SOBRE OS DOIS PROCESSOS DE OSSIFICAÇÃO QUE OCORREM PARA FORMAR O TECIDO OSSEO
A ossificação – formação de tecido ósseo – pode se dar por dois processos: ossificação intramenbranosa e ossificaçãoendocondral. 
No primeiro caso, o tecido ósseo surge aos poucos em uma membrana de natureza conjuntiva, não cartilaginosa. Na ossificação endocondral, uma peça de cartilagem, com formato de osso, serve de molde para a confecção de tecido ósseo. Nesse caso, a cartilagem é gradualmente destruída e substituída por tecido ósseo. 
A ossificação endocondral ocorre na formação de ossos longos, como os das pernas e os dos braços. 
Nesses ossos, duas regiões principais sofrerão a ossificação: o cilindro longo, conhecido como diáfise e as extremidades dilatadas, que correspondem as epífises. 
Entre a epífise de cada extremidade e a diáfise é mantida uma região de cartilagem, conhecida como cartilagem de crescimento, que possibilitará a ocorrência constante de ossificação endocondral, levando à formação de mais osso. Nesse processo, os osteoclastos desempenham papel importante. Eles efetuam constantemente a reabsorção de tecido ósseo, enquanto novo tecido ósseo é formado. 
Os osteoclastos atuam como verdadeiros demolidores de osso, enquanto os osteoblastos exercem papel de construtores de mais osso. Nesse sentido, o processo de crescimento de um osso depende da ação conjunta de reabsorção de osso preexistente e da deposição de novo tecido ósseo. Considerando, por exemplo, o aumento de diâmentro de um osso longo, é preciso efetuar a reabsorção de camada interna da parede óssea, enquanto na parede externa deve ocorrer deposição de mais osso. 
O crescimento ocorre até que se atinja determinada idade, a partir da qual a cartilagem de crescimento também sofre ossificação e o crescimento do osso em comprimento cessa. 
Depois que o osso atinge seu tamanho e forma adultos, o tecido ósseo antigo é constantemente destruído e um novo tecido é formado em seu lugar, em um processo conhecido como remodelação. 
A remodelação ocorre em diferentes velocidades nas várias partes do corpo. Por exemplo, a porção distal do fêmur é substituída a cada 4 meses; já os ossos da mão são completamente substituídos durante a vida inteira do indivíduo. A remodelação permite que os tecidos já gastos ou que tenham sofrido lesões sejam trocados por tecidos novos e sadios. Ela também permite que o osso sirva como reserva de cálcio para o corpo. 
Em um adulto saudável, uma delicada homeostase (equilíbrio) é mantida entre a ação dos osteoclastos (reabsorção) durante a remoção de cálcio e a dos osteoblastos (aposição) durante a deposição de cálcio. Se muito cálcio for depositado, podem se formar calos ósseos ou esporas, causando interferências nos movimentos. Se muito cálcio for retirado, há o enfraquecimento dos ossos, tornando-os flexíveis e sujeitos a fraturas. 
O crescimento e a remodelação normais dependem de vários fatores 
suficientes quantidades de cálcio e fósforo devem estar presentes na dieta alimentar do indivíduo; 
deve-se obter suficiente quantidade de vitaminas, principalmente vitamina D, que participa na absorção do cálcio ingerido; 
o corpo precisa produzir os hormônios responsáveis pela atividade do tecido ósseo: 
- Hormônio de crescimento (somatotrofina): secretado pela hipófise, é responsável pelo crescimento dos ossos; 
- Calcitonina: produzida pela tireóide, inibe a atividade osteoclástica e acelera a absorção de cálcio pelos ossos; 
- Paratormônio: sintetizado pelas paratireóides, aumenta a atividade e o número de osteoclastos, elevando a taxa de cálcio na corrente sanguínea; 
- Hormônios sexuais: também estão envolvidos nesse processo, ajudando na atividade osteoblástica e promovendo o crescimento de novo tecido ósseo. 
Com o envelhecimento, o sistema esquelético sofre a perda de cálcio. Ela começa geralmente aos 40 anos nas mulheres e continua até que 30% do cálcio nos ossos seja perdido, por volta dos 70 anos. Nos homens, a perda não ocorre antes dos 60 anos. Essa condição é conhecida como osteoporose. 
Outro efeito do envelhecimento é a redução da síntese de proteínas, o que diminui a produção da parte orgânica da matriz óssea. Como consequência, há um acúmulo de parte inorgânica da matriz. Em alguns indivíduos idosos, esse processo causa uma fragilização dos ossos, que se tornam mais susceptíveis a fraturas. 
O uso de aparelhos ortodônticos é um exemplo de remodelação dos ossos, neste caso, resultando na remodelação da arcada dentária. 
Os aparelhos exercem forças diferentes daquelas a que os dentes estão naturalmente submetidos. Nos pontos em que há pressão ocorre reabsorção óssea, enquanto no lado oposta há deposição de matriz. Assim, os dentes movem-se pelos ossos da arcada dentária e passam a ocupar a posição desejada. 
 
6 – SOBRE O TECIDO MUSCULAR, CARACTERIZE MORFOLOGICAMENTE OS TRÊS TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
7 – PORQUE OS MUSCULOS ESQUELETICOS E CARDIACOS SÃO CONCIDERADOS ESTRIASDOS. QUAIS AS PROTEINAS RESPONSAVEIS PELAS CONTRAÇÕES.
8 – O QUE SÃO DISCOS INTERCALARES. QUAL A IMPORTÂNCIA DELES.
9 – LISTE ALGUMAS CARACTERISTICAS QUE DIFEREM O MUSCULO LISO DOS DEMAIS.
10 – FALE SOBRE O PROCESSO DE REGENERAÇÃO DOS TRÊS TIPOS DE MUSCULOS.

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