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av parcial 3 hist brasil republicano 2016

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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO
Simulado: CEL0518_SM_201301146722 V.3   Fechar
Aluno(a): CARLOS RENATO DE OLIVEIRA DAUMAS Matrícula: 201301146722
Desempenho: 10,0 de 10,0 Data: 23/04/2016 14:46:05 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201301263204) Pontos: 1,0  / 1,0
A proclamação da República em 15 de novembro de 1889 é considerada pela historiografia recente:
Uma reação da burguesia urbana ao autoritarismo do Imperador Pedro II.
Uma ruptura entre liberais republicanos e as oligarquias rurais.
Uma reação das oligarquias ao poder da Igreja Católica.
  Um golpe militar liderado por Deodoro da Fonseca.
Uma reação das oligarquias ao fim da escravidão.
  2a Questão (Ref.: 201301711647) Pontos: 1,0  / 1,0
Emília Viotti da Costa, em "Da Monarquia à República: Momentos Decisivos", empreendeu uma análise sobre
esse importante episódio da história brasileira. Sobre a tese da autora, analise as proposições a seguir: I­ Em
oposição à interpretação inaugurada por Caio Prado Jr., a autora investigou a proclamação da República a partir
do descompasso, cada vez maior entre a estrutura econômica que se modernizava e a estrutura política da
monarquia brasileira que não atendia aos interesses da nova elite. II­ Para os setores economicamente mais
dinâmicos, que apareceram no cenário econômico brasileiro por volta de 1850, a estrutura política do regime
monárquico era um entrave à modernização do país. III­ A tese da autora consiste na afirmação de que a
proclamação da República foi o resultado do distanciamento entre a estrutura política da monarquia e os grupos
sociais que formavam a nova elite econômica. Assinale a alternativa correta:
  Se apenas as alternativas II e III estiverem corretas.
Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Se apenas a alternativa I estiver correta.
Se apenas as alternativas I e III estiverem corretas.
Se apenas as alternativas I e II estiverem corretas.
  3a Questão (Ref.: 201301286510) Pontos: 1,0  / 1,0
Leia com atenção o trecho abaixo:
"Vê­se assim que, mesmo sob a 'ditadura' de Deodoro ou sob o férreo controle de Floriano, o jogo de interesses
regionais  foi  mantido.  Estes  sempre  se  fizeram  representar  junto  ao  governo  central,  detendo  pastas
importantes  nos  ministérios  e,  enquanto  a  energia  republicana  jacobina  voltou­se  contra  setores  (real  ou
supostamente) ligados à ordem imperial­escravocrata, o ¿democratismo agrário­regional¿ dos grandes Estados
não  teve  por  que  opor­se  à  conduta  militar.  Simultaneamente,  em  nível  de  organização  política  real,  o
desmantelamento das instituições imperiais deixava um vazio que, de imediato, só poderia ter sido preenchido,
como foi, pela grande estrutura burocrática nacional que se descolava do Estado Imperial: as forças armadas."
(CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente­Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História
Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17­57. p. 43)
O  autor  afirma  que  mesmo  durante  os  governos  militares  os  interesses  hegemônicos  na  jovem  República
brasileira eram:
os dos comerciantes portugueses, que pressionavam o governo para a redução nas taxas de juros.
os dos militares de baixa patente, que desejavam a reformulação nos mecanismos de promoção que até
então caracterizavam o Exército brasileiro.
os das classes médias urbanas, que reivindicavam um governo mais representativo e menos
autoritários.
os dos comerciantes do nordeste, que haviam se transformado no grupo mais influente no Brasil e
reivindicavam proteção governamental para a cana de açúcar.
  os da oligarquia cafeicultora paulista, que jamais esteve completamente alijada do poder.
  4a Questão (Ref.: 201301389602) Pontos: 1,0  / 1,0
Leia os seguintes artigos da Constituição de 1891: Art 1º ­ A Nação brasileira adota como forma de Governo,
sob o regime representativo, a República Federativa, proclamada a 15 de novembro de 1889, e constitui­se, por
união perpétua e indissolúvel das suas antigas Províncias, em Estados Unidos do Brasil. Art 2º ­ Cada uma das
antigas Províncias formará um Estado e o antigo Município Neutro constituirá o Distrito Federal, continuando a
ser a Capital da União, enquanto não se der execução ao disposto no artigo seguinte. Art 3º ­ Fica pertencendo
à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que será oportunamente
demarcada para nela estabeIecer­se a futura Capital federal. Parágrafo único ­ Efetuada a mudança da Capital,
o atual Distrito Federal passará a constituir um Estado. Art 4º ­ Os Estados podem incorporar­se entre si,
subdividir­se ou desmembrar­se, para se anexar a outros, ou formar novos Estados, mediante aquiescência das
respectivas Assembléias Legislativas, em duas sessões anuais sucessivas, e aprovação do Congresso Nacional.
(Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm) A constituição promulgada
em 24 de fevereiro de 1891 foi a primeira constituição republicana. Uma das suas principais características foi a
instituição do federalismo. Sobre essa mudança na organização política do país, assinale a alternativa correta:
a instituição do federalismo não alterou significadamente a ordem política do Brasil, pois apenas
modificou a nomenclatura das províncias, que passaram a se chamar ¿estados¿.
o federalismo era uma das principais reivindicações do movimento republicano, que pretendia impor
uma maior centralização política e administrativa após a sua instituição.
  a instituição do federalismo concedeu maior liberdade administrativa aos estados e possibilitou que as
elites locais se favorecessem dos cargos públicos concentrados em suas mãos.
após a instituição do federalismo a Guanabara passou a ser o Distrito Federal e o estado de maior
importância política e econômica no cenário brasileiro da primeira república.
São Paulo se tornou o estado mais forte econômica e politicamente, porque em acordo com o Art 4º
anexou províncias vizinhas ao seu território.
  5a Questão (Ref.: 201301389618) Pontos: 1,0  / 1,0
Analise o seguinte discurso de Rui Barbosa, na primeira década do século XX, no Brasil: "O governo federal
entregava cada um dos estados à facção que dele primeiro de apoderasse. Contanto que se pusesse nas mãos
do presidente da República, esse grupo de exploradores privilegiados receberia dele a mais ilimitada outorga,
para servilizar, corromper e roubar as populações. (...) A hipótese de intervenção federal não o inquietaria
nunca mais. O governador da União não ousaria dela nunca mais, a não ser e quando a quadrilha protegida a
solicitasse, para ultimar, em nome da autonomia estadual, a escravidão, a desonra e a pilhagem do estado".
(BARBOSA, Rui. Apud: FREIRE, Américo. MOTTA, Marly Silva da. ROCHA, Dora. História em curso: o Brasil e
suas relações com o mundo ocidental. Rio de Janeiro: FGV, 2004, pp. 245) Em seu discurso, Rui Barbosa criticou
qual prática característica da "República Oligárquica"?
a "comissão de verificação dos podere" e a "degola" dos candidatos eleitos pelos partidos da oposição.
o "coronelismo" e o controle do eleitorado rural.
as "eleições de bico­de­pena" e a fraude eleitoral na primeira república.
  a "política dos governadores" e o acordo entre os governos central e estadual.
a "política do café com leite" e a alternância e paulistas e mineiros no poder.
  6a Questão (Ref.: 201301290740) Pontos: 1,0  / 1,0
A chamada Política dos Governadores, instituída a partir do governo de Campos Salles, caracterizava­se por:
Permitir que a escolha do Presidente da República fosse resultado de um consenso entre os
governadores.
Tornar os governadores representantes de um federalismo liberal e democrático.
  Fortalecer os governadores como o principal instrumento para garantir a estabilidade política entre as
oligarquias regionais.
Promover, através dos governadores, adesarticulação das oligarquias locais.
b) Tornar os governadores um mero instrumento do poder do Presidente da República.
  7a Questão (Ref.: 201301290736) Pontos: 1,0  / 1,0
Os movimentos de Canudos e Contestado:
Propuseram a reforma agrária, tomando as fazendas dos ricos agricultores.
  Atemorizaram os governos republicanos, sendo por essa razão aniquilados.
Receberam apoio da Igreja católica, em especial de padres de localidades próximas.
Foram lideradas por homens desvinculados das tradições locais.
Defendiam idéias monarquistas, exaltando a igura de Dom Pedro II.
  8a Questão (Ref.: 201301263192) Pontos: 1,0  / 1,0
Atualmente há uma vasta historiografia a respeito do motim popular conhecido como Revolta da Vacina (1904).
Podemos indicar como uma das principais causas para a revolta:
A novidade da vacina e da sua obrigatoriedade. Até então a população do Rio de Janeiro não havia
passado por situação semelhante.
Não foi o povo que se rebelou, mas marginais (classes perigosas). Se houve a presença de
trabalhadores, estes foram manipulados por políticos.
Desacordo entre higienistas, médicos e sanitaristas sobre a profilaxia, o diagnóstico, o tratamento e a
origem das varíola.
Intromissão do governo no domínio espiritual da saúde pública e incompetência do poder público para
invadir os lares
  Resistência popular ao processo autoritário de transformação do Rio de Janeiro em capital burguesa e
cosmopolita. A revolta não somente contra a vacina, mas contra os símbolos da modernidade burguesa
e do poder opressivo.
  9a Questão (Ref.: 201301746648) Pontos: 1,0  / 1,0
1) Segundo a historiadora Margarida de Souza Neves, "o coronelismo costurava assim, pela base, o sistema
político da primeira República. E se nos municípios os coronéis teciam as malhas iniciais dessa rede de
compromissos, ela tornava­se mais complexa e mais firme ao passar pelos arranjos entre as oligarquias
regionais nos estados e chegar até a definição de quem presidiria o governo federal. Para arrematá­la pelo alto,
Campos Sales maneja com destreza o princípio do federalismo e a prática da política dos governadores." (M.S.
Neves, "Os cenários da República. O Brasil na virada do século XIX para o XX." In: FERREIRA e DELGADO
(orgs). O Brasil Republicano: o tempo do liberalismo excludente. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011,
p.39) Sobre a política na primeira República é correto afirmar que:
Sua principal característica foi o populismo.
Foi marcada pela forte ligação entre os partidos Republicanos de Minas Gerais e São Paulo, que se
revezaram no poder federal graças a sua ampla base de apoio nos sindicatos e associações de
trabalhadores.
Foi marcada pela ampliação da cidadania formal, uma vez que o voto era obrigatório para todos os
homens acima de 21 anos.
Sua organização se deu a partir de um arranjo de poder que privilegiou a participação popular através
do voto censitário.
  Caracterizou­se por um amplo acordo entre as oligarquias estaduais e os chefes políticos regionais, no
intuito de garantir a sua permanência no poder, através do controle fraudulento das eleições.
 Gabarito Comentado.
  10a Questão (Ref.: 201301277987) Pontos: 1,0  / 1,0
A respeito das principais características da Constituição de 1891 podemos citar:
O federalismo, a exigência de partidos políticos nacionais e o padroado
O federalismo, o voto do analfabeto e a exigência de partidos políticos nacionais.
O Estado laico, o voto feminino e a legislação social
O padroado, a centralização política e a naturalização dos imigrantes
  O federalismo, a democracia e o Estado laico

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