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Resumo do Livro Ditadura e Serviço Social do autor José Paulo Netto

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GRUPO DE ESTUDOS DO LIVRO 
NETTO, José Paulo. “Ditadura e Serviço Social: Uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 
“.9ª edição. SP: Cortez, 2006. 
Coordenação: Professora Claudia Tenório 
 
 
 
Rio de Janeiro, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Apresentação do Resumo: 
Após lecionar por muitos anos disciplinas em cursos de graduação do Serviço Social que 
utilizavam o livro “Ditadura e Serviço Social “em sua bibliografia, percebi a grande dificuldade 
dos alunos na leitura e compreensão, não do texto em si, mas na organização do pensamento ao 
lidar com vários eventos simultâneos e que são apresentados no livro, como sendo fundamentais 
para compreensão da trajetória profissional. 
Assim, reuni um pequeno grupo de estudantes e profissionais e passamos a nos reunir para 
estudar o livro. Desse singelo movimento, estudantes do Brasil inteiro fizeram contato e 
relataram como a iniciativa contribuiu para seus estudos. 
Para consolidar essa contribuição, reúno aqui no e-book as sínteses e os links das explicações em 
vídeo. Que cada um utilize como melhor acrescentar ao seu processo de conhecimento. Grata 
por fazer parte da constituição profissional de milhares de novos colegas de profissão. 
 
Professora Claudia Tenório 
Link dos vídeos: https://youtube.com/playlist?list=PL2Pu9dH8s3uRFtyqIlPOubd4Yo2ABF5do 
 
 
https://youtube.com/playlist?list=PL2Pu9dH8s3uRFtyqIlPOubd4Yo2ABF5do
3 
 
Para receber o Certificado de participação no Grupo de Estudos: 
https://pay.hotmart.com/C64183771S 
 
Apresentação do livro: 
A partir da teoria social de Marx, o autor busca compreender o Processo de Renovação do Serviço 
Social, em relação as demandas socioinstitucionais (demandas do mercado institucional) e a 
realidade interna profissional. Tendo como contexto a formação social brasileira sob o regime 
autocrático burguês e o acúmulo profissional. (“interação profissionalidade / sociedade “). P.10. 
O horizonte sociocultural contribuiu para as referências ideias (teóricas e ideológicas). 
 
1º capítulo: Transformações econômico-sociais e políticas do ciclo autocrático burguês. 
Florestan Fernandes: descolonização incompleta. A ditadura deixou marcas econômicas, sociais, 
políticos, geopolíticos, culturais e ideológicos. 
A emergência do golpe advém de um cenário internacional, caracterizado pelas alterações na 
divisão internacional capitalista do trabalho, ocasionando muitos golpes de Estado pelo mundo. 
Nos anos 60, os EUA patrocinavam “uma contrarrevolução preventiva “. 
 
Motivações da incursão dos EUA nos países de Terceiro Mundo: 
1- Adequar padrões de desenvolvimento nacionais a nova divisão econômica com a 
internacionalização do capital; 
2- Reafirmar a subordinação sociopolítica no sistema capitalista; 
3- Catalisar o enfrentamento ao socialismo 
 
As consequências foram percebidas na segunda metade da década de 60: 
1- Afirmação de um padrão de desenvolvimento econômico subalternizado aos interesses 
imperialistas; mais dependentes 
2- Estruturas políticas garantidoras da exclusão de representação de projetos nacional-
populares e democráticos (doutrina de segurança nacional; inimigo interno); 
4 
 
3- Engrenaram-se a componentes endógenos e suas peculiaridades econômicas, sociais e 
políticas. 
3 (três) ordens de fenômenos são apontados por Netto como contexto sócio-histórico, político e 
ideológico para o processo de renovação / modernização do Serviço Social: 
1- Traço econômico-social: desenvolvimento capitalista se deu sem realizar as 
transformações estruturais (p.18). Substituição de importação para industrialização 
pesada. 
2- Exclusão das forças populares dos processos de decisão política; 
3- Desempenho do Estado brasileiro: “um Estado que historicamente serviu de eficiente 
instrumento contra a emersão, na sociedade civil, de agências portadoras de vontades 
coletivas e projetos societários alternativos “(p. 19). 
Resumo histórico do período: 
1.Desgaste do modelo substituidor de importações. A partir de 1956: industrialização pesada 
(p.20). 1956 a início da década de 60: Plano de metas (rearranjo nas relações entre o Estado, 
o capital privado nacional e a grande empresa transnacional). Ver nota de rodapé 12. 
2.Ascensão de Goulart em agosto de 1961: “espaços significativos do aparelho de Estado 
foram ocupados por protagonistas comprometidos com a massa do povo e, mesmo 
enfrentando um legislativo onde predominavam forças conservadoras, tais protagonistas 
curto-circuitaram em medida ponderável as iniciativas de repressão institucional “(p.21). 
Crise desse período: industrialização pesada versus “modalidade de intervenção, articulação 
e representação das classes e camadas sociais no sistema de poder político (...) precipitados 
pelas lutas e tensões sociais no período “(p. 26) 
3. O golpe de abril significou “um padrão compósito e articulado de dominação burguesa “(p. 
25) 
Consequências para a formação social brasileira: Rearranjo nas suas relações com o capital 
privado nacional e a grande empresa nacional. Ler nota de rodapé 21. 
Projeção histórico-societária da ditadura favoreceu a caracterização de modernização 
conservadora, que significava “benesses ao capitalismo estrangeiro e aos grandes grupos 
nativos, concentração e centralização em todos os níveis “(p.31). 
5 
 
O modelo econômico foi o que mais caracterizou o regime autocrático burguês. Seu legado 
“a internalização e a territorialização do imperialismo; uma concentração tal da propriedade 
e da renda que engendrou uma oligarquia financeira; um padrão de industrialização na 
retaguarda tecnológica e vocacionado para fomentar e atender demandas enormemente 
elitizadas no mercado interno e direcionado desde e para o exterior “(p.32) 
O estado ditatorial o regime político que o sustenta constituirá um processo dinâmico e 
contraditório (Ver nota de rodapé 43) até mostrar sinal de desgaste (p.34). 
 
CICLO AUTOCRÁTICO BURGUÊS 
Anos Períodos Características 
Abril de 
1964 a 
dezembro 
de 1968 
Cobrindo 
governo de 
Castelo 
Branco e 
parte do 
governo 
Costa e 
Silva 
Incapacidade “da ditadura em 
legitimar-se politicamente, ema 
articular uma ampla base social de 
apoio que sustentasse as suas 
iniciativas “(p. 35) 
Principais dificuldades: 
1. Sistema político-institucional 
herdado do pré-64; 
2. “começaram a emergir 
´partidos ´” (p.37) pois 
interesses econômico-
financeiros X “Unidade 
orgânica e funcional” (p.37) 
 
Também impactou a rearticulação da 
oposição e a ida às ruas. 
Dezembro 
de 1968 a 
1974 
Fim do 
governo 
Costa e 
Silva a todo 
governo 
Médici 
Ajuste estrutural do Estado a 
orientação ideológica da ditadura. 
Crescimento quantitativo e qualitativo 
de aparatos funcionais ao “modelo 
econômico “. Emergem as políticas 
sociais. As forças democráticas se 
constituem em “uma residual política 
de resistência “(p.40). 
1974 a 
1979 
Governo 
Geisel 
“Abre-se o momento derradeiro da 
ditadura” em razão da crise do” 
milagre econômico” e da estratégia do 
alto escalão militar, “processo de 
distensão “, que no governo 
Figueiredo será “Projeto de 
autorreforma “. “iniciativa da 
liberalização controlada e limitada 
“(p.41) Visavam a recomposição, 
6 
 
“formas parlamentares limitadas com 
mecanismos decisórios ditatoriais 
“(p.41). “Combinam concessões e 
gestos tendentes à negociação com 
medidas repressivas (... ) a autocracia 
prossegue em seus intentos de 
autorreforma, sob a versão 
aberturista, mas a crise econômica 
que leva o país ao fundo do poço 
acentua os realinhamentos políticos 
“(p.42). O movimento operariado se 
fortalece. 
Constata-se: 
1-A doutrina ideológica da segurança 
nacional era o fio que os unia e isso era 
incompatível com um processo de 
democratização; 
2-A hegemonia sempre esteve com a 
burguesia nacional (“uma 
democratização habilitada a controlar 
o estado “p.44). 
 
 
Cultura: disciplinamento das manifestações e expressões culturaisA política educacional, como parte do mundo da cultura sofreu mudanças qualitativas e 
estruturais na ditadura, sobretudo entre 1968 e 1969, quando realizaram uma “intervenção 
direcionada para modelar, pela política educacional, o sistema institucional de ensino 
conforme as exigências imediatas e estratégicas do projeto ́ modernizador ̀ “(p. 54). Ver nota 
78. 
3 (três) problemas instaurados: 
1- Agravamento da crise do sistema educacional 
2- Incidências político-sociais imediatas deste agravamento (frustração da classe média que 
apoiou o golpe) 
3- Descompasso entre os sistemas educacionais e os objetivos do regime e do Estado 
emergentes no pós-64 
Uma característica peculiar na educação pós-64 foi a “pressão sobre o sistema de ensino, 
nomeadamente no nível superior terminal – a universidade ganha, para as camadas médias 
urbanas (que incluem a pequena burguesia tradicional, sem a ela se reduzirem), a centralidade 
7 
 
nas suas possibilidades de mobilidade social vertical ascendente “(p.55). Não era apenas uma 
demanda quantitativa, mas expectativas sociais. 
Entre 64-68 a característica era de “repressão inicial, medidas de correção e ordenamento 
limitadas “(p.57) e é do movimento estudantil e operariado que advêm as primeiras 
manifestações de contestação ao regime. Após isso, a educação vira prioridade por questões 
políticas. 
“Entre 1968-1968, a política educacional da ditadura materializou a sua intenção de controle e 
enquadramento implementando praticamente a destruição de instrumentos organizativos do 
corpo discente, promovendo um clima de intimidação no corpo docente “(p.58). 
Entre 1968 e 1969 há uma refuncionalização do modelo educacional. “Estabelece-se, enfim, a 
compatibilização funcional-operativa entre a política educacional e o conjunto da política social 
da ditadura “(p. 59). Ex: acordos MEC-USAID (MEC e Agência dos Estados Unidos para o 
Desenvolvimento Internacional) onde modelos eram oferecidos “pelos assessores norte-
americanos que comandaram os estudos para a “reforma universitária “”. (p.59). Entretanto, tais 
orientações incidiram primeiro no nível superior e depois nos níveis elementares e básicos. 
A legislação educacional instituída nesse período simbolizou o AI-5 na educação (lei 5.540 de 28 
de novembro de 1968, decreto-lei 477, de 26 de fevereiro de 1969 e portarias ministeriais 149-
A e 3524). 
A estratégia para o ensino médio, além de privatizar, foi o investimento em privatização. No 
entanto, em todos os níveis, a autocracia burguesa aumentou o nível de exclusão e evasão 
escolar dos setores mais pobres da população. Além de ter fornecido um contingente de 
qualificados e semiqualificados, formando o exército industrial de reserva. 
“a política educacional da ditadura não impediu nunca que a resistência democrática 
conservasse áreas sob a sua influência, mesmo que extremamente restritas, nem jamais obteve 
sucesso no seu esforço para conquistar, nesse terreno, um patamar mínimo de legitimação e 
consenso ativo “(p. 65). O que foi importante para a “virada “do serviço social. 
Esvaziamento da universidade da sua capacidade crítica e antenada com a realidade social, 
formando um contingente afeitos à racionalidade formal-burocrática. E que se manteve restrita 
aos círculos acadêmico, “cujo objeto era a reflexão teórica sobre o ser social “ 
8 
 
A Política Cultural, foi a política que mais demorou para se adequar às orientações da ditadura e 
foi alinhada às orientações econômicas da Modernização Conservadora, instaurando um 
mercado nacional de bens simbólicos. 
Tinha um duplo objetivo: 
1- Travar e reverter vetores críticos democráticos; 
2- Combinou repressão e induziu a produção de sua legitimação. “à cultura ganha relevo 
como argamassa psicossocial que deve ser controlada pelo Estado (...) o poder conferido 
pela cultura não é reprimido, mas é desenvolvido e plenamente utilizado. A única 
condição é que esse poder seja submisso ao Poder nacional, com vistas à Segurança 
Nacional “(p. 71). 
Entretanto o que se observa foi a hegemonia da esquerda. Ver nota 124. Movimentos musicais, 
como Tropicália, Geraldo Vandré. Época dos festivais. 
Razões: 
1. Intenção de romper com o ecletismo cultural desde a década de 50. Após agosto de 1961 
se articulam com movimentos sociais democráticos e populares Ex.: Centro Popular de 
Cultura da União Nacional dos Estudantes e do Instituto Superior de Estudos Brasileiros 
(ISEB). 
“na hora do golpe, o ‘mundo da cultura ‘já desenvolvera fortes e muito significativos 
vetores que, à partida antagonizados em ele, tinham deitado raízes na cultura brasileira; 
extirpá-las e promover a sua evicção demandava um terrorismo cultural em larga escala 
e de considerável duração”. 
2. Abrangência sociopolítica: circuito letrado da pequena burguesia urbana 
3. Movimento sindical e operário. Assim, a burguesia visava desmantelá-lo, pela censura, 
como ponto central. 
 
Capítulo 2 
Particularidades da América latina: 
A crise do Serviço Social “tradicional “foi um fenômeno internacional, onde três vetores 
contribuíram: 
9 
 
Renovação crítica das Ciências Sociais (A busca pela industrialização pesada exigia intervenção 
na questão social; superação do subdesenvolvimentismo etc.) 
1- Deslocamento sociopolítico das instituições religiosas católicas e algumas protestantes; 
2- Movimento Estudantil. 
 
 
Particularidades: 
a) Unidade X identidade: Passado colonial, subalternidade econômica, concentração 
(Poder, Propriedade, Renda), debilidade democrática; em suma, quadro de 
subdesenvolvimento com atraso em todos os níveis. 
b) Diversidade X Oposto de unidade: Processos de independência, Processos de comoção 
social diferentes, tradições e etnias diversas e graus de industrialização e urbanização. 
 
A partir de 1965: Movimento de Reconceituação do Serviço Social. É vista pela funcionalidade 
profissional na superação do subdesenvolvimento com o objetivo de adequar a profissão às 
demandas de mudanças sociais. 
Reconceituar: atribuir novas funções, novas dimensões. 
No pós-60, o Serviço Social se modifica mundialmente procurando a atualização, mas em cada 
lugar teve características típicas e direções diferentes. 
Vertentes que assumiram essa renovação: 
I- Modernização: adequar a profissão às novas exigências do mundo 
II- Reatualização do conservadorismo 
III- Ruptura com o tradicionalismo 
 
A autocracia burguesa reiterou formas tradicionais da profissão, mas não sem apontar para uma 
reformulação do cenário, visto a reorganização do Estado, que operou profundas modificações 
na sociedade. Assim o Serviço Social é afetado na sua formação e prática profissional. 
10 
 
Na dimensão da prática percebeu-se a construção de um mercado nacional de trabalho, 
iniciando-se em meados dos anos 40, nos anos 50 e entrada de 60 esse mercado se expande. 
Entre os anos de 1966-67, há reformulações nesse mercado, sobretudo no sistema 
previdenciário acarretando uma diferenciação e especialização entre os profissionais. As médias 
e grandes empresas, já nos finais dos anos 60, também já contratavam profissionais. 
O processo de renovação do Serviço Social implicou na construção de um pluralismo profissional. 
 
 
A crítica reconceituada ao Serviço Social tradicional: 
A reconceituação tem dois momentos: Recusa e proposição. 
Recusa: 65-70/71: Até o nome da profissão 
 
Referencial teórico-metodológico do Serviço Social na trajetória profissional: 
ANO Referencial teórico-
metodológico 
José Paulo Netto (JPN) Pressupostos 
1947 Deontologia do Serviço 
Social 
Serviço Social Tradicional Intenção ético-moral dos 
seus agentes, decorrência 
natural da fé religiosa. 
Encíclicas Papais 
1965 Funcionalismo Perspectiva 
Modernizadora 
Perspectiva Moral da 
sociedade burguesa. 
Sociedade Harmônica e 
Desajustamento Social. 
“Prática institucionalizada, 
que se caracteriza pela ação 
junto a indivíduos com 
desajustamentos familiares,sociais, decorrentes de 
estruturas sociais 
inadequadas “(JPN) 
1975 Fenomenologia Reatualização do 
Conservadorismo 
O Personalismo e o 
neotomismo AM por um 
conjunto de princípios de 
ordem espiritual e pela 
centralidade na pessoa 
humana. Método de ajuda 
psicossocial fundado na 
11 
 
valorização do diálogo e do 
relacionamento. 
1986 Marxismo de Antonio 
Gramsci 
Intenção de Ruptura Intelectual Orgânico 
(Militantismo). Ruptura com 
o conservadorismo. 
19931 Marxismo de Lukács Ontologia do Ser Social 
 
1979, III CBAS – Congresso da virada 
Trajetória do Marxismo no Serviço Social: Louis Althusser, Antonio Gramsci e George Lukacs. 
 
Momento da Intenção de Ruptura apresentada por Netto: 
1º Sua emersão: Da elaboração do Método de BH até a demissão na Universidade Católica de 
Minas Gerais 
2° Consolidação Acadêmica: recuperação do projeto de ruptura com o processo de 
redemocratização na América Latina. 
3° Atinge todos os órgãos representativos da profissão. 
Produção de Marilda Iamamoto: Análise histórico-crítica do significado do Serviço Social no 
processo de (re) produção das relações sociais burguesas 
 
 
 
1 Esse período não é explorado no livro.

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