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Resumo: Sistemas cardiovascular, respiratório, muscular e renal.

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ESQUEMA AP1 – FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO – SISTEMAS: CARDIOVASCULAR, 
RESPIRATÓRIO, MUSCULAR E RENAL 
SUYANE BRASIL – FISIOTERAPIA UFPI 2014.2 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
- É um sistema fechado, contido no coração e no interior de inúmeros vasos sanguíneos do corpo 
humano. 
- Na sua essência o sangue percorre continuamente um trajeto circular, do coração para as artérias, 
depois para os capilares e em seguida para as veias retornando ao coração. 
 
CORAÇÃO 
- Proporciona o impulso para o fluxo sanguíneo. 
- Forma  cunha. 
- Situação  mediastino  localização na parte centro-mediana da cavidade torácica, cerca de dois 
terços de sua massa ficam à esquerda da linha média do corpo. 
 
CÂMARAS 
- 2 átrios e 2 ventrículos (faz ejetar mais sangue). 
- 80% do sangue  passa passivamente (sem contração). 
- 20% do sangue  passa ativamente (com impulso nervoso). 
- Ventrículos  circulação pulmonar e circulação sistêmica. 
- Átrio  direito e esquerdo  são menores e se localizam na região superior do coração. 
- Os átrios são separados pelo septo interatrial. 
- Ventrículo  direito e esquerdo  são maiores e se localizam na região inferior do coração. 
- Os ventrículos são separados pelo septo interventricular. 
- Lado direito do coração  recebem o sangue que retorna de todas as partes do corpo; bombeiam o 
sangue para os pulmões, para que ocorra a aeração através da circulação pulmonar. 
- Lado esquerdo do coração  recebe o sangue oxigenado proveniente dos pulmões; bombeia o 
sangue para a aorta muscular de paredes espessadas a fim de ser distribuído por todo o corpo na 
circulação sistêmica 
 
SÍSTOLE E DIÁSTOLE 
SÍSTOLE 
- Fase de contração do ventrículo. 
- Saída do sangue. 
DIÁSTOLE 
- Fase de relaxamento. 
- Entrada do sangue. 
 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA 
- O sangue venoso que vem de todo o corpo, entra pelas veias cavas superior e inferior, passa para o 
átrio direito, atravessa a valva tricúspide e segue para o ventrículo direito. Do ventrículo direito, passa 
por valvas semilunares pulmonares e segue para o pulmão através da artéria pulmonar. 
No pulmão, o sangue é oxigenado pelos capilares em contato com os alvéolos, que é onde ocorre a 
hematose. O sangue oxigenado retorna ao coração pelas veias pulmonares, chegando ao átrio 
esquerdo. Segue para o ventrículo esquerdo através da valva mitral ou bicúspide, vai para aorta para 
todo o nosso corpo, passando pela valva semilunar aórtica. 
EM SÍNTESE: 
LADO D – CIRCULAÇÃO PULMONAR OU MICROCIRCULAÇÃO (SANGUE VENOSO): 
Veia cava superior e inferior  átrio direito  valva tricúspide  ventrículo direito  valvas semilunares 
pulmonares  artéria pulmonar  pulmão (hematose). 
LADO E – CIRCULAÇÃO SISTÊMICA (SANGUE ARTERIAL OU OXIGENADO) 
Veias pulmonares  átrio esquerdo  valva mitral ou bicúspide  ventrículo esquerdo  artéria aorta 
 corpo humano. 
 
VALVAS, VALVULAS E O CICLO CARDÍACO 
SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA 
- Coordena o ciclo cardíaco. 
- Consiste em  células musculares cardíacas e fibras de condução especializadas. 
- Condição normal  membrana polarizada  impulso nervoso chega ao nodo sinoatrial para contrir 
o átrio  ocorre o inverso (despolariza o ventrículo)  impulso passa pelas células de Purkinge e o 
músculo cardíaco contrai  repolariza. 
- Repouso  60 – 100bpm ou ciclo/min. 
OBS  FC < 60bpm (bradicardia); 100<FC<250bpm (taquicardia); FC > 250bpm (fibrilação ventricular 
– morte). 
*Exercício  FC alta – taquicardia sinusial normal  adaptação fisiológica aguda do organismo. 
 
ELETROCARDIOGRAMA DE ESFORÇO 
- No geral, em repouso  FC e ritmos normais (diz o tempo que contrai e relaxa). 
- No exercício progressivo  FC aumenta, ritmo normal. 
- Onda P  despolarização atrial. 
- Complexo QRS  despolarização ventricular. 
- Segmento ST  repolarização ventricular 
- Onda T  repolarização ventricular. 
- Intervalo PR  início da onda P e início do complexo QRS. Nodo atrioventricular. 
- Período RR  intervalo entre 2 ondas R, frequência de contração ventricular. 
- Período PP  intervalo entres duas ondas P. 
 
ARRITMIA 
- Atrial ou ventricular. 
- Aceleração súbita da FC (taquicardia súbita). 
- Ritmo irregular. 
 
DOR TORÁCICA AO ESFORÇO 
- Pode levar a uma angina  isquemia do miocárdio. 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
- Reflete os efeitos combinados do fluxo sanguíneo arterial por minuto, isto é, débito cardíaco, e da 
resistência a esse fluxo oferecida pela árvore vascular periférica. 
- DC (VS x FC) + RVP. 
- Débito cardíaco  quantidade de sangue que ejeta e passa pelo coração e trabalhar o volume para 
não sofrer o desequilíbrio de oferta e demanda. 
- Pressão arterial sistólica  proporciona uma estimativa do trabalho do coração e da força que o 
sangue exerce contra as paredes arteriais durante a sístole ventricular. 
- Durante a fase de relaxamento do coração, quando as válvulas aórticas se fecham, o recuo elástico 
natural proporciona uma cabeça de pressão contínua. Esta mantém um fluxo constante de sangue para 
a periferia, até a próxima onda de sangue. 
- Pressão arterial diastólica  indica a resistência periférica, ou a facilidade com que o sangue flui das 
arteríolas para dentro dos capilares. 
- Com uma alta resistência periférica, a pressão dentro das artérias após a sístole não se dissipa 
rapidamente. Pelo contrário, continua elevada durante uma grande parte do ciclo cardíaco. 
 
DESEMPENHO CARDÍACO 
- Volume de ejeção + FC  desempenho ventricular. 
 
VOLUME DE EJEÇÃO 
- Quantidade de sangue (em ml) bombeada pelo coração em cada batimento ou pulsação. 
- Ventrículo D x ventrículo E. 
- Volume de ejeção  volume diastólico final – volume sistólico final. 
- Fração de ejeção  
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑗𝑒çã𝑜 𝑥 100
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠𝑡ó𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
 
- Homem em repouso  70 – 90ml 
 Homem no exercício  100 – 120ml. 
- Mulher em repouso  50 – 70ml 
 Mulher no exercício  70 – 90ml. 
- Depende do miocárdio, do vaso (contratilidade), bom desempenho cardíaco. 
- Ecocardiógrafo. 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
- Efeito cronotrópico  positivo = aumenta FC. 
 negativo = diminui FC. 
- Frequência do pulso  palpação 
 FC x FP. 
 
DESEMPENHO CARDÍACO NO EXERCÍCIO 
DÉBITO CARDÍACO 
- FC x volume de ejeção. 
- Repouso = 5 a 6 l/min. 
- Exercício = 5 a 6 x mais. 
 
PRÉ-CARGA 
- É o que ocorre antes da contração. 
- Influencia no volume de ejeção. 
- Estiramento ou distensão antes da contração. 
- Retorno venoso. 
 
ESTADO INOTRÓPICO 
- Grau de contratilidade. 
- Reflete no volume de ejeção. 
- Volume sistólico diminui menos quando comparado a FC e débito cardíaco  após o treino  porque 
o coração não vai ser contraído tanto porque é treinado. 
 
NO EXERCÍCIO LONGO 
- DC  aumenta FC = diminui o volume de ejeção. 
- FC = DC / volume de ejeção. 
- Temperatura corporal alta. 
- Oscilação cardiovascular. 
- Para parar o exercício porque a FC está alta  oferta e demanda. 
 
DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO 
- Repouso  20% para músculos e 80% para órgãos inativos. 
- Exercício  85 a 90% para músculos. 
- Vasoconstrição / vasodilatação. 
- Influência do SN e hormônios  ativação SNC e SNP; ativação de neurônios; liberação e ativação 
SNA. 
 
MECÂNICA CIRCULATÓRIA 
- PA  DC ( VS x FC) x RVP. 
- Resistência ao fluxo no exercício. 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
- Pressão exercida pelo sangue (volume sanguíneo) contra o interior das paredes das artérias. 
- Gradientes de pressão  pressão aumenta  pressão diminui. 
- Pressão sistólica x Pressão diastólica. 
- P. sistólica  contração; exercida pelos ventrículos; é sempre maior que a diastólicadevido o grande 
volume de sangue que é mandada para circulação sistêmica. 
- P. diastólica  relaxamento; exercida pelos ventrículos; é menor que a sistólica. 
 
RESISTÊNCIA AO FLUXO 
- Atrito entre o sangue e a parede dos vasos. 
- Depende  viscosidade (nº de hemácias – responsáveis pela oxigenação - < hemácias = diminui a 
viscosidade); comprimento do vaso; diâmetro do vaso. 
- Aumento da resistência = aumenta a pressão  diminuição do vaso (diâmetro). 
 
ALTERAÇÕES NA PA E RESISTÊNCIA COM O EXERCÍCIO 
- Em repouso  sistólica = 120mmHg; diastólica = 80mmHg. 
- Exercício  pode ultrapassar 200mmHg; resulta de aumento do DC e aumento da resistência 
vascular. 
OBS  o aumento leve ou diminuição da pressão diastólica ocorre devido a queda da RVP 
(vasodilatação arterial). 
 
VO2 PELO MIOCÁRDIO 
- VO2  volume máximo de oxigênio. 
- Método não-invasivo. 
- FC x P. sistólica  depende porque aumenta os dois. 
- Aumento da FC  aumento da demanda de oxigênio = coração trabalha mais (estímulo do SN 
simpático pelos neurotransmissores liberados). 
- Aumenta a distensão do ventrículo  aumenta a demanda de O2. 
- Força de contração que o ventrículo faz para transporte de oxigênio. 
- Aumento do volume depende da FC e diretamente da pré-carga (estiramento) e da força de contração. 
- Quanto mais VS  menor a força de contração. 
 
HIPERTENSÃO 
- PA elevada em repouso  aumento da RVP. 
- 140mmHg x 90mmHg. 
- Artérias  se tornam endurecidas com substâncias adiposas depositadas em suas paredes ou graças 
ao espessamento da camada de TC do vaso ou oferecem uma resistência excessiva ao fluxo sanguíneo 
periférico em virtude da hiperatividade neural ou de uma disfunção renal. 
- HAS impõe uma sobrecarga crônica ao sistema cardiovascular 
- Homens negros. 
- Incidência aumenta com a idade. 
- ICC, AVE, infarto, insuficiência renal. 
- DC  é aumentado. 
- RVP  é aumentada. 
- Exercício  aumento de força exacerbada da PA. 
OBS: 
- Aumento do volume sanguíneo  leva ao aumento da PA. 
- Resposta rápida  compensação pelo sistema cardiovascular (vasodilatação e diminuição do ritmo 
cardíaco)  vai diminuindo a pressão sanguínea até o normal. 
- Resposta lenta  compensação dos rins  excreção do fluido na urina  diminuição do volume 
sanguíneo  vai diminuindo a pressão sanguínea até normal. 
 
MECANISMOS DE COMPENSAÇÃO 
CONTROLE RENAL HEMODINÂMICO 
Aumento das PA renais  aumenta a filtração de água e sal. 
 
Aumento do volume de urina  diminuição do volume sanguíneo  diminuição da PA. 
- Inverso  diminuição da PA  rins retêm água e sal  PA aumenta. 
- Se a pressão  pressão glomerular aumenta = + filtração  aumenta volume de urina = excreta  
diminuição da PA. 
 
CONTROLE HORMONAL 
Diminuição da PA  rins secretam renina  angiotensina I 
 
Angiotensina II  aldosterona  diminuição de excreção de água e sais (urina) 
 
 vasoconstrição nas arteríolas (+ resistência dos vasos) 
 
aumento do volume sanguíneo 
 
 
 diminuição da PA. 
OBS  há trabalho do SNA e semi-endócrino = controlam a PA. 
 
PESSOAS QUE TEM MAIOR RISCO HAS 
- Álcool. 
- Tabagismo. 
- DM. 
- Sódio. 
- Obesidade. 
 
TRATAMENTO 
- Medicação  betabloqueadores, diurético. 
- Exercícios regulares e moderados dentro da FC de treinamento. 
- 40 a 70% do VO2 máximo. 
- Exercícios vigorosos  > 70%. 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
- Regiões  pulmão, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos. 
- Bronquíolos respiratórios e sacos alveolares  onde ocorre as trocas gasosas = zona respiratória. 
- Zona de condução. 
 
GASES RESPIRATÓRIOS 
- Nitrogênio  78%. 
- Oxigênio  21%. 
- Gás carbônico  0,003% 
- Pressão atmosférica dos gases  ao nível da maré 760mmHg. 
- Nitrogênio é o responsável por 78% da pressão de 760mmHg. 
- Oxigênio é 21%e gás carbônico é desprezível, pois é abaixo de zero. 
 
VENTILAÇÃO PULMONAR 
- É o processo pelo qual o ar ambiente penetra nos pulmões e é permutado pelo ar existente em seu 
interior. 
- Inspiração  contração dos músculos intercostais e da ação da bomba muscular e do estímulo 
nervoso; pressão negativo (diafragma desce); volume pulmonar aumenta; pressão interna diminui e o 
ar entra. 
- Expiração  estímulo nervoso para relaxamento da musculatura intercostal e do diafragma (sobe); 
volume pulmonar diminui; pressão interna aumenta e o ar sai. 
OBS  janela de tempo  quantos segundos vai demorar para inspirar e chegar no platô e quantos 
segundos vai demorar a expirar  proporção 1:2 = expira mais para conseguir expelir todos gás 
carbônico que introduziu no organismo. 
Se for 1:3  pode causar distúrbio de hiperventilação. 
- Durante o exercício, os movimentos altamente eficientes do diafragma, do gradil costal e dos músculos 
abdominais são sincronizados de forma a contribuir para a expiração e inspiração. Durante a inspiração, 
a contração dos músculos escalenos e intercostais externos existentes entre as costelas faz com que 
estas rodem-se e se levantem, afastando-se do eixo do corpo. 
- A inspiração aumenta durante o exercício quando o diafragma desce, as costelas se projetam para 
cima e o esterno é impulsionado para fora de forma a aumentar o diâmetro lateral e ântero-posterior do 
tórax. Com frequência, os atletas se inclinam para a frente até o nível da cintura com a finalidade de 
facilitar a respiração após um exercício exaustivo. É provável que essa manobra desempenhe duas 
finalidades: promova o fluxo sanguíneo de volta ao coração e minimize quaisquer efeitos antagonistas 
da gravidade sobre a direção ascendente habitual dos movimentos inspiratórios. 
 
FUNÇÃO 
- Responsável por executara troca de gases ligados ao processo de respiração das células. 
- Respirar = ventilar. 
- O conjunto de órgãos facilita a captação do oxigênio na atmosfera e a liberação do gás carbônico 
(CO2). 
- Os pulmões proporcionam a superfície para a permuta gasosa que separa o sangue do meio ambiente 
gasoso alveolar circundante. 
- O oxigênio é transferido do ar alveolar para dentro do sangue dos capilares; simultaneamente, o dióxido 
de carbono no sangue é transferido para as câmaras alveolares onde fluirá a seguir para o ar ambiente. 
 
ESTRUTURAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
- Zona condutora  não há troca de gases. 
- Zona respiratória  hematose. 
 
ZONA CONDUTORA – VIA DE CONDUÇÃO 
- Leva o ar para dentro e para fora dos pulmões. 
- Nariz  nasofaringe  laringe  traqueia  brônquios  bronquíolos  bronquíolos terminaus. 
- Funções  transportar, aquecer, filtrar e umedecer o ar = células ciliadas, calciformes, musílicas – 
produz o muco. 
- Vocalização e secreção de imunoglobulinas.. 
- Zona crítica  se tiver doença, o ar vai passar direto, levando muitas impurezas. 
- Troca gasosa. 
- Filtração  muco e cílios  batem sequenciados evitando a disseminação das impurezas 
- Musculatura lisa. 
- Inervação  simpático  receptores β2  epinefrina  dilatação. 
 parassimpático  receptores muscarínicos  constrição. 
 - Agonistas dos receptores β2  tratamento da asma  muita constrição  uso da 
bombinha  se liga ao neurotransmissor = dilata. 
 
ZONA RESPIRATÓRIA 
- Troca gasosa  alvéolos 
- Funções  permuta gasosa, produção de surfactante, ativação e inativação das moléculas, regulação 
da coagulação sanguínea e a função endócrina. 
- Bronquíolos respiratórios (alvéolos começam a brotar)  condutores alveolares  sacos alveolares. 
- Bronquíolos respiratórios transição. 
- Ocasionalmente os alvéolos brotam em suas paredes. 
- Alvéolos  invaginações da parede dos bronquíolos respiratórios (30 milhões). 
- Parede delgada e que permite a difusão. 
 
SURFACTANTE 
- É uma mistura lipoproteica de fosfolipídios, proteínas e íons de cálcio produzida pelas células epiteliais 
alveolares, mistura-se com o líquido que circunda as câmaras alveolares. 
- Ação  interrompe a camada aquosa circundantes de forma a reduzir a tensão superficial da 
membrana alveolar. Este efeito reduz profundamente a energia necessária para a insuflação e 
desinsuflação dos alvéolos. 
 
ALVÉOLOS 
- O tecido alveolar recebe o maior suprimento sanguíneo de qualquer órgão do corpo. 
- Para a maioria dos indivíduos, a integridade da barreira hematoaérea pulmonar extremamente fina não 
se modifica durante o exercício contínuo. A superfície continua sendo tão fina quanto possível, sem 
comprometer a integridade estrutural, para facilitar a permuta de gases respiratórios. 
- Os pequenos poros de Kohn dentro de cada alvéolo tornam possível uma dispersão uniforme do 
surfactante através das membranas respiratórias a fim de reduzir a tensão superficial para proporcionar 
uma insuflação alveolar mais fácil. Os poros proporcionam também o intercâmbio dos gases entre os 
alvéolos adjacentes. Uma mistura desse tipo possibilita a ventilação indireta de alvéolos lesionados ou 
bloqueados em virtude das doenças pulmonares obstrutivas tipo enfisema. 
- A ventilação pulmonar funciona principalmente com a finalidade de manter uma concentração 
razoavelmente constante e favorável de oxigênio e de dióxido de carbono nas câmaras alveolares 
durante o repouso e o exercício. 
- A ventilação adequada garante uma permuta gasosa completa antes de o sangue deixar os pulmões 
para ser transportado por todo o organismo. 
- Pneumócitos I e II. 
- Pneumócitos tipo II  produz surfactante pulmonar e regeneração tecidual. 
- Pneumócitos  reduz a tensão superficial alveolar e expande o alvéolo para receber o ar. 
- Macrófago alveolar  livra de resíduos da atmosfera  função dos cílios; retornam aos bronquíolos 
 batimento ciliar  deglutidos ou expectorados. 
EX: DPOC  recebe ar – muita secreção. 
Edema descontrolado  líquido pode chegar nas cavidades (SNC, abdome e pulmão), podendo levar 
a um derrame pleural = colabar os alvéolos devido pouco ar que está vindo devido empurrar o órgão = 
diminui a hematose = necessita de mais surfactante para diminuir a tensão superficial alveolar para fazer 
mais difusão simples. 
 
FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR 
- Igual ao DC. 
- Oxigena todo o parênquima. 
- Efeitos gravitacionais  fluxo é desigual nos pulmões  em pé: < no ápice e > na base  deitado 
(DD): desaparecem os efeitos. 
 
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONAR 
VOLUME OU 
CAPACIDADE 
CARACTERÍSTICA SIGLA EXERCÍCIO 
 
Volume Corrente 
Volume inspirado ou 
expirado em incursão 
respiratória 
 
VC 
Aumenta com o 
exercício 
Volume de Reserva 
Inspiratória 
Volume máximo 
inspirado após uma 
inspiração final 
 
VRI 
Diminui com o 
exercício 
Volume de Reserva 
Expiratória 
Volume máximo 
expirado após uma 
expiração final 
 
VRE 
Diminui com o 
exercício 
Volume Residual Volume retido nos 
pulmões 
VR Diminui com o 
exercício 
Capacidade Residual 
Funcional 
Volume pulmonar após 
uma expiração máxima 
CRF = VRE + VR Diminui com o 
exercício 
Capacidade 
Inspiratória 
Volume máximo 
inspirado após uma 
expiração de repouso 
 
CI = VC + VRI 
Aumenta com o 
exercício 
Capacidade Vital Volume máximo 
expirado após uma 
inspiração máxima 
 
CV = VC + VRI + VRE 
Diminui com o 
exercício 
Capacidade 
Pulmonar Total 
Volume no pulmão 
após uma inspiração 
máxima 
 
CPT = CI + CRF 
Diminui com o 
exercício 
 
VENTILAÇÃO – MINUTO 
- Quantidade de ar (litros) que inspiramos ou expiramos em 1min. 
- Vm = Vc x Fr. 
- Vm  volume minuto  6 – 15 l/min em repouso. 
- Vc  volume corrente  400 – 500 ml em repouso. 
- Fr  frequência respiratória  10 – 15 ipm em repouso. 
- Um aumento tanto na frequência quanto na profundidade da respiração, ou em ambas, acarreta um 
aumento significativo na ventilação minuto. 
 
VENTILAÇÃO E EXERCÍCIO 
- Volume minuto  diretamente proporcional ao aumento do volume máximo de oxigênio e volume 
máximo de gás carbônico  relaciona-se mais ao VCO2 que a VO2. 
 
ANTES DO EXERCÍCIO 
- Aumento pequeno de volume minuto  estímulo aos centros de comando cerebrais. 
- Preparação para o exercício. 
 
DURANTE O EXERCÍCIO 
- Aumento rápido  comandos cerebrais; estímulos de receptores articulares e musculares. 
- Aumento lento  comandos cerebrais e bulbo. 
 
DURANTE A RECUPERAÇÃO 
- Início  queda brusca. 
- Depois  queda lenta. 
- Aumento intenso do exercício. 
- Aumenta o tempo para retorno ao repouso. 
 
PRESSÃO PARCIAL DOS GASES 
- Pressão de cada gás dentro: 
*de uma mistura (ar alveolar)  difusão simples = área de maior para área de menor pressão. 
*de um líquido (sangue)  os gases se misturam com o líquido e suas pressões de equilibram. 
 
GRADIENTES DA PO2 E PCO2 NO CORPO 
- Retorno venoso  2 pressões são equilibradas  chega ao pulmão, onde a PO2 > PCO2 para difusão 
 CO2 é liberado na corrente sanguínea  músculos. 
 
FATORES QUE AFETAM A PERMUTA 
- Gradientes de pressões parciais. 
- Comprometimento da via difusora. 
- Número de hemácias  se for menor = diminuição de hemoglobina = diminuição de oxigênio 
- Concentração de hemoglobina. 
- Área superficial disponível para difusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via difusora 
Alvéolo – capilar 
 O2 
Membrana alveolar 
Líquido intersticial 
Membrana capilar 
Plasma 
Hemácia 
 
 CO2 
ASSVia difusora 
Tecidual – capilar 
 O2 
Membrana tecidual 
Líquido intersticial 
Membrana capilar 
Plasma 
Hemácia 
 
 CO2 
 
 
VOLUME SANGUÍNEO 
- Em um adulto  cerca de 5L (8% do peso). 
- Hematócrito  cerca de 40%; 
- Anemia  diminuição do número de hemácias; hematócrito = 27%. 
- Policitemia  aumento do número de hemácias; hematócrito 60%. 
- Modifica-se com a idade e exercício  aumento do volume sanguíneo e VO2 máximo. 
 
TRANSPORTE DE O2 PELO SANGUE 
- No plasma  dissolvido – solução física; não participa de reações químicas; pouquíssimo quantidade; 
gera a pressão parcial do oxigênio. 
- Na hemácia combina-se com hemoglobina (HbO2 – oxiemoglobina)  65x mais carregamento de 
oxigênio. 
 
ALTERAÇÕES NO SISTEMA 
HIPERVENTILAÇÃO 
- Refere-se a um aumento na ventilação pulmonar que ultrapassa as necessidades de oxigênio do 
metabolismo. Essa respiração excessiva reduz rapidamente a concentração alveolar normal de dióxido 
de carbono, fazendo com que um excesso de dióxido de carbono deixe os líquidos corporais através do 
ar expirado. 
- Hiperpneia  aumento da ventilação no exercício; normal e proporcional ao esforço. 
- Hiperventilação  aumento desproporcional no fim do exercício, repouso ou ansiedade; aumento da 
FC e profundidade da respiração. 
 
DISPNEIA 
- Refere-se a uma falta de ar excessiva ou angústia subjetiva ao respirar. 
- Aumento do trabalho respiratório. 
- Respiração difícil – “falta de ar”. 
- Repouso, sono ou induzida pelo exercício. 
- Quando a demanda de ventilação é desproporcional à capacidade de responder a demanda. 
- Em pessoas normais, sadias  associada à fadiga no fim do exercício. 
- Bronquite, enfisema e outras interrompe o exercício. 
 
ESCALA DE GRADUAÇÃO DA GRAVIDADE DA DISPNEIA 
- +1  ligeira = algum esforço ou dificuldade com arespiração percebidos pelo paciente e não pelo 
observador. 
- +2  ligeira = dificuldade com a respiração agora percebida pelo observador. 
- +3  dificuldade moderada, com a respiração que não limita as atividades. 
- +4  dificuldade intensa com a respiração até o ponto de ter de reduzir ou interromper a atividade. 
 
SEGUNDO FÔLEGO 
- Transição de uma sensação de angústia respiratória no início do exercício para alívio subsequente. 
- Ocorre sem mudança no ritmo ou intensidade. 
- Manifesta-se com dispneia, taquipneia, dor torácica, cefaleia ou dor muscular. 
- Causas não definidas. 
- Possíveis causas: 
*ajustagens ventilatórias ou circulatórias no início do exercício; 
*remoção de ácido lático acumulado no início; 
*alívio da fadiga nos músculos respiratórios; 
*fatores psicológicos; 
*ajustes no fluxo sanguíneo e eficiência da contratilidade do diafragma. 
 
PONTADA NO FLANCO 
- Ocorre nos exercícios após longos períodos de inatividade. 
- Pontada ao lado. 
- Dor intensa abaixo do gradil costal. 
- Pode desaparecer com o decorrer do exercício; 
- Pode ser necessário a diminuição da intensidade ou parar o exercício. 
- Causa desconhecida ou provavelmente um déficit de oxigênio nos músculos respiratórios. 
 
FUMO E EXERCÍCIO 
- Impacto sobre a eficiência da ventilação. 
- Broncoconstricção  resistência das vias aéreas  músculos trabalham mais (mais oxigênio para 
ventilar uma mesma área). 
- Evitar o fumo antes dos exercícios. 
- Cigarro destrói as células que produz o muco. 
 
RESPIRAÇÃO NASAL (TIRA NASAL) 
- Dispositivo preso através da ponte do nariz. 
- Levanta tecidos moles, tração leve, abrindo passagens de ar e diminuição da resistência das vias. 
- Apneia do sono. 
- Desvio de septo. 
- Atletas. 
- Não há muita evidência no aumento da ventilação e VO2. 
 
 
SISTEMA MUSCULAR 
 
ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO 
TECIDO CONJUNTIVO 
- Bainhas de TC  envolvem as partes do músculos 
Unidade estrutural TC envolvido 
Fibras ou célula muscular Endomísio 
Feixe ou fascículo Perimísio 
Músculo interno Epimísio 
- Fáscias  lesão = ficam aderidas. 
 
TENDÕES 
- TC denso  mais forte que o músculo. 
- Contínuo ao músculo. 
- Localização  extremidades dos músculos. 
- Unidos ao periósteo. 
- Conecta músculo ao osso. 
- As fibras musculares não entram em contato direto com o osso. 
- Amortece o impacto; transmite força. 
 
VASCULARIZAÇÃO 
- Artérias  irrigam oxigênio; entram no músculo; ramificam-se em arteríolas. 
- Veias  drenagem de gás carbônico; saem do músculo; recebem vênulas dos capilares. 
- Importantes na RVP durante a contração, ajudando no retorno venoso. 
- Pessoas sedentárias  fibras menos vascularizadas  fadigam mais rápido; DC diminuído. 
- Atletas  fibras mais vascularizadas 
- Exercício máximo  100x mais sangue que no repouso; contração/relaxamento; aumento do retorno 
do sangue ao coração; constrição de artérias de locais inativos; dilatação de artérias musculares. 
 
INERVAÇÃO 
- Fibras motoras (eferentes)  contração do músculo. 
- Fibras sensoriais (aferentes)  informações dos receptores (tensão e contração). 
- Junção neuromuscular (mioneural). 
- Penetração no músculo com os vasos sanguíneos. 
- Unidade motora  1 fibra nervosa  1 a 500 fibras musculares; todas contraem e relaxam aos mesmo 
tempo. 
 
CÉLULA MUSCULAR 
- Músculo estriado  estrias alternadas. 
- Sarcolema  membrana da célula muscular. 
- Sarcoplasma  mioglobina, ATP, PC, filamentos. 
- Sarcômeros  miofilamentos = actina e miosina – contração e relaxamento muscular. 
- Retículo sarcoplasmático  vesículas (acúmulo de cálcio); cálcio é importante para contração. 
- Túbulos T  propaga o impulso nervoso na fibra muscular. 
- Retículo + vesículas + túbulos  repouso = 5% da fibra / exercício = 12% da fibra. 
- Actina (fina) + miosina (grossa)  1 miosina para 6 actinas (tridimensional). 
OBS  Sarcômero = dentro do feixe de fibras  faixa A = dentro / faixa I = separa os sarcômeros. 
 
ACTINA 
- Filamentos finos em espiral. 
- Semelhantes a conta de pérolas. 
- Troponina  molécula globular  fixação do cálcio. 
- Trompomiosina  filamento longo no corpo da actina  fixação do ATP. 
 
MIOSINA 
- Filamento grosso. 
- Possuem pontes cruzadas  importantes para se ligar à actina. 
 
- Contração  chega impulso nervoso  movimento de ligação entre miosina e actina (cabeça)  abre 
os canis de cálcio e ATP  gera energia = contração. 
- Relaxamento  ocorre o oposto = impulso cessa  miosina se desliga da actina  não gera energia 
= relaxa. 
- Cãibra  deficiência de produção de energia  passa a mão, produz energia = cabeça da miosina se 
desliga da actina  alongamento impede a ligação da cabeça da miosina com a actina. 
 
TEORIA DO DESLIZAMENTO NA CONTRAÇÃ MUSCULAR 
- Não explicada completamente. 
- Filamentos deslizam entre si. 
- Encurtamento de sarcômero. 
- Não há modificação no tamanho do filamento. 
- Modificação nas faixas e zonas  faixa I (diminui), faixa A (inalterada), zona H (desaparece). 
- Dividida em fases  repouso, excitação – acoplagem, contração, restauração, relaxamento. 
 
1- Repouso: 
- Completo ATP-ponte cruzada descarregada. 
- Filamentos de actina e miosina se preparando para ligar. 
- Não teve impulso, nem produção de energia. 
- Canais de cálcio e ATP estão fechados. 
 
2- Excitação – acoplagem: 
- Impulso  libera acetilcolina. 
- Liberação de cálcio. 
- Complexo ATP – ponte cruzada é carregado. 
- Acoplagem da actina – miosina. 
- Proporciona o mecanismo fisiológico pelo qual uma descarga elétrica no músculo desencadeia eventos 
químicos na superfície da célula, liberando cálcio intracelular e causando finalmente uma contração 
muscular. 
 
3- Contração: 
- ATP é fracionada (início da quebra) em ADP+Pi. 
- Libera energia  movimento das pontes cruzadas. 
- Actina desliza na miosina. 
 
4- Restauração: 
- ATP é ressintetizado por ADP e Pi. 
- Actina relaxa sedesprendendo da cabeça da miosina. 
- Actina e miosina se separam. 
 
5- Relaxamento: 
- Cálcio  restaurado no retículo sarcoplasmático. 
- Músculo relaxa. 
 
FUNÇÕES RELACIONADAS AO MOVIMENTO 
- Principal função  contração muscular. 
- Qualidade do movimento. 
- Graduação da força dentro do músculo. 
- Relação força x velocidade. 
- Fatores que participam da fadiga muscular. 
- Será que todas as fibras musculares possuem as mesmas capacidades funcionais? 
- Quanto mais estímulo para o músculo  melhor resposta motora pelo estímulo de áreas corticais. 
 
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES 
- Variam a quantidade das capacidades metabólicas e funcionais  aeróbicas e anaeróbicas  diferem 
na velocidade e potência da contração. 
- Enzimas oxidativas ou glicolíticas. 
- Tipo I: 
*produz energia = oxigênio. 
*vermelhas, contração lenta, oxidativas. 
*limiar mais baixo para força ativada por cálcio. 
- Tipo II: 
*A = glicose + oxigênio  glicose oxidativa. 
*B = glicose  glicolíticas. 
*brancas, contração rápida, oxidativas ou glicolíticas. 
*limiar mais alto para cálcio  tromponina. 
- Na unidade motora  tipos são iguais = I ou II. 
- No corte transversal do músculo  I e II são misturadas = tabuleiro de damas. 
- Distribuição das fibras: 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA RENAL 
 
FUNÇÃO – RIM 
- Regulador dor líquidos. 
- Promove eliminação de toxinas. 
- Função endócrina  renina, eritropoletina e 1,25 diidroxicolecalciferol. 
- Filtrar o sangue. 
 
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS DO RIM 
- Região retroperineal  ureteres, córtex, medula, bexiga, papila, uretra. 
- Néfron  cortical  > número  são < de glomérulos e de cápsulas de Bonwman. 
 justamedular menor número e maiores. 
 
ESTRUTURA DOS NÉFRONS 
- Unidade funcional do rim. 
- Cada rim  1 milhão de néfrons. 
- Néfron  glomérulo e túbulo renal. 
- Glomérulo  rede de capilares glomerulares que emergem da artéria renal. 
- Rede de capilares envolvidos pela cápsula de Bonwman  1ª etapa para formação da urina 
- Continua com o túbulo renal com células especializadas na reabsorção e secreção. 
- Artéria renal  se ramifica = glomérulos. 
- Sangue vem da artéria renal  chega nos vasos com muita pressão e isto faz com que seja filtrado 
por difusão simples = líquido ultrafiltrado. 
- Cada região tem função especializada. 
- 2 tipos de néfrons: 
*N. corticais superficiais  no córtex; menores; maior quantidade. 
*N. justamedulates  na medula; com maior taxa de filtração; maiores; menor quantidade. 
- Quanto maior a pressão  mais líquido ultrafiltrado. 
- Pressão elevada  conforme o nível de sangue  sistólico. 
 
VASCULATURA RENAL 
- Artéria renal  artérias intralobares  artéria arqueada. 
- Artérias radiais corticais  arteríolas aferentes  1º ramo de menor calibre  1ª rede de capilare 
glomerulares. 
- Arteríolas eferentes  2º ramo  2ª rede de capilares peritubulares (circundam o néfron)  
reabsorção de parte de água e soluto  vênulas  veia renal. 
 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
- 1ª etapa de formação da urina  glomérulos. 
- Sangue que adentra nos capilares glomerulares  filtração do sangue para a cápsula de Bonwman  
dvido a alta pressão = difusão simples = líquido ultrafiltrado. 
- Líquido ultrafiltrado  semelhantes ao líquido intersticial (ultrafiltrado). 
- Água e pequenos solutos com alto poder de depuração. 
- Diferenças entre parede capilar e parede glomerular que permite um poder de filtração. 
 
CARACTERÍSTICA DA BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
- Determinam o que é filtrado e o quanto (pressão das camadas) é filtrado. 
- Camadas do capilar glomerular  poros. 
 
CAMADAS DO CAPILAR GLOMERULAR 
- Endotélio  poros relativamente grandes – permitindo a filtração. 
OBS  sistema cardiovascular  comanda a filtração. 
- Paciente com ICC  problemas renais  devido a pressão = aumento da RVP. 
- Na pessoa treinada  função renal é melhor devido a dependência do sistema cardiovascular. 
- Maior quantidade de insulina  rim não funciona bem 
- Creatinina  produto da creatina que é produzida no fígado para energia  vai para o rim para ser 
filtrada. 
- Ureia  mais no sangue  diminui a função renal. 
 
REABSORÇÃO E SECREÇÃO 
- OBS: 
Alcalose respiratória  hiperventilação: 
*aumento do pH e da PO2 (diretamente proporcional) 
*diminuição da PCO2. 
Acidose respiratória  hipoventilação: 
*diminuição do Ph e da PO2 
*aumento da PCO2. 
- Alcalose  rim libera muita ácido para neutralizar  pH vai diminuindo juntamente com PO2 e 
aumenta PO2 = homeostase. 
- Acidose  rim libera muita base para neutralizar  pH vai aumentando juntamente com PO2 e diminui 
PO2 = homeostase. 
 
CARGA NEGATIVA NA BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
- Glicoproteínas de carga negativa  fixadas nas camadas do capilar glomerular. 
- Componente eletrostático para auxiliar a filtração. 
- Os solutos de carga negativa são expelidos e não filtrados. 
- Os solutos de carga positiva são atraídos e filtrados. 
- Pequenos solutos são livremente filtrados independente da carga. 
- Proteínas plasmáticas no pH fisiológico  carga negativa; em algumas patologias, a carga negativa 
no glomérulo é afetada = proteinúria. 
 
FORÇAS DE STARLING SOBRE O CAPILAR GLOMERULAR 
- Pressão oncótica x Pressão hidrostática: 
*capilar. 
*líquido intersticial  líquido da cápsula de Bowman. 
- Na cápsula, pela ausência de proteínas plasmáticas, a pressão oncótica é nula. 
- Para capilares glomerulares  pressões favorecem a filtração. 
- Quanto maior a pressão, maior TFG. 
 
DETERMINAÇÃO DA TFG 
- Observa-se a depuração de um marcador. 
- Característica do marcador: 
*componentes livremente filtrados, ou; 
*não pode nem ser reabsorvido nem filtrado, ou; 
*não influencia na filtração. 
 
INULINA COMO MARCADOR 
- Deve ser feita infusão venosa. 
- Não se acopla a proteínas, não tem carga e é livremente filtrado, não sofre reabsorção, fica inerte. 
- Ideal para determinar a TFG. 
- Assim, a quantidade de inulina filtrada, será a quantidade na urina. 
 
CREATININA E UREIA 
- Similar a inulina. 
- Conveniente usar  substância endógena. 
- Superestima o valor, pois o glomérulo também secreta creatinina. 
- Ureia  também pode ser utilizada. 
- Diminuição TFG  aumenta a creatinina e ureia no sangue. 
- Quando na insuficiência renal, como a ureia é a reabsorvida e a creatinina não, os valores da ureia 
são relativamente maiores nestas condições. 
 
REABSORÇÃO E SECREÇÃO 
- Formação de 180L/dia de ultrafiltrado. 
- Se eliminássemos todo este ultrafiltrado  10x a quantidade LEC que temos no corpo. 
- Para tanto, temos  reabsorção nos túbulos renais. 
- Nos túbulos ainda acontece a retirada de algumas substâncias do sangue para compor a urina. 
 
FILTRAÇÃO 
- Formação do ultrafiltrado na cápsula de Bowman. 
- Carga filtrada  quantidade de filtração por unidade de tempo. 
 
REABSORÇÃO 
- Uma parte deste ultrafiltrado volta para o capilar (sangue). 
- Na+, HCO3-, fosfato, lactato, água, ureia, glicose. 
 
SECREÇÃO 
- Ácidos e bases orgânicas. 
- Mais um mecanismo para eliminar substâncias para formar a urina. 
 
EXCREÇÃO 
- Ou intensidade de excreção  quantidade de substância eliminadas por unidade de tempo. 
 
DETERMINAÇÃO DA REABSORÇÃO E SECREÇÃO 
- Reabsorção efetiva  se a carga filtrada for maior do que a intensidade de filtração. 
- Secreção efetiva  se a carga filtrada for menor do que a intensidade de filtração. 
 
GLICOSE – EXEMPLO DE REABSORÇÃO EFETIVA 
- Filtrada e reabsorvida no túbulo convoluto proximal. 
 
UREIA – EXEMPLO DE REABSORÇÃO PASSIVA 
- Reabsorvida por difusão simples (sem gasto energético). 
- Como a água é reabsorvida ao longo do néfron, a ureia fica elevada, causando reabsorção passiva. 
 
ÁCIDOS E BASES FRACOS 
- Parte das substâncias são altamente secretadas. 
- pH alcalino urinário. 
- pH ácido urinário.

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