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CADERNO Fisio II

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–
1 01/03 Aula síncrona 
Plano de ensino 
Introdução à Fisiologia II Veterinária 
2 08/03 Aula síncrona 
Fisiologia cardíaca – estruturas e funções do coração 
3 15/03 Aula síncrona 
Fisiologia cardíaca - ciclo cardíaco 
4 22/03 Aula síncrona 
Fisiologia cardíaca - regulação do débito cardíaco 
5 29/03 Aula síncrona 
Fisiologia cardíaca - eletrofisiologia cardíaca 
Atividade - fisiologia cardíaca (2,0) 
6 05/04 Aula síncrona 
 Fisiologia do aparelho respiratório - introdução ao 
aparelho respiratório 
7 12/04 Aula síncrona 
Fisiologia do controle respiratório 
8 19/04 Aula presencial 
Controle respiratório 
Funções não respiratórios do sistema respiratório 
9 26/04 Aula presencial 
Equilíbrio ácido-base (0,2) 
10 03/05 Aula síncrona 
Respiração de peixes, de mamíferos marinhos e aves (0,2) 
11 10/05 Atividade avaliativa 
Sistema cardiorrespiratório 
Sistema linfático (2,5) 
12 17/05 Aula presencial 
Sistema renal (0,2) 
13 24/05 Aula presencial 
Sistema digestório 
14 31/05 Aula presencial 
Sistema digestório de cães, gatos, suínos e aves 
15 07/06 Aula presencial 
Sistema digestório de equinos e ruminantes (0,2) 
16 14/06 Atividade avaliativa – sistema renal e digestório 
(2,5) 
17 21/06 Atividade presencial - seminário i – respostas 
integradas (2,0) 
18 28/06 Atividade presencial - “think – pair – share” 
Artigos científicos / dinâmica de revisão da disciplina 
Encerramento da Fisiologia II (1,0) 
–
Aula síncrona 
Plano de ensino 
Introdução à Fisiologia II Veterinária 
 
Conceitos 
Divisões 
Importância 
Organização geral dos seres vivos 
Mecanismos de integração 
Fisiologia é o estudo das funções normais do 
organismo 
Neurofisiologia 
Fisiologia cardiovascular 
Fisiologia digestória 
Endocrinologia 
Reprodução e lactação 
Fisiologia renal 
Função respiratória 
Homeostase (Homeocinese) 
 
Toda alteração fisiológica é mediada por proteínas. 
 
Funções das proteínas: 
Informação: seja ela para promover ou em 
decorrência de uma alteração 
Atividade enzimática 
Transporte de íons 
Forma da célula (formato) 
Sinalização para a célula: desencadeamento de uma 
resposta apropriada. 
 
 
 
 
Quando falamos das respostas / integrações, 
mediadas por proteínas (o organismo sempre tende ao 
equilíbrio/homeostase) que tem como principal objetivo 
transportar informações, porem ela não é a única forma de 
transporte de informações. 
Conseguimos regular o nosso organismo 
fisiologicamente de forma inconsciente de duas formas: 
 Regulação nervosa 
Regulação humoral 
Quando falamos nessa regulação o objetivo é pegar 
uma informação e transportar ela ao longo de uma célula 
nervosa, ter uma liberação de um neurotransmissor e esse 
neurotransmissor vai atuar especificamente uma célula alvo, 
essa célula pode ser uma célula nervosa do próprio sistema 
nervoso, pode ser muscular ou pode ser endócrina. 
 
Informação ao longo de células nervosas → 
liberação de neurotransmissor → célula-alvo (nervosa, 
muscular ou endócrina). 
 
 
 Quando falamos de uma integração 
exclusivamente nervosa ela é: 
 Rápida (metabolismo acelerado) 
 Transmissão de excitação elétrica 
(extremamente rápida quase que instantânea) 
 Entre células nervosas (sinapses) 
 Para o sistema actomiosina: acoplamento 
excitação- contração. 
 Para célula endócrina: neuroendócrina / 
neurotransmissores (hormônio rápido: adrenalina). 
 
 O principal mediador da integração humoral não 
são os neurotransmissores e nem as fibras nervosas. Tem 
relação direta com a liberação de hormônios, esses hormônios 
eles permeiam pelo corpo através dos humores. 
 
 Lenta 
 Hormônios 
 Difusão através de humores (líquidos do 
organismo) 
Ex.: corrente sanguínea 
 Células ou tecidos alvo 
Ex.: insulina - Altos níveis de glicose sanguínea → aumento dos 
níveis de insulina → decréscimo dos níveis de glicose. 
 Quando se tem altos níveis de glicose sanguínea, 
há um aumento compensatório dos níveis de insulina, essa 
insulina tem por atividade transportar a glicose para dentro da 
célula e isso faz com se tenha um decréscimo dos níveis de 
glicose, tendo um decréscimo dos níveis de glicose o organismo 
tem essa percepção (feedback negativo) e começa a reduzir 
a produção de insulina. 
 
–
 Situação de estresse → ativação da divisão 
simpática do SNA → liberação do hormônio cortisol. 
 
 Quando há uma situação de estresse gera uma 
ativação da divisão do sistema nervoso autônomo simpático 
(luta e fuga), essa ativação vai fazer com que ocorra a 
liberação do hormônio cortisol. Ocorre a percepção via sistema 
nervoso central (hipotálamo) que envia um comando para a 
hipófise via hormônio CRH, assim a hipófise faz a ativação de 
um outro comando via hormônio ACTH que vai enviar a 
informação para a glândula alvo (adrenal), na adrenal é 
produzido o cortisol e após esse cortisol é liberado e este vai 
atuar no sistema imune, deprimindo o sistema imune. 
 
 
 O excesso de Cortisol faz com que o animal 
fique em alerta, levando uma redução de sono devido o sistema 
autônomo simpático estar ativado (luta e fuga), ele não relaxa 
completamente (queda de pelo, redução em taxa de prenhez- 
fertilidade, deposição de gordura – menos massa magra (o 
organismo entende que o animal está em perigo e precisa de 
uma reserva de energia para fugir). 
 
 
 Mosaico de proteínas embebidas em uma 
dupla camada fosfolipídica. 
 
Quatro funções: 
 Compartimentalização (separação) 
 Transporte seletivo (quem entra e quem sai) 
 Processamento e transmissão da informação 
 Organização espacial das reações bioquímicas. 
 
 
Compartimentalização 
 É a capacidade de separar e segregar 
diferentes regiões de acordo com sua composição e função. 
 Ex.: lisossomo (contém enzimas hidrolíticas 
com potencial de digerir a célula) é extremamente produzida 
pós morte do animal. 
Rigor mortis (endurece / enrigece) → rompimento dos 
lisossomos → livor mortis (amolece) 
 
Transporte Seletivo 
Uma proteína sofre alterações para que promova a 
entrada ou siada de determinados íons. 
Propriedades da dupla camada fosfolipídica 
Proteínas de transporte embebidas na membrana 
Ex.: a proteína que é o canal de íon especializado na 
sinalização neuronal é 15 vezes mais permeável ao Na+ que 
ao K+. 
 
Processamento e transmissão da informação 
Informação acerca das condições do ambiente 
externo 
Como nós temos órgãos sensoriais dispostos na 
superfície externa (olhos, ouvidos, nariz), as células têm a 
maioria de seu aparelho de processamento e transmissão de 
informações em suas superfícies externas. 
 Proteínas intrínsecas da membrana plasmática 
que é responsável por traduzir e transmitir a informação a 
nível de sistema nervoso 
 
Organização espacial das reações bioquímicas 
Ex.: certas células renais têm duas regiões de 
membrana bastante diferentes quanto ao transporte. 
No túbulo proximal, a reabsorção ativa de Na+ rege 
a secreção de H+ na membrana plasmática apical para o líquido 
tubular. 
Transmissão: capacidade da informação permear. 
Tradução: percepção fisiológica da informação que chegou. 
 
Ligação do sinal externo (hormônio ou 
neurotransmissor) ao receptor → alteração no canal iônico ou 
na função enzimática → mudança no potencial de membrana 
ou na concentração citoplasmática de certas moléculas ou íons 
→ segundo mensageiro (maior concentração. de Ca++ ou uma 
molécula). 
 
Há um sinal externo que sensibiliza o receptor (em 
geral esses receptores são específicos e podem estar inseridos 
em locais diferentes), a partir do momento que se tem o sinal 
externo ativando o receptor ele altera o canal iônico e 
consequentemente a função enzimática e a partir daí se tem 
mudança no potencial da membrana ou na concentração 
citoplasmática de moléculas porque permitiu-se que as 
moléculas fossem ativadas ou não. 
Pode ter um segundo mensageiro ou não. Quando se 
tem a ativação de um segundo mensageiro geralmente a 
informação demora um pouco mais para chegar até a célula, 
sendo assim a tradução fica um pouco mais lenta. 
 
Receptores de membrana (Ex.:hormônios GnRH, FSH, LH) 
 
Se tem a bicamada fosfolipídica e o receptor, o 
receptor vai ser ativado a partir do momento em que ele tem 
uma reação frente a um hormônio que é quem vai ativar esse 
receptor. 
O receptor vai sofrer uma alteração fazendo com 
que se tenha a produção da proteína G que se liga e vai se 
tornar ativa a esse receptor. 
A proteína G vai ter as suas divisões em suas 
subunidades que vai ter a capacidade de transmitir e propagar 
essa informação através das células. 
Quando o hormônio não é ativado não se tem toda 
essa reação em cadeia, dependendo do hormônio que vai se 
aproximar ele não vai ser especifico para determinado 
receptor. 
O receptor de membrana está fora da célula e vai 
permitir a entrada na célula. 
 
Moléculas ou íons ligados ao complexo receptor-
ligante denominam-se segundos mensageiros. Gerando uma 
transformação na proteína. A partir daí a transformação não 
ocorre de forma direta, precisa ter as estruturas do segundo 
mensageiro. para se fazer a transmissão da informação 
Sistemas de segundo mensageiro. 
Alterações na concentração. de Ca++ (cálcio) 
Alterações na concentração. de AMPc (adenosina-
monofosfato-cíclico). 
Os receptores de membrana no geral são 
específicos, 
 
 
 
Hormônios esteroides que conseguem se permear 
com muita facilidade e vão atuar diretamente no receptor do 
núcleo. 
Também temos outros hormônios (Ex.: polipeptídios) 
que vão atura no primeiro mensageiro, esse vai se ligar ao 
receptor que está na membrana, assim essa proteína sofre 
uma transformação e ativa o segundo mensageiro, esse por 
sua vez promove as alterações enzimáticas e assim se tem 
uma resposta na célula alvo, não necessariamente vai aturar 
de forma direta ao DNA 
 
Receptores intra-celulares (Ex.: hormônios esteroides) 
Os receptores intra-celulares estão na camada que 
compõe o núcleo das células. 
Os hormônios esteroides tem na sua composição um 
grande percentual de colesterol que permite e facilita a 
entrada nessa camada que é fosfolipídica (gordura permeia 
facilmente com gordura), o hormônio adentra e passa pelo 
citoplasma das células e vai reagir com o receptor que está na 
membrana do núcleo e a partir do momento que se tem essa 
transformação ele vai atuar principalmente em DNA celular, 
assim se tem determinadas transformações. 
 
Hormônios esteroides → ligação do complexo 
hormônio receptor ao DNA celular → estímulo à síntese de 
polipeptídios específicos. 
 
 
Regulação para baixo (down regulation) do receptor: 
Período prolongado de exposição a um hormônio 
→ redução da sensibilidade àquela molécula por endocitose do 
receptor. 
Alterar a afinidade do receptor pelo ligante: 
Ex.: através de fosforilação do receptor, sua 
afinidade pode diminuir ou aumentar. 
 
Estímulo estressante → liberação de adrenalina no 
sangue e noradrenalina no coração → sensibiliza os 
receptores β-adrenérgicos → aumento a liberação do AMPc 
→ ativação da cinase proteica A → fosforilação dos canais 
de Ca++, que permanecem abertos por mais tempo → 
aumento da força de contração cardíaca. 
 
Principal unidade funcional: neurônio – transmissão 
das informações, auxiliam na composição do sistema nervoso 
como um todo. 
Dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema 
Nervoso Periférico (SNP). 
 
SNC 
Encéfalo – composto de cérebro, cerebelo e tronco 
encefálico 
Medula espinhal 
 
 
SNP 
Subdivide-se em eferente motor e aferente sensitivo 
Aferente: capta informação 
Eferente: efetua uma ação. 
 
Eferente (motor): 
Somático - músculo. esquelético 
Vegetativo - músculo. cardíaco, músculo. liso, glândula 
exócrina. 
Aferente (sensitivo): 
Somático 
Visceral 
 
Sistema nervoso autônomo funciona com uma 
correlação muito grande com sistema endócrino/ imune e não 
se tem controle sobre ele. 
Sistema nervoso periférico somático se tem controle, 
ele está diretamente relacionado a capacidade de 
movimentação, deglutição. 
 
Grandes axônios: envoltos por mielina (formada por células de 
Schwann), interrompida nos nodos de Ranvier. 
 
 A mielina tem como função acelerar a transmissão 
da informação. 
 
Sinapse: local de contato do terminal pré-sináptico com a célula 
adjacente. 
No terminal pré sináptico é aonde ocorre as sinapses 
que é a transmissão das informações entre os neurônios ou 
entre o neurônio e uma placa motora. 
Podem ser de duas formas: sinapses elétricas ou 
sinapses químicas 
 
Ex.: Sinapse química 
Se tem a propagação de informação através de um 
estimulo elétrico que sensibiliza as vesículas que estão cheias 
de neurotransmissores e esses neurotransmissores migram até 
a borda da porção pré sináptica, são liberadas na fenda 
sináptica e se ligam nos receptores pós sinápticos e esses 
receptores pegam esta informação que foi traduzida de forma 
química e vão converter a estímulos elétricos novamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Potencial de ação: estimulo elétrico que faz com que 
a membrana sai do repouso, isso ocorre através da migração 
de íons (Na e K) 
Parte do Sistema Nervoso que controla o 
funcionamento visceral do organismo para manter a 
homeostase. 
 
Formado por dois componentes: 
Periférico (nervos gânglios e plexos): fornecem 
inervação para o coração, vasos sanguíneos, glândulas, outros 
órgãos viscerais e músculos lisos. 
Central (núcleos localizados no sistema cérebro-
espinhal). 
Organização geral do SNA: 
 Simpático Parassimpático 
 
Simpático: Altera as funções de modo que prepara o corpo 
para um período de atividade e gasto de energia. 
Parassimpático: Modula as funções corporais para as 
necessidades de um pe r í o do de i na t i v i da d e e 
r e cu pe ra ção de dé f i c i t s energéticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema nervoso periférico, às vezes chamado 
simplesmente de SNP, é a parte do sistema nervoso que se 
encontra fora do sistema nervoso central (SNC). 
É constituído basicamente pelos nervos cranianos, 
nervos raquidianos e fibras e gânglios nervosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervos espinhais: 
São aqueles que fazem conexão com a medula 
espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, membros 
e parte da cabeça. Saem aos pares da medula, a cada espaço 
intervertebral. 
Homem = C8, T12, L5, S5, Co2 
Bovinos = C7, T13, L6, S5, Co18-20 
Equino = C7, T18, L6, S5, Co15-22 
Cães = C7, T13, L7, S3, Co20-23 
 
São formados pela união das raízes dorsais e 
ventrais, formam o tronco, saem pelo forame intervertebral e 
logo em seguida formam os ramos anteriores e posteriores.
 
 
Fibras aferentes somáticas: 
Exteroceptivas: temperatura, dor, pressão, tato. 
Proprioceptivas: conscientes ou inconscientes. 
Conscientes (sensação de posição e movimento de uma 
parte do corpo) 
Inconscientes (regulação reflexa da atividade do 
cerebelo. Ex: reflexo miotático). 
 
Nervos cranianos 
Componentes funcionais dos nervos cranianos: 
Fibras aferentes somaticas: gerais - fibras de dor, 
pressão, frio. 
Especiais: visão e audição 
Fibras aferentes viscerais: gerais - sensibilidade visceral 
Especiais: gustação e olfação 
Fibras eferentes somaticas: para fibras musculares em geral 
Fibras eferentes viscerais gerais - SNA (músculo liso e 
glândulas) 
 Especiais: musculatura da laringe e faringe. 
 
Os pares de nervos cranianos 
Sensitivo 
Motor 
Misto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervos cranianos: 
I Olfatório (S) = olfação = fibras aferentes viscerais especiais 
II Optico (S) = visão = fibras aferentes somáticas especiais 
III Oculomotor (Mo) = músculos extrínsecos do olho (elevador da 
pálpebra, reto superior, inferior e medial, obliquo inferior) = fibras 
eferentes somáticas 
 IV Troclear (Mo) = músculo obliquo dorsal do olho 
V Trigemeo (Mi) = ramos oftálmico, mandibular e maxilar 
= responsável pela sensibilidade geral de grande parte da 
cabeça. 
VI Abducente(Mo) = músculo reto lateral do olho = 
fibras eferentes somáticas 
VII Facial (Mi) = masseter, pterigóide, milo-‐hióide. É responsável 
pela sensibilidade da pele da face e fronte, conjuntiva ocular, 
dentes e por 2/3 da língua 
VIII Vestíbulo-‐coclear (S) = equilíbrio e audição. 
IX Glossofaríngeo (Mi) = músculo constritor superior da faringe. 
é responsável pela inervação sensitiva da faringe, úvula, tonsilas, 
tuba auditiva, seios e corpos carotideos, parte do pavilhão 
auditivo e do meato acústico externo, glândula parótida e 
gustação do 1/3 posterior da língua. 
X Vago (Mi) = músculos da faringe e laringe. sensibilidade de 
parte da faringe, laringe, traquéia, esôfago, vísceras torácicas 
e abdominais, parte do pavilhão auditivo e do meato acústico 
externo e gustação pela epiglote. 
XI Acessório (Mo) = músculo trapézio e esternoclidomastoideo 
XII HiIpoglosso (Mo) = músculo motor da língua, sensibilidade da 
língua trigêmeo => sensibilidade geral (temperatrura, dor, 
pressão, tato) de 2/3 anterior 
 Facial => sensibilidade gustativa de 2/3 anterior 
Gossofaringeo => sensibilidade gustativa de 1/3 posterior e 
geral. 
 
Três grupos de neurônios motores superiores (NMS): 
Do cérebro (funções extra piramidais e piramidais – 
movimentação, capacidade de informação proprioceptiva, 
cruzamento lateral) 
Do aparelho vestibular (equilíbrio) 
Do cerebelo (delimita como são as coisas) 
 
 
 
 
 
 
Aparelho vestibular 
Aparelho receptor lateral 
Localização: ouvido interno 
Anatomia: 
Labirinto: ósseo e membranoso (percepção de sons) 
 3 canais semi-‐circulares 
1 par de estruturas saculiformes (utrículo e sáculo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tem a função de ransmitir ao cerebelo informações 
da posição e do movimento da cabeça. 
Local comum de patologia: Inclinação da cabeça, movimentos 
giratórios compulsivos, andar em círculos ou rolar e nistagmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cerebelo 
10% total do cérebro 
Mais de 50% total dos neurônios cerebrais 
Ação: “coreógrafo” dos movimentos motores 
Lesões: déficit na harmonia dos movimentos 
 
 
É o cerebelo que envia as informações para os 
outros sistemas. 
 
Conjunto de glândulas que produz secreções; 
Responsável pela regulação e coordenação 
dediversos processos fisiológicos. 
Hormônios: “Substâncias químicas que são produzidas 
por órgãos endócrinos, transportadas pelo sistema vascular, e 
são capazes de atuar em órgãos alvos distantes, em baixas 
concentrações.” 
 
Orgãos do sistema endócrino: 
 Hipófise 
 Hipotálamo 
 Tireóide 
 Supra – renais 
 Pâncreas 
 Ovários e testículos 
 
Mecanismos reguladores; 
SN – informações externas; 
SE – respostas internas; 
Sucção na glândula mamária 
 
 
Hipotálamo 
Mediador entre SN e SE 
Localizado no assoalho do terceiro ventrículo – 
acima da hipófise 
 
Produz peptídeos e aminas 
;Influencia a produção hormonal da hipófise: 
hormônios desencadeadores e conexões neurais 
Controla várias vias do SNA; 
Temperatura corporal; 
Regulação do sono, fome e sede; 
Ação r egu la tór i a sobreoutra s glândulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipófise 
Fenda hipofisária que divide em lobo anterior / 
Adeno-hipófise e posterior / neuro-hipófise 
 
Hormônios tróficos 
Tireotrópicos; 
Gonadotrópicos; 
Adrenocorticotróficos; 
Somatotrópico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ação da hipófise está relacionada a: 
Prolactina: glandula mamária (produção do leite) 
Gonadotrófico: gônadas (ovários e testiticulos) 
Tireotrófica: tireóide (T3 e T4) 
Adenocorticotrófico: supra-renal 
Somatotrófico: osso (crescimento) 
 
Neuro hipófise 
É a extensão do hipotálamo, dentro da hipófise 
(mediaão mais nervosa do que quimica) 
Não possui tecido glandular 
Armazenamento e liberação de ocitocina, com 
liberação de forma rápida (parto, hormonio do amor, expulsão 
do leite) 
Ocitocina tem estimulo externo muito grande: visual, 
olfativo e sonoro 
Vasopressina (anti diurético) 
Seus hormônios desencadeiam a resposta desejada 
no órgão. 
Ocitocina e vasopressina; 
 
 
 
 
 
 
 
Lobo anterior = adeno hipófise 
Lobo posterior = neuro hipófise 
 
Adeno hipóise 
Hormônio de crescimento (GH), PRL, TSH, FSH, 
LH e corticotrofina; 
“Conecta-se” com o hipotálamo através de 
um sistema vascular; 
Produção mais lenta 
 
Síntese hormonal → estímulos neurais e hormonais 
no hipotálamo; 
Controlada por retroalimentação; 
 
Tireóide 
Localizada caudalmente a traquéia; 
Composta de dois lobos, conectados por um tecido – 
istmo; 
Regulação metabólica 
Possui grande reserva hormonal; 
Produz T3 e T4; 
Calcitonina; 
Responsiva ao TSH 
Alterações de crescimento, sono e peso 
Aumento de peso = hipotireoidismo (déficti na 
produção de T3 e T4) 
Emagrecimento = hipertiroidismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Supra renais (adrenais) 
2 órgãos bilaterais e simétricos; 
Porção anterior do rim; 
Formato triangular; 
Dividida em medula e córtex; 
Secreção hormonal → SNA; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Córtex das supras renais 
Zona glomerular – mineralocorticóides; 
Zona fascicular – glucocorticóides 
Zona reticular – androgênios : machos → testículos 
Síntese de hormônios esteróides (cortisol, 
aldosterona...) 
Responsiva ao estresse – cortisol; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medula da supra renal 
Formado pro tecido nervoso especializado; 
P r o d u ç ã o c o n s t a n t e d e catecolaminas – 
epinefrina e norepinefrina; 
“luta e fuga”; 
Produção se dá através da necessidade 
Liberação de catecolaminas → estímulo de fibras 
nervosas pré-ganglionares. 
 
 
 
 
 
 
 
Pâncreas 
Glândula mista ou anficrina; 
Homeostasia da glicose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilhotas de Langerhans com 4 tipos celulares: 
Células β – Insulina 
Células α – Glucagon 
Células D – somatostatina (regulação da motilidade 
intestinal) 
Células F – polipeptídeo pancreático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas sexuais 
Desenvolvimento e diferenciação é genético; 
Machos → testículos; 
Fêmeas → ovários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclos ovarianos em vertebrados 
Hipotálamo 
Hipófise 
Ovários 
Hormônios envolvidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestação 
Incubação interna do filhote. (mamíferos, alguns répteis 
e anfíbios.) 
Progesterona: quiescência do miométrio. (manutenção 
da gestação) 
Gestação: alta produção proteínas que ligam-se 
aos esteróide levando a uma redução da taxa de destruição. 
 
Parto 
Redução de progesterona: contrações 
Altos níveis de estrógenos: sensibiliza o útero 
(aumento no número de receptores para ocitocina) 
 
 
 
Prostaglandinas (F2α e E2): contraem o útero e 
relaxam a cérvix. 
Corticosteróides do feto: formação de uma enzima 
na placenta que converte a progesterona em estrógenos. 
Estrógenos: at ivam fosfo l ipase A2 → 
l ibera ácido araquidônico → substrato p/ síntese 
prostaglandinas. 
 
Não mamíferos 
Aves 
Muitas semanas de preparação para a ovulação 
(galinhas começa a postura entre 16-19 semana de vida) 
Processo em intervalos regulares de 
aproximadamente. 24 horas, que pode durar por várias 
semanas; 
Galinha doméstica: até 300 dias por ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle do fotoperíodo. 
Liberação diária rítmica de gonadotropinas: 
crescimento do ovário e maturação dos folículos. 
Se os ovos forem continuamente removidos, 
algumas aves continuarão a postura (poedeiras não 
determinadas). 
Ovário esquerdo funcional, ovario direito atrofiado, 
tem receptores de hormonio anti mulleriano 
Poedeiras determinadas: a alteração do número 
no ninho não modifica a ovulação. 
Galinha doméstica: o LH inicia a ovulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
Aula síncrona 
Fisiologia cardíaca – estruturas e funções do coração 
 
 O coração é um órgão, único, muscular, localizado na 
região mediastínica, levemente deslocado a esquerda do plano 
mediano, que possui como principal função propelir o sangue 
através dos vasos, fazendo-o chegar a todas as células do 
organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
Como outrasfunções podemos citar: 
Carreia as sobras do metabolismo celular para os 
órgãos de excreção 
Bombear o sangue para as células 
Levar 02 e nutriente aos tecidos e órgãos 
Remover CO2 dos tecidos e órgãos 
Transportar eletrólitos e hormônios (função 
endócrina) 
Transportar células e substâncias imunes 
responsáveis pela defesa do corpo 
Manter temperatura corporal: calor – vasodilatação 
periférica para que ocorra a troca de calor (pele corada), frio 
– vasoconstrição periférica, baixa perfusão sanguínea, no frio 
o sangue precisa manter os órgãos vitais (pode causar 
necrose) 
 
As válvulas que dividem / separam átrios e 
ventrículos – átrio ventricular podendo ser tricúspide ou 
bicúspide / mitral 
Responsável por abrir e permitir que o sangue saia 
do ventrículo direito em direção ao pulmão - válvula semilunar 
pulmonar 
Responsável por permitir que o sangue saia do 
ventrículo esquerdo e vá em direção ao restante do corpo - 
válvula semilunar aórtica 
Miocárdio mais espesso do lado esquerdo pela força 
de ejeção que o sangue tem que fazer para ir para o restante 
do corpo 
 
 
O coração é dividido em 4 câmaras: 
2 átrios – direito e esquerdo 
2 ventrículos – direito e esquerdo 
Funcionam juntos, enquanto os dois átrios estão 
enchendo de sangue os dois ventrículos estão expulsando o 
sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O coração apresenta três divisões principais: 
Sistema de distribuição (coração, artérias e arteríolas) 
Sistema de perfusão – quem é responsável por levar 
nutrientes, hormônios, oxigênio (artérias, arteríolas e capilares) 
Sistema de coleta – vai nutrientes pelas veias e volta 
pelas vênulas (coração, veias e vênulas) 
 
Sistema arterial 
Conduz e distribui o volume sanguíneo os tecidos 
Varia a resistência ao fluxo de sangue para a 
manutenção da pressão intravascular e da adequada oferta 
de fluxo. (pressão arterial) 
 
Sistema venoso 
Varia sua complacência para permitir o retorno de 
uma variável volume sanguíneo ao coração 
A manutenção de uma reserva desse volume 
 
Microcirculação 
Permite a troca de substancias solidas, liquidas e 
gasosas entre o compartimento intravascular e as células 
teciduais. 
É composta pelos vasos terminais, que sãs pequenas 
artérias, arteríolas, vênulas e capilares 
 
Composta por fibróticos, células musculares estriadas 
cardíacas e matriz extracelular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tem como característica contração constante 
A espessura da parede de cada câmara é 
relacionada diretamente a sua função: 
Os ventrículos desenvolvem alta pressão e, portanto, 
possuem paredes mais espessas 
O ventrículo esquerdo possui parede mais espessa 
por bombear o sangue do coração para todo o organismo, o 
que torna as pressões dos lados direito e esquerdo diferentes 
(esquerdo – mais calibroso, pressão tem que ser maior para 
carrear o sangue por todos os tecidos; direito – menos 
espesso, leva o sangue para o pulmão) 
 
 
 
 
Os átrios possuem as paredes mais finas e 
desenvolvem baixa pressão, pois bombeiam o sangue apenas 
para os ventrículos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Átrios 
 Baixa pressão e paredes delgadas 
 Apresenta três funções: 
 Reservatório e transportador de sangue para o 
ventrículo 
 Auxiliam a ação da bomba, aumentando o enchimento 
ventricular (contração – sístole) 
 Participam do fechamento da valva atrioventricular 
 
Átrio direito 
 Nele desembocam a veia cava caudal e a veia cava 
cranial, trazendo sangue dos tecidos para o coração 
 
Átrio esquerdo 
 As veias pulmonares (cujo nome varia dependendo da 
espécie, de quatro a oito ramos) trazem a ele o sangue que 
foi oxigenado nos pulmões 
 
Síndrome do coração dilatado 
Ventrículos delgados 
 
Vermelho: rico em oxigênio (oxihemoglobina) 
Azul: pobre em oxigênio (desoxihemoglobina) – 
hemácias sofrem alteração, e a tendência do tecido é ficar 
azulado / arroxeado 
 
Ventrículos 
 Massa miocárdica ventricular que corresponde a 
maior parte do peso do coração 
 A parede do ventrículo direito é muito mais delgada 
 
Ventrículo direito 
 Se comunica com o átrio direito, e dele parte o tronco 
pulmonar, que se dividirá em artérias pulmonar direita e 
esquerda, levando o sangue que chegou do átrio direito para 
os pulmões. 
 
Ventrículo esquerdo 
 Se comunica com o átrio esquerdo, propele o sangue 
para a artéria aorta, e dai ele se distribui a todo o organismo 
 
 
 
Valvas 
 O coração possui um sistema de valvas que evitam o 
refluxo de sangue em diferentes momentos do ciclo cardíaco. 
São eles: 
 Valva atrioventricular direita (tricúspide) 
 Valva atrioventricular esquerda (mitral) 
 Valva semilunar pulmonar 
 Valva semilunar aórtica 
 
 
 
 
 
 
Valva atrioventricular direito tricúspide 
Localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito, 
evita o refluxo de sangue (sopro) do ventrículo para o átrio no 
momento de contração do ventrículo (sístole ventricular). É 
composta de três folhetos (válvulas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valva atrioventricular esquerda bicúspide 
 Localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo 
esquerdo, impede o refluxo do ventrículo para o átrio, se 
fechando no momento da contração ventricular. É composta 
de dois folhetos, sendo também chamada de valva mitral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valva semilunar pulmonar 
 Encontra-se no tronco pulmonar, e se fecha evitando 
o refluxo de sangue deste vaso para o ventrículo direito no 
momento do relaxamento (diástole) do ventrículo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valva semilunar aórtica 
 Encontra-se na artéria aorta e impede o refluxo de 
sangue desta artéria para o ventrículo esquerdo no momento 
da diástole ventricular 
 
 
 
 
 O sangue rico em oxigênio (arterial) que sai dos 
pulmões em direção aos tecidos do organismo, passando pelo 
lado esquerdo do coração, não se mistura com o sangue pobre 
em oxigênio (venoso) que vai dos tecidos em direção aos 
pulmões para ser oxigenado, passando pelo lado direito do 
coração. Isto vale para aves e mamíferos, em condições 
fisiológicas. 
 
Sentido da circulação do sangue é: 
Átrio direito → válvula tricúspide → ventrículo 
direito → artéria pulmonar → válvula semilunar pulmonar → 
pulmões → veias pulmonares → átrio esquerdo → valvula 
mitral → ventriculo esquerdo → válvula semilunar aórtica → 
artéria aorta → tecidos → veias cavas cranial e caudal → 
átrio direito 
 
O sangue entra pelo átrio direito via veia cava caudal 
e veia cava cranial, passa a válvula tricúspide e vai em direção 
ao ventrículo direito, ocorre uma sístole ventricular que 
impulsiona o sangue para a artéria pulmonar passando pela 
válvula semilunar pulmonar, chega nos pulmões e vai ser 
oxigenado e via veias pulmonares ele retorna para o átrio 
esquerdo, passa para o ventrículo esquerdo através da 
abertura da válvula mitral., do ventrículo esquerdo através de 
uma sístole ventricular ele passa pela válvula semilunar aórtica, 
chega na artéria aorta, vai para os tecidos via veia cava cranial 
e veia cava caudal e retorna para o átrio direito 
Eventos sistólicos 
 Retardo eletromecânico 
 Contração isovolumétrica 
 Período de ejeção 
 
Eventos diastólicos 
 Relaxamento isovolumétrico (coração relaxa a 
musculatura num todo) 
 Enchimento diastólico inicial (válvula se abre e inicia o 
processo de enchimento) 
 Diástase (complacência – o quando o coração vai 
aumentar e suportar de volume sanguíneo) 
 Contração arterial 
 
 
 
Sístole é quando o coração contrai (sístole com S de 
saída – contraindo para sair o sangue) 
Diástole é quando o coração amplia (diástole com D 
de distensão – distendendo para entrar sangue) 
A sístole e a diástole ocorrem por um estimulo elétrico 
mecânico 
 
P – despolarização atrial, o átrio está enchendo (saída de 
potássio e entrada de sódio) 
QRS – início da despolarização ventricular impulso. Expulsão de 
sangue 
T – despolarização ventricular 
Fechamento das válvulas atrioventriculares (tum mais forte) S1 
Fechamento das válvulas semilunares aórtica e pulmonar (tum 
mais fraco) S2 
 
Pressão sanguínea 
 Resistência sistêmica e debitocardíaco. Longo 
prazo: hipotálamo, pituitária (hipófise), adrenal e rim 
SNA Parassimpático – nervo vago (reduz a 
frequência cardíaca e contratilidade) 
SNA Simpático – controle neural, adrenalina e 
noradrenalina 
Barorreceptores – ventrículos, arco aórtico e 
corpos carotídeos (responsáveis pela distribuição elétrica) 
 
 
 
 
 
 
 
O ciclo cardíaco é composto por uma sístole e uma 
diástole, a partir do momento que se tem uma sístole e uma 
diástole se tem um ciclo cardíaco. 
Entra no átrio direito, passa para o ventrículo 
esquerdo através da válvula tricúspide, vai para a artéria 
pulmonar, vai para o pulmão onde é oxigenado, retorna pelas 
veias pulmonares, entra no átrio esquerdo, passa a válvula 
mitral, vai para o ventrículo esquerdo dali vai pela abertura da 
válvula semilunar aórtica, vai para a artéria aorta e é distribuída 
pelo corpo 
Entrada de sangue - válvulas semilunares fechadas e 
válvulas atrioventriculares abertas – átrios em sístole e 
ventrículos em diástole (diástole geral) 
Válvulas semilunares fechadas e válvulas 
atrioventriculares abertas, acabando o processo de sístole atrial 
Quando enche entra no processo de sístole 
ventricular, válvulas atrioventriculares fechadas, válvulas 
semilunares aórticas e semilunares pulmonares se abrem – 
sístole ventricular 
Depende do volume sistólico e FC (frequência 
cardíaca) 
DC = FC X VOLUME SISTÓLICO (EJETADO) 
Débito cardíaco = frequência cardíaca x volume 
sistólico ejetado - número de vezes que o coração bateu por 
minuto x o volume de sangue que saiu do coração 
Fatores: pré carga, pós carga e contratilidade 
Fenômeno de Frank Starling (maior a distensão, 
maior a força de contração) – quanto mais sangue se tem 
entrando no coração maior a força que o musculo cardíaco 
vai fazer para expulsar 
 
Pré carga 
É a força que distende os ventrículos 
Baixa pré carga: (hipovolemia – pouco de volume de 
sangue entrando, choque séptico – infecção generalizada, 
efusão pericárdica tamponamento – liquido entre o coração 
e o pericárdio) 
Alta pré carga: (sobrecarga do ventrículo ou baixa 
contratilidade miocárdica – a entrada de sangue está ok, mas 
a saída está comprometida) 
Fatores que afetam a pré carga 
Volume sanguíneo 
Frequência cardíaca 
Posição corporal 
Fases de respiração (afeta pressão intratorácica) 
Doença respiratória (afeta pressão intratorácica) 
Bombeamento muscular de sangue venoso 
Locomoção (afeta pressão intratorácica e retorno 
venoso) 
Contração arterial 
Regurgitação valvular 
 
Pós carga 
É a força contrária que os ventrículos devem vencer 
para ejetar o sangue 
Depende da pressão aórtica, que depende da 
resistência vascular 
Queda na PA (pressão arterial), resulta em 
vasoconstrição (mecanismo homeostático – o rim retem liquido 
e sódio para tentar aumentar a PA) 
Vasodilatadores reduzem a pós carga e resultam em 
uma melhora do volume sistólico (fármacos e medidas 
compensatórias fisiológicas) 
Fatores que afetam a pós carga 
Frequência cardíaca 
Tônus vascular (e, portanto, pressão sanguínea) 
Elasticidade da aorta 
Tensão miocárdica (afetada por hipóxia, sobrecarga 
de volume) 
Taxa metabólica 
Pré carga 
Regurgitação valvular 
 
Contratilidade 
 É a medida da habilidade intrínseca do miocárdio em 
contrair para produzir uma tensão pico a partir de um dado 
comprimento de fibra em repouso (encurtamento da fibra 
muscular cardíaca faz com que o coração contraia e expulse 
o sangue) 
 Também conhecida como estado inotrópico 
 Pode ser aumenta diretamente por: 
 Estimulação simpática (faz com que o coração tenha 
uma contratilidade maior) 
 Decréscimo no tônus parassimpático 
 Por um aumento na FC (indiretamente) 
 Fatores que afetam a contratilidade 
 Liberação de noradrenalina a partir dos nervos 
simpáticos (mais importante, faz com que o coração acelere - 
simpático ou reduza - parassimpático) 
 Aumento das catecolaminas circulantes 
 Aumento da frequência cardíaca (efeito Bowditch) 
 Aumento de pós carga (efeito Anrep) 
 Fatores metabólicos: hipóxia – baixa oxigenação na 
musculatura do miocárdio, acidose metabólica – excesso de ions 
h+ e acidose respiratória, hipercapnia. Esses fatores aumentam 
ou diminuem a contratilidade 
 Doenças miocárdica 
 Drogas 
 
 
O volume sanguíneo não muda se estiver o sistema 
autônomo simpático ou parassimpático ativado, ou seja, o 
volume é igual, o que altera o volume é desidratação, vomito, 
diarreia, hemorragia e o destino que o sangue vai ter devido a 
ativação da contratilidade / frequência de sangue que está 
saindo do coração 
Coronária (manutenção do coração) 
Cerebral (raciocínio muito melhor em estado calmo) 
Esplênica (fígado, baço) 
Renal 
Musculatura esquelética 
Outras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Situações que se tem débito cárdico é quando se 
eleva o volume ou se eleva a frequência, se eleva a frequência 
cardíaca através da ativação do sistema autônomo simpático 
(luta e fuga) e redução do parassimpático porque esta atividade 
simpática vai fazer com que aumente a contratilidade 
Duração sistólica, toda vez que se tem ativação do 
sistema autônomo simpático reduz a duração sistólica (coração 
faz a sístole mais rápido) isto faz com que diminua o tempo 
de enchimento diastólico e o tempo que o coração leva para 
encher também vai sofrer alteração, esse tempo de 
enchimento sempre tem uma função / interferência 
compensatória ( o organismo vai tentar equilibrar) aumentando 
o volume diastólico final, assim aumenta o volume sistólico e isso 
faz com que o debito cardíaco aumente também 
Toda vez que se tem aumento da pressão venosa 
ou arterial isso leva a pré carga, interfere na pressão da 
entrada de sangue no coração 
Aumento da complacência ventricular é a capacidade 
de coletar mais sangue 
 
Fatores que afetam a frequência cardíaca 
 Doença cardíaca 
Exercício 
Excitação 
Pós carga 
Pré carga 
Dor 
Febre 
Anemia 
Doença sistêmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
Aula síncrona 
Fisiologia cardíaca – ciclo cardíaco 
Regulação do débito cardíaco 
 
 O sangue usualmente flui em linhas de fluxo com cada 
camada do sangue permanecendo a uma mesma distância da 
parede do vaso. Este tipo de fluxo é chamado fluxo laminar. 
(Fluxo laminar apresenta maior velocidade no centro do vaso. 
Já o fluxo turbulento perde esta característica – alterações 
na velocidade e na direção) 
 Quando o fluxo laminar ocorre, a velocidade do 
sangue no centro do vaso é maior que na direção da borda 
externa criando um perfil parabólico, e ocorre nas artérias, 
arteríolas, vênulas e veias. 
 Outro padrão é chamado de fluxo turbulento, 
característico dos ventrículos. 
O fluxo laminar apresenta a maior velocidade no 
centro do vaso., já o fluxo turbulento perde esta característica 
(alterações na velocidade e na direção) 
 
Varia em função do metabolismo tecidual 
Baseado na função e resistência do fluxo 
Equivalente ao débito cardíaco (DC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que pode interferir no débito cardíaco em relação 
a frequência cardíaca pode ser a inervação autônoma 
(ativação de simpático) e hormônios e em relação a volume 
sistólico pode ser volume diastólico final (quanto sangue entra) 
e volume sistólico final (quanto sangue sai) 
 
A ejeção ventricular eleva a pressão aórtica para 
120mmHg acima da pressão atmosférica (fluxo = pressão 
arterial – pressão venosa / resistência) 
Nas grandes veias a pressão é próxima da pressão 
atmosférica e a pressão que o sangue exerce na parede 
depende do volume de sangue ejetado e resistência que se 
opõe a circulação (a força é na saída do sangue) 
A pressão é máxima nas artérias, cai bruscamente 
nos capilares e continua caindo ao nível das veias, para ser 
mínima nos átrios 
A pressão arterial é pulsátil porque o coração ejeta 
sangue intermitentemente e, entre sucessivas ejeções, a 
pressão arterial sistêmica cai 120mmHg para 80mmHg 
Pressão sistólica / pressão diastólica = pressão total 
 
Controle da pressão sanguínea 
Controle extrínseco é o mecanismoque age 
externamente um tecido, por meio de nervos ou hormônios (de 
fora, outros sistemas envolvidos) 
Controle intrínseco é exercido por mecanismos locais 
dentro de um tecido (do próprio vaso sanguíneo, principalmente 
artéria) 
 
Todos os tecidos sofrem influência de ambos 
mecanismos. Os mecanismos intrínsecos predominam sobre os 
extrínsecos na circulação coronariana, cérebro e músculos 
esqueléticos em atividade (tecidos críticos, não toleram ficar 
sem oxigênio e pouca vascularização) 
Os mecanismos extrínsecos predominam nos rins, 
órgãos esplênicos e músculos esqueléticos em repouso (tecidos 
que suportam reduções temporárias no fluxo de sangue). OBS: 
Pele sofre influência forte de ambos mecanismos 
 
O mecanismo controlador local (intrinsico) é o mais 
importante, e quando a taxa metabólica local aumenta, as 
arteríolas se dilatam e a resistência vascular diminui 
ocasionando: 
Aumento do consumo de O2 
 Aumento da produção de produtos metabólicos (CO2, 
adenosina e ácido lático – Ex.: excesso de exercício) 
 Aumento do potássio no liquido intersticial (interfere 
na bomba de sódio e potássio – desequilíbrio) 
Dilatação das arteríolas e redução da resistência 
vascular (vaso dilata, mesmo volume de sangue vai estra mais 
espalhado do que concentrado) 
Relaxamento dos esfíncteres pré capilares 
(responsáveis pela capacidade de termorregulação), logo abre 
mais capilares 
Aumento da área de superfície capilar total para a 
troca por difusão 
OBS: O controle metabólito do fluxo sanguíneo 
envolve um feedback negativo 
 
Pressão arterial é a força que o sangue que está saindo do 
coração imprime para o vaso que é a artéria 
Pico de pressão (12) é o momento que o coração está 
expulsando o sangue - sístole (8) é o momento aonde se tem 
sangue, mas ele não foi ejeta, está “parado” - diástole 
Se os números ficam muito próximos quer dizer que o coração 
não está contraindo como deveria 
Se a pressão sobe muito os pequenos vasos podem ser romper 
e causar hemorragias (AVC – cérebro) 
Débito cardíaco é o volume sistólico final por minuto, ou seja, 
quantas vezes o coração está fazendo sístole. Débito cardíaco 
interfere na pressão arterial 
 
Controle a curto prazo da pressão sanguínea 
Depende de alterações no débito cardíaco e na 
resistência vascular e capacitância do coração lançar sangue 
 A frequência cardíaca é afetada pela pressão 
sanguínea via reflexo barorreceptor – estimulo ganglionar 
 Bloqueio átrio ventricular de segundo grau 
frequentemente ocorre quando a pressão aórtica sobe acima 
de um determinado nível 
 
Controle do tônus vascular 
 A perfusão tecidual é largamente mediada pelo tônus 
das arteríolas (vaso dilatar – pressão arterial reduza ou vaso 
contrair – pressão arterial eleva) 
 Fatores locais também governam a distribuição do 
fluxo sanguíneo 
O cérebro é sempre profundido às expensas de 
outros sistemas 
Alterações dramáticas ocorrem no suprimento 
sanguíneo durante o exercício 
No pulmão, o fluxo sanguíneo para áreas de tecido 
hipóxico é reduzido – principal funções troca gasosa 
 
Controle a longo prazo da pressão sanguínea 
Barorreceptores (marcapasso - número de vezes 
que o coração vai bater) 
Receptores de volume 
Complexo justaglomerular (sódio e pressão sanguínea) 
Centro da sede (osmorreceptores) 
Redistribuição do suprimento sanguíneo renal 
Aumento da angiotensina resulta em aumento da 
secreção da aldosterona e em vasoconstrição periférica 
Aumento ADH (hormônio antidiurético): aumento da 
retenção de água nos ductos coletores 
Níveis do peptídeo natriurético atrial (ANP) caem, 
resultando em maior retenção de Na e água 
 
Consumo de oxigênio pelo miocárdio 
Fluxo sanguíneo coronário 
Este fluxo ocorre principalmente durante a diástole 
Anormalidades que reduzem a capacidade de 
suprimento de oxigênio levam a uma maior rigidez das paredes, 
que reduz o enchimento diastólico e pode resultar em arritmias 
 
Tensão da parede miocárdica 
Depende da distensão do coração pela pré carga 
Aumento da tensão provoca aumento do consumo de 
oxigênio pelo miocárdio 
A resposta a longo prazo a sobrecarga de volume é 
a dilatação ventricular 
Uma grande dilatação pode afetar a eficiência das 
válvulas AV (atrioventriculares) 
Quanto maior o diâmetro ventricular maior será a 
tensão na parede 
Lei de Laplace - a tensão da parede é proporcional 
ao raio da câmara e a pressão dentro dela, e inversamente 
proporcional a espessura da parede 
Sobrecarga de pressão resulta em aumento de 
espessura da parede (hipertrofia concêntrica, rara no cavalo) 
Sobrecarga de volume induz um amento do raio sem 
alterar a espessura da parede (hipertrofia excêntrica) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas que são produzidas em outro local do 
corpo e que tem ação direta sobre os vasos, agem em conjunto 
para fazer vasoconstrição e vasodilatação, mantendo a 
perfusão tecidual normal de acordo com a demanda 
 
Endotelina 1 (ET-1) 
Liberada pelas células endoteliais em resposta a uma 
variedade de estímulos químicos e mecânicos 
Quando atua como mecanismo de ação promove 
contração do musculo liso vascular, vasoconstricção e redução 
do fluxo sanguíneo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A endotelina se liga aos receptores de proteína G na 
musculatura lisa, há liberação de incremento de fosfolipase C 
que promove reações bioquímicas que levam, a vasoconstrição 
celular. Por feedback negativo os receptores de endotelina são 
acionados e geram por feedback negativo nas proteínas G 
para que elas percam a sensibilidade a endotelina 
Endotelina - produzida nas células endoteliais - geram 
vasoconstrição 
 
Óxido nítrico (ON) 
Liberada pelas células endoteliais 
Mecanismo de ação é oposto a endotelina, faz 
vasodilatação 
Tem correlação com produção de aminoácidos em 
especial arginina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A L-arginina sofre reação bioquímica formando o 
óxido nítrico, o ON vai transformar GTP (trifosfato de 
guanosina) em GTP cnase levando a uma redução da abertura 
dos canais de cálcio levando a diminuição da contração 
muscular. Desta forma o óxido nítrico através da redução da 
efusão de cálcio faz vasodilatação no musculo liso 
 
Tromboxano A2 (TXA2) e a Prostaciclina (PGI2) 
Agem de forma antagônica no controle da 
musculatura lisa vascular e na agregação plaquetária (balanço 
relativo entre TXA2 e a PGI2 é importante) 
O tromboxano estimula a vasoconstrição e 
agregação plaquetária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histamina 
Liberado pelos mastócitos em respostas as lesões 
teciduais ou desafio antigênico 
Seu mecanismo de ação é gerar vasodilatação pela 
estimulação do ON, está envolvida em lesões teciduais e 
reações alérgicas 
Faz vasodilatação nos vasos para que se tenha o 
maior fluxo de células do sistema imune indo para o local de 
invasão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bradicinina 
Pequeno poliptídeo, que é clivado pela enzima 
proteolítica calicreína, a partir de proteínas globulínicas que 
existem no plasma ou liquido tecidual 
Seu mecanismo de ação é vasodilatação pela 
estimulação do ON, ou seja, libera mais ON e o ON gera a 
vasodilatação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bradicinina também estimula a angiotensina 
(angiotensina renina aldosterona – aldosterona promove 
vasoconstrição), o organismo inibe a enzima conversora de 
angiotensina para evitar que se tenha vasoconstrição. Estimula 
a bradicinina a liberar mais prostaglandina e ON, o ON faz vaso 
dilatação 
 
Adrenalina e Noradrenalina 
São liberadas por estimulo nervoso simpático agindo 
no coração 
Adrenalina aumenta a pressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adrenalina e noradrenalina se ligam nas células β 
que estimulam adenilato ciclase que interfere no AMPe faz 
com que se tenha fosforilação induzindo o fechamento da 
bomba de Na + K, com o fechamento de Na + K ocorre a 
despolarização que faz com que se tenha uma alta 
interferência de Na entrando na célula e K saindo. Quando se 
tem muito Na entrando na célula ocorre a abertura dos canais 
de Ca, levando a vasoconstrição.O rompimento de uma artéria faz com que vasos, 
arteríolas, etc contraiam para levar o sangue para órgãos mais 
importantes 
Órgãos não críticos suportam baixo suprimento 
sanguíneo por mais tempo 
 Tecidos críticos - coronárias, cérebro 
 
 
–
 
É baseada no princípio de auto regulação intrínseca 
da dinâmica cardíaca mantendo uma relação direta entre o 
comprimento da fibra e a força de contração 
Assim para uma determinada distensão da fibra 
cardíaca, há um aumento correspondente da sua força 
contrátil 
Portanto dentro de limites fisiológicos, o coração 
bombeia todo o sangue que a ele chega sem permitir acumulo 
excessivo de sangue nas veias 
 
 
É feita por conexões simpáticas e parassimpáticas 
 
Estimulação parassimpática 
Diminui todas as atividades cardíacas através de 3 
efeitos: 
Redução da FC 
Redução da contratilidade cardíaca em até 30% 
Retardo da condução atrioventricular ou 
auriculoventricular (Ex.: repouso) 
 
Estimulação simpática 
Aumenta as atividades cardíacas através de 3 
efeitos: 
Aumento da FC 
Aumento da contratilidade cardíaca em (até 100% 
Aumento da velocidade de condução (Ex.: stress, 
calor, doença, exercício) 
 
Fisiologia celular 
Condutividade (1) 
Excitabilidade (2) 
Automaticidade (3) 
Refratariedade (4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-90 está negativo pois houve despolarização 
0 a 1 - condutividade, início de uma estimulo 
1 a 2 - excitabilidade, atividade 
2 a 3 - automaticidade 
3 a 4 - refratariedade 
Há essas divisões, pois, tem uma determinada ação 
ocorrendo em casa um destes pontos. Geralmente as ações 
são trânsitos de ions 
 
Despolarização 
Fase 0: processo de despolarização 
Nas células marcapasso o processo ao movimento de 
íons cálcio 
Esses tecidos são relativamente sensíveis a drogas 
que afetam os canais de cálcio 
 
Fase de platô 
Entre as fases 1 e 2 
A fase de despolarização é seguida por uma 
pequena queda aguda no potencial (fase 1) e uma fase de 
platô (fase 2) 
1 vai além pois a entrada de Na é rápida, 2 decresce 
um pouco 
Movimentos iônicos: Na - entrando, K - saindo, Ca - 
entrando, Mg - saindo e Cl - entrando 
Na fase de platô precisa ter a entrada de Na e Ca 
Na – abre a porta de Ca, Ca – contração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sístole - saída - contração do ventrículo 
Diástole – entrada - enchimento 
Despolarização atrial - átrios estão em sístole e os ventrículos 
estão em diástole 
Despolarização ventricular - ventrículos estão em sístole e os 
átrios estão em diástole 
Terminou a sístole, volta a ter uma nova diástole através da 
repolarização 
Repolarização 
 
Repolarização – fase 3 
 Anormalidades na taxa de repolarização (e, portanto, 
no grau da refratariedade) têm um papel muito importante na 
geração de algumas arritmias 
Atividade marcapasso 
 Capacidade de despolarização espontânea 
 Se as células do nodo AS falharem: Nodo AV, fibras 
de Purkinje 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ritmo normal é chamado sinusal 
 Nodo sino atrial é localizado onde a veia cava cranial 
entra no átrio direito 
Onda P - começa uma despolarização atrial (ocorre 
principalmente devido a estimulação do nodo AS que vai alterar 
a permeabilidade das células por estimulo e elétrico e trocas 
iônicas no nodo AV) 
Nodo aurículo ventricular - condução lenta 
Feixe de His – ramos esquerdos e direito que estão 
ligados aos ramos (fibras) de Purkinje, tem a função de fazer 
a distribuição dos estímulos elétricos pelos ventrículos 
 
Como ocorre a sequencia do processo de condução 
 
 
 
 
 
 
 
Existe um momento que se tem uma excitação 
auricular (no eletrocardiograma 1ª onda T) 
A excitação inicia-se por despolarização intrínseca 
das células do nódulo SA (A) e transmita-se às aurículas (B). 
 Em seguida há uma demora do impulso no nódulo 
AV, o que permite que a excitação total das aurículas ocorra 
antes que se inicie a excitação dos ventrículos. 
Após esta demora, o impulso é conduzido pelo feixe 
A-V que se divide em dois feixes, o feixe esquerdo e o feixe 
direito, que conduzem a excitação para o vértice do ventrículo 
(C) e, no ventrículo esquerdo e direito respectivamente, estes 
feixes subdividem-se em numerosas fibras, as fibras de Purkinje, 
que conduzem rapidamente a excitação a toda a massa 
muscular dos ventrículos (D) 
 
Campo elétrico cardíaco 
 Quando uma célula cardíaca está despolarizando ou 
repolarizando, diferentes fluxos de corrente atravessam a 
membrana em vários pontos, o que gera uma diferença de 
potencial (ddp) entre uma parte da célula e outra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
Aula síncrona 
Fisiologia cardíaca - eletrofisiologia cardíaca 
Atividade - fisiologia cardíaca (1,0) 
 
 
O coração é composto de 3 tipos de músculo: atrial 
(delgado e fina pois precisa de uma excelente maleabilidade ao 
ponto de não romper com a entrada do sangue vindo do corpo 
ou do pulmão), ventricular (densa, robusta, compõe dois 
compartimentos na distribuição de sangue pelo corpo, o lado 
esquerdo faz com que se tenha pressão de ejeção de sangue 
suficiente para que se chegue na porção final do corpo e o 
lado direito tem capacidade de ejetar o sangue para o pulmão 
para que seja realizada as trocas gasosas) e por fibras 
especializadas responsáveis pela condução elétrica excitatórias 
e condutoras 
O nodo sino atrial quando é sensibilizado faz a 
estimulação da distribuição elétrica por todo o átrio que por 
sua vez vai sensibilizar o nodo aurículo ventricular e que através 
das fibras de Purkinje faz a condução elétrica entre o septo 
ventricular e depois o restante do ventrículo 
 
Caráter sincicial: é dado pelo aspecto em série no qual 
se dispõem as células cardíacas interconectadas entre si pelos 
discos intercalares (“pseudo-sincício”) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípio do “tudo ou nada”: 
Um estímulo aplicado a qualquer parte do músculo 
cardíaco resulta na excitação de todo o músculo devido à livre 
difusão elétrica (junções abertas) e iônica (junções fechadas) 
entre as células adjacentes gerando potenciais de ação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ocorre a sensibilização sino atrial e começa a 
espalhar o potencial de ação, se tem um estimulo elétrico que 
vai abrir os canais iônicos (entra NA sai K, abre os canais de 
Ca que fazem a vasoconstrição ...) até que alcance os dois 
ventrículos e ocorra a sensibilização do nodo auriculoventricular 
e através das fibras de Purkinje faz a condução elétrica 
primeiro para o septo ventricular e depois se distribui para os 
dois ventrículos como um todo e a partir daí ocorre a sístole 
ventricular 
Sístole ventricular inicia com um estimulo elétrico que 
vai gerar um potencial de ação na membrana celular devido as 
trocas iônicas, após ocorre o relaxamento que desencadeia a 
diástole e assim sucessivamente 
Lembrando que quando os átrios estão em sístole e 
os ventrículos estão em diástole e quando os ventrículos estão 
em sístole e os átrios estão em diástole 
 
 
20-50 vezes mais duradouro que no músculo 
esquelético o que possibilita que o musculo não entre em fadiga 
Velocidade de condução é de 0,3-0,5m/s (=1/10 do 
musculo esquelético) e de 4m/s nas fibras condutoras 
 
Tipos de potenciais 
Resposta Rápida (átrios, ventrículos e fibras 
condutoras de Purkinje) 
Resposta Lenta (NSA/NAV) para permitir que 
ocorra uma sístole completa 
 
 
 
Toda vez que ocorre o estimulo elétrico gera um 
potencial de ação na membrana celular 
 
Potenciais de resposta rápida (fases) 
Fase 0 - deflexão inicial por influxo de Na pelos canais 
rápidos. 
O gradiente de potencial (Vm) passa de - 90 para - 
65mV 
Fase 1 - Repolarização inicial por ativação de uma 
corrente transitória de saída de K 
Fase 2 - Fase do platô por influxo lento de Ca pelos 
canais L (lentos) contrabalançado pelo efluxo de K. 
A corrente de influxo é ativada quando o Vm passa de 
- 30 para +30mV 
O platôgera o acoplamento excitação contração. 
muscular 
Fase 3 - Repolarização final. O efluxo de K excede o 
influxo de Ca tornando o IC negativo. O gradiente de potencial 
(Vm) passa de - 20 para - 60mV 
Fase 4 - Restauração das Concentrações Iônicas. 
Decorre da troca ativa de 3 Na (sai) por 2 K (entra) pela 
ação da Na-K-ATPase e também pela troca de 3 Na (entra) 
e 1 Ca (sai) pelo trocador Na/Ca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condutividade (1) 
Excitabilidade (2) 
Automaticidade (3) 
Refratariedade (4) 
P - despolarização atrial, 
QRS - início da despolarização ventricular impulso. Expulsão de 
sangue 
T - repolarização ventricular 
 
Potenciais de resposta lenta (fases) 
Fase 0 - menos inclinada. O potencial de repouso é 
menos negativo. 
Fase 1 - ausente 
Fase 2 - o platô não é mantido 
Fase 3 - repolarização mais gradual 
Fase 4 - o Vm é bem menos negativo (=menos canais 
de K nas células nodais). Lenta despolarização diastólica 
(característica) 
 
Período refratário 
Período em que não há reestimularão durante o 
potencial de ação. 
Efetivo: intervalo no qual o impulso cardíaco não pode 
re-excitar uma área já excitada do miocárdio 
PRE = início da fase 0 - início da fase 3 
Duração = 0,15s (atrial) 0,25s (ventricular) 
Relativo: período no qual o músculo pode ser excitado 
pelo o início de uma contração prematura 
PRR = início da fase 3 - fim da fase 4 
Duração= 0,03s (atrial) e 0,05s (ventricular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acoplamento excitação – contração 
Mecanismo pelo qual o potencial de ação causa 
contração das fibras musculares através da liberação de Ca do 
retículo sarcoplasmático e dos túbulos T para o sarcoplasma 
promovendo o deslizamento dos filamentos de actina e miosina 
resultando na contração miocárdica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição 
Conjunto de eventos eletromecânicos sequenciais 
resultantes da atividade cardíaca 
É o período entre o final de uma contração cardíaca 
até o final da contração seguinte 
Consiste de um período de relaxamento (diástole) 
seguido de um período de contração (sístole) 
 
Fases 
1- Esvaziamento ventricular (contração 
isovolumétrica e ejeção ventricular) 
2- Enchimento ventricular (relaxamento 
isovolumétrico, enchimento rápido, diástase e sístole atrial) 
 
 
Contração Isovolumétrica 
Período entre o início da sístole ventricular e a 
abertura das valvas semilunares. O volume ventricular é 
constante. Não há esvaziamento. O aumento da pressão 
intraventricular fecha as valvas AV (1ª Bulha). ECG = pico da 
onda R 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ejeção Ventricular 
Marcada pela abertura das valvas semilunares 
quando a pressão do VE > 80mmHg e do VD > 8mmHg 
permitindo o esvaziamento ventricular. ECG = pico da onda R 
até o final da onda T 
Ejeção rápida: 2/3 iniciais da ejeção. A pressão do 
VE>Ao 
 
 
 
 
 
 
 
Ejeção lenta (protodiástole): é uma ejeção ventricular 
reduzida. A pressão Ao > VE (energia cinética do estiramento 
das paredes arteriais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relaxamento isovolumétrico - 1 
É marcado pela queda acentuada da pressão 
ventricular com movimento retrógrado do sangue nas grandes 
artérias promovendo o fechamento das valvas semilunares (2a 
Bulha) e abertura das valvas AV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enchimento Rápido (2/3 diástole) - 2 
Fluxo rápido de sangue dos átrios (> pressão) para os 
ventrículos abrindo as valvas AV. Há aumento das pressões 
atrial, ventricular e do volume ventricular 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diástase - 3 
Fase de enchimento ventricular lento pelo retorno da 
periferia para o VD e dos pulmões para o VE. Há incremento 
gradual das pressões e do volume (3ª Bulha). ECG (fases 1,2,3) 
= final da onda T ao pico da onda P 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sístole Atrial - 4 
É o 1/3 final da diástole na qual os átrios se contraem 
promovendo enchimento ventricular adicional (+30%) [4ª 
Bulha]. ECG= pico da onda P ao pico da onda R 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2:32 
–
Aula síncrona 
Fisiologia do aparelho respiratório – introdução ao aparelho 
respiratório 
 
 
A respiração tem por objetivo fornecer oxigênio aos 
tecidos e remover o dióxido de carbono 
Considerando-se esta função, a respiração pode ser 
dividida em quatro eventos principais: 
Ventilação pulmonar, que se refere a entra da e 
saída de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares 
Difusão de oxigênio e de dióxido de carbono entre os 
alvéolos e o sangue 
Transporte de oxigênio e de dióxido de carbono no 
sangue e nos líquidos corporais, para e das células 
Regulação da ventilação e de outros aspectos da 
respiração 
 
O sistema respiratório fornece oxigênio para 
sustentar o metabolismo tecidual e remove dióxido de carbono. 
O consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono 
variam com a taxa metabólica (em geral quanto maior a taxa 
metabólica maior a necessidade de oxigenação), que depende 
principalmente da atividade física. 
 
 
 
 
 
As espécies menores têm o consumo de oxigênio por 
quilo de peso corpóreo mais alto que as espécies maiores. 
Quando os animais se exercitam, os músculos requerem mais 
oxigênio, e, portanto, o consumo de oxigênio aumenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O consumo máximo de oxigênio no cavalo é três 
vezes maior que o consumo máximo de oxigênio em uma vaca 
de peso corpóreo similar, e os cães têm consumo máximo de 
oxigênio mais alto que os caprinos de mesmo tamanho. 
As espécies mais aeróbias, como os cães e equinos, têm 
um volume máximo de consumo de oxigênio mais alto pois a 
densidade mitocondrial do músculo esquelético é maior que nas 
espécies menos aeróbias 
O sistema respiratório também é importante na 
termorregulação, no metabolismo de substâncias endógenas e 
exógenas, na manutenção do pH plasmático e na proteção do 
animal contra poeiras e agentes infecciosos inalados 
A função dos órgãos da respiração está estreitamente 
ligada ao coração e à circulação. 
 
Narinas 
As narinas são as aberturas pares externas para a 
passagem do ar. Elas são mais flexíveis e dilatáveis no cavalo 
e mais rígidas no suíno. A dilatação da narina é vantajosa 
quando há maior requerimento de ar, como exemplo, em 
animais corredores e naqueles em que a respiração não ocorre 
pela boca. O cavalo é um corredor e a sua respiração se faz 
somente pelas narinas, isso sugere que as narinas dilatáveis 
sejam uma adaptação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidade nasal 
As narinas formam a abertura externa para um par de 
cavidades nasais. Essas cavidades são separadas dentre si pelo 
septo nasal e da boca pelos palatos duro e mole 
Além disso, cada cavidade nasal contêm ossos 
turbinados (conchas com função de proteção do sistema 
respiratório) que se projetam para o interior das paredes 
dorsal e lateral, separando a cavidade em passagens 
conhecidas como meatos comum, dorsal, médio e ventral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O epitélio olfatório está localizado na porção caudal de 
cada cavidade nasal e a melhor percepção de odores é 
conseguida pelo ato de farejar (isto é, inspirações e expirações 
rápidas, alternadas e superficiais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faringe e laringe 
A faringe é caudal às cavidades nasais, sendo uma 
via comum de passagem para ar e o alimento. A abertura da 
faringe que leva à continuação da via de passagem de ar é a 
glote. 
Imediatamente caudal à glote está a laringe, o órgão 
de fonação dos mamíferos. O som é produzido pela passagem 
controlada de ar, que causa vibração de pregas vocais na 
laringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traqueia e suas subdivisões 
A traquéia é a via primária de passagem de ar para 
os pulmões. Ela é continua à laringe cranialmente e divide-se 
caudalmente para formar os brônquios direito e esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os brônquios direito e esquerdo e suas subdivisões 
continuam seu caminho para os alvéolos. 
As subdivisões da traquéia para os alvéolos são: 
brônquios, bronquíolos, bronquíolos terminais, bronquíolos 
respiratórios, ducto alveolar, saco alveolar, alvéolos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alvéolos pulmonares 
Osalvéolos pulmonares são os principais sítios de 
difusão gasosa entre o ar e o sangue dos mamíferos. A 
separação entre o ar e o sangue, ou seja, a distância de difusão 
é mínima, estando o epitélio alveolar e o endotélio capilar 
intimamente associados. Através da hematose o sangue venoso 
da artéria pulmonar torna-se sangue arterial e retorna ao átrio 
esquerdo através das veias pulmonares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pulmões 
Os pulmões são as principais estruturas do sistema 
respiratório. São estruturas pares e ocupam todo o espaço no 
tórax. Quando o tórax se expande em volume, os pulmões 
também se expandem, isso faz com que o ar flua para o 
interior dos pulmões. Os pulmões se movimentam sem qualquer 
atrito no interior do tórax devido à presença da pleura 
(membrana serosa lisa) 
 
 
 
 
 
 
 
Pleura 
A pleura consiste de uma simples camada de células 
fundidas à superfície de uma camada de tecido conjuntivo. Ela 
envolve ambos os pulmões (pleura visceral) e se reflete 
dorsalmente, retornando pela parede interna do tórax e 
contribuindo para sua cobertura (pleura parietal). O espaço 
entre as respectivas camadas de pleura visceral, quando elas 
ascendem para a parede dorsal é conhecido como espaço 
mediastino. No interior do espaço mediastino, estão a veia cava, 
o ducto linfático torácico, o esôfago, a aorta e a traquéia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Várias leis da física são úteis no estudo dos gases: 
 
Lei de Boyle 
Essa lei relaciona pressão com volume: "O volume do 
gás varia inversamente com a pressão" 
 
Lei de Charles 
“O volume do gás aumenta diretamente na proporção 
do aumento da temperatura em situação de pressão 
constante” 
 
Lei de Henry 
Relaciona os volumes dos gases que se dissolvem na 
água: 
"O volume do gás que se dissolve na água em 
equilíbrio é afetado pela pressão do gás ao qual a água é 
exposta e também pelo coeficiente de solubilidade do gás, 
sendo diretamente proporcional a cada um deles". 
Os gases de interesse para a água corporal animal 
são o dióxido de carbono, oxigênio e nitrogênio. O dióxido de 
carbônico é o mais solúvel dos três e o nitrogênio é o menos 
solúvel. 
 
Pressão parcial 
É a pressão exercida por um dado gás em uma mistura 
de gases. A soma das pressões parciais de cada um dos gases 
em uma mistura é sempre igual à pressão total. 
Pressões parciais específicas são identificadas pelos 
símbolos anexando-se a letra P, a qual é a designação de 
pressão parcial. Por exemplo, a designação de pressão parcial 
do oxigênio será PO2. 
A particularização é alcançada com o uso de símbolos 
adicionais. As descrições de arterial, venoso e alveolar são 
usadas comumente e são referidas por símbolos a, v e A, 
respectivamente. Assim, a pressão parcial de CO2 no sangue 
arterial é designada como PaCO2 e no sangue venoso como 
PvCO2. 
Sangue venoso pobre em oxigênio e rico em dióxido de 
carbono, a pressão venosa de oxigênio é baixa e a pressão 
venosa de dióxido de carbono é alta 
 
Difusão dos gases 
Os gases apresentam movimento líquido por difusão 
simples em resposta aos gradientes de pressão 
A difusão líquida ocorre a partir de áreas de alta 
pressão para áreas de baixa pressão 
A difusão ocorre porque o O2 é consumido pelos 
tecidos, o que baixa a PO2 , e o CO2 produzido aumenta a 
PCO2. À medida que o ar fresco entra nos pulmões surge um 
gradiente para prover o sangue de O2 e remover o CO2 
acumulado. 
A difusão ocorre através da MEMBRANA 
RESPIRATÓRIA, que é composta por: epitélio alveolar, 
membrana basal do epitélio alveolar, espaço intersticial, 
membrana basal do endotélio capilar, endotélio capilar. 
Esta configuração provavelmente representa a 
distância mínima entre o gás e o sangue, e a separação 
pulmonar certamente pode se tornar maior dependendo da 
interposição das células e da quantidade de espaço intersticial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edema intersticial pulmonar 
É o acúmulo anormal de líquido no interstício 
aumentando a distância de difusão e diminuindo a taxa de 
difusão comprometendo a função respiratória 
 
Enfisema pulmonar 
Ocorre destruição da parede alveolar diminuindo a 
área de superfície e assim a taxa de difusão. O enfisema é 
quase sempre secundário a um outro processo patológico 
pulmonar. 
 
OBS: Os animais em geral apresentam proporcionalidade entre 
o pulmão e o peso corporal (8% do peso corporal), mas os 
pequenos animais têm maior eficiência pulmonar, pois há um 
maior número de alvéolos menores, ou seja, maior área de 
difusão. 
 
 
 
Corresponde a um movimento de Inspiração e outro 
de expiração. 
Durante a fase de inspiração, a energia produzida 
pelos músculos faz com que o ar entre nos pulmões. 
Durante a expiração, grande parte da energia que 
faz com que o ar deixe os pulmões é produzido pela força 
elástica armazenada no pulmão e no tórax distendidos. 
Na maioria dos animais em repouso a inspiração é 
um processo ativo enquanto que a expiração é um processo 
passivo. Os equinos são uma exceção a essa regra geral, e têm 
uma fase ativa para a expiração mesmo em repouso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante exercício ou na presença de enfermidade 
respiratória, a expiração é frequentemente auxiliada por 
contração muscular em muitas espécies. 
O diafragma é o principal músculo inspiratório. 
Durante a contração, a cúpula do diafragma é tracionada 
caudalmente e, dessa maneira, aumenta a cavidade torácica. O 
centro tendíneo empurra o conteúdo abdominal, elevando a 
pressão intra-abdominal, o que desloca as costelas caudais 
para fora, portanto, também tendendo a dilatar o tórax. 
Os músculos intercostais externos, que unem as 
costelas, também são ativos durante a inspiração. As fibras 
desses músculos dirigem-se caudoventralmente da borda caudal 
de uma costela à borda cranial da costela seguinte, de modo 
que a contração move as costelas rostralmente e para fora 
Outros músculos inspiratórios incluem os que unem o 
esterno e a cabeça. Tais músculos contraem-se durante a 
respiração vigorosa e movem o esterno rostralmente 
Os músculos abdominais e os intercostais internos são 
os músculos expiratórios. A contração dos músculos abdominais 
aumenta a pressão abdominal, forçando o diafragma relaxado 
para frente e reduzindo o tamanho do tórax 
Durante exercício a atividade dos músculos 
respiratórios aumenta. 
Nos mamíferos corredores a meio galope e a galope, 
mas não a trote, a ventilação é sincronizada com o passo 
A inspiração ocorre quando os membros anteriores 
estão distendidos e os posteriores estão acelerando o animal 
para frente. A expiração ocorre quando os membros 
anteriores estão em contato com o solo 
 
Ciclo respiratório complementar 
Corresponde ao ciclo respiratório caracterizado por 
uma Inspiração rápida seguida por uma expiração prolongada. 
Também chamado de suspiro e parece inexistir no cavalo 
Esses ciclos provavelmente ocorrem como 
compensação para uma ventilação insuficiente, e recomenda-
se que ele seja produzido artificialmente durante o 
procedimento de ventilação de uma anestesia geral ou 
profunda 
 
 
Costo-abdominal 
É o tipo de respiração normal dos animais 
Embora o tipo de respiração seja costo-abdominal 
observa-se no cão e no homem um predomínio costal e no 
equino e no bovino um predomínio abdominal. 
 
Abdominal 
Caracterizada por maior movimentação do abdome e 
ocorre por dores no tórax e arreio mal colocado 
 
Costal ou torácica 
Caracterizada por pronunciada movimentação das 
costelas e ocorre por respiração dificultada e afecções 
abdominais dolorosas, gestação e gases. 
OBS: Esta classificação é controversa e não corresponde 
àquela informada no Swenson & Reece 
 
Além dos diferentes tipos de respiração, há variações 
na respiração relacionadas à frequência dos ciclos 
respiratórios, profundidade da respiração, ou ambos. 
 
Eupnéia 
É o termo usado para descrever o murmúrio 
respiratório normal, com ausência de desvio na frequência ou 
profundidade 
 
Dispnéia 
É a respiração difícil, em que um visível esforço é 
necessáriopara respirar 
 
Hiperpnéia 
Refere-se à respiração caracterizada pelo 
aumento na profundidade, frequência ou ambos e está 
relacionada ao exercício físico 
 
Apnéia 
Refere-se à cessação da respiração, entretanto, 
quando usado clinicamente, geralmente refere-se a um estado 
transitório de parada respiratória 
 
Asfixia 
É uma condição de hipoxia combinada com hipercapnia 
(aumento de CO2 no sangue) 
 
Cianose 
Refere-se a uma coloração que vai de azulada a 
púrpura das membranas mucosas 
 
Oxigenação Hiperbárica 
Refere-se ao fornecimento de oxigênio ao corpo 
sobre pressões parciais de oxigênio relativamente altas 
 
Atelectasia 
É o termo utilizado para e referir ao colapso dos 
alvéolos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula síncrona 
Fisiologia do sistema respiratório 
 
 
Corresponde a um movimento de inspiração e outro de 
expiração 
Durante a fase de inspiração, a energia produzida pelos 
músculos faz com que o ar entre nos pulmões 
Durante a expiração, grande parte da energia que faz 
com que o ar deixe os pulmões é produzido pela força elástica 
armazenada no pulmão e no tórax distendidos 
O ar entra no pulmão devido a ocorrência de uma 
pressão negativa intratorácica e intrapulmonar. O ar vai 
sempre de um local que tem uma pressão de oxigênio menor 
para uma maior. 
O diafragma é o principal músculo inspiratório. Durante 
a contração, a cúpula do diafragma é tracionada caudalmente 
e, dessa maneira, aumenta / amplia a cavidade torácica. 
Interferindo diretamente na pressão interna tanto torácica 
quanto pulmonar O centro tendíneo empurra o conteúdo 
abdominal, elevando a pressão intra-abdominal, o que desloca 
as costelas caudais para fora, portanto, também tendendo a 
dilatar o tórax. 
 
Frequência respiratória 
É o número de ciclos respiratórios registrados em um 
minuto e pode ser considerado um excelente indicador da saúde 
animal. Pode variar em função da espécie animal (atividade 
metabólica), do tamanho corpora (menor mais movimentos por 
minuto)l, da idade (filhotes tem frequência respiratória mais 
acelerada), exercício físico, excitação, temperatura ambiente 
(dias quentes aumenta a frequência respiratória para tentar 
dissipar o calor e tentar colocar para dentro dos pulmões um 
ar um pouco menos quente), gestação (ampliamento da 
cavidade diafragmática), estado de saúde e grau de enchimento 
do trato digestivo 
Na gestação e excesso de ingestão de alimentos 
ocorre aumento na frequência respiratória pois o trajeto do 
diafragma está limitado durante a inspiração. Esta restrição na 
expansão pulmonar é seguida de aumento na frequência para 
garantir a ventilação adequada. Um boi deitado terá aumento 
de frequência, pois há compressão do diafragma pelo rúmen. 
Todos os animais domésticos aumentam a frequência 
respiratória quando há aumento de temperatura ambiental, 
ajudando, assim na termorregulação. Durante as enfermidades 
a frequência normalmente está aumentada e raramente 
diminuída 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O fluxo aéreo entra e sai dos pulmões em resposta 
às diferenças de pressão criadas pelo aumento ou diminuição 
do volume torácico, respectivamente. 
Quando o pulmão está cheio a pressão intrapulmonar 
é positiva e intratoráxica está negativa 
Cada vez que o ar entra se é esperado que ocorra 
a entrada de oxigênio, este oxigênio é perfundido, fazendo com 
que retorne mais dióxido de carbono e assim vai se realizando 
a troca de gases 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pressão pulmonar 
É a pressão existente nos pulmões e vias aéreas 
Na inspiração torna- se ligeiramente negativa (-3mmHg), pois 
a dilatação torácica é mais rápida que o afluxo de ar 
Na expiração torna-se ligeiramente positiva (+3mmHg), pois o 
tórax diminui de tamanho e comprime o ar dentro dos alvéolos 
 
Pressão intrapleural 
É a pressão existente no tórax e fora dos pulmões, 
ou seja, no espaço intrapleural e mediastino. Ela é sempre 
negativa, pois a cavidade é fechada e a pressão no interior do 
organismo é sempre menor que a pressão atmosférica. 
Na inspiração o ar no espaço pleural é comprimido (mais 
negativa) e a pressão atinge -10mmHg. 
Na expiração a pressão do ar diminui (menos negativa) e a 
pressão atinge -2mmHg 
Pneumotórax 
É o acúmulo de ar na cavidade pleural, podendo ser 
de origem traumática ou espontânea. O ar pode penetrar 
nessa cavidade através de ferimentos penetrantes na parede 
torácica ou pela extensão de um enfisema pulmonar. Há um 
impedimento da expansão dos pulmões que leva a asfixia 
 
Importância da pressão 
No espaço mediastino encontra-se a cava e o ducto 
torácico. Durante a inspiração, quando a pressão intrapleural 
se torna mais negativa do que a pressão atmosférica, a 
transmissão da pressão reduzida para a veia cava e ducto 
torácico auxilia o fluxo de sangue e linfa para o coração. Como 
há válvulas nesses vasos, o sangue e a linfa não refluem quando 
a pressão se torna menos negativa do que a pressão 
Durante a regurgitação dos ruminantes, a entrada 
do conteúdo ruminal no esôfago é auxiliada quando o animal 
inspira com a glote fechada, pois isto cria uma pressão 
intrapleural subatmosférica maior do que a normal, a qual é 
transmitida às estruturas mediastinais 
Toda vez que um animal vai deglutir, a glote se fecha. 
Para que o ar flua a glote precisa estar aberta, se a glote 
estiver aberta na hora da deglutição ocorre a chamada falsa 
via, ao invés de o conteúdo ir para o sistema digestório e ele 
vai para o sistema pulmonar e pode levar o animal a óbito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ar sempre vai em direção ao lugar onde se tem 
menor pressão. Durante a inspiração a pressão intrapulmonar 
tem que estar menor que a pressão atmosférica. Com os 
pulmões cheios a pressão intrapulmonar está maior que a 
pressão atmosférica. 
A entrada de ar geralmente é controlada - ativa a 
expiração não é controlada - passiva 
 
A- pressão atmosférica 760mmHg 
pressão intrapleural 758 mmHg (negativa) 
pressão intrapulmonar 760 mmHg (igual – expiração) 
 
B- inspiração 
pressão atmosférica 760mmHg 
pressão intrapleural 756 mmHg (menos negativa) 
pressão intrapulmonar 759 mmHg (menor que a pressão 
atmosférica fazendo com que o ar flua para dentro do 
pulmão) 
 
C- pressão atmosférica 760mmHg 
pressão intrapleural 754 mmHg (mais negativa) 
pressão intrapulmonar 760 mmHg (em relação a pressão 
atmosférica está igual com tendencia a ficar acima pois o ar 
está entrando) 
 
D- expiração 
pressão atmosférica 760mmHg 
pressão intrapleural 756 mmHg 
pressão intrapulmonar 761 mmHg (está acima da pressão 
atmosférica faz com que o ar se desloque para fora) 
 
É a tendência dos pulmões de se retraírem, afastando-
se da parede torácica. 
Estiramento das fibras elásticas pela insuflação do 
pulmão que é uma força que contribui para a retração. 
Tensão superficial do revestimento líquido dos alvéolos 
que se deve 
O surfactante pulmonar é um complexo lipoprotéico 
contendo cerca de 30% de proteína e 70% de lipídios, e é 
sintetizado pelas células epiteliais alveolares do tipo II 
 
Considerações clínicas 
Complacência pulmonar 
É a medida de distensibilidade dos pulmões e tórax. É 
determinada pela medição do volume pulmonar para cada 
unidade de alteração de pressão. Se este valor diminui em um 
período de tempo (menos expansão de volume para uma 
mesma pressão) deve-se a maior rigidez do tecido pulmonar e 
pode ser devido a fibrose, edema, etc.., ou ainda alteração na 
quantidade e/ou composição dos surfactantes. 
 
Consumo metabólico da respiração 
É o gasto de energia necessário à respiração para 
superar as forças de tensão superficial e elástica, não elásticas 
(reorganização dos tecidos) e resistência das vias aéreas e 
garantir a expansão pulmonar. As doenças respiratórias 
aumentam o consumo de energia, havendo, portanto, menos 
energia disponível para os exercícios físicos 
 
Resistência ao fluxo de ar 
É um dos fatores associados ao trabalho

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