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Profa.: Tatiana S. Sampaio Freitas Escopo teórico � Realismo � Liberalismo � Interdependência � Funcionalismo � Neofuncionalismo � Marxismo � Teoria Crítica � Perspectiva Cosmopolita � Construtivismo Escopo teórico � Realismo: � Estado como ator central � Alta política (militar, defesa) x Baixa política (econômica, social) � Opera em um ambiente internacional anárquico � Maximização do poder Escopo teórico � Liberalismo: � Kant, Grotios, Adam Smith, Jeremy Bentham � Racionalidade transforma as RI e leva ao progresso � Fluxo intenso de comércio, regimes políticos democráticos ou republicanos levam à paz � Instituições Internacionais transformam a relação entre atores � Neoliberalismo: poder e circulação de informações são as principais variáveis para a compreensão do sistema internacional. ONGIS, redes de interesse e grupos de pressão nacionais são incluídos nas análises Escopo teórico � Interdependência: � Reciprocidade: efeitos uns nos outros que podem gerar conflitos � Instituições: coordenar políticas e cooperação, reduzindo os custos � Incorpora esferas econômica, social, ambiental � Solução fora do território nacional ou impossibilidade de arcar sozinho com os custos da solução Escopo teórico � Funcionalismo: � David Mitrany (A working Peace system) � Cooperação nas áreas mais técnicas, nas esferas econômica e social, nos quais os interesses comuns podem emergir mais facilmente � Hábito de interação, construção de valores comuns e instituições levariam a cooperação para a arena política (spillover): cooperação internacional leva a transferência de lealdade (Estado não garante bem-estar), construindo um sistema de paz � Retoma a ideia de comércio e paz do liberalismo � Soberania compartilhada (parcela transferida) � Conflitos armadas associados a problemas sociais (fome, pobreza, doença, educação): cooperação ajuda nessas questões. Ex: organizações funcionais � Atores centrais: especialistas das Ois. São agentes do processo de aprendizagem de cooperação � Críticas: distinção entre esfera técnica e política e spillover; decisões políticas difíceis devem ser tomadas; a opção pela cooperação emerge de objetivos políticos mais amplos Escopo teórico � Neofuncionalismo: � CECA, Euratom e CEE � Integração em áreas específicas pode transbordar para novas áreas de integração � Integração em áreas específicas gera apoio para novas arenas políticas e novas formas de autoridade � Ois: agentes ativos do processo de cooperação � Papel central às relações regionais (xfuncionalismo) � Sindicatos, associações comerciais, partidos políticos e burocracias supranacionais � Críticas: spillover; predominância dos interesses estatais na segurança Escopo teórico � Marxismo: � Marx: Análise da estrutura profunda do sistema capitalista e do modo de produção. Trabalho e propriedade privada � Imperialismo: capitalismo monopolista entre centro e periferia / potências com rivalidade ou construção de coalizões para a reprodução do sistema � Crença em uma mudança revolucionária � Conflito não só entre Estados, mas dentro e através dos mesmos � Anarquia não é característica do sistema internacional, mas associada ao modo de produção capitalista � Instituições: manutenção de uma forma de organização da economia política internacional Escopo teórico � Teoria Crítica: � Crítica a epistemologia positivista (construir conhecimento investigando o comportamento com evidências empíricas, modelos abstratos, separado do observador � Relações entre interesse e construção do conhecimento � Cox, poder e constituição de uma ordem internacional: hegemonia transcende interesses econômicos e conecta a diversas aspirações, interesses e identidades, formando bloco histórico por coerção e consenso � Interesses e ideias dominantes são apresentados como universais e reproduzidos a partir das OIGs, continuando a dominação capitalista � Coalizões para submissão da periferia e reprodução da hegemonia Escopo teórico � Perspectiva Cosmopolita: � Valores universais e o déficit democrático: adoção de uma atitude normativa e preocupação com emancipação da humanidade � Problemas que ultrapassam o âmbito doméstico: tráfico de drogas, pandemias, uso de recursos naturais não renováveis, alocação de lixo nuclear, proliferação de armas de destruição em massa, aquecimento global, regulação de mercados financeiros, etc. � Requerem estruturas de autoridade internacionais e transnacionais para serem enfrentadas � Debate sobre a perspectiva de construção de uma cidadania cosmopolita, partindo da ideia de um ser humano universal � Critérios universais para a definição de direitos e deveres � Princípio do igualitarismo individualista (cada indivíduo tem valor moral igual e os indivíduos são as unidades últimas de considerações morais), o princípio do reconhecimento recíproco (argumentos de todos devem ser ouvidos) e tratamento imparcial perante práticas, regras ou instituições � Crítica ao processo decisório de algumas Ois � Princípios cosmopolitas x tensão com interesses e identidades particulares Escopo teórico � Construtivismo: � Mundo não é predeterminado: interação dos atores gera a construção social � Identidades e interesses são socialmente construídos � Ideias, valores, normas e crenças explicam o funcionamento do sistema internacional, que moldam as Ois � As instituições modificam as opções disponíveis para os atores, transformando suas identidades e interesses e gerando normas relevantes � Integração: junção de agentes com interesses e laços comuns para alcançar melhor seus objetivos Atores � Governamentais e não-governamentais � Nacionais: Setores executivos do Estado / Federações nacionais da indústria, agricultura ou comércio e ONGs nacionais � Subnacionais: governos estaduais e municipais / Federações estaduais da indústria, agricultura ou comércio e ONGs regionais � Supranacionais: organizações transnacionais compostas por prefeitos e governadores / OINGs e redes acadêmicas Atores não-estatais � As elites: � Partidos políticos � Elites empresariais � Sindicatos � Atores sociais (Intelectuais, jornalistas, líderes de organizações da sociedade civil, movimentos sociais e ONGs) � As instituições: � ONU � OMC Atores não-estatais � Partidos políticos: � Multipartidarismo, � Grau de fragmentação partidária, � Escasso nível de orientação nos partidos políticos. � Baixa participação devido à amplitude da agenda política, � Entendimento histórico de alguns países de que esse não é um assunto de parlamentares mas sim da chancelaria, � Papel dado ao governo federal sobre a política externa, � Crises partidárias inerentes a redemocratização. � Ex: José Serra (maleabilidade e flexibilidade do Mercosul x PT) Atores não-estatais � Elites empresariais: � Não representam toda a elite empresarial. � No MERCOSUL, presentes em foros consultivos e subgrupos � Diferenças entre agricultores e indústria; importadores e exportadores � Proteção da indústria nacional (Evitar fechamento de empresas e desemprego. São eleitores e grupos de interesse de fácil mobilização). Ex: EUA: aberturas concedidas e dotações orçamentárias para treinamento e requalificação de trabalhadores. � Liberalização do comércio internacional: tarifas aduaneiras e trâmites comerciais � Empresas multinacionais � Capacidade de influência nas políticas macroeconômicas Atores não-estatais � Sindicatos: � Interesses trabalhistas comuns: integração produtiva, políticas sociais � Frustração no MERCOSUL: Poucos avanços, modelo exportador e subordinação neoliberal,sem avanços com as premissas da Carta Social � Atores Sociais: � Intelectuais, jornalistas, líderes de organizações da sociedade civil, movimentos sociais e ONGs � Participação nos foros, redes, conselhos consultivos � Atores com maior diferença de percepções e objetivos Atores não-estatais � ONU: � Direitos Humanos � Meio Ambiente � OMC: � Regionalismo fechado (pós-guerra ao início da déc. 80): Ideia de que os países mais atrasados não podiam concorrer com os desenvolvidos e precisavam de incentivos especiais para promover sua industrialização. � Regionalismo aberto (fim da Guerra Fria, recuperação econômica global e aceleração do processo de globalização): processos regionais de integração econômica passaram a ser vistos como etapas intermediárias para a liberalização multilateral e não como fins em si mesmos. Liberalização intra e inter-regional. � Multilateralismo X Regionalismo
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