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RESUMO PERÍODOS CLINICOS DO PARTO Período Premonitório (pré-parto) Descida do AU; Dores lombares devido ao estiramento das articulações da cintura pélvica; Aumento de muco cervical e perda do tampão mucoso; Amolecimento, apagamento e abaixamento do colo; Contração irregulares e sem coordenação (BRAXTON-HICKS); 1ª FASE - DILATAÇÃO Caracterizada pela presença das contrações uterinas regulares, também chamada de dinâmica uterina FREQUÊNCIA DURAÇÃO INTENSIDADE FREQUÊNCIA: 2 ou mais no período de 10 minutos. Aumentando o número dentro do curto período de tempo. DURAÇÃO: de 20 a 40 segundos INTENSIDADE: perceptíveis à palpação. Provocando alterações no colo uterino. Alterações progressivas no colo do útero: DILATAÇÃO ESVAECIMENTO CENTRALIZAÇÃO 1ª DILATAÇÃO: Início do trabalho de parto até a dilatação completa. Fase mais longa, variando de 1 hora até mais de 24 horas. Fatores que influenciam (???):Paridade, Frequência e intensidade das contrações uterinas Diâmetros fetais e pélvicos, Tamanho fetal, Apresentação, Capacidade do colo em dilatar e esvaecer. ESTÁTICA FETAL É o estudo das relações do produto conceptual com a bacia materna e o útero. O feto de 50 cm tem que se adaptar ao útero de 30 cm assim, o maior diâmetro do feto passa a ser de 25 cm após a flexão generalizada. Relação das diversas partes do feto entre si. O feto assume a atitude de flexão generalizada onde a coluna vertebral fica encurvada, o mento fica próximo a porção anterior do tórax, as pernas ficam fletidas sobre a parte posterior da coxa, a coxa fletida sobre o abdômen, os antebraços fletidos sobre os braços na porção anterior do tórax entrecruzando-se O Polo Cefálico merece estudo minucioso, por ser o segmento menos redutível e desempenhar papel da maior importância no processo de adaptação ao trajeto pelviperineal. SITUAÇÃO É a relação entre o maior eixo uterino e o maior eixo fetal Longitudinal: maior eixo uterino e fetal coincide (cefálica e pélvica); Transversa: o maior eixo fetal encontra-se perpendicular ao maior eixo uterino; Oblíqua (cruzada): fase de transição para a longitudinal ou transversa. APRESENTAÇÃO É a região do feto que ocupa a área do estreito superior da pelve materna e que nele se insinuará. Pélvica: 3 a 4% Completa: pernas e coxas fletidas Incompleta: pernas distendidas sobre o abdômen Córmica: - 0,5% Apresenta o ombro do feto Cefálica: - 96,5% Variações da Apresentação Cefálica A- Fletida: - quando o polo cefálico está fletido e o mento se aproxima da face anterior do tórax. Nesta apresentação sente-se a fontanela Lambdoide e a linha de orientação e a sutura sagital. UTILIZA-SE A LETRA “O" B- Defletida de 1º grau: - apresentação do bregmática (fontanela Bregmática) e a linha de orientação são as suturas sagital e metópica. UTILIZA-SE A LETRA "B" C- Defletida de 2º grau: - apresentação de fronte, sente-se a glabela e a linha de orientação é a linha metópica. UTILIZA-SE A LETRA “N” D- Defletida de 3º grau: - apresentação de face, sente-se o mento e a linha de orientação é a linha facial. UTILIZA-SE A LETRA “M” Apresentação pélvica: - apresentação das nádegas, sente-se a crista sacro-coccígea, tendo como linha de orientação o sulco inter-glúteo. UTILIZA-SE A LETRA “S” POLO CEFÁLICO: Refere-se a cabeça do feto. É duro, regular e irredutível. É composto por: SUTURAS: espaços membranosos entre os ossos SAGITAL (MEDIANA) - entre os parietais; METÓPICA – une as duas metades do frontal FONTANELAS: pequenos espaços entre as suturas BREGMÁTICA OU BRÉGMA – formada pelos ossos parietais e frontais, possuindo forma losangular; LAMBDOIDE OU LAMBDA – formada pelos ossos occipital e parietal, possuindo forma triangular. ALTURA OU ACOMODAÇÃO: É a relação entre a apresentação e os diversos níveis da pelve. Podendo ser: SINCLITISMO: - o feto penetra no estreito superior da pelve materna na mesma distância entre a pube e o sacro. -ASSINCLITISMO: - a sutura sagital do feto inclina-se mais para um lado anterior ou posterior. VARIEDADE DE POSIÇÃO Para se fazer o diagnóstico da Variedade de Posição é necessário que se defina também os pontos de referência maternos, que são os seguintes: pube, eminência iliopectínea (ponto de união ponto de união do ílio com o púbis), extremidades do diâmetro transverso máximo, sinostose sacro ilíaca, o sacro. A SABER: Pube = P Eminência Iliopectínea D e E = A Extremidade do diâmetro transverso máximo = T Sinostose sacro ilíaca D e E = P Sacro = S Nomenclatura Ela nos fornece a apresentação, situação e a posição com a variedade. A 1ª letra corresponde ao local onde se encontra o ponto de referência fetal e as demais letras correspondem aos pontos fixos dos níveis do estreito superior da pelve materna. Exemplo: OEA situação: longitudinal apresentação: cefálica fletida ponto de referência fetal: lambda ponto de referência materno: eminência iliopectínia esquerda Tempos do Mecanismo de parto 1-Insinuação/ encaixamento. 2-Descida e progressão. 3-Rotação interna da cabeça. 4-Desprendimento da cabeça. 5-Rotação externa da cabeça. 6-Desprendimento do tronco. PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO 1º PERÍODO – DILATAÇÃO - Fase mais longa, variando de 1 hora até mais de 24 horas. 2ª PERÍODO – EXPULSÃO - Vai da dilatação completa até a expulsão do feto e demora de 20 a 50 min 3º PERÍODO – DEQUITAÇÃO - Da expulsão do feto até a dequitação da placenta e membranas e demora de 5 a 10 min 4º PERÓDO – GREENBERG - Período de 2 horas após a dequitação da placenta. GLOBO DE SEGURANÇA DE PINNARD.
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