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– – 1 01/03 Aula síncrona Plano de ensino Introdução à Fisiologia II Veterinária 2 08/03 Aula síncrona Fisiologia cardíaca – estruturas e funções do coração 3 15/03 Aula síncrona Fisiologia cardíaca - ciclo cardíaco 4 22/03 Aula síncrona Fisiologia cardíaca - regulação do débito cardíaco 5 29/03 Aula síncrona Fisiologia cardíaca - eletrofisiologia cardíaca Atividade - fisiologia cardíaca (2,0) 6 05/04 Aula síncrona Fisiologia do aparelho respiratório - introdução ao aparelho respiratório 7 12/04 Aula síncrona Fisiologia do controle respiratório 8 19/04 Aula presencial Controle respiratório Funções não respiratórios do sistema respiratório 9 26/04 Aula presencial Equilíbrio ácido-base (0,2) 10 03/05 Aula síncrona Respiração de peixes, de mamíferos marinhos e aves (0,2) 11 10/05 Atividade avaliativa Sistema cardiorrespiratório Sistema linfático (2,5) 12 17/05 Aula presencial Sistema renal (0,2) 13 24/05 Aula presencial Sistema digestório 14 31/05 Aula presencial Sistema digestório de cães, gatos, suínos e aves 15 07/06 Aula presencial Sistema digestório de equinos e ruminantes (0,2) 16 14/06 Atividade avaliativa – sistema renal e digestório (2,5) 17 21/06 Atividade presencial - seminário i – respostas integradas (2,0) 18 28/06 Atividade presencial - “think – pair – share” Artigos científicos / dinâmica de revisão da disciplina Encerramento da Fisiologia II (1,0) – Aula síncrona Plano de ensino Introdução à Fisiologia II Veterinária Conceitos Divisões Importância Organização geral dos seres vivos Mecanismos de integração Fisiologia é o estudo das funções normais do organismo Neurofisiologia Fisiologia cardiovascular Fisiologia digestória Endocrinologia Reprodução e lactação Fisiologia renal Função respiratória Homeostase (Homeocinese) Toda alteração fisiológica é mediada por proteínas. Funções das proteínas: Informação: seja ela para promover ou em decorrência de uma alteração Atividade enzimática Transporte de íons Forma da célula (formato) Sinalização para a célula: desencadeamento de uma resposta apropriada. Quando falamos das respostas / integrações, mediadas por proteínas (o organismo sempre tende ao equilíbrio/homeostase) que tem como principal objetivo transportar informações, porem ela não é a única forma de transporte de informações. Conseguimos regular o nosso organismo fisiologicamente de forma inconsciente de duas formas: Regulação nervosa Regulação humoral Quando falamos nessa regulação o objetivo é pegar uma informação e transportar ela ao longo de uma célula nervosa, ter uma liberação de um neurotransmissor e esse neurotransmissor vai atuar especificamente uma célula alvo, essa célula pode ser uma célula nervosa do próprio sistema nervoso, pode ser muscular ou pode ser endócrina. Informação ao longo de células nervosas → liberação de neurotransmissor → célula-alvo (nervosa, muscular ou endócrina). Quando falamos de uma integração exclusivamente nervosa ela é: Rápida (metabolismo acelerado) Transmissão de excitação elétrica (extremamente rápida quase que instantânea) Entre células nervosas (sinapses) Para o sistema actomiosina: acoplamento excitação- contração. Para célula endócrina: neuroendócrina / neurotransmissores (hormônio rápido: adrenalina). O principal mediador da integração humoral não são os neurotransmissores e nem as fibras nervosas. Tem relação direta com a liberação de hormônios, esses hormônios eles permeiam pelo corpo através dos humores. Lenta Hormônios Difusão através de humores (líquidos do organismo) Ex.: corrente sanguínea Células ou tecidos alvo Ex.: insulina - Altos níveis de glicose sanguínea → aumento dos níveis de insulina → decréscimo dos níveis de glicose. Quando se tem altos níveis de glicose sanguínea, há um aumento compensatório dos níveis de insulina, essa insulina tem por atividade transportar a glicose para dentro da célula e isso faz com se tenha um decréscimo dos níveis de glicose, tendo um decréscimo dos níveis de glicose o organismo tem essa percepção (feedback negativo) e começa a reduzir a produção de insulina. – Situação de estresse → ativação da divisão simpática do SNA → liberação do hormônio cortisol. Quando há uma situação de estresse gera uma ativação da divisão do sistema nervoso autônomo simpático (luta e fuga), essa ativação vai fazer com que ocorra a liberação do hormônio cortisol. Ocorre a percepção via sistema nervoso central (hipotálamo) que envia um comando para a hipófise via hormônio CRH, assim a hipófise faz a ativação de um outro comando via hormônio ACTH que vai enviar a informação para a glândula alvo (adrenal), na adrenal é produzido o cortisol e após esse cortisol é liberado e este vai atuar no sistema imune, deprimindo o sistema imune. O excesso de Cortisol faz com que o animal fique em alerta, levando uma redução de sono devido o sistema autônomo simpático estar ativado (luta e fuga), ele não relaxa completamente (queda de pelo, redução em taxa de prenhez- fertilidade, deposição de gordura – menos massa magra (o organismo entende que o animal está em perigo e precisa de uma reserva de energia para fugir). Mosaico de proteínas embebidas em uma dupla camada fosfolipídica. Quatro funções: Compartimentalização (separação) Transporte seletivo (quem entra e quem sai) Processamento e transmissão da informação Organização espacial das reações bioquímicas. Compartimentalização É a capacidade de separar e segregar diferentes regiões de acordo com sua composição e função. Ex.: lisossomo (contém enzimas hidrolíticas com potencial de digerir a célula) é extremamente produzida pós morte do animal. Rigor mortis (endurece / enrigece) → rompimento dos lisossomos → livor mortis (amolece) Transporte Seletivo Uma proteína sofre alterações para que promova a entrada ou siada de determinados íons. Propriedades da dupla camada fosfolipídica Proteínas de transporte embebidas na membrana Ex.: a proteína que é o canal de íon especializado na sinalização neuronal é 15 vezes mais permeável ao Na+ que ao K+. Processamento e transmissão da informação Informação acerca das condições do ambiente externo Como nós temos órgãos sensoriais dispostos na superfície externa (olhos, ouvidos, nariz), as células têm a maioria de seu aparelho de processamento e transmissão de informações em suas superfícies externas. Proteínas intrínsecas da membrana plasmática que é responsável por traduzir e transmitir a informação a nível de sistema nervoso Organização espacial das reações bioquímicas Ex.: certas células renais têm duas regiões de membrana bastante diferentes quanto ao transporte. No túbulo proximal, a reabsorção ativa de Na+ rege a secreção de H+ na membrana plasmática apical para o líquido tubular. Transmissão: capacidade da informação permear. Tradução: percepção fisiológica da informação que chegou. Ligação do sinal externo (hormônio ou neurotransmissor) ao receptor → alteração no canal iônico ou na função enzimática → mudança no potencial de membrana ou na concentração citoplasmática de certas moléculas ou íons → segundo mensageiro (maior concentração. de Ca++ ou uma molécula). Há um sinal externo que sensibiliza o receptor (em geral esses receptores são específicos e podem estar inseridos em locais diferentes), a partir do momento que se tem o sinal externo ativando o receptor ele altera o canal iônico e consequentemente a função enzimática e a partir daí se tem mudança no potencial da membrana ou na concentração citoplasmática de moléculas porque permitiu-se que as moléculas fossem ativadas ou não. Pode ter um segundo mensageiro ou não. Quando se tem a ativação de um segundo mensageiro geralmente a informação demora um pouco mais para chegar até a célula, sendo assim a tradução fica um pouco mais lenta. Receptores de membrana (Ex.:hormônios GnRH, FSH, LH) Se tem a bicamada fosfolipídica e o receptor, o receptor vai ser ativado a partir do momento em que ele tem uma reação frente a um hormônio que é quem vai ativar esse receptor. O receptor vai sofrer uma alteração fazendo com que se tenha a produção da proteína G que se liga e vai se tornar ativa a esse receptor. A proteína G vai ter as suas divisões em suas subunidades que vai ter a capacidade de transmitir e propagar essa informação através das células. Quando o hormônio não é ativado não se tem toda essa reação em cadeia, dependendo do hormônio que vai se aproximar ele não vai ser especifico para determinado receptor. O receptor de membrana está fora da célula e vai permitir a entrada na célula. Moléculas ou íons ligados ao complexo receptor- ligante denominam-se segundos mensageiros. Gerando uma transformação na proteína. A partir daí a transformação não ocorre de forma direta, precisa ter as estruturas do segundo mensageiro. para se fazer a transmissão da informação Sistemas de segundo mensageiro. Alterações na concentração. de Ca++ (cálcio) Alterações na concentração. de AMPc (adenosina- monofosfato-cíclico). Os receptores de membrana no geral são específicos, Hormônios esteroides que conseguem se permear com muita facilidade e vão atuar diretamente no receptor do núcleo. Também temos outros hormônios (Ex.: polipeptídios) que vão atura no primeiro mensageiro, esse vai se ligar ao receptor que está na membrana, assim essa proteína sofre uma transformação e ativa o segundo mensageiro, esse por sua vez promove as alterações enzimáticas e assim se tem uma resposta na célula alvo, não necessariamente vai aturar de forma direta ao DNA Receptores intra-celulares (Ex.: hormônios esteroides) Os receptores intra-celulares estão na camada que compõe o núcleo das células. Os hormônios esteroides tem na sua composição um grande percentual de colesterol que permite e facilita a entrada nessa camada que é fosfolipídica (gordura permeia facilmente com gordura), o hormônio adentra e passa pelo citoplasma das células e vai reagir com o receptor que está na membrana do núcleo e a partir do momento que se tem essa transformação ele vai atuar principalmente em DNA celular, assim se tem determinadas transformações. Hormônios esteroides → ligação do complexo hormônio receptor ao DNA celular → estímulo à síntese de polipeptídios específicos. Regulação para baixo (down regulation) do receptor: Período prolongado de exposição a um hormônio → redução da sensibilidade àquela molécula por endocitose do receptor. Alterar a afinidade do receptor pelo ligante: Ex.: através de fosforilação do receptor, sua afinidade pode diminuir ou aumentar. Estímulo estressante → liberação de adrenalina no sangue e noradrenalina no coração → sensibiliza os receptores β-adrenérgicos → aumento a liberação do AMPc → ativação da cinase proteica A → fosforilação dos canais de Ca++, que permanecem abertos por mais tempo → aumento da força de contração cardíaca. Principal unidade funcional: neurônio – transmissão das informações, auxiliam na composição do sistema nervoso como um todo. Dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). SNC Encéfalo – composto de cérebro, cerebelo e tronco encefálico Medula espinhal SNP Subdivide-se em eferente motor e aferente sensitivo Aferente: capta informação Eferente: efetua uma ação. Eferente (motor): Somático - músculo. esquelético Vegetativo - músculo. cardíaco, músculo. liso, glândula exócrina. Aferente (sensitivo): Somático Visceral Sistema nervoso autônomo funciona com uma correlação muito grande com sistema endócrino/ imune e não se tem controle sobre ele. Sistema nervoso periférico somático se tem controle, ele está diretamente relacionado a capacidade de movimentação, deglutição. Grandes axônios: envoltos por mielina (formada por células de Schwann), interrompida nos nodos de Ranvier. A mielina tem como função acelerar a transmissão da informação. Sinapse: local de contato do terminal pré-sináptico com a célula adjacente. No terminal pré sináptico é aonde ocorre as sinapses que é a transmissão das informações entre os neurônios ou entre o neurônio e uma placa motora. Podem ser de duas formas: sinapses elétricas ou sinapses químicas Ex.: Sinapse química Se tem a propagação de informação através de um estimulo elétrico que sensibiliza as vesículas que estão cheias de neurotransmissores e esses neurotransmissores migram até a borda da porção pré sináptica, são liberadas na fenda sináptica e se ligam nos receptores pós sinápticos e esses receptores pegam esta informação que foi traduzida de forma química e vão converter a estímulos elétricos novamente. Potencial de ação: estimulo elétrico que faz com que a membrana sai do repouso, isso ocorre através da migração de íons (Na e K) Parte do Sistema Nervoso que controla o funcionamento visceral do organismo para manter a homeostase. Formado por dois componentes: Periférico (nervos gânglios e plexos): fornecem inervação para o coração, vasos sanguíneos, glândulas, outros órgãos viscerais e músculos lisos. Central (núcleos localizados no sistema cérebro- espinhal). Organização geral do SNA: Simpático Parassimpático Simpático: Altera as funções de modo que prepara o corpo para um período de atividade e gasto de energia. Parassimpático: Modula as funções corporais para as necessidades de um pe r í o do de i na t i v i da d e e r e cu pe ra ção de dé f i c i t s energéticos. O sistema nervoso periférico, às vezes chamado simplesmente de SNP, é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC). É constituído basicamente pelos nervos cranianos, nervos raquidianos e fibras e gânglios nervosos. Nervos espinhais: São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça. Saem aos pares da medula, a cada espaço intervertebral. Homem = C8, T12, L5, S5, Co2 Bovinos = C7, T13, L6, S5, Co18-20 Equino = C7, T18, L6, S5, Co15-22 Cães = C7, T13, L7, S3, Co20-23 São formados pela união das raízes dorsais e ventrais, formam o tronco, saem pelo forame intervertebral e logo em seguida formam os ramos anteriores e posteriores. Fibras aferentes somáticas: Exteroceptivas: temperatura, dor, pressão, tato. Proprioceptivas: conscientes ou inconscientes. Conscientes (sensação de posição e movimento de uma parte do corpo) Inconscientes (regulação reflexa da atividade do cerebelo. Ex: reflexo miotático). Nervos cranianos Componentes funcionais dos nervos cranianos: Fibras aferentes somaticas: gerais - fibras de dor, pressão, frio. Especiais: visão e audição Fibras aferentes viscerais: gerais - sensibilidade visceral Especiais: gustação e olfação Fibras eferentes somaticas: para fibras musculares em geral Fibras eferentes viscerais gerais - SNA (músculo liso e glândulas) Especiais: musculatura da laringe e faringe. Os pares de nervos cranianos Sensitivo Motor Misto Nervos cranianos: I Olfatório (S) = olfação = fibras aferentes viscerais especiais II Optico (S) = visão = fibras aferentes somáticas especiais III Oculomotor (Mo) = músculos extrínsecos do olho (elevador da pálpebra, reto superior, inferior e medial, obliquo inferior) = fibras eferentes somáticas IV Troclear (Mo) = músculo obliquo dorsal do olho V Trigemeo (Mi) = ramos oftálmico, mandibular e maxilar = responsável pela sensibilidade geral de grande parte da cabeça. VI Abducente(Mo) = músculo reto lateral do olho = fibras eferentes somáticas VII Facial (Mi) = masseter, pterigóide, milo-‐hióide. É responsável pela sensibilidade da pele da face e fronte, conjuntiva ocular, dentes e por 2/3 da língua VIII Vestíbulo-‐coclear (S) = equilíbrio e audição. IX Glossofaríngeo (Mi) = músculo constritor superior da faringe. é responsável pela inervação sensitiva da faringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seios e corpos carotideos, parte do pavilhão auditivo e do meato acústico externo, glândula parótida e gustação do 1/3 posterior da língua. X Vago (Mi) = músculos da faringe e laringe. sensibilidade de parte da faringe, laringe, traquéia, esôfago, vísceras torácicas e abdominais, parte do pavilhão auditivo e do meato acústico externo e gustação pela epiglote. XI Acessório (Mo) = músculo trapézio e esternoclidomastoideo XII HiIpoglosso (Mo) = músculo motor da língua, sensibilidade da língua trigêmeo => sensibilidade geral (temperatrura, dor, pressão, tato) de 2/3 anterior Facial => sensibilidade gustativa de 2/3 anterior Gossofaringeo => sensibilidade gustativa de 1/3 posterior e geral. Três grupos de neurônios motores superiores (NMS): Do cérebro (funções extra piramidais e piramidais – movimentação, capacidade de informação proprioceptiva, cruzamento lateral) Do aparelho vestibular (equilíbrio) Do cerebelo (delimita como são as coisas) Aparelho vestibular Aparelho receptor lateral Localização: ouvido interno Anatomia: Labirinto: ósseo e membranoso (percepção de sons) 3 canais semi-‐circulares 1 par de estruturas saculiformes (utrículo e sáculo) Tem a função de ransmitir ao cerebelo informações da posição e do movimento da cabeça. Local comum de patologia: Inclinação da cabeça, movimentos giratórios compulsivos, andar em círculos ou rolar e nistagmo. Cerebelo 10% total do cérebro Mais de 50% total dos neurônios cerebrais Ação: “coreógrafo” dos movimentos motores Lesões: déficit na harmonia dos movimentos É o cerebelo que envia as informações para os outros sistemas. Conjunto de glândulas que produz secreções; Responsável pela regulação e coordenação dediversos processos fisiológicos. Hormônios: “Substâncias químicas que são produzidas por órgãos endócrinos, transportadas pelo sistema vascular, e são capazes de atuar em órgãos alvos distantes, em baixas concentrações.” Orgãos do sistema endócrino: Hipófise Hipotálamo Tireóide Supra – renais Pâncreas Ovários e testículos Mecanismos reguladores; SN – informações externas; SE – respostas internas; Sucção na glândula mamária Hipotálamo Mediador entre SN e SE Localizado no assoalho do terceiro ventrículo – acima da hipófise Produz peptídeos e aminas ;Influencia a produção hormonal da hipófise: hormônios desencadeadores e conexões neurais Controla várias vias do SNA; Temperatura corporal; Regulação do sono, fome e sede; Ação r egu la tór i a sobreoutra s glândulas Hipófise Fenda hipofisária que divide em lobo anterior / Adeno-hipófise e posterior / neuro-hipófise Hormônios tróficos Tireotrópicos; Gonadotrópicos; Adrenocorticotróficos; Somatotrópico A ação da hipófise está relacionada a: Prolactina: glandula mamária (produção do leite) Gonadotrófico: gônadas (ovários e testiticulos) Tireotrófica: tireóide (T3 e T4) Adenocorticotrófico: supra-renal Somatotrófico: osso (crescimento) Neuro hipófise É a extensão do hipotálamo, dentro da hipófise (mediaão mais nervosa do que quimica) Não possui tecido glandular Armazenamento e liberação de ocitocina, com liberação de forma rápida (parto, hormonio do amor, expulsão do leite) Ocitocina tem estimulo externo muito grande: visual, olfativo e sonoro Vasopressina (anti diurético) Seus hormônios desencadeiam a resposta desejada no órgão. Ocitocina e vasopressina; Lobo anterior = adeno hipófise Lobo posterior = neuro hipófise Adeno hipóise Hormônio de crescimento (GH), PRL, TSH, FSH, LH e corticotrofina; “Conecta-se” com o hipotálamo através de um sistema vascular; Produção mais lenta Síntese hormonal → estímulos neurais e hormonais no hipotálamo; Controlada por retroalimentação; Tireóide Localizada caudalmente a traquéia; Composta de dois lobos, conectados por um tecido – istmo; Regulação metabólica Possui grande reserva hormonal; Produz T3 e T4; Calcitonina; Responsiva ao TSH Alterações de crescimento, sono e peso Aumento de peso = hipotireoidismo (déficti na produção de T3 e T4) Emagrecimento = hipertiroidismo Supra renais (adrenais) 2 órgãos bilaterais e simétricos; Porção anterior do rim; Formato triangular; Dividida em medula e córtex; Secreção hormonal → SNA; Córtex das supras renais Zona glomerular – mineralocorticóides; Zona fascicular – glucocorticóides Zona reticular – androgênios : machos → testículos Síntese de hormônios esteróides (cortisol, aldosterona...) Responsiva ao estresse – cortisol; Medula da supra renal Formado pro tecido nervoso especializado; P r o d u ç ã o c o n s t a n t e d e catecolaminas – epinefrina e norepinefrina; “luta e fuga”; Produção se dá através da necessidade Liberação de catecolaminas → estímulo de fibras nervosas pré-ganglionares. Pâncreas Glândula mista ou anficrina; Homeostasia da glicose. Ilhotas de Langerhans com 4 tipos celulares: Células β – Insulina Células α – Glucagon Células D – somatostatina (regulação da motilidade intestinal) Células F – polipeptídeo pancreático Glândulas sexuais Desenvolvimento e diferenciação é genético; Machos → testículos; Fêmeas → ovários Ciclos ovarianos em vertebrados Hipotálamo Hipófise Ovários Hormônios envolvidos Gestação Incubação interna do filhote. (mamíferos, alguns répteis e anfíbios.) Progesterona: quiescência do miométrio. (manutenção da gestação) Gestação: alta produção proteínas que ligam-se aos esteróide levando a uma redução da taxa de destruição. Parto Redução de progesterona: contrações Altos níveis de estrógenos: sensibiliza o útero (aumento no número de receptores para ocitocina) Prostaglandinas (F2α e E2): contraem o útero e relaxam a cérvix. Corticosteróides do feto: formação de uma enzima na placenta que converte a progesterona em estrógenos. Estrógenos: at ivam fosfo l ipase A2 → l ibera ácido araquidônico → substrato p/ síntese prostaglandinas. Não mamíferos Aves Muitas semanas de preparação para a ovulação (galinhas começa a postura entre 16-19 semana de vida) Processo em intervalos regulares de aproximadamente. 24 horas, que pode durar por várias semanas; Galinha doméstica: até 300 dias por ano. Controle do fotoperíodo. Liberação diária rítmica de gonadotropinas: crescimento do ovário e maturação dos folículos. Se os ovos forem continuamente removidos, algumas aves continuarão a postura (poedeiras não determinadas). Ovário esquerdo funcional, ovario direito atrofiado, tem receptores de hormonio anti mulleriano Poedeiras determinadas: a alteração do número no ninho não modifica a ovulação. Galinha doméstica: o LH inicia a ovulação. – Aula síncrona Fisiologia cardíaca – estruturas e funções do coração O coração é um órgão, único, muscular, localizado na região mediastínica, levemente deslocado a esquerda do plano mediano, que possui como principal função propelir o sangue através dos vasos, fazendo-o chegar a todas as células do organismo. Como outrasfunções podemos citar: Carreia as sobras do metabolismo celular para os órgãos de excreção Bombear o sangue para as células Levar 02 e nutriente aos tecidos e órgãos Remover CO2 dos tecidos e órgãos Transportar eletrólitos e hormônios (função endócrina) Transportar células e substâncias imunes responsáveis pela defesa do corpo Manter temperatura corporal: calor – vasodilatação periférica para que ocorra a troca de calor (pele corada), frio – vasoconstrição periférica, baixa perfusão sanguínea, no frio o sangue precisa manter os órgãos vitais (pode causar necrose) As válvulas que dividem / separam átrios e ventrículos – átrio ventricular podendo ser tricúspide ou bicúspide / mitral Responsável por abrir e permitir que o sangue saia do ventrículo direito em direção ao pulmão - válvula semilunar pulmonar Responsável por permitir que o sangue saia do ventrículo esquerdo e vá em direção ao restante do corpo - válvula semilunar aórtica Miocárdio mais espesso do lado esquerdo pela força de ejeção que o sangue tem que fazer para ir para o restante do corpo O coração é dividido em 4 câmaras: 2 átrios – direito e esquerdo 2 ventrículos – direito e esquerdo Funcionam juntos, enquanto os dois átrios estão enchendo de sangue os dois ventrículos estão expulsando o sangue O coração apresenta três divisões principais: Sistema de distribuição (coração, artérias e arteríolas) Sistema de perfusão – quem é responsável por levar nutrientes, hormônios, oxigênio (artérias, arteríolas e capilares) Sistema de coleta – vai nutrientes pelas veias e volta pelas vênulas (coração, veias e vênulas) Sistema arterial Conduz e distribui o volume sanguíneo os tecidos Varia a resistência ao fluxo de sangue para a manutenção da pressão intravascular e da adequada oferta de fluxo. (pressão arterial) Sistema venoso Varia sua complacência para permitir o retorno de uma variável volume sanguíneo ao coração A manutenção de uma reserva desse volume Microcirculação Permite a troca de substancias solidas, liquidas e gasosas entre o compartimento intravascular e as células teciduais. É composta pelos vasos terminais, que sãs pequenas artérias, arteríolas, vênulas e capilares Composta por fibróticos, células musculares estriadas cardíacas e matriz extracelular Tem como característica contração constante A espessura da parede de cada câmara é relacionada diretamente a sua função: Os ventrículos desenvolvem alta pressão e, portanto, possuem paredes mais espessas O ventrículo esquerdo possui parede mais espessa por bombear o sangue do coração para todo o organismo, o que torna as pressões dos lados direito e esquerdo diferentes (esquerdo – mais calibroso, pressão tem que ser maior para carrear o sangue por todos os tecidos; direito – menos espesso, leva o sangue para o pulmão) Os átrios possuem as paredes mais finas e desenvolvem baixa pressão, pois bombeiam o sangue apenas para os ventrículos Átrios Baixa pressão e paredes delgadas Apresenta três funções: Reservatório e transportador de sangue para o ventrículo Auxiliam a ação da bomba, aumentando o enchimento ventricular (contração – sístole) Participam do fechamento da valva atrioventricular Átrio direito Nele desembocam a veia cava caudal e a veia cava cranial, trazendo sangue dos tecidos para o coração Átrio esquerdo As veias pulmonares (cujo nome varia dependendo da espécie, de quatro a oito ramos) trazem a ele o sangue que foi oxigenado nos pulmões Síndrome do coração dilatado Ventrículos delgados Vermelho: rico em oxigênio (oxihemoglobina) Azul: pobre em oxigênio (desoxihemoglobina) – hemácias sofrem alteração, e a tendência do tecido é ficar azulado / arroxeado Ventrículos Massa miocárdica ventricular que corresponde a maior parte do peso do coração A parede do ventrículo direito é muito mais delgada Ventrículo direito Se comunica com o átrio direito, e dele parte o tronco pulmonar, que se dividirá em artérias pulmonar direita e esquerda, levando o sangue que chegou do átrio direito para os pulmões. Ventrículo esquerdo Se comunica com o átrio esquerdo, propele o sangue para a artéria aorta, e dai ele se distribui a todo o organismo Valvas O coração possui um sistema de valvas que evitam o refluxo de sangue em diferentes momentos do ciclo cardíaco. São eles: Valva atrioventricular direita (tricúspide) Valva atrioventricular esquerda (mitral) Valva semilunar pulmonar Valva semilunar aórtica Valva atrioventricular direito tricúspide Localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito, evita o refluxo de sangue (sopro) do ventrículo para o átrio no momento de contração do ventrículo (sístole ventricular). É composta de três folhetos (válvulas) Valva atrioventricular esquerda bicúspide Localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, impede o refluxo do ventrículo para o átrio, se fechando no momento da contração ventricular. É composta de dois folhetos, sendo também chamada de valva mitral. Valva semilunar pulmonar Encontra-se no tronco pulmonar, e se fecha evitando o refluxo de sangue deste vaso para o ventrículo direito no momento do relaxamento (diástole) do ventrículo Valva semilunar aórtica Encontra-se na artéria aorta e impede o refluxo de sangue desta artéria para o ventrículo esquerdo no momento da diástole ventricular O sangue rico em oxigênio (arterial) que sai dos pulmões em direção aos tecidos do organismo, passando pelo lado esquerdo do coração, não se mistura com o sangue pobre em oxigênio (venoso) que vai dos tecidos em direção aos pulmões para ser oxigenado, passando pelo lado direito do coração. Isto vale para aves e mamíferos, em condições fisiológicas. Sentido da circulação do sangue é: Átrio direito → válvula tricúspide → ventrículo direito → artéria pulmonar → válvula semilunar pulmonar → pulmões → veias pulmonares → átrio esquerdo → valvula mitral → ventriculo esquerdo → válvula semilunar aórtica → artéria aorta → tecidos → veias cavas cranial e caudal → átrio direito O sangue entra pelo átrio direito via veia cava caudal e veia cava cranial, passa a válvula tricúspide e vai em direção ao ventrículo direito, ocorre uma sístole ventricular que impulsiona o sangue para a artéria pulmonar passando pela válvula semilunar pulmonar, chega nos pulmões e vai ser oxigenado e via veias pulmonares ele retorna para o átrio esquerdo, passa para o ventrículo esquerdo através da abertura da válvula mitral., do ventrículo esquerdo através de uma sístole ventricular ele passa pela válvula semilunar aórtica, chega na artéria aorta, vai para os tecidos via veia cava cranial e veia cava caudal e retorna para o átrio direito Eventos sistólicos Retardo eletromecânico Contração isovolumétrica Período de ejeção Eventos diastólicos Relaxamento isovolumétrico (coração relaxa a musculatura num todo) Enchimento diastólico inicial (válvula se abre e inicia o processo de enchimento) Diástase (complacência – o quando o coração vai aumentar e suportar de volume sanguíneo) Contração arterial Sístole é quando o coração contrai (sístole com S de saída – contraindo para sair o sangue) Diástole é quando o coração amplia (diástole com D de distensão – distendendo para entrar sangue) A sístole e a diástole ocorrem por um estimulo elétrico mecânico P – despolarização atrial, o átrio está enchendo (saída de potássio e entrada de sódio) QRS – início da despolarização ventricular impulso. Expulsão de sangue T – despolarização ventricular Fechamento das válvulas atrioventriculares (tum mais forte) S1 Fechamento das válvulas semilunares aórtica e pulmonar (tum mais fraco) S2 Pressão sanguínea Resistência sistêmica e debitocardíaco. Longo prazo: hipotálamo, pituitária (hipófise), adrenal e rim SNA Parassimpático – nervo vago (reduz a frequência cardíaca e contratilidade) SNA Simpático – controle neural, adrenalina e noradrenalina Barorreceptores – ventrículos, arco aórtico e corpos carotídeos (responsáveis pela distribuição elétrica) O ciclo cardíaco é composto por uma sístole e uma diástole, a partir do momento que se tem uma sístole e uma diástole se tem um ciclo cardíaco. Entra no átrio direito, passa para o ventrículo esquerdo através da válvula tricúspide, vai para a artéria pulmonar, vai para o pulmão onde é oxigenado, retorna pelas veias pulmonares, entra no átrio esquerdo, passa a válvula mitral, vai para o ventrículo esquerdo dali vai pela abertura da válvula semilunar aórtica, vai para a artéria aorta e é distribuída pelo corpo Entrada de sangue - válvulas semilunares fechadas e válvulas atrioventriculares abertas – átrios em sístole e ventrículos em diástole (diástole geral) Válvulas semilunares fechadas e válvulas atrioventriculares abertas, acabando o processo de sístole atrial Quando enche entra no processo de sístole ventricular, válvulas atrioventriculares fechadas, válvulas semilunares aórticas e semilunares pulmonares se abrem – sístole ventricular Depende do volume sistólico e FC (frequência cardíaca) DC = FC X VOLUME SISTÓLICO (EJETADO) Débito cardíaco = frequência cardíaca x volume sistólico ejetado - número de vezes que o coração bateu por minuto x o volume de sangue que saiu do coração Fatores: pré carga, pós carga e contratilidade Fenômeno de Frank Starling (maior a distensão, maior a força de contração) – quanto mais sangue se tem entrando no coração maior a força que o musculo cardíaco vai fazer para expulsar Pré carga É a força que distende os ventrículos Baixa pré carga: (hipovolemia – pouco de volume de sangue entrando, choque séptico – infecção generalizada, efusão pericárdica tamponamento – liquido entre o coração e o pericárdio) Alta pré carga: (sobrecarga do ventrículo ou baixa contratilidade miocárdica – a entrada de sangue está ok, mas a saída está comprometida) Fatores que afetam a pré carga Volume sanguíneo Frequência cardíaca Posição corporal Fases de respiração (afeta pressão intratorácica) Doença respiratória (afeta pressão intratorácica) Bombeamento muscular de sangue venoso Locomoção (afeta pressão intratorácica e retorno venoso) Contração arterial Regurgitação valvular Pós carga É a força contrária que os ventrículos devem vencer para ejetar o sangue Depende da pressão aórtica, que depende da resistência vascular Queda na PA (pressão arterial), resulta em vasoconstrição (mecanismo homeostático – o rim retem liquido e sódio para tentar aumentar a PA) Vasodilatadores reduzem a pós carga e resultam em uma melhora do volume sistólico (fármacos e medidas compensatórias fisiológicas) Fatores que afetam a pós carga Frequência cardíaca Tônus vascular (e, portanto, pressão sanguínea) Elasticidade da aorta Tensão miocárdica (afetada por hipóxia, sobrecarga de volume) Taxa metabólica Pré carga Regurgitação valvular Contratilidade É a medida da habilidade intrínseca do miocárdio em contrair para produzir uma tensão pico a partir de um dado comprimento de fibra em repouso (encurtamento da fibra muscular cardíaca faz com que o coração contraia e expulse o sangue) Também conhecida como estado inotrópico Pode ser aumenta diretamente por: Estimulação simpática (faz com que o coração tenha uma contratilidade maior) Decréscimo no tônus parassimpático Por um aumento na FC (indiretamente) Fatores que afetam a contratilidade Liberação de noradrenalina a partir dos nervos simpáticos (mais importante, faz com que o coração acelere - simpático ou reduza - parassimpático) Aumento das catecolaminas circulantes Aumento da frequência cardíaca (efeito Bowditch) Aumento de pós carga (efeito Anrep) Fatores metabólicos: hipóxia – baixa oxigenação na musculatura do miocárdio, acidose metabólica – excesso de ions h+ e acidose respiratória, hipercapnia. Esses fatores aumentam ou diminuem a contratilidade Doenças miocárdica Drogas O volume sanguíneo não muda se estiver o sistema autônomo simpático ou parassimpático ativado, ou seja, o volume é igual, o que altera o volume é desidratação, vomito, diarreia, hemorragia e o destino que o sangue vai ter devido a ativação da contratilidade / frequência de sangue que está saindo do coração Coronária (manutenção do coração) Cerebral (raciocínio muito melhor em estado calmo) Esplênica (fígado, baço) Renal Musculatura esquelética Outras Situações que se tem débito cárdico é quando se eleva o volume ou se eleva a frequência, se eleva a frequência cardíaca através da ativação do sistema autônomo simpático (luta e fuga) e redução do parassimpático porque esta atividade simpática vai fazer com que aumente a contratilidade Duração sistólica, toda vez que se tem ativação do sistema autônomo simpático reduz a duração sistólica (coração faz a sístole mais rápido) isto faz com que diminua o tempo de enchimento diastólico e o tempo que o coração leva para encher também vai sofrer alteração, esse tempo de enchimento sempre tem uma função / interferência compensatória ( o organismo vai tentar equilibrar) aumentando o volume diastólico final, assim aumenta o volume sistólico e isso faz com que o debito cardíaco aumente também Toda vez que se tem aumento da pressão venosa ou arterial isso leva a pré carga, interfere na pressão da entrada de sangue no coração Aumento da complacência ventricular é a capacidade de coletar mais sangue Fatores que afetam a frequência cardíaca Doença cardíaca Exercício Excitação Pós carga Pré carga Dor Febre Anemia Doença sistêmica – Aula síncrona Fisiologia cardíaca – ciclo cardíaco Regulação do débito cardíaco O sangue usualmente flui em linhas de fluxo com cada camada do sangue permanecendo a uma mesma distância da parede do vaso. Este tipo de fluxo é chamado fluxo laminar. (Fluxo laminar apresenta maior velocidade no centro do vaso. Já o fluxo turbulento perde esta característica – alterações na velocidade e na direção) Quando o fluxo laminar ocorre, a velocidade do sangue no centro do vaso é maior que na direção da borda externa criando um perfil parabólico, e ocorre nas artérias, arteríolas, vênulas e veias. Outro padrão é chamado de fluxo turbulento, característico dos ventrículos. O fluxo laminar apresenta a maior velocidade no centro do vaso., já o fluxo turbulento perde esta característica (alterações na velocidade e na direção) Varia em função do metabolismo tecidual Baseado na função e resistência do fluxo Equivalente ao débito cardíaco (DC) O que pode interferir no débito cardíaco em relação a frequência cardíaca pode ser a inervação autônoma (ativação de simpático) e hormônios e em relação a volume sistólico pode ser volume diastólico final (quanto sangue entra) e volume sistólico final (quanto sangue sai) A ejeção ventricular eleva a pressão aórtica para 120mmHg acima da pressão atmosférica (fluxo = pressão arterial – pressão venosa / resistência) Nas grandes veias a pressão é próxima da pressão atmosférica e a pressão que o sangue exerce na parede depende do volume de sangue ejetado e resistência que se opõe a circulação (a força é na saída do sangue) A pressão é máxima nas artérias, cai bruscamente nos capilares e continua caindo ao nível das veias, para ser mínima nos átrios A pressão arterial é pulsátil porque o coração ejeta sangue intermitentemente e, entre sucessivas ejeções, a pressão arterial sistêmica cai 120mmHg para 80mmHg Pressão sistólica / pressão diastólica = pressão total Controle da pressão sanguínea Controle extrínseco é o mecanismoque age externamente um tecido, por meio de nervos ou hormônios (de fora, outros sistemas envolvidos) Controle intrínseco é exercido por mecanismos locais dentro de um tecido (do próprio vaso sanguíneo, principalmente artéria) Todos os tecidos sofrem influência de ambos mecanismos. Os mecanismos intrínsecos predominam sobre os extrínsecos na circulação coronariana, cérebro e músculos esqueléticos em atividade (tecidos críticos, não toleram ficar sem oxigênio e pouca vascularização) Os mecanismos extrínsecos predominam nos rins, órgãos esplênicos e músculos esqueléticos em repouso (tecidos que suportam reduções temporárias no fluxo de sangue). OBS: Pele sofre influência forte de ambos mecanismos O mecanismo controlador local (intrinsico) é o mais importante, e quando a taxa metabólica local aumenta, as arteríolas se dilatam e a resistência vascular diminui ocasionando: Aumento do consumo de O2 Aumento da produção de produtos metabólicos (CO2, adenosina e ácido lático – Ex.: excesso de exercício) Aumento do potássio no liquido intersticial (interfere na bomba de sódio e potássio – desequilíbrio) Dilatação das arteríolas e redução da resistência vascular (vaso dilata, mesmo volume de sangue vai estra mais espalhado do que concentrado) Relaxamento dos esfíncteres pré capilares (responsáveis pela capacidade de termorregulação), logo abre mais capilares Aumento da área de superfície capilar total para a troca por difusão OBS: O controle metabólito do fluxo sanguíneo envolve um feedback negativo Pressão arterial é a força que o sangue que está saindo do coração imprime para o vaso que é a artéria Pico de pressão (12) é o momento que o coração está expulsando o sangue - sístole (8) é o momento aonde se tem sangue, mas ele não foi ejeta, está “parado” - diástole Se os números ficam muito próximos quer dizer que o coração não está contraindo como deveria Se a pressão sobe muito os pequenos vasos podem ser romper e causar hemorragias (AVC – cérebro) Débito cardíaco é o volume sistólico final por minuto, ou seja, quantas vezes o coração está fazendo sístole. Débito cardíaco interfere na pressão arterial Controle a curto prazo da pressão sanguínea Depende de alterações no débito cardíaco e na resistência vascular e capacitância do coração lançar sangue A frequência cardíaca é afetada pela pressão sanguínea via reflexo barorreceptor – estimulo ganglionar Bloqueio átrio ventricular de segundo grau frequentemente ocorre quando a pressão aórtica sobe acima de um determinado nível Controle do tônus vascular A perfusão tecidual é largamente mediada pelo tônus das arteríolas (vaso dilatar – pressão arterial reduza ou vaso contrair – pressão arterial eleva) Fatores locais também governam a distribuição do fluxo sanguíneo O cérebro é sempre profundido às expensas de outros sistemas Alterações dramáticas ocorrem no suprimento sanguíneo durante o exercício No pulmão, o fluxo sanguíneo para áreas de tecido hipóxico é reduzido – principal funções troca gasosa Controle a longo prazo da pressão sanguínea Barorreceptores (marcapasso - número de vezes que o coração vai bater) Receptores de volume Complexo justaglomerular (sódio e pressão sanguínea) Centro da sede (osmorreceptores) Redistribuição do suprimento sanguíneo renal Aumento da angiotensina resulta em aumento da secreção da aldosterona e em vasoconstrição periférica Aumento ADH (hormônio antidiurético): aumento da retenção de água nos ductos coletores Níveis do peptídeo natriurético atrial (ANP) caem, resultando em maior retenção de Na e água Consumo de oxigênio pelo miocárdio Fluxo sanguíneo coronário Este fluxo ocorre principalmente durante a diástole Anormalidades que reduzem a capacidade de suprimento de oxigênio levam a uma maior rigidez das paredes, que reduz o enchimento diastólico e pode resultar em arritmias Tensão da parede miocárdica Depende da distensão do coração pela pré carga Aumento da tensão provoca aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio A resposta a longo prazo a sobrecarga de volume é a dilatação ventricular Uma grande dilatação pode afetar a eficiência das válvulas AV (atrioventriculares) Quanto maior o diâmetro ventricular maior será a tensão na parede Lei de Laplace - a tensão da parede é proporcional ao raio da câmara e a pressão dentro dela, e inversamente proporcional a espessura da parede Sobrecarga de pressão resulta em aumento de espessura da parede (hipertrofia concêntrica, rara no cavalo) Sobrecarga de volume induz um amento do raio sem alterar a espessura da parede (hipertrofia excêntrica) Estruturas que são produzidas em outro local do corpo e que tem ação direta sobre os vasos, agem em conjunto para fazer vasoconstrição e vasodilatação, mantendo a perfusão tecidual normal de acordo com a demanda Endotelina 1 (ET-1) Liberada pelas células endoteliais em resposta a uma variedade de estímulos químicos e mecânicos Quando atua como mecanismo de ação promove contração do musculo liso vascular, vasoconstricção e redução do fluxo sanguíneo A endotelina se liga aos receptores de proteína G na musculatura lisa, há liberação de incremento de fosfolipase C que promove reações bioquímicas que levam, a vasoconstrição celular. Por feedback negativo os receptores de endotelina são acionados e geram por feedback negativo nas proteínas G para que elas percam a sensibilidade a endotelina Endotelina - produzida nas células endoteliais - geram vasoconstrição Óxido nítrico (ON) Liberada pelas células endoteliais Mecanismo de ação é oposto a endotelina, faz vasodilatação Tem correlação com produção de aminoácidos em especial arginina A L-arginina sofre reação bioquímica formando o óxido nítrico, o ON vai transformar GTP (trifosfato de guanosina) em GTP cnase levando a uma redução da abertura dos canais de cálcio levando a diminuição da contração muscular. Desta forma o óxido nítrico através da redução da efusão de cálcio faz vasodilatação no musculo liso Tromboxano A2 (TXA2) e a Prostaciclina (PGI2) Agem de forma antagônica no controle da musculatura lisa vascular e na agregação plaquetária (balanço relativo entre TXA2 e a PGI2 é importante) O tromboxano estimula a vasoconstrição e agregação plaquetária Histamina Liberado pelos mastócitos em respostas as lesões teciduais ou desafio antigênico Seu mecanismo de ação é gerar vasodilatação pela estimulação do ON, está envolvida em lesões teciduais e reações alérgicas Faz vasodilatação nos vasos para que se tenha o maior fluxo de células do sistema imune indo para o local de invasão Bradicinina Pequeno poliptídeo, que é clivado pela enzima proteolítica calicreína, a partir de proteínas globulínicas que existem no plasma ou liquido tecidual Seu mecanismo de ação é vasodilatação pela estimulação do ON, ou seja, libera mais ON e o ON gera a vasodilatação Bradicinina também estimula a angiotensina (angiotensina renina aldosterona – aldosterona promove vasoconstrição), o organismo inibe a enzima conversora de angiotensina para evitar que se tenha vasoconstrição. Estimula a bradicinina a liberar mais prostaglandina e ON, o ON faz vaso dilatação Adrenalina e Noradrenalina São liberadas por estimulo nervoso simpático agindo no coração Adrenalina aumenta a pressão Adrenalina e noradrenalina se ligam nas células β que estimulam adenilato ciclase que interfere no AMPe faz com que se tenha fosforilação induzindo o fechamento da bomba de Na + K, com o fechamento de Na + K ocorre a despolarização que faz com que se tenha uma alta interferência de Na entrando na célula e K saindo. Quando se tem muito Na entrando na célula ocorre a abertura dos canais de Ca, levando a vasoconstrição.O rompimento de uma artéria faz com que vasos, arteríolas, etc contraiam para levar o sangue para órgãos mais importantes Órgãos não críticos suportam baixo suprimento sanguíneo por mais tempo Tecidos críticos - coronárias, cérebro – É baseada no princípio de auto regulação intrínseca da dinâmica cardíaca mantendo uma relação direta entre o comprimento da fibra e a força de contração Assim para uma determinada distensão da fibra cardíaca, há um aumento correspondente da sua força contrátil Portanto dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que a ele chega sem permitir acumulo excessivo de sangue nas veias É feita por conexões simpáticas e parassimpáticas Estimulação parassimpática Diminui todas as atividades cardíacas através de 3 efeitos: Redução da FC Redução da contratilidade cardíaca em até 30% Retardo da condução atrioventricular ou auriculoventricular (Ex.: repouso) Estimulação simpática Aumenta as atividades cardíacas através de 3 efeitos: Aumento da FC Aumento da contratilidade cardíaca em (até 100% Aumento da velocidade de condução (Ex.: stress, calor, doença, exercício) Fisiologia celular Condutividade (1) Excitabilidade (2) Automaticidade (3) Refratariedade (4) -90 está negativo pois houve despolarização 0 a 1 - condutividade, início de uma estimulo 1 a 2 - excitabilidade, atividade 2 a 3 - automaticidade 3 a 4 - refratariedade Há essas divisões, pois, tem uma determinada ação ocorrendo em casa um destes pontos. Geralmente as ações são trânsitos de ions Despolarização Fase 0: processo de despolarização Nas células marcapasso o processo ao movimento de íons cálcio Esses tecidos são relativamente sensíveis a drogas que afetam os canais de cálcio Fase de platô Entre as fases 1 e 2 A fase de despolarização é seguida por uma pequena queda aguda no potencial (fase 1) e uma fase de platô (fase 2) 1 vai além pois a entrada de Na é rápida, 2 decresce um pouco Movimentos iônicos: Na - entrando, K - saindo, Ca - entrando, Mg - saindo e Cl - entrando Na fase de platô precisa ter a entrada de Na e Ca Na – abre a porta de Ca, Ca – contração Sístole - saída - contração do ventrículo Diástole – entrada - enchimento Despolarização atrial - átrios estão em sístole e os ventrículos estão em diástole Despolarização ventricular - ventrículos estão em sístole e os átrios estão em diástole Terminou a sístole, volta a ter uma nova diástole através da repolarização Repolarização Repolarização – fase 3 Anormalidades na taxa de repolarização (e, portanto, no grau da refratariedade) têm um papel muito importante na geração de algumas arritmias Atividade marcapasso Capacidade de despolarização espontânea Se as células do nodo AS falharem: Nodo AV, fibras de Purkinje O ritmo normal é chamado sinusal Nodo sino atrial é localizado onde a veia cava cranial entra no átrio direito Onda P - começa uma despolarização atrial (ocorre principalmente devido a estimulação do nodo AS que vai alterar a permeabilidade das células por estimulo e elétrico e trocas iônicas no nodo AV) Nodo aurículo ventricular - condução lenta Feixe de His – ramos esquerdos e direito que estão ligados aos ramos (fibras) de Purkinje, tem a função de fazer a distribuição dos estímulos elétricos pelos ventrículos Como ocorre a sequencia do processo de condução Existe um momento que se tem uma excitação auricular (no eletrocardiograma 1ª onda T) A excitação inicia-se por despolarização intrínseca das células do nódulo SA (A) e transmita-se às aurículas (B). Em seguida há uma demora do impulso no nódulo AV, o que permite que a excitação total das aurículas ocorra antes que se inicie a excitação dos ventrículos. Após esta demora, o impulso é conduzido pelo feixe A-V que se divide em dois feixes, o feixe esquerdo e o feixe direito, que conduzem a excitação para o vértice do ventrículo (C) e, no ventrículo esquerdo e direito respectivamente, estes feixes subdividem-se em numerosas fibras, as fibras de Purkinje, que conduzem rapidamente a excitação a toda a massa muscular dos ventrículos (D) Campo elétrico cardíaco Quando uma célula cardíaca está despolarizando ou repolarizando, diferentes fluxos de corrente atravessam a membrana em vários pontos, o que gera uma diferença de potencial (ddp) entre uma parte da célula e outra – Aula síncrona Fisiologia cardíaca - eletrofisiologia cardíaca Atividade - fisiologia cardíaca (1,0) O coração é composto de 3 tipos de músculo: atrial (delgado e fina pois precisa de uma excelente maleabilidade ao ponto de não romper com a entrada do sangue vindo do corpo ou do pulmão), ventricular (densa, robusta, compõe dois compartimentos na distribuição de sangue pelo corpo, o lado esquerdo faz com que se tenha pressão de ejeção de sangue suficiente para que se chegue na porção final do corpo e o lado direito tem capacidade de ejetar o sangue para o pulmão para que seja realizada as trocas gasosas) e por fibras especializadas responsáveis pela condução elétrica excitatórias e condutoras O nodo sino atrial quando é sensibilizado faz a estimulação da distribuição elétrica por todo o átrio que por sua vez vai sensibilizar o nodo aurículo ventricular e que através das fibras de Purkinje faz a condução elétrica entre o septo ventricular e depois o restante do ventrículo Caráter sincicial: é dado pelo aspecto em série no qual se dispõem as células cardíacas interconectadas entre si pelos discos intercalares (“pseudo-sincício”) Princípio do “tudo ou nada”: Um estímulo aplicado a qualquer parte do músculo cardíaco resulta na excitação de todo o músculo devido à livre difusão elétrica (junções abertas) e iônica (junções fechadas) entre as células adjacentes gerando potenciais de ação Ocorre a sensibilização sino atrial e começa a espalhar o potencial de ação, se tem um estimulo elétrico que vai abrir os canais iônicos (entra NA sai K, abre os canais de Ca que fazem a vasoconstrição ...) até que alcance os dois ventrículos e ocorra a sensibilização do nodo auriculoventricular e através das fibras de Purkinje faz a condução elétrica primeiro para o septo ventricular e depois se distribui para os dois ventrículos como um todo e a partir daí ocorre a sístole ventricular Sístole ventricular inicia com um estimulo elétrico que vai gerar um potencial de ação na membrana celular devido as trocas iônicas, após ocorre o relaxamento que desencadeia a diástole e assim sucessivamente Lembrando que quando os átrios estão em sístole e os ventrículos estão em diástole e quando os ventrículos estão em sístole e os átrios estão em diástole 20-50 vezes mais duradouro que no músculo esquelético o que possibilita que o musculo não entre em fadiga Velocidade de condução é de 0,3-0,5m/s (=1/10 do musculo esquelético) e de 4m/s nas fibras condutoras Tipos de potenciais Resposta Rápida (átrios, ventrículos e fibras condutoras de Purkinje) Resposta Lenta (NSA/NAV) para permitir que ocorra uma sístole completa Toda vez que ocorre o estimulo elétrico gera um potencial de ação na membrana celular Potenciais de resposta rápida (fases) Fase 0 - deflexão inicial por influxo de Na pelos canais rápidos. O gradiente de potencial (Vm) passa de - 90 para - 65mV Fase 1 - Repolarização inicial por ativação de uma corrente transitória de saída de K Fase 2 - Fase do platô por influxo lento de Ca pelos canais L (lentos) contrabalançado pelo efluxo de K. A corrente de influxo é ativada quando o Vm passa de - 30 para +30mV O platôgera o acoplamento excitação contração. muscular Fase 3 - Repolarização final. O efluxo de K excede o influxo de Ca tornando o IC negativo. O gradiente de potencial (Vm) passa de - 20 para - 60mV Fase 4 - Restauração das Concentrações Iônicas. Decorre da troca ativa de 3 Na (sai) por 2 K (entra) pela ação da Na-K-ATPase e também pela troca de 3 Na (entra) e 1 Ca (sai) pelo trocador Na/Ca Condutividade (1) Excitabilidade (2) Automaticidade (3) Refratariedade (4) P - despolarização atrial, QRS - início da despolarização ventricular impulso. Expulsão de sangue T - repolarização ventricular Potenciais de resposta lenta (fases) Fase 0 - menos inclinada. O potencial de repouso é menos negativo. Fase 1 - ausente Fase 2 - o platô não é mantido Fase 3 - repolarização mais gradual Fase 4 - o Vm é bem menos negativo (=menos canais de K nas células nodais). Lenta despolarização diastólica (característica) Período refratário Período em que não há reestimularão durante o potencial de ação. Efetivo: intervalo no qual o impulso cardíaco não pode re-excitar uma área já excitada do miocárdio PRE = início da fase 0 - início da fase 3 Duração = 0,15s (atrial) 0,25s (ventricular) Relativo: período no qual o músculo pode ser excitado pelo o início de uma contração prematura PRR = início da fase 3 - fim da fase 4 Duração= 0,03s (atrial) e 0,05s (ventricular) Acoplamento excitação – contração Mecanismo pelo qual o potencial de ação causa contração das fibras musculares através da liberação de Ca do retículo sarcoplasmático e dos túbulos T para o sarcoplasma promovendo o deslizamento dos filamentos de actina e miosina resultando na contração miocárdica Definição Conjunto de eventos eletromecânicos sequenciais resultantes da atividade cardíaca É o período entre o final de uma contração cardíaca até o final da contração seguinte Consiste de um período de relaxamento (diástole) seguido de um período de contração (sístole) Fases 1- Esvaziamento ventricular (contração isovolumétrica e ejeção ventricular) 2- Enchimento ventricular (relaxamento isovolumétrico, enchimento rápido, diástase e sístole atrial) Contração Isovolumétrica Período entre o início da sístole ventricular e a abertura das valvas semilunares. O volume ventricular é constante. Não há esvaziamento. O aumento da pressão intraventricular fecha as valvas AV (1ª Bulha). ECG = pico da onda R Ejeção Ventricular Marcada pela abertura das valvas semilunares quando a pressão do VE > 80mmHg e do VD > 8mmHg permitindo o esvaziamento ventricular. ECG = pico da onda R até o final da onda T Ejeção rápida: 2/3 iniciais da ejeção. A pressão do VE>Ao Ejeção lenta (protodiástole): é uma ejeção ventricular reduzida. A pressão Ao > VE (energia cinética do estiramento das paredes arteriais) Relaxamento isovolumétrico - 1 É marcado pela queda acentuada da pressão ventricular com movimento retrógrado do sangue nas grandes artérias promovendo o fechamento das valvas semilunares (2a Bulha) e abertura das valvas AV Enchimento Rápido (2/3 diástole) - 2 Fluxo rápido de sangue dos átrios (> pressão) para os ventrículos abrindo as valvas AV. Há aumento das pressões atrial, ventricular e do volume ventricular Diástase - 3 Fase de enchimento ventricular lento pelo retorno da periferia para o VD e dos pulmões para o VE. Há incremento gradual das pressões e do volume (3ª Bulha). ECG (fases 1,2,3) = final da onda T ao pico da onda P Sístole Atrial - 4 É o 1/3 final da diástole na qual os átrios se contraem promovendo enchimento ventricular adicional (+30%) [4ª Bulha]. ECG= pico da onda P ao pico da onda R 2:32 – Aula síncrona Fisiologia do aparelho respiratório – introdução ao aparelho respiratório A respiração tem por objetivo fornecer oxigênio aos tecidos e remover o dióxido de carbono Considerando-se esta função, a respiração pode ser dividida em quatro eventos principais: Ventilação pulmonar, que se refere a entra da e saída de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares Difusão de oxigênio e de dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue Transporte de oxigênio e de dióxido de carbono no sangue e nos líquidos corporais, para e das células Regulação da ventilação e de outros aspectos da respiração O sistema respiratório fornece oxigênio para sustentar o metabolismo tecidual e remove dióxido de carbono. O consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono variam com a taxa metabólica (em geral quanto maior a taxa metabólica maior a necessidade de oxigenação), que depende principalmente da atividade física. As espécies menores têm o consumo de oxigênio por quilo de peso corpóreo mais alto que as espécies maiores. Quando os animais se exercitam, os músculos requerem mais oxigênio, e, portanto, o consumo de oxigênio aumenta. O consumo máximo de oxigênio no cavalo é três vezes maior que o consumo máximo de oxigênio em uma vaca de peso corpóreo similar, e os cães têm consumo máximo de oxigênio mais alto que os caprinos de mesmo tamanho. As espécies mais aeróbias, como os cães e equinos, têm um volume máximo de consumo de oxigênio mais alto pois a densidade mitocondrial do músculo esquelético é maior que nas espécies menos aeróbias O sistema respiratório também é importante na termorregulação, no metabolismo de substâncias endógenas e exógenas, na manutenção do pH plasmático e na proteção do animal contra poeiras e agentes infecciosos inalados A função dos órgãos da respiração está estreitamente ligada ao coração e à circulação. Narinas As narinas são as aberturas pares externas para a passagem do ar. Elas são mais flexíveis e dilatáveis no cavalo e mais rígidas no suíno. A dilatação da narina é vantajosa quando há maior requerimento de ar, como exemplo, em animais corredores e naqueles em que a respiração não ocorre pela boca. O cavalo é um corredor e a sua respiração se faz somente pelas narinas, isso sugere que as narinas dilatáveis sejam uma adaptação. Cavidade nasal As narinas formam a abertura externa para um par de cavidades nasais. Essas cavidades são separadas dentre si pelo septo nasal e da boca pelos palatos duro e mole Além disso, cada cavidade nasal contêm ossos turbinados (conchas com função de proteção do sistema respiratório) que se projetam para o interior das paredes dorsal e lateral, separando a cavidade em passagens conhecidas como meatos comum, dorsal, médio e ventral O epitélio olfatório está localizado na porção caudal de cada cavidade nasal e a melhor percepção de odores é conseguida pelo ato de farejar (isto é, inspirações e expirações rápidas, alternadas e superficiais) Faringe e laringe A faringe é caudal às cavidades nasais, sendo uma via comum de passagem para ar e o alimento. A abertura da faringe que leva à continuação da via de passagem de ar é a glote. Imediatamente caudal à glote está a laringe, o órgão de fonação dos mamíferos. O som é produzido pela passagem controlada de ar, que causa vibração de pregas vocais na laringe. Traqueia e suas subdivisões A traquéia é a via primária de passagem de ar para os pulmões. Ela é continua à laringe cranialmente e divide-se caudalmente para formar os brônquios direito e esquerdo. Os brônquios direito e esquerdo e suas subdivisões continuam seu caminho para os alvéolos. As subdivisões da traquéia para os alvéolos são: brônquios, bronquíolos, bronquíolos terminais, bronquíolos respiratórios, ducto alveolar, saco alveolar, alvéolos Alvéolos pulmonares Osalvéolos pulmonares são os principais sítios de difusão gasosa entre o ar e o sangue dos mamíferos. A separação entre o ar e o sangue, ou seja, a distância de difusão é mínima, estando o epitélio alveolar e o endotélio capilar intimamente associados. Através da hematose o sangue venoso da artéria pulmonar torna-se sangue arterial e retorna ao átrio esquerdo através das veias pulmonares Pulmões Os pulmões são as principais estruturas do sistema respiratório. São estruturas pares e ocupam todo o espaço no tórax. Quando o tórax se expande em volume, os pulmões também se expandem, isso faz com que o ar flua para o interior dos pulmões. Os pulmões se movimentam sem qualquer atrito no interior do tórax devido à presença da pleura (membrana serosa lisa) Pleura A pleura consiste de uma simples camada de células fundidas à superfície de uma camada de tecido conjuntivo. Ela envolve ambos os pulmões (pleura visceral) e se reflete dorsalmente, retornando pela parede interna do tórax e contribuindo para sua cobertura (pleura parietal). O espaço entre as respectivas camadas de pleura visceral, quando elas ascendem para a parede dorsal é conhecido como espaço mediastino. No interior do espaço mediastino, estão a veia cava, o ducto linfático torácico, o esôfago, a aorta e a traquéia Várias leis da física são úteis no estudo dos gases: Lei de Boyle Essa lei relaciona pressão com volume: "O volume do gás varia inversamente com a pressão" Lei de Charles “O volume do gás aumenta diretamente na proporção do aumento da temperatura em situação de pressão constante” Lei de Henry Relaciona os volumes dos gases que se dissolvem na água: "O volume do gás que se dissolve na água em equilíbrio é afetado pela pressão do gás ao qual a água é exposta e também pelo coeficiente de solubilidade do gás, sendo diretamente proporcional a cada um deles". Os gases de interesse para a água corporal animal são o dióxido de carbono, oxigênio e nitrogênio. O dióxido de carbônico é o mais solúvel dos três e o nitrogênio é o menos solúvel. Pressão parcial É a pressão exercida por um dado gás em uma mistura de gases. A soma das pressões parciais de cada um dos gases em uma mistura é sempre igual à pressão total. Pressões parciais específicas são identificadas pelos símbolos anexando-se a letra P, a qual é a designação de pressão parcial. Por exemplo, a designação de pressão parcial do oxigênio será PO2. A particularização é alcançada com o uso de símbolos adicionais. As descrições de arterial, venoso e alveolar são usadas comumente e são referidas por símbolos a, v e A, respectivamente. Assim, a pressão parcial de CO2 no sangue arterial é designada como PaCO2 e no sangue venoso como PvCO2. Sangue venoso pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono, a pressão venosa de oxigênio é baixa e a pressão venosa de dióxido de carbono é alta Difusão dos gases Os gases apresentam movimento líquido por difusão simples em resposta aos gradientes de pressão A difusão líquida ocorre a partir de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão A difusão ocorre porque o O2 é consumido pelos tecidos, o que baixa a PO2 , e o CO2 produzido aumenta a PCO2. À medida que o ar fresco entra nos pulmões surge um gradiente para prover o sangue de O2 e remover o CO2 acumulado. A difusão ocorre através da MEMBRANA RESPIRATÓRIA, que é composta por: epitélio alveolar, membrana basal do epitélio alveolar, espaço intersticial, membrana basal do endotélio capilar, endotélio capilar. Esta configuração provavelmente representa a distância mínima entre o gás e o sangue, e a separação pulmonar certamente pode se tornar maior dependendo da interposição das células e da quantidade de espaço intersticial. Edema intersticial pulmonar É o acúmulo anormal de líquido no interstício aumentando a distância de difusão e diminuindo a taxa de difusão comprometendo a função respiratória Enfisema pulmonar Ocorre destruição da parede alveolar diminuindo a área de superfície e assim a taxa de difusão. O enfisema é quase sempre secundário a um outro processo patológico pulmonar. OBS: Os animais em geral apresentam proporcionalidade entre o pulmão e o peso corporal (8% do peso corporal), mas os pequenos animais têm maior eficiência pulmonar, pois há um maior número de alvéolos menores, ou seja, maior área de difusão. Corresponde a um movimento de Inspiração e outro de expiração. Durante a fase de inspiração, a energia produzida pelos músculos faz com que o ar entre nos pulmões. Durante a expiração, grande parte da energia que faz com que o ar deixe os pulmões é produzido pela força elástica armazenada no pulmão e no tórax distendidos. Na maioria dos animais em repouso a inspiração é um processo ativo enquanto que a expiração é um processo passivo. Os equinos são uma exceção a essa regra geral, e têm uma fase ativa para a expiração mesmo em repouso. Durante exercício ou na presença de enfermidade respiratória, a expiração é frequentemente auxiliada por contração muscular em muitas espécies. O diafragma é o principal músculo inspiratório. Durante a contração, a cúpula do diafragma é tracionada caudalmente e, dessa maneira, aumenta a cavidade torácica. O centro tendíneo empurra o conteúdo abdominal, elevando a pressão intra-abdominal, o que desloca as costelas caudais para fora, portanto, também tendendo a dilatar o tórax. Os músculos intercostais externos, que unem as costelas, também são ativos durante a inspiração. As fibras desses músculos dirigem-se caudoventralmente da borda caudal de uma costela à borda cranial da costela seguinte, de modo que a contração move as costelas rostralmente e para fora Outros músculos inspiratórios incluem os que unem o esterno e a cabeça. Tais músculos contraem-se durante a respiração vigorosa e movem o esterno rostralmente Os músculos abdominais e os intercostais internos são os músculos expiratórios. A contração dos músculos abdominais aumenta a pressão abdominal, forçando o diafragma relaxado para frente e reduzindo o tamanho do tórax Durante exercício a atividade dos músculos respiratórios aumenta. Nos mamíferos corredores a meio galope e a galope, mas não a trote, a ventilação é sincronizada com o passo A inspiração ocorre quando os membros anteriores estão distendidos e os posteriores estão acelerando o animal para frente. A expiração ocorre quando os membros anteriores estão em contato com o solo Ciclo respiratório complementar Corresponde ao ciclo respiratório caracterizado por uma Inspiração rápida seguida por uma expiração prolongada. Também chamado de suspiro e parece inexistir no cavalo Esses ciclos provavelmente ocorrem como compensação para uma ventilação insuficiente, e recomenda- se que ele seja produzido artificialmente durante o procedimento de ventilação de uma anestesia geral ou profunda Costo-abdominal É o tipo de respiração normal dos animais Embora o tipo de respiração seja costo-abdominal observa-se no cão e no homem um predomínio costal e no equino e no bovino um predomínio abdominal. Abdominal Caracterizada por maior movimentação do abdome e ocorre por dores no tórax e arreio mal colocado Costal ou torácica Caracterizada por pronunciada movimentação das costelas e ocorre por respiração dificultada e afecções abdominais dolorosas, gestação e gases. OBS: Esta classificação é controversa e não corresponde àquela informada no Swenson & Reece Além dos diferentes tipos de respiração, há variações na respiração relacionadas à frequência dos ciclos respiratórios, profundidade da respiração, ou ambos. Eupnéia É o termo usado para descrever o murmúrio respiratório normal, com ausência de desvio na frequência ou profundidade Dispnéia É a respiração difícil, em que um visível esforço é necessáriopara respirar Hiperpnéia Refere-se à respiração caracterizada pelo aumento na profundidade, frequência ou ambos e está relacionada ao exercício físico Apnéia Refere-se à cessação da respiração, entretanto, quando usado clinicamente, geralmente refere-se a um estado transitório de parada respiratória Asfixia É uma condição de hipoxia combinada com hipercapnia (aumento de CO2 no sangue) Cianose Refere-se a uma coloração que vai de azulada a púrpura das membranas mucosas Oxigenação Hiperbárica Refere-se ao fornecimento de oxigênio ao corpo sobre pressões parciais de oxigênio relativamente altas Atelectasia É o termo utilizado para e referir ao colapso dos alvéolos – Aula síncrona Fisiologia do sistema respiratório Corresponde a um movimento de inspiração e outro de expiração Durante a fase de inspiração, a energia produzida pelos músculos faz com que o ar entre nos pulmões Durante a expiração, grande parte da energia que faz com que o ar deixe os pulmões é produzido pela força elástica armazenada no pulmão e no tórax distendidos O ar entra no pulmão devido a ocorrência de uma pressão negativa intratorácica e intrapulmonar. O ar vai sempre de um local que tem uma pressão de oxigênio menor para uma maior. O diafragma é o principal músculo inspiratório. Durante a contração, a cúpula do diafragma é tracionada caudalmente e, dessa maneira, aumenta / amplia a cavidade torácica. Interferindo diretamente na pressão interna tanto torácica quanto pulmonar O centro tendíneo empurra o conteúdo abdominal, elevando a pressão intra-abdominal, o que desloca as costelas caudais para fora, portanto, também tendendo a dilatar o tórax. Frequência respiratória É o número de ciclos respiratórios registrados em um minuto e pode ser considerado um excelente indicador da saúde animal. Pode variar em função da espécie animal (atividade metabólica), do tamanho corpora (menor mais movimentos por minuto)l, da idade (filhotes tem frequência respiratória mais acelerada), exercício físico, excitação, temperatura ambiente (dias quentes aumenta a frequência respiratória para tentar dissipar o calor e tentar colocar para dentro dos pulmões um ar um pouco menos quente), gestação (ampliamento da cavidade diafragmática), estado de saúde e grau de enchimento do trato digestivo Na gestação e excesso de ingestão de alimentos ocorre aumento na frequência respiratória pois o trajeto do diafragma está limitado durante a inspiração. Esta restrição na expansão pulmonar é seguida de aumento na frequência para garantir a ventilação adequada. Um boi deitado terá aumento de frequência, pois há compressão do diafragma pelo rúmen. Todos os animais domésticos aumentam a frequência respiratória quando há aumento de temperatura ambiental, ajudando, assim na termorregulação. Durante as enfermidades a frequência normalmente está aumentada e raramente diminuída O fluxo aéreo entra e sai dos pulmões em resposta às diferenças de pressão criadas pelo aumento ou diminuição do volume torácico, respectivamente. Quando o pulmão está cheio a pressão intrapulmonar é positiva e intratoráxica está negativa Cada vez que o ar entra se é esperado que ocorra a entrada de oxigênio, este oxigênio é perfundido, fazendo com que retorne mais dióxido de carbono e assim vai se realizando a troca de gases Pressão pulmonar É a pressão existente nos pulmões e vias aéreas Na inspiração torna- se ligeiramente negativa (-3mmHg), pois a dilatação torácica é mais rápida que o afluxo de ar Na expiração torna-se ligeiramente positiva (+3mmHg), pois o tórax diminui de tamanho e comprime o ar dentro dos alvéolos Pressão intrapleural É a pressão existente no tórax e fora dos pulmões, ou seja, no espaço intrapleural e mediastino. Ela é sempre negativa, pois a cavidade é fechada e a pressão no interior do organismo é sempre menor que a pressão atmosférica. Na inspiração o ar no espaço pleural é comprimido (mais negativa) e a pressão atinge -10mmHg. Na expiração a pressão do ar diminui (menos negativa) e a pressão atinge -2mmHg Pneumotórax É o acúmulo de ar na cavidade pleural, podendo ser de origem traumática ou espontânea. O ar pode penetrar nessa cavidade através de ferimentos penetrantes na parede torácica ou pela extensão de um enfisema pulmonar. Há um impedimento da expansão dos pulmões que leva a asfixia Importância da pressão No espaço mediastino encontra-se a cava e o ducto torácico. Durante a inspiração, quando a pressão intrapleural se torna mais negativa do que a pressão atmosférica, a transmissão da pressão reduzida para a veia cava e ducto torácico auxilia o fluxo de sangue e linfa para o coração. Como há válvulas nesses vasos, o sangue e a linfa não refluem quando a pressão se torna menos negativa do que a pressão Durante a regurgitação dos ruminantes, a entrada do conteúdo ruminal no esôfago é auxiliada quando o animal inspira com a glote fechada, pois isto cria uma pressão intrapleural subatmosférica maior do que a normal, a qual é transmitida às estruturas mediastinais Toda vez que um animal vai deglutir, a glote se fecha. Para que o ar flua a glote precisa estar aberta, se a glote estiver aberta na hora da deglutição ocorre a chamada falsa via, ao invés de o conteúdo ir para o sistema digestório e ele vai para o sistema pulmonar e pode levar o animal a óbito O ar sempre vai em direção ao lugar onde se tem menor pressão. Durante a inspiração a pressão intrapulmonar tem que estar menor que a pressão atmosférica. Com os pulmões cheios a pressão intrapulmonar está maior que a pressão atmosférica. A entrada de ar geralmente é controlada - ativa a expiração não é controlada - passiva A- pressão atmosférica 760mmHg pressão intrapleural 758 mmHg (negativa) pressão intrapulmonar 760 mmHg (igual – expiração) B- inspiração pressão atmosférica 760mmHg pressão intrapleural 756 mmHg (menos negativa) pressão intrapulmonar 759 mmHg (menor que a pressão atmosférica fazendo com que o ar flua para dentro do pulmão) C- pressão atmosférica 760mmHg pressão intrapleural 754 mmHg (mais negativa) pressão intrapulmonar 760 mmHg (em relação a pressão atmosférica está igual com tendencia a ficar acima pois o ar está entrando) D- expiração pressão atmosférica 760mmHg pressão intrapleural 756 mmHg pressão intrapulmonar 761 mmHg (está acima da pressão atmosférica faz com que o ar se desloque para fora) É a tendência dos pulmões de se retraírem, afastando- se da parede torácica. Estiramento das fibras elásticas pela insuflação do pulmão que é uma força que contribui para a retração. Tensão superficial do revestimento líquido dos alvéolos que se deve O surfactante pulmonar é um complexo lipoprotéico contendo cerca de 30% de proteína e 70% de lipídios, e é sintetizado pelas células epiteliais alveolares do tipo II Considerações clínicas Complacência pulmonar É a medida de distensibilidade dos pulmões e tórax. É determinada pela medição do volume pulmonar para cada unidade de alteração de pressão. Se este valor diminui em um período de tempo (menos expansão de volume para uma mesma pressão) deve-se a maior rigidez do tecido pulmonar e pode ser devido a fibrose, edema, etc.., ou ainda alteração na quantidade e/ou composição dos surfactantes. Consumo metabólico da respiração É o gasto de energia necessário à respiração para superar as forças de tensão superficial e elástica, não elásticas (reorganização dos tecidos) e resistência das vias aéreas e garantir a expansão pulmonar. As doenças respiratórias aumentam o consumo de energia, havendo, portanto, menos energia disponível para os exercícios físicos Resistência ao fluxo de ar É um dos fatores associados ao trabalho
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