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7_Controle de microrganismos

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CONTROLE DA POPULAÇÃO MICROBIANA
ELIMINAR = ESTERILIZAÇÃO
REDUZIR = DESINFECÇÃO, ASSEPSIA
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1. Prevenir a transmissão de doenças. 
2. Evitar a decomposição de alimentos. 
3. Evitar a contaminação da água e do ambiente.
POR QUE CONTROLAR O CRESCIMENTO MICROBIANO?
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O controle de microrganismos é possível pela ação de agentes físicos e químicos, que possuem propriedades de matar a célula microbiana, ou de impedir a sua reprodução.
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TODA A MICROBIOTA
Meio ambiente
Agricultura
Indústria
Animais
alimentos, medicamentos, cosméticos etc
Doenças em aves, gado, etc
Saneamento de todas as áreas
Doenças em hortas, fruticultura, etc
Prevenção de infecções iatrogênicas, cirúrgicas, infecção-cruzada, disseminação de microrganismos e de genes resistência, etc
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Semmelweis
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Semmelweis (1818-1865)
O papel das mãos da equipe na transmissão cruzada das infecções hospitalares
Maior incidência na unidade atendida por médicos; Afetava indistintamente mães e filhos 
Teoria miasmática não explicava o fenômeno
Identidade das lesões sugeriam causa única: parturientes, seus filhos e médico acidentado
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Semmelweis (1818-1865)
Higiene obrigatória das mãos ao entrar na unidade reduziu sua incidência
surtos posteriores identificaram o papel do paciente contaminado fazendo-o a introduzir a lavagem das mãos entre os exames e medidas de isolamento
novo surto relacionado a roupas de cama com secreções purulentas
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Florence Nigthingale
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Definição de Termos
Esterilização: É a destruição de todas as formas de vida microbiana, incluindo endosporos.
Desinfecção: Redução da microbiota em área não animada (bancada, mesa, piso, equipamentos)
Assepsia: Redução da microbiota em tecido vivo ( pele, mãos, ...)
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Definição de Termos
Anti-sepsia: Processo que previne a colonização de germes em tecido vivo
Degerminação: É a remoção dos micróbios de uma área limitada.
Sanitização: É o tratamento destinado a reduzir as contagens microbianas nos utensílios alimentares até níveis seguros.
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SUFIXO CIDA: Nome dos tratamentos que causam a morte direta dos micróbios (MORTE). Germicida, fungicida
SUFIXO STÁTICO/STASE: Inibem o crescimento e multiplicação bacteriostase
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FUNGICIDA/BACTERICIDA: Quando um determinado produto exerce uma ação específica sobre determinado grupo de microrganismos.
Fungistático/Bacteriostático: Devem ser usados apenas quando eles inibem as atividades vitais daquele determinado microrganismo sem matá-lo.
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SEPSE: Termo grego= estragado podre (indica contaminação)
Asséptico = sem contaminação
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A TAXA DE MORTE MICROBIANA
 A morte microbiana ocorre na forma exponencial. Após uma rápida redução da população, a taxa de morte torna-se mais lenta devido à sobrevivência de células mais resistentes. 
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TAXA DE MORTE MICROBIANA
Tempo (min.)	Mortes/min. nº de cél. vivas
 0			 	 0		 1.000.000
 1			 900.000		 100.000
 2			 90.000		 10.000
 3			 9.000		 1.000
 4			 900			 100
 5			 90			 10
 6				 9			 1
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Taxa de Morte é normalmente constante 
Para cada 1 min. = 90 % da população morre
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FATORES QUE INFLUENCIAM O TRATAMENTO MICROBIANO
TAMANHO DA POPULAÇÃO
NATUREZA DA POPULAÇÃO
CONCENTRAÇÃO/INTENSIDADE
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
TEMPERATURA
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
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1. TAMANHO DA POPULAÇÃO: Quanto > a população microbiana > o tempo de tratamento
2. NATUREZA DA POPULAÇÃO: 
Presença de Endosporos: mais resistentes . Diferentes estágios de crescimento: células jovens mais suscetíveis (do que as na fase estacionária)
Presença de Mycobacterium (mais resistentes)
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3. CONCENTRAÇÃO DO AGENTES: Quanto mais concentrado o agente > a eficiência. Exceção: álcool
4. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) o tempo mínimo de exposição = 30 min. (chance de haver sobreviventes de 1 em 106 indivíduos)
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5. TEMPERATURA: 
 Temperaturas mais altas: mais eficiência no tratamento. - 1º C aumenta 10 x a eficiência (potencializa o controle e em conjunto com o agente pode-se diminuir sua concentração)
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6. CONDIÇÕES AMBIENTAIS: Presença de material orgânica: inibe a ação dos antimicrobianos químicos; pH do meio e calor: ácido (potencializa o resultado)
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7. TIPO DE MICRÓBIO: 
bactérias gram (-), principalmente do gênero Pseudomonas, as micobactérias e as bactérias produtoras de endosporos apresentam resistência natural aos meios físicos de controle microbiano.
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NÍVEL DE RESISTENCIA
PRIONS
COCCIDIOS
ESPOROS BACTERIANOS
MICOBACTÉRIAS
CISTOS (CRIPTOSPORIDIOS)
PEQUENOS VIRUS NÃO ENVELOPADOS
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NÍVEL DE RESISTENCIA
7. TROFOZOITOS
8. BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS
9.GRANDES VIRUS NÃO ENVELOPADOS (Enterovirus)
10. BACTERIAS GRAM-POSITIVAS
11.VIRUS ENVELOPADOS (HIV)
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 Ações dos Agentes
Alteração da permeabilidade de membrana.
 Lesão aos lipídeos e proteínas da membrana. 
 Vazamento do conteúdo celular para o meio circundante, interferindo com o crescimento celular. 
 Danos às proteínas e aos ácidos nucléicos.
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 Ações dos Agentes de Controle Microbiano
A lesão produz deformidade na estrutura da proteína e perda de função.
 A lesão aos ácidos nucléicos provoca a interrupção da replicação, de funções metabólicas normais. 	
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MÉTODOS FISICO
CALOR (SECO OU ÚMIDO)
 PASTEURIZAÇÃO
FILTRAÇÃO
BAIXAS TEMPERATURAS
RESSECAMENTO
PRESSÃO OSMÓTICA
RADIAÇÃO
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CALOR ÚMIDO
mata os microrganismos pela coagulação das proteínas (ruptura das pontes de hidrogênio – estrutura tridimensional)
ESTERILIZAÇÃO POR CALOR ÚMIDO: Fervura (100 ºC), Vapor de fluxo livre, Autoclave
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CALOR ÚMIDO
 Fervura ou fluxo de vapor
 Ação: Desnaturação das proteínas. 
 Mata os patógenos bacterianos vegetativos e fungos, e quase todos os vírus, dentro de 10 minutos e é menos efetivo em endosporos.
 É utilizado para esterilizar pratos, pias jarras e equipamentos variados.
Métodos Físicos de Controle Microbiano
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Ação: Desnaturação de proteínas.
 Todas as células vegetativas e seus endosporos são mortos em cerca de 15 minutos quando são submetidos a 15 psi de pressão (121ºC).
 É utilizado para meios microbiológicos, soluções, forros, utensílios, curativos, equipamentos e outros itens que podem suportar temperatura e pressão.
AUTOCLAVE - Calor úmido
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Autoclave de vapor
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Autoclave de óxido de etileno
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Tempo de Autoclavação
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É o tratamento de calor utilizado no leite para matar todos os patógenos e quase todos os não patogênicos (72ºC por 15seg).
É utilizado no leite, creme e certas bebidas alcoólicas. 
Ação: Desnaturação de proteínas.
PASTEURIZAÇÃO
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PASTEURIZAÇÃO
Tratamento Clássico: 63 ºC por 30 min
Pasteurização de Alta Temperatura e Curto Tempo (HTST – high – temperature short-time):
	72 ºC por 15 s
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FERVURA
Mata as formas vegetativas dos patógenos bacterianos, quase todos os vírus e os fungos e seus esporos (~ 10 min.). Não mata os endosporos bacterianos e alguns vírus 
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VAPOR DE FLUXO LIVRE (NÃO PRESSURIZADO)
Equivalente a água fervente
Não mata os endosporos bacterianos e alguns vírus
Um tipo do vírus da hepatite pode sobreviver a até 30 min de fervura e alguns endosporos bacterianos resistem à fervura por mais de 20 h.
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CALOR SECO
Flambagem: processo onde o material é levado diretamente ao fogo, seja seco ou embebido em álcool (utilizado na desinfecção de alças de vidro).
Estufa esterilizante: amplamente utilizada para as vidrarias e outros materiais(160 ºC/2 h ou 180 ºC/1 h). 
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Ação: Efeito de oxidação,queimando os contaminantes até se tornarem cinzas. 
 Utilizados em alças de inoculação.
 Incineração
 Ação: Efeito de oxidação, queimando os contaminantes até se tornarem cinzas.
 Copos de papel, curativos contaminados, carcaças de animais, sacos e panos de limpeza.
CALOR SECO – CHAMA DIRETA
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Pasteurização do leite - submetido a temperatura (72 ºC) enquanto flui continuamente por uma serpentina. Conserva-se bem sob refrigeração
Esterilização – submetido a altas temperaturas (UHT – ultra-high temperature) para que possa ser armazenado sem refrigeração (a temperatura vai de 74 ºC para 140 ºC e depois retorna para a temperatura inicial)
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BICO DE BUSEN
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Esterilização com ar quente
 Ação: Efeito de oxidação.
 Temperatura/Tempo: 170ºC durante 2h.
 É utilizado para vidros vazios, instrumentos, agulhas e seringas de vidro. 
CALOR SECO
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CALOR SECO
Incineração: processo drástico de eliminação dos microrganismos e que destroem o produto.
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INCINERADOR
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A RESISTÊNCIA AO CALOR VARIA DE ACORDO COM O MICRÓBIO:
Ponto de Morte Térmica (PMT): menor temperatura em que todos os microrganismos em uma suspensão líquida serão mortos por calor em 10 min.
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Tempo de Morte Térmica (TMT): período mínimo de tempo em que todos os microrganismos serão mortos.
Tempo de Redução Decimal (TRD ou D): o tempo, em min, em que 90 % de uma população microbiana em uma determinada temperatura serão mortas. 
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Ação: Separação das bactérias do líquido de suspensão. 
 Ocorre a passagem de um líquido ou gás através de um material semelhante a uma tela que aprisiona os micróbios.
 É utilizado para esterilizar líquidos como toxinas, vacinas, enzimas e soluções antibióticas que são destruídos pelo calor (termolábeis).
FILTRAÇÃO
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FILTRAÇÃO:
Passagem de um líquido ou gás através de um material semelhante a uma tela, com poros pequenos o suficiente para reter os microrganismos.
Filtro de Partículas de Ar de Alta Eficiência (HEPA – high efficiency particulate air). Ex: salas de hospitais com pacientes queimados (0,3 µm).
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Filtro de Membrana – compostos por ésteres de celulose ou polímeros plásticos (normalmente usa-se filtro de 0,2 µm).
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Membrana milipore antes e após a filtração
Membrana antes da filtração (microscopia eletrônica)
Membrana após a filtração (microscopia eletrônica)
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FILTRO DO TIPO ISOPORE®
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Ação: Redução das reações químicas e possíveis alterações nas proteínas. Tem efeito bacteriostático. É utilizado para a conservação dos alimentos, drogas e culturas.
CALOR FRIO - Refrigeração
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Câmara de Fluxo Laminar
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Ação: Redução das reações químicas e possíveis alterações nas proteínas.
 É efetivo para conservar culturas microbianas, com congelamento rápido a -50 e -95ºC.
 É utilizado para conservação de alimentos, drogas e culturas.
CALOR FRIO - Congelamento
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Retirada de água por evaporação em temperatura baixas e na presença de pressão atmosférica reduzida. 
 Ação: Redução das reações químicas e possíveis alterações de proteínas.
 É efetivo para conservação prolongada de culturas microbianas, onde a água é removida por alto vácuo em baixa temperatura. Conservação dos alimentos, drogas e culturas.
LIOFILIZAÇÃO
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 Ação: Interrupção do metabolismo.
 Envolve a remoção de água dos micróbios.
 Tem efeito bacteriostático.
 É utilizado na conservação de alimentos.
RESECAMENTO
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Na ausência de água, os microrganismos não podem crescer ou se reproduzir mas podem permanecer viáveis por anos através das formas de resistência (endosporos/esporos).
A resistência ao ressecamento varia de acordo com o microrganismos. 
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Destruição de microrganismos através da criação de um ambiente hipertônico (devido ao aumento da concentração de sais ou açúcares). Aplicável na preservação de alimentos e frutas. Ex. salga da carnes e frutas em conservas.
 Ação: Plasmólise. Resulta na perda de água das células microbianas.
PRESSÃO OSMÓTICA
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Concentrações de sais – Plasmólise
Processo semelhante ao ressecamento
Bastante utilizado na conservação de alimentos. Ex: curar carnes (sal) e conservar frutas (açúcar).
Fungos – mais resistentes em crescer em baixas concentrações de água e altas concentrações de sais.
PRESSÃO OSMÓTICA
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RADIAÇÃO
Radiação tem vários efeitos sobre as células, dependendo do seu comprimento de onda, intensidade e duração.
Dois tipos de radiação que mata microrganismos: Radiação Ionizante e Radiação não-ionizante
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Radiações de pequeno comprimento de onda e portanto de alta energia e penetrabilidade.
 Raios Gama, raios X ou feixes de elétrons de alta Energia.
 
RADIAÇÃO IONIZANTE
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Raios Gama: emitidos pelo Cobalto radioativo.
 Feixes de Elétrons: são produzidos acelerando elétrons até energias elevadas em máquinas especiais.
 Raios X: são produzidos por máquinas similares as dos feixes de elétrons e são de natureza similar aos raios gama
 
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É através da ionização da água, que forma radicais hidroxila altamente reativos. Estes radicais reagem com componentes orgânicos, especialmente o DNA (destroem as pontes de H,duplas ligações) .
Principal efeito da Radiação Ionizante:
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Radical Hidroxila (OH) é outra forma intermediária do O2 sendo provavelmente o mais reativo. É gerado no citoplasma da célula por meio do efeito de radiações ionizantes. Estes radicais hidroxila são produzidos durante a respiração aeróbica na maioria dos microrganismos.
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Possui um comprimento de onda > que da Radiação Ionizante (normalmente acima de 1 nm).
Luz Ultra Violeta (UV): comprimento de onda de 4 a 400 nm, sendo o comprimento de 260 nm o mais eficiente.
RADIAÇÃO NÃO - IONIZANTE:
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A luz UV danifica o DNA das células expostas, produzindo ligações entre as timinas adjacentes nas cadeias de DNA. Estes dímeros de T = T inibem a replicação correta do DNA.
260 nm = mais efetivo para o controle microbiano (compri-mento de onda é absorvido especialmente pelo DNA celular).
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Desvantagem - apresenta baixa penetrabilidade (não atravessa
vidros, filmes escuros e outros materiais). 
RADIAÇÃO NÃO - IONIZANTE:
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Ação: Destruição do DNA por raios gama e feixe de elétrons de alta energia.
 Método não utilizado na esterilização de rotina.
 Usado para esterilizar produtos farmacêuticos e suprimentos médicos e dentários.
RADIAÇÃO IONIZANTE
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Ação: Lesão ao DNA pela luz ultravioleta com lâmpada UV.
 É uma radiação não muito penetrante.
 É utilizado para controle de ambiente fechado.
RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE
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Espectro da Energia Radiante
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MÉTODOS QUÍMICOS
Os agentes químicos são usados para controlar o crescimento de microrganismos em ambos os tecidos vivos (Antissépticos) e os objetos inanimados (Desinfetantes).
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AGENTES QUÍMICOS: dificilmente se obtém a esterilidade (a maioria não reduz a população microbiana e nem removem as formas vegetativas dos patógenos). 
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DESINFECÇÃO
 Processo que promove a inibição, morte ou remoção de vários microrganismos patogênicos e saprófitas, sem eliminar todas as formas de vida. (somente a destruição dos patógenos vegetativos e não dos endosporos)
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Alta toxicidade para os microrganismos 
Solúvel em água 
Estabilidade elevada 
Inócuo para o homem e animais 
Ausência de afinidade por matéria orgânica estranha 
CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES QUÍMICOS
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6. Toxicidade para os microrganismos em temperatura ambiente
7. Capacidade de penetração 
8. Não ser corrosivo e nem manchar 
9. Desodorante 
10. Detergente 
AGENTES QUÍMICOS
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TIPOS DE DESINFETANTES
Compostos Orgânicos:Fenol e Compostos Fenólicos, Álcoois, Compostos de Amônio Quaternário- Quats
Halogênios
Metais Pesados e seus compostos
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4. Outros desinfetantes: Peroxigênios, Quimioesterilizantes Gasosos, Agentes de superfície, Biguanidas, etc.,
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MODIFICAÇÕES DA DESINFECÇÃO:
(A) DEGERMINAÇÃO: remoção mecânica dos microrganismos, em vez da morte, em uma área limitada.
****mata somente os microrganismos e não os endosporos
Ex. quando a pele é esfregada com álcool antes de receber a injeção. 
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MODIFICAÇÕES DA DESINFECÇÃO:
(B) SANITIZAÇÃO: Processo que leva à redução dos microrganismos, a níveis seguros, de acordo com os padrões de saúde pública (elimina 99,9% das formas vegetativas). 
Ex. lavagem de copos, talheres e louças com alta temperatura ou aplicando desinfetante químico. 
MODIFICAÇÕES DA DESINFECÇÃO:
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MÉTODOS QUÍMICOS
FENOL E COMPOSTOS DERIVADOS
CRESOL , ALDEIDOS
ALCOOIS
Biguanidas (clorexidina)
DETERGENTES
HALOGENIOS
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MÉTODOS QUÍMICOS
METAIS PESADOS
ÁCIDOS ORGÂNICOS
COMPOSTOS QUARTENÁRIOS DE AMÔNIO
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Ação: Ruptura da membrana plasmática, desnaturação de proteínas e desativação de enzimas.
 Raramente usado como desinfetante ou anti-séptico por suas características irritantes e odor desagradável.
Os derivados do fenol são reativos em presença de material orgânico.
É utilizado em superfícies ambientais, instrumentos, superfícies cutâneas e membranas mucosas.
FENOIS E COMPOSTO
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- 	Pastilhas de Garganta: apresenta fenol que tem um efeito analgésico mas baixo efeito antimicrobiano. Em conc. > 1% (sprays para garganta), > efeito antibacteriano.
Compostos fenólicos contém uma molécula de fenol quimicamente alterada para reduzir suas qualidades irritantes e aumentar sua atividade antibacteriana em combinação com o sabão ou detergente (bifenol, hexaclorofeno).
*
*
Ação: Ruptura da membrana plasmática.
 É bactericida contra gram (+) e gram (-), atóxico, persistente.
 É utilizado na desinfecção da pele, principalmente escovação cirúrgica.
Biguanidas (clorexidina)
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*
Clorexidina (frequentemente utilizada no controle microbiano da pele e mucosas).
Efetiva para a maioria das bactérias vegetativas e fungos, mas não é esporicida
Únicos vírus afetados: certos tipos envelopados.
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Ação: O iodo inibe a função das proteínas e é um forte agente oxidante; o cloro forma o agente oxidante forte (ácido hipocloroso), que altera os componentes celulares. 
 O iodo e o cloro podem agir separadamente ou como componentes de compostos orgânicos e inorgânicos.
HALOGENIOS
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O iodo é um anti-séptico disponível como tintura e iodofor; o gás cloro é usado para desinfetar água e os compostos de cloro são usados em plantas de processamento de laticínios, utensílios para refeições, itens domésticos e vidraria.
HALOGENIOS
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Atuam sobre os microrganismos por desnaturação protéica. São utilizados em soluções anti-sépticas puro ou associado a outros agentes. Ex: álcoois etílico a 70% e isopropílico absoluto. Álcoois mais usados são o etanol e o isopropanol.
Ação: Desnaturação de proteínas e dissolução dos lipídeos.
ALCOÓIS
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 É bactericida e fungicida, não sendo efetivo contra endosporos ou vírus não envelopados.
Termômetros e outros instrumentos.
ALCOÓIS
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METAIS PESADOS
O mecanismo de ação está relacionado à inativação de proteínas através da ligação no radical sulfidrila (SH) em aminoácidos sulfurados. Geralmente são bacteriostáticos. 
*
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METAIS PESADOS
São empregados em anti-sepsia e como conservantes. Ex: timerosal (1:10 mil a 1:1 mil), mercurocromo (1-2%), AgNO3 (1:1 mil a 1% ), CuSO4 (1:500, água de Alibour; 0,1-0,25 ppm como algicida), etc.
*
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 Ação: Desnaturação das enzimas. 
 Os metais pesados como a prata e o mercúrio são germicidas ou anti-sépticos.
 O nitrato de prata pode ser usado para prevenir as infecções oculares gonocócicas; o mercurocromo desinfeta a pele e as mucosas; o sulfato de cobre é um algicida.
METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS
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Ação: Remoção mecânica dos micróbios através da escovação.
 É utilizado para degerminação da pele e remoção de resíduos.
DETERGENTES ANIÔNICOS
detergentes: ânion da molécula reage com a membrana plasmática (atuam sobre um amplo espectro de micróbios e não são tóxicos) 
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Agentes de superfície (tensoativos ou surfactantes) podem reduzir a tensão superficial entre as moléculas de um líquido.
sabão: pouco valor anti-séptico (mais importante na remoção mecânica através da esfregação).
AGENTES DE SUPERFÍCIE
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 Ação: Incerto; pode envolver a inativação ou ruptura das enzimas.
 Tem amplo espectro de atividade; atóxicos, não-corrosivos e de ação rápida, é utilizado na sanitização em indústrias de processamento de laticínios e alimentos.
DETERGENTES ÁCIDO ANIÔNICOS
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Ação: Inibição de enzimas,desnaturação das proteínas e ruptura das membranas plasmáticas. São bactericidas, bacteriostáticos, fungicidas e viricidas contra vírus envelopados. 
DETERGENTES CATIÔNICOS
É usado como anti-séptico para pele, instrumentos e objetos de borracha
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Provocam alterações na permeabilidade da membrana e inibem etapas relacionadas à aquisição de energia (respiração e fermentação). São empregados como anti-sépticos e desinfetantes (0,005% a 1%). Ex:Clorexidina, cloreto de benzalcônio, cloreto de cetilpiridínio, brometo de cetiltrimetil-amônio, etc. 
DETERGENTES CATIÔNICOS
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CORANTES
O mecanismo de ação está relacionado à atividade tóxica da molécula. São utilizados, principalmente, em anti-sepsia Ex: cristal violeta a 1% (cloreto de hexametil p-rosanilina), violeta de genciana a 1% (cloreto de hexametil + pentametil p-rosanilina), azul de metileno a 5% e tripaflavina 1:1 mil.
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*
Ação: Inibição metabólica, afetando principalmente os bolores; ação não relacionada à sua acidez.
 Amplamente usados para controlar bolores e algumas bactérias em alimentos e cosméticos.
ACIDOS ORGÂNICOS
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O mecanismo de ação está relacionado à inativação de enzimas, desestruturação da membrana celular procariótica e, em alguns casos, pela ação tóxica da própria molécula (ácidos fracos). Ex: ác. acético, ác. lático, ác. benzóico em alimentos; ác.bórico como antisséptico, etc.
ACIDOS ORGÂNICOS
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ALDEIDOS
 Ação: Desnaturação das proteínas.
 É usado para a desinfecção de equipamentos médicos. O glutaraldeído é menos irritante que o formaldeído.
*
*
ALDEIDOS
O mecanismo de ação está relacionado à inativaçao de proteínas pela adição do radical hidroximetil (alquilação) em seus grupos funcionais. São empregados em soluções desinfetantes. Ex: formaldeído de 3 a 8% e glutaraldeído a 2%.
*
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 Ação: Desnaturação das proteínas.
 O óxido de etileno é o de uso mais comum.
 É um excelente agente esterilizante, especialmente para objetos que seriam danificados pelo calor.
ESTERILIZANTES GASOSOS
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Ação: Oxidação.
 O ozônio é amplamente usado como suplemento para a cloração;
 O peróxido de hidrogênio é um anti-séptico fraco, mas um bom desinfetante.
 São usados em superfícies contaminadas ; alguns ferimentos profundos, em que são muito efetivos contra os anaeróbios sensíveis ao oxigênio.
PEROXIGÊNIOS
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*
AGENTES OXIDANTES
O mecanismo de ação está relacionado à inativação de sistemas enzimáticos essenciais à célula bacteriana. São empregados na anti-sepsia e também na desinfecção da água. Ex: H2O2 (3%), KMnO4 (1:5 mil a 1:2 mil), O3 (13 ppm), ZnO2 (40%), etc.
*
*
Esterilização por Plasma de Gás
Quando calor ou óxido de etileno não são apropriados
Não funcionará na ausência de limpeza
Baseado na conversão do vapor de H2O2 a um plasma usando radiação de frequência do rádio
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Esterilização por Plasma de Gás
Efeito é neutralizado por materiais celulósicos
Inadequado para todos os metais ou plásticos
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CONTROLE DE QUALIDADE
Indicadores Biológicos
Esporos bacterianos escolhidos de acordocom o processo
Indicadores Químicos
Para a maioria dos processos
*
*
CONTROLE DE QUALIDADE
Físicos - parâmetros mecânicos
temperatura em toda a câmara
teste de vazamento da câmara
Teste de Bowie-Dick
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ASSEPSIA
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