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CURSO: Engenharia DOCENTE: Kelly Abreu Silva DISCIPLINA: Física Geral e Experimental II Nº DA AULA PRÁTICA: 02 PROTOCOLO DE EXPERIMENTOS TÍTULO 2ª. Prática – Execução de Movimento Harmônico Simples (MHS) com Pêndulo Simples. OBJETIVO O objetivo desta prática é permitir que o aluno reconheça o movimento pendular como um caso especial do MHS, o qual possui características que podem ser explicadas como o movimento senoidal de um corpo sujeito à ação de uma força restauradora proporcional à elongação. O aluno poderá, ainda, determinar o período do movimento. BASE TEÓRICA Qualitativamente, um movimento harmônico simples se caracteriza pela repetição cíclica das posições. Duas situações bastante empregadas nos experimentos de física são: 1. Sistema massa/mola; 2. Pêndulo simples. Nesta prática 01 abordamos o sistema massa/mola. Nesta prática abordaremos o movimento pendular que, do ponto de vista quantitativo, pode ser melhor compreendido com o auxílio de uma função trigonométrica , tal que o ângulo se refere a uma defasagem da posição do corpo em relação a uma referência inicial. Para simplificar os cálculos, vamos considerar, para efeito desta prática, = 0. A figura abaixo mostra um exemplo de pêndulo simples. A velocidade do corpo estará sempre mudando de direção, visto que o movimento é periódico. Portanto, o movimento é acelerado e a posição do corpo dependerá da sua velocidade em um instante t. Fig. 1 Pêndulo. O período T, por sua vez, pode ser obtido pela expressão: A expressão acima é valida apenas para pequenas amplitudes de oscilação. Caso contrário, o período é obtido pela série a seguir: MATERIAIS NECESSÁRIOS 03 folhas de papel milimetrado. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 01 conjunto pendular 7743/MMECL ou similar, composto de: - sistema de elevação - régua milimetrada auxiliar - haste intermediária - fio com acoplamento - dois prumos de engate rápido com diferentes massas - tripé universal com 3 sapatas niveladoras - extensões e manípulos de elevação do pêndulo 01 cronômetro ROTEIRO DA PRÁTICA Estudar previamente o assunto a ser abordado na prática. Conferir os materiais e os equipamentos e comunicar ao monitor ou ao professor qualquer anormalidade observada. Executar a montagem. Realizar os experimentos. Responder as questões constantes das práticas, se houver. MONTAGEM EXPERIMENTAL E PROCEDIMENTOS Fixar o pêndulo ao tripé. Encaixar a extremidade livre do fio no corte longitudinal existente na polia. Nivelar o sistema com o auxílio das sapatas. Ajustar a escala tal que a distância entre o ponto de suspensão do pêndulo e a numeração inferior da régua deve ser de 1 metro. Se não for possível, consulte o professor ou o monitor. Utilizar o prumo de menor massa, inicialmente. Deslocar o pêndulo da posição de equilíbrio até uma amplitude em torno de 10 cm, abandonando-o em seguida. Determinar o intervalo de tempo que o pêndulo levou para executar uma oscilação completa. t1=______________________ Refazer o movimento descrito por mais quatro vezes e anotar os tempos encontrados. t2=___________, t3=___________, t4=___________ e t5=___________ Se os valores obtidos forem diferentes, procure justificar o motivo e, em seguida, calcule o valor médio. tm=___________ __________________________________________________________________________________________________________________________________ Calcule agora os tempos para 10 oscilações completas e determine o valor médio. t1=_________, t2=_________, t3=_________, t4=_______ e t5=_________ tm10=___________ Qual das médias calculadas melhor reflete o período do pêndulo? Justifique sua resposta. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Após responder o item anterior, calcule a frequência de oscilação do pêndulo. Preencha a Planilha 1, para isso, varie o deslocamento e meça o tempo de 5 oscilações. Calcule o período e a frequência para cada deslocamento. Construir um gráfico do período versus amplitude no papel milimetrado a partir dos valores tabelados e verificar se existe alguma relação entre os dois parâmetros para pequenas amplitudes. Construir outro gráfico, desta vez da frequência versus pequenas amplitudes e escrever suas conclusões. Substituir o prumo por um de massa maior e refazer as medições, utilizando a planilha 2. Construir um terceiro gráfico do período versus comprimento do pêndulo com os valores da Planilha 3 e deduzir qual a relação entre o período e o comprimento do pêndulo. Compare os valores obtidos para o período com a expressão , nas três planilhas. Agora, como higiene mental, calcule o valor de g local, a partir dos períodos obtidos e dos comprimentos do pêndulo e compare com o valor esperado (g = 9,7833 m/s2). REFERÊNCIAS Halliday, D., Resnick, R., Krane K. S. Física 2, 4a. edição. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1996. Serway, R. A., Jewett, Jr., J. W. Princípios de Física volume 2. Editora Thomson, 2005. PLANILHAS DE MEDIDAS Planilha 1 Medição Deslocamento inicial (cm) Tempo de 5 oscilações (s) Período médio (s) Frequência (Hz) 1 5 2 10 3 15 4 20 5 25 Planilha 2 Medição Deslocamento inicial (cm) Tempo de 5 oscilações (s) Período médio (s) Frequência (Hz) 1 5 2 10 3 15 4 20 5 25 Para a AV4 Elaborar 5 questões com as resoluções referente ao assunto abordado no laboratório
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