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QUI-2014 Prof. D. RussowskyLigações Covalentes • Ligações Covalentes Apolares • Ligações Covalentes Polares • Momentos de Dipolo • Forças Intermoleculares QUI-2014 Prof. D. RussowskyLigações Covalentes Ligações Covalentes Apolares e Polares A polaridade de uma ligação com elétrons compartilhados é dada pela ligação entre átomos com diferentes eletronegatividades Eletronegatividade Cloro - 3,16 Eletronegatividade Cloro – 3,16 Hidrogênio – 2,20 QUI-2014 Prof. D. RussowskyLigações Polares e Momentos de Dipolo Eletronegatividade Propriedade química que descreve a tendência de um átomo ou um grupo funcional para atrair elétrons (densidade eletrônica) para si. É afetada pelo número atômico e pela a distância dos elétrons de valência ao núcleo carregado. Proposto por Pauling, em 1932, como um desenvolvimento da teoria de ligação de valência. É adimensional, referida como Escala de Pauling compreendida entre cerca de 0,7 a 3,98. Tabela da Eletronegatividade dos Elementos QUI-2014 Prof. D. RussowskyLigações Polares e Momentos de Dipolo Eletronegatividade e Polaridade das Ligações Ligação Covalente Não-Polar (ou Apolar): elétrons são compartilhados igualmente entre dois átomos. Ex.: H-H (H2) e H3C-CH3, Cl-Cl (Cl2) Ligação Covalente Polar: ligações entre elementos com diferentes eletronegatividades. Os elétrons de ligação são atraídos mais fortemente a pelo núcleo do átomo mais eletronegativo. H-Cl, H-OH, H3C-F. Ácido Fluorídrico Ligação Covalente Polar Água Ligação Covalente Polar QUI-2014 Prof. D. RussowskyLigações Polares e Momentos de Dipolo Momentos de Dipolo Elétrico Grandeza física definida como o produto da magnitude da carga pela da distância de separação entre as cargas. É uma medida de polaridade global do sistema. As unidades SI são Coulomb-metro (C.m). Debye: símbolo D, é uma unidade CGS do Momento de Dipolo Elétrico nomeado em honra do físico Peter J.W. Debye (C.cm). Momento de Dipolo = carga x distancia µ = e x d QUI-2014 Prof. D. RussowskyLigações Polares e Momentos de Dipolo Momentos de Dipolo de Moléculas Comuns Amônia & Trifluoramina QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Forças Intermoleculares: Forças de atração ou repulsão, agem entre partículas vizinhas (átomos, moléculas ou íons). São mais fracas do que forças intramoleculares que mantêm a molécula unida. Forças Intermoleculares Atrativas Em Moléculas Polares Interações Dipolo–Dipole Interações Ion–Dipole Ligações de Hidrogênio Em Moléculas Apolares Forças de Van der Waals Forças de Keesom Forças de Debye Forças de Dispersão de London QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Interação Íon-Dipolo Ligação de Hidrogênio Interação Dipolo-Dipolo Interação Íon-Dipolo Induzido Interação Dipolo-Dipolo Induzido Interação po Forças de Disperção de London Tipos de Forças Intermoleculares QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Interações Dipolo-Dipolo Resultam quando duas moléculas polares se aproximam uma no espaço. A porção parcialmente negativa de uma molécula é atraída pela porção positiva da outra. Este tipo de interação entre as moléculas é responsável por muitos fenômenos fisicamente e biologicamente significativos. Entre Moléculas Polares Diferentes Moléculas Iguais QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Interações Dipolo-Dipolo & Íon-Dipolo QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Forças de Van der Walls: Forças de Van der Waals e incluem forças de atração e repulsão entre os átomos, moléculas e superfícies como outras forças intermoleculares. São causadas por correlações nas polarizações flutuantes de partículas vizinhas (consequência da dinâmica quântica). São as forças mais fracas entre as Forças Intermoleculares. Forças de Van der Walls: Quatro Contribuições Principais 1. Um componente repulsivo, resultante do princípio de exclusão de Pauli, que impede o colapso de moléculas. 2. Interações eletrostáticas atrativas ou repulsivas entre as cargas permanentes, dipolos, quadrupolos e, em geral entre multipolos permanentes. A interação eletrostática é chamada de Interação ou Força de Keesom (Willem H. Keesom). 3. Indução: (conhecida como Polarização), é a interação atrativa entre um multipolo permanente de uma molécula e um multipolo induzido sobre a outra. Esta interação é chamada de Força de Dabye (Peter J.W. Debye). 4. Dispersão: é a interação atrativa entre qualquer par de moléculas, incluindo átomos de moléculas não-polares, decorrentes das interações de multipolos instantâneos. Chamada de Força de Dispersão de London (Fritz London). QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Forças de Dispersão de London: força intermolecular fraca decorrente de polarizações instantâneas induzidas quanticamente. São geradas a partir de movimentos dos elétrons. Devido a repulsão mútua, a densidade de elétrons em uma molécula se redistribui na proximidade de outra, gerando Dipolos Instantâneos. São mais fracas que ligações iônicas e ligações de hidrogênio. A força aumenta com o tamanho do átomo e sem ela não existiriam gases nobres na forma líquida. Halogênios, F2, Cl2, Br2, I2 - O Flúor e o Cloro são gases à temperatura ambiente, o Bromo é líquido e o Iodo é sólido. As Forças de London também se tornam mais fortes com o aumento da Superfície de Contato. QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares nPentano p.e. 36oC Neopentano p.e. 10oC Van der Walls Fracas Van der Walls Fortes Pontos de EbuliçãoQUI 2014 Química Orgânica IB Prof. Dennis Russowsky Forças IntermolecularesQUI 2014 Prof. Dennis Russowsky Influência da Ramificação da Cadeia QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Ligações de Hidrogênio: Ligação de Hidrogénio é interação atrativa entre moléculas polares em que o hidrogénio (H) está ligado a um átomo altamente eletronegativo, como Nitrogênio (N), oxigênio (O) ou flúor (F). A ligação de hidrogênio não é de fato uma Ligação Química, mas uma atração particular muito forte (dipolo-dipolo). É a interação intermolecular mas forte. Clusters de H2OSolubilidade do Metanol Hidróxido de Amômio QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Watson & Crick, a Ligação de Hidrogênio e a Estrutura a-Hélice do DNA James Watson & Francis Crick Estrutura a-Hélice do DNA QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Ligações de Hidrogênio - Estabilidade Molecular do DNA Ligações de Hidrogênio entre bases nitrogenadas específicas dão estabilidade ao sistema a-Hélice. QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Ligação de hidrogênio intermolecular em um complexo dimérico auto-montado Solvatação do Imidazol Pela H2O Ligação de hidrogênio simétrica Hidrogênio é espaçado a meio caminho entre dois átomos. implicações moleculares das Ligações de Hidrogênio QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Implicações moleculares das Ligações de Hidrogênio Ligação de hidrogênio intermolecular Formação de “Clusters” (Agregados). H2O M.M.= 18 P. Ebulição= 100oC QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Implicações moleculares das Ligações de Hidrogênio Ligação de hidrogênio intermolecular Formação de Dímeros – Ácidos Carboxílicos Acido Acético M.M.= 60 P. Ebulição= 118oC Propanol M.M.= 60 P. Ebulição= 97oC Dímero do Ácido Acético QUI-2014 Prof. D. RussowskyForças Intermoleculares Interações de Dipolo-Dipolo vs Ligações de Hidrogênio A Força da Ligação de Hidrogênio CH3H -161 oC CH3CH2H -88,5 oC CH3CH2CH2H -42 oC CH3(CH2)3CH2H +36 oC Alcanos Lineares
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