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Acson Braz - Discurso do Método

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
Metodologia da Ciência 
Aluno: Acson de Freitas Braz – 2013085036 - Professor Hildemar de Araújo 
Análise do texto de "Discuso do Método" de Descartes sobre, ciência, método e verdade. 
Na primeira parte, encontrei diversos conceitos relativos às ciências, Descartes fez 
uma avaliação, uma lista de seu débito com o colégio e os professores, assim como com 
os livros que teve chance de ler. Feito esse balanço, esse documento crítico, de maneira 
especial em analogia à teologia, à filosofia, à história e às ciências fundadas na filosofia, 
Descartes fala abertamente dos preceptores, deixa de lado o estudo das letras e passa a 
buscar apenas o conhecimento que poderia encontrar nele mesmo ou no amplo e extenso 
livro do mundo. 
Já na segunda parte estão inseridas no texto as regras básicas do método onde 
fica aberta a prevenção, a dúvida, em relação a tudo o que nos foi, bem antes de dispor do 
uso pleno da nossa verdade, da nossa razão. Descartes acrescenta que, em relação a 
todas as opiniões que até então admitira o melhor que podia fazer era rejeitá-las, embora 
viesse a readmiti-las posteriormente, ou outras melhores, ou as mesmas, desde que 
"ajustadas ao nível da razão". 
 
Primeira regra: evitar a prevenção e a precipitação, só aceitando como verdadeiras as 
coisas conhecidas de modo evidente como tais e não admitir no juízo senão o que se 
apresentasse clara e distintamente, excluindo qualquer dúvida. 
Segunda regra: dividir cada dificuldade em tantas parcelas quanto seja possível e 
quantas sejam necessárias para resolvê-las. 
Terceira: Conduzir em ordem os pensamentos, começando pelos mais simples e mais 
fáceis de conhecer, a fim de ascender, pouco a pouco, por degraus, até o conhecimento 
dos mais compostos, supondo uma ordem mesmo entre aqueles que não precedem 
naturalmente uns aos outros. 
Quarta: fazer sempre inventários tão completos e revistas tão gerais que se fique certo de 
nada ter omitido. 
 
 Na primeira regra, está enunciado o que, para Descartes, é o critério da verdade, a 
clareza e a distinção das idéias. Essa expressão é repetida ao longo de toda obra de 
Descartes, como uma das teses fundamentais de sua teoria do conhecimento. 
 
 Ainda na Segunda parte do discurso, Descartes nos diz que, de todos os que 
procuraram a verdade científica, só os matemáticos encontraram a verdade científica, só 
os matemáticos encontraram, ou formularam, algumas demonstrações, ou seja, 
conseguiram demonstrar alguma coisa, com razões certas e evidentes. 
Na terceira parte do texto Descartes colocou algumas das regras da Moral que 
tirou desse método. Descartes parte da dúvida chamada metódica, porque ela é proposta 
como uma via para se chegar à certeza e não é dúvida sistemática, sem outro fim que o 
próprio duvidar, como para os céticos. Argumenta que tais ideias em geral são incertas e 
instáveis, sujeitas à imperfeição dos sentidos. Algumas, porém, se apresentam ao espírito 
com nitidez e estabilidade, e ocorrem a todas as pessoas da mesma maneira, 
independentes das experiências dos sentidos, e isto significa que residem na mente de 
todas as pessoas e são inatas.

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