Buscar

QUESTIONÁRIO TÉCNICA OPERATÓRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

QUESTIONÁRIO TÉCNICA OPERATÓRIA – 4º BIMESTRE
RESINA COMPOSTA – CLASSE V
1. O que são cavidades de Classe V? Quais as características da lesão?
As cavidades de classe V são aquelas restritas às faces vestibular e lingual de todos os dentes, localizadas em superfícies lisas ou não de cicatrículas e fissuras. 
As lesões podem ser cariosas ou não, algumas se estendem além das margens em esmalte, outras são restritas e apresentam término integralmente em esmalte dentário.
2. As lesões podem ser não cariosas. Quais fatores podem desencadear estas lesões?
Abfração: inadequado contato oclusal produzido pelo dente antagonista, associado à cavitação em região cérvico-vestibular de tosos os dentes.
Erosão: desgaste das superfícies dentárias ou de restaurações devido à ação de ácidos de origem não bacteriana. Natureza química.
Atrição: desgaste de determinados locais dos dentes ou restaurações que sofrem contato oclusal direto com os elementos antagonistas, achatamentos das pontas das cúspides e bordas incisais.
Abrasão: desgaste dental de restaurações resultante de processos mecânicos anormais em áreas que não estão em contato oclusais.
3. Como ocorre o processo de lesão cariosa? Qual a finalidade da restauração? Quais os benefícios do uso do flúor?
Determinam uma situação de risco à cárie do paciente. Pode ser indicado tratamento de modificação da flora bacteriana oral ou com remoção parcial e com o selamento provisório das cavidades com CIV. A liberação de flúor favorece o processo de remineralização, inativando a lesão e permitindo o equilíbrio mineral. As lesões cariosas de mancha branca são passíveis de remineralização, quando opacas são ativas e quando brilhosas já estão estabilizadas. 
4. Quais materiais são necessários para restaurações de classe V?
Toalha plástica para bancada;
Pinça clínica;
Sonda exploradora nº 5;
Espelho clínico plano;
Contra ângulo convencional;
Escova para limpeza das brocas;
Perfurador de borracha;
Arco de Young;
Lençol de borracha;
Pinça porta-grampo de Palmer;
Grampos para isolamento absoluto;
Caneta retroprojetora de ponta fina;
Fio dental;
Creme de barbear;
Pontas diamantadas para alta rotação nº 1011, 1012, 1013...;
Recortadores de margem gengival nº 28 e 29.
5. Que tipos de resinas são mais indicadas para este tipo de restauração? Qual sua indicação/finalidade? O Cimento de Ionômero de Vidro pode ser associado?
Resinas microparticuladas são excelentes para este tipo de restauração. São indicadas por apresentarem módulo de elasticidade mais baixo do que resinas híbridas ou microhíbridas, desta forma absorvem melhor as tensões, aderindo-se mais facilmente. Quando não houver necessidade estética pode ser utilizado somente o CIV, pois estes materiais apresentam sucesso nas áreas que não exigem resistência mecânica elevada.
6. Em que situações é indicada a Técnica de Sanduíche?
Quiando houver envolvimento radicular do preparo. Esta técnica preconiza a colocação de cimento de ionômero de vidro nas áreas mais cervicais do preparo onde há dentina no término, o cimento é levado somente até o ângulo cavossuperficial, terminado quase em zero com a superfície externa. Após este passo operatório, restaura-se normalmente com resina composta. 
7. Qual o objetivo do diagnóstico destas lesões?
Deve-se atentar para a origem da lesão, se cariosa ou não cariosa. Não há problemas em relação à escolha do melhor acesso nas cavidades de Classe III.
8. Como deve ser realizada a profilaxia? Qual sua importância?
Deve ser realizada com pedra pomes e água, pois o conteúdo oleoso presente nas pastas profiláticas convencionais podem exercer efeito negativo sobre os procedimentos de adesão..
9. Quais os requisitos que devem ser seguidos para seleção de dor e das resinas?
Manter dentes úmidos e limpos com isolamento relativo;
Utilização preferencial de luz natural;
A resina da escala de cores deve ser hidratada antes do procedimento de escolha de cor;
As resinas compostas escolhidas podem ser confirmadas pela polimerização de pequeno incremento sobre a estrutura dentária sem que se faça o condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo.
O policromatismo pode ser usado em resinas híbridas, já nas residas microparticuladas, deve se usar apenas um incremento único de uma só cor.
10. Como realizar o controle do campo operatório?
Pode ser pela técnica convencional, ou adaptada com grampos de afastamento gengival (ex. 211 ou 212), ou fios afastadores. Isolamento relativo é indicado em alguns casos, mas deve-se manter o controle de umidade.
11. Quais as características do preparo cavitário de Classe V?
Limitado à estrita remoção do tecido cariado;
Biselamento do ângulo cavossuperficial quando este estiver localizado no esmalte
12. Como deve ser a aplicação do sistema adesivo, Condicionamento ácido e Inserção da Resina composta?
1º Condicionamento Ácido: acido fosfórico 37%, 30s esmalte e 15s dentina;
2º Lavagem abundante: spray água/ar – 30s;
3º Leve secagem;
4º Aplicação do Primer do Sistema Adesivo sobre esmalte e dentina;
5º Volatização dos monômeros residuais: 5s;
6º Aplicação do Adesivo do Sistema Adesivo;
7º Volatização dos monômeros residuais: 5s.
8º Fotopolimerização por 20s;
9º Inserção do Material Restaurador na cavidade (Resinas Compostas): colocação de pequenos incrementos, sem unir paredes opostas e definindo a escultura da restauração;
10º Fotopolimerizar por 20s cada incremento;
11º Fotopolimerização final por 40s;
12º Acabamento da restauração: utilizando pontas diamantadas (acabamento) ou lâmina de bisturi.
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS E TÉCNICAS
1. Qual componente está presente com um produto final dos clareadores a base de peróxido de carbamida?
Hoje se sabe que a amônia realmente está presente como um dos produtos finais dos clareadores à base de peróxido de carbamida, mas não diretamente relacionado com o ato de clarear.
2. Em que ano o peróxido de hidrogênio foi preconizado por Cohen?
1970.
3. Em que ano o clareamento caseiro já era utilizado por Klusmier?
Nos anos 60, sendo que os produtos à base de carbamida a 10% eram comercializados como anti-sépticos orais. 
4. Quando surgiu o artigo definitivo sobre o uso preconizado dos clareadores?
Em 1989, Haywood e Heymann publicaram um artigo definitivo sobre o uso caseiro dos clareadores, tornando-se assim um norteador para este procedimento até os dias atuais, onde se utilizavam moldeiras individuais de uso noturno. Este tipo de clareamento é referenciado como mais estável e duradouro, com ganho de tempo em consultório e maior facilidade de técnica.
5. Qual estudo foi desenvolvido por Garber em 1991?
Casos mais avançados, como os manchamentos por tetraciclina, necessitam ainda do uso clínico associado de clareadores com maior concentração. Garber, em 1991, fez um estudo comparativo entre os produtos clareadores usados em casa, o tradicional método de consultório e a combinação de ambos, monitorizados pelo profissional, mostrando as vantagens desta forma associada de tratamento.
6. Feinman, em 1991, percebeu os problemas associados ao peróxido de hidrogênio em solução para uso em consultório. Cite-os
Desidratação dental excessiva, o condicionamento ácido resultante e a necessidade de um cuidado excessivo com relação aos tecidos moles, sendo que o mesmo não ocorreria com a carbamida.
7. Quais as vantagens do uso de Peróxido de Hidrogênio?
O Peróxido de hidrogênio 35%, em gel fornece cerca de 25% de hidrogênio ativo pela própria veiculação do produto, e, apesar deste menor resultante ativo, clinicamente se obtém ótimos resultados. Como o uso deste tipo de clareador, não são necessárias amarrias de dente a dente, omicilon-A em orabase para proteção gengival, vedamento marginal com verniz nem fontes ativadoras, somente a aplicação do gel na superfície vestibular e lingual, em espessura de 2 mm por 20 a 30 minutos em cada sessão. Assim, o processo clareador se torna mais simples e acessível.
8. O que é usado para tratamento de dentes vitais e não vitais?
Um novo produtoà base de carbamida a 35% (Quickstart-Dent-Mart) começou a ser usado em consultório para tratamento de dentes vitais e não-vitais.
Feinman, em 1991, recomendou o uso do Quikstart como iniciador em tratamentos de tetraciclina grave, usualmente necessitando de três a quatro sessões de 30 minutos, oferecendo melhores resultados marginais. Em 1992. Tom S. Fasanaro citou estes produtos como iniciadores do clareamento caseiro com a vantagem da liberação de 11% de hidrogênio e 24% de uréia. Uma das principais vantagens além desse menor resultante de hidrogênio é a liberação de uréia que tem a propriedade de elevar o pH resultante em até 9.0 resultando em inexistência de perda estrutural e menor sensibilidade pós-operatória, sabe-se que as perdas minerais ocorrem em esmalte a partir do pH 5.2 e em dentina do pH 6.2. 
9. Qual a tendência para o uso de clareamentos em consultório?
Parte para as formas em gel, fornecendo ativação fria por umidade, sem a necessidade das fontes de calor, resultando em um clareamento mais seguro com menor sensibilidade. A reversão após cada sessão é reduzida, permitindo um melhor acompanhamento e um clareamento mais progressivo e estável.
Seguindo essa tendência, a Ultradent recentemente lançou no mercado um produto à base de carbamida a (Opalescence Quick 35% / Ultradent) para a prática clínica.
APLICAÇÃO DE FLUORETOS NA CLÍNICA RESTAURADORA
1. A forma de utilização dos fluoretos na clínica restauradora multiplica-se pela oferta de substâncias e materiais liberadores de flúor, cujo emprego depende da atividade de cárie apresentada pelo paciente. Como a atividade de cárie pode ser determinada?
Esta atividade pode ser determinada de forma simplificada, através de um exame clínico onde se observa as lesões de cárie em sua aparência (se amarelada e amolecida indica alta atividade de cárie), localização (lesões em superfícies lisas indicam alta atividade cariogênica), e número (quanto maior o número de lesões ativas, maior atividade cariogênica do paciente). Diagnosticada a atividade de cárie, a utilização dos fluoretos se faz de forma mais intensa que em situações de ausência de atividade da doença , onde apenas o controle da predisposição (risco) à cárie é realizado com o uso de produtos de higiene bucal fluoretados.
2. Qual a ação do flúor?
Hoje, de preventiva à terapêutica, a ação do flúor pode ser explicada pela sua atuação sobre os microrganismos da placa bacteriana, exercendo efeito bacteriostático e, em altas concentrações, bactericida pela ação antienzimática reduzindo a produção de polissacarídeos extra e intracelulares bacterianos. Os íons de flúor livres também interagem com os íons cálcio da superfície do esmalte, reduzindo sua energia superficial ao formar fluoreto de cálcio, diminuindo a adesão bacteriana à superfície dental. 
O flúor mostra-se como um agente terapêutico modulador da cárie dentária. O contato do paciente com pequenas concentrações de flúor de forma freqüente, dificulta a desmineralização e ativa a remineralização, além de inibir os microrganismos cariogênicos. 
3. O flúor foi sendo incorporado aos materiais restauradores por seus inúmeros benefícios. Cite alguns exemplos destes materiais.
O fluoreto de sódio contido nos cimentos ionoméricos constitui sua porção ativa em termos de liberação de flúor. Surgiram os compômeros, materiais resinosos com capacidade de liberação de flúor. O flúor também encontra-se presente em outros materiais como resinas compostas, sistemas adesivos e sistemas para cimentação. A maior parte do mecanismo de liberação ocorre por difusão.
4. Qual a importância da aplicação tópica do flúor em consultório?
O flúor tópico aplicado reduz a microbiota odontopatogênica e quando associado à clorexidine, tem seu efeito cariostático aumentado.
Aplicações tópicas de flúor em consultório fazem parte do condicionamento bucal, podendo ser realizadas com freqüência semanal, quinzenal ou mensal de acordo com a necessidade do paciente em termos de perdas minerais observadas pela quantidade de manchas brancas ativas presentes. 
5. A partir de que ponto pode-se planejar o tratamento restaurador?
Controlada a atividade de cárie do paciente planeja-se o tratamento restaurador. Em um paciente que manifestou expressiva atividade cariogênica a opção por materiais liberadores de flúor se faz necessário, sempre que possível. Assim, restaurações estéticas devem ser realizadas com resinas compostas liberadoras de flúor ou compômeros. Na ausência destes materiais ou necessidades estéticas acuradas opta-se por restaurações mistas (técnica de sanduíche), associando-se as propriedades de expansão térmica, adesão e liberação de flúor dos ionômeros ou compômero usados como base, com o padrão estético das resinas compostas.
6. Pode-se utilizar CIV associado às restaurações de amálgama. Quais os benefícios?
Restaurações de amálgama podem ter como base materiais ionoméricos prevenindo o surgimento de lesões de cárie recorrente. Esta ação seria reforçada ao utilizar o cimento de ionômero de vidro como agente de união entre o amálgama e a estrutura dental, pincelando-se o cimento nas paredes cavitárias e acomodando-se o amálgama na cavidade com o cimento ionomérico em fase plástica. A adesão à estrutura dental e a lenta liberação de flúor são duas vantagens dos cimentos de ionômero de vidro nesta técnica do amálgama-adesivo.
7. De que forma o flúor pode estar presente na clínica restauradora? 
Na clínica restauradora, o flúor está presente sob forma terapêutica racional no controle da atividade da cárie dentária sem riscos de fluorose dental, assim é possível restabelecer a saúde bucal e reabilitar funcionalmente o órgão dentário com maior longevidade das restaurações, contribuindo para o sucesso do tratamento restaurador.
ARTIGO: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL
1. Por que a micro infiltração é um dos principais inconvenientes dos materiais estéticos?
Devido à diferença de coeficiente de expansão térmica entre a estrutura dental e o material restaurador e à falta de um sistema adesivo dentinário que seja considerado ideal. Isso se deve à própria constituição da dentina que é composta de 50% de porção mineral, 30% de matéria orgânica e 20% de fluido dentinário19 e aos componentes dos sistemas adesivos. 
2. Qual processo é utilizado para minimizar a infiltração marginal?
O condicionamento ácido é o tratamento de eleição quando se trata de tentar um melhor vedamento da estrutura dentária com sistemas de adesão. No entanto, a ação que o ácido promove na dentina, cria uma permeabilidade, ou seja, um potencial irritativo à polpa e uma consequente infiltração bacteriana, são as causas do comprometimento no selamento das restaurações.
3. As técnicas de restaurações com cimento de ionômero de vidro (CIV) e compômeros são formas alternativas de restaurações estéticas. Qual a desvantagem destes materiais? 
Não apresentem bons resultados clínicos em relação a microinfiltração, como salientaram BRACKETT et al.6, em 1998. As restaurações comcompômeros, comparadas com as de resinas compostas e sistemas adesivos atuais, tiveram pior comportamento em relação ao vedamento, quando testadas por CHERSONI et al.9 (1997).
ANATOMIA DOS DENTES ANTERIORES
1. Quais estruturas anatômicas são exclusivas dos dentes anteriores?
Cíngulo;
Fossa lingual;
Forame cego;
Sulcos de desenvolvimento;
Lobos de desenvolvimento;
Crista mediana.
FRATURA NOS DESTES ANTERIORES
1. Quais as consequências de se ter um dente fraturado?
“A boca é a estrutura estrutural mais decisiva no julgamento estético da face.” Sendo assim, altera a estética do paciente, tornando-o mais resistente ao sorriso.
2. Cite as classificações das fraturas.
Fraturas de esmalte
Fraturas de esmalte/dentina sem exposição pulpar e sem invasão do espaço biológico.
Fraturas de esmalte/dentina sem exposição pulpar e com invasão do espaço biológico.
Fraturas de esmalte/dentina com exposição pulpar e sem invasão do espaço biológico.
Fraturas de esmalte/dentina comexposição pulpar e com invasão do espaço biológico.
3. Quando um fragmento dental pode ser utilizado?
Quando é capaz de permitir boa adaptação.
Está integro;
Está em correto armazenamento. 
4. Quais as vantagens e desvantagens do uso de um fragmento dental?
Vantagens
Possibilidade de melhor estética;
Maior durabilidade;
Função facilmente reestabelecida;
Procedimento simples e rápido;
Fator social e emocional positivo.
Desvantagens
Possibilidade de fracasso na estética;
Possibilidade de fracasso na colagem;
Possibilidade de fragmento e/ou dente ter alteração de cor;
Cor alterada na linha de cementação. 
5. Qual protocolo clínico deve ser utilizado diante das fraturas?
Exodontia. OU. Manutenção e controle. OU. Restauração com ou sem fragmento do dente.
7. Como deve ser o planejamento para o tratamento de fraturas?
Tipo de fratura
Disponibilidade do fragmento e viabilidade de utilização
Idade do paciente
Grau de erupção do dente
Condição endodôntica
Quantidade e qualidade do remanescente dental
Oclusão
Exigências estéticas
8. Como ocorre o tratamento propriamente dito?
Técnica de condicionamento ácido, em conjunto com sistemas adesivos atuais e resinas compostas de última geração.
Acompanhamento – clínico, radiográfico e endodôntico. 
9. Cite os passos para a técnica restauradora.
Classificação da fratura
Profilaxia
Tomada de cor
Análise da oclusão
Seleção da resina composta
Necessidade de proteção pulpar
Isolamento absoluto
Isolamento do dente adjacente
Preparo cavitário
Condicionamento ácido total
Adesivo
Resina de corpo
Resinas translúcidas
Resinas de esmalte
Acabamento
Ajuste oclusal
Polimento
Manutenção
ALGINATO
1. Como os alginatos vêm sendo utilizado na odontologia?
Os alginatos foram e continuam sendo estudados sobre os mais variados aspectos na tentativa de se obter um melhor aproveitamento de suas propriedades. Embora sejam os materiais de moldagem mais usados em Odontologia, sofrem grandes alterações dimensionais toda vez que o molde não é preenchido com o gesso dentro de um determinado espaço de tempo e em condições ambientais adequadas.
2. O que ocorre com os alginatos quando expostos ao ar?
Perdem água para o meio ambiente, por um processo de evaporação e de sinérese, e como consequência, apresentam uma diminuição de volume, sofrendo alterações dimensionais, dependendo da umidade ambiente. O alginato, em volume, é constituído de 80% de água, qualquer modificação neste conteúdo leva a uma alteração volumétrica com reflexos na dimensão. Para UEDA e MODAFFORE25 (2001) também ocorre com o alginato a sinérese, processo em que a flora, do interior do gel, um exsudato salino que interfere na velocidade de presa do gesso, retardando-a, e como consequência a quantidade de água para a cristalização do gesso mais superficial será insuficiente, proporcionando uma superfície porosa e alterada. 
3. Como o processo de evaporação ou sinérese pode ser evitado?
Esta ocorrência pode ser minimizada de duas maneiras: imersão do molde em solução de sulfato de potássio a 2%, por 3 minutos, ou, pela forma mais prática que é a adição de substâncias aceleradoras da presa do gesso, na composição do produto, por parte do fabricante. 
4. O que ocorre quanto o procedimento de dosagem correta do pó x água não é cumprido?
Quando o alginato é empregado pelos cirurgiões dentistas, o procedimento de dosagem do pó e da água, parece ser negligenciado, mesmo assim, resultados clinicamente satisfatórios são conseguidos, o que do ponto de vista acadêmico tornase polêmico, se lembrarmos das recomendações da necessidade de proporcionamentos do pó /água recomendada pelos fabricantes. 
Autores defendem que a proporção pó/água devam ser proporcionada de acordo com a instrução do fabricante e desaconselham modificar esta relação, pois isto leva a alterações nas propriedades físicas e mecânicas dos alginatos.
Até o presente momento, a técnica convencional é a mais tradicionalmente empregada, entretanto novas propostas de manipulação estão surgindo que necessitam de maiores estudos, como as aqui estudadas: a técnica do alginato adensado e a da manipulação em saco plástico.
5. O que é alginato?
O alginato é um hidrocolóide irreversível para moldagem, cujo componente principal é um alginato solúvel. É um polímero linear de um sal de sódio do ácido anodrobeta-d-manurômico, é insolúvel em água mas alguns dos seus sais não, pois é obtido do sódio que apresenta solubilidade em água. Os alginatos usados na odontologia formam sóis muito rapidamente principalmente se associados a uma espatulação vigorosa. Existem retardadores como o fosfato de sódio ou de potássio, oxalatos e carbonatos. 
6. Qual a composição dos alginatos? Qual a função de cada componente?
O alginato possui alginato de potássio ( 15%), sulfato de cálcio (16%), óxido de zinco ( 4%), fluoreto de potássio e titânio ( 3%), terra diatomácea ( 60%) e fosfato de sódio (2%) podendo variar em função da matéria prima. O fosfato de sódio serve como retardador e deve fornecer um tempo de geleificação adequado que é em média de 3 a 4 minutos. A terra diatomácea age como carga e age aumentando a dureza e a resistência do gel assegura também uma superfície macia, firme e não aderente. O óxido de zinco também atua como carga e exerce certa influência sobre as propriedades e o tempo de endurecimento do gel. O sulfato de cálcio é utilizado como reagente mais freqüentemente na forma de diidrato. O fluoreto duplo é incorporado para promover uma superfície mais densa e mais dura no modelo de gesso e aceleram a presa dos produtos de gesso em certas concentrações.
7. Qual a principal característica dos alginatos?
Os alginatos têm uma característica de se deteriorarem rapidamente em temperatura elevadas ou tomar presa muito rápido provavelmente devida à despolarização dos constituintes. O alginato é comercializado em envelopes individuais lacrados ou também em latas ou a granel.
8. O que é tempo de geleificação?
O tempo decorrido desde o início da mistura até o endurecimento do material é dito tempo de geleificação e deve ser suficiente para que se manipule o material, carregar a moldeira e posicionar na boca do paciente. Têm-se como tempo ideal de geleificação um valor entre 3 a 4 min. Para o clínico, a melhor forma de medir esse tempo é observar o tempo transcorrido desde o início da manipulação até se obter uma superfície que não se apresente pegajosa ou aderente ao ser tocada com o dedo. 
9. Qual a classificação dos alginatos conforme a especificação nº 18 da Associação Dentária Americana (ADA)? 
Tipo I é de presa rápida, cuja geleificação não pode ocorrer em menos de 60 segundos, ou mais de 120s. 
Tipo II, o tipo de presa normal, o gel deve se formar entre 2 e 4,5 min, mas a sugestão atual é alterada com a temperatura da água, quanto maior for a temperatura menor o tempo de geleificação.
10. Qual a importância de uma boa espatulação? Como é feita esta técnica?
Uma espatulação insuficiente faz com que a reação não se processe por igual em toda a mistura e uma espatulação muito longa faz com que o alginato seja fraturado, diminuindo assim, a resistência.
A manipulação se processa, geralmente em cubas de plástico ou borracha e com espátula de metal, dando-se ênfase á dispositivos bem limpos pois a contaminação durante a mistura pode levar a uma pres muito rápida ou até mesmo a ruptura do material quando retirado da boca. Deve-se, como nos produtos de gesso, tomar cuidado para não incluir ar à mistura. A espátula deveria desenhar, no interior da cuba, um oito para a manipulação mais adequada, comprimindo e batendo a massa contra as paredes da cuba. Por um período de 45s a 1 min. Como resultado deve-se obter uma mistura macia e cremosa mas que não solte da espátula.
11. Como as moldeiras devem seu usadas? 
Molde tipo ferradura. A mistura é colocada em moldeiras apropriadas e lavada à boca. Moldeiras perfuradas são muito utilizadas pois retêm o produto no momento de sua retirada, no entanto, deve-se manterum espaço entre o gel e a moldeira de no mínimo 3 milímetros. O gel atingirá a geleificação em aproximadamente 4 min mas deve permanecer na boca por mais 2 ou 3 min, tempo suficiente para que o material perca a pegajosidade. Se permanecer por muito tempo na boca o molde pode apresentar deformações definitivas.
12. Quais alterações podem ocorrer no processo de armazenagem dos alginatos?
Na armazenagem de alginatos pode ocorre a embebição ou a sinérese, pois há flutuação no conteúdo de água alterando dimensionalmente o molde, por isso, para maior precisão, deve-se confeccionar o molde tão logo a moldagem seja terminada. Vaze-se com gesso, vibrando o modelo para que se retirem as bolhas. Aconselha-se fazer a desinfecção prévia do molde com spray de solução antimicrobianas que não causarão deformações significativas do molde.
13. Que tipos de materiais são usados na moldagem?
Rígidos 
Gesso
Godiva
ZOE
Elásticos
Hidrocolóides Reversível (Ágar). Irreversível (Alginato)
Elastoméricos Silicone de condensação, Silicone de adição, Poliéter, Polissulfeto.
14. Quais as propriedades dos materiais de moldagem?
Recuperação elástica
Reprodução de detalhes
Resistência à ruptura
Estabilidade dimensional
Hidrofilia
Custo
15. Defina impressão
Obtenção de modelos de estudo, modelos preliminares, para peças ortodônticas, etc. Não apresenta precisão suficiente para peças fixas.
16. Como a estabilidade dimensional pode ser afetada?
Perda de água causa contração do molde
Evaporação
Sinérese (eliminação de exsudato fluido)
Absorção de água causa expansão do molde
Embebição
17. Quais os cuidados que devemos ter com o molde?
Lavar o molde antes e após a desinfecção
Desinfetar por 10 min (borrifar com solução de hipoclorito de sódio a 1%) mantendo o molde em 100% de umidade relativa
K2SO4 a 2%, água gessada. 
Vazar com gesso em seguida e uma única vez (superfície do molde com brilho e sem acúmulo de água)
Separar do modelo após presa do gesso	
18. Diferencie:
Molde: de maneira geral, os moldes são objetos a partir dos quais é possível reproduzir outros objetos.São peças ocas que podem ser produzidas nos mais variados materiais 
Modelo: representação em escala de um objeto real
Moldagem: é o processo mecânico onde são obtidas peças utilizando matéria-prima não sólida.
GESSO ODONTOLÓGICO
1. O que é gesso?
O gesso é um tipo de material odontológico utilizado quando é necessária precisão dimensional, reprodução de detalhes e se dispõe de pouco tempo. 
2. Quais são os tipos de gesso que podemos encontrar?
Gesso tipo I – para moldagens-: utilizado para moldagens, porém é muito difícil de ser usado para moldagens devido aos materiais mais rígidos que existem. Nesse tipo é acrescentado amido ou fécula de batata à fórmula;
Gesso tipo II – para modelos-: utilizado para modelos de estudo e montagem em articulador, utilizado principalmente para encher muflas na construção de dentaduras; (Gesso que utilizado para os experimentos.) Obtido através de gipsita moída e calcinada em forno aberto em temperatura de 110º C a 130º C;
Gesso tipo III –pedra-: também utilizado para modelos de estudo e prótese. Assim como o gesso do tipo II é obtido através de gipsita moída e calcinada, porém em autoclave;
Gesso tipo IV –pedra de alta resistência- : utilizado para modelos de prótese e troquéis. Com obtenção semelhante ao tipo III, mas com Cloreto de Cálcio adicionado à fórmula.
Gesso tipo V – pedra de alta resistência e alta expansão- : esse aumento da resistência é devido a diminuição da água/pó.
3. Quais as características principais dos gessos?
Esse material possui determinados tempos de manipulação, trabalho, perda de brilho e presa (tanto o fabricante como o profissional podem o alterar: o fabricante utiliza como aceleradores o cloreto de sódio e como retardadores o Bórax. O profissional pode acrescentar mais água a mistura de gesso retardando assim o seu tempo de Presa. A água quente acelera o tempo de endurecimento de gesso) 
4. Por quais fatores o uso do gesso pode sofrer influências? 
Modificadores químicos: Alguns materiais podem acelerar ou retardar o tempo de presa, ou seja, material que aumenta a velocidade de dissolução, conseqüentemente, acelera a reação;
Temperatura: Se a temperatura da manipulação for superior a 50ºC a reação sofrerá um aumento no retardo do tempo de presa;
Espatulação: Quanto maior o tempo de espatulação, menor o tempo de presa;
Relação água/pó: Quanto maior a quantidade de água na mistura mais demorado será o tempo de presa, pelo fato do número de núcleos de cristalização diminuírem.
Proporção: O gesso endurece mais rápido, quanto menor o tamanho das partículas
Impurezas: Devido à presença de outros materiais no gesso, o potencial de cristalização diminui o que causa a queda de rendimento a favor do tempo, ou seja aumenta o tempo de endurecimento do gesso.
5. Como é conferida a resistência ao gesso?
A resistência do gesso depende da proporção água/pó , idade do gesso e método de espatulação. 
CLAREAMENTO DENTAL
1. Quais são os principais agentes clareadores?
Os principais agentes utilizados no clareamento vital são o peróxido de hidrogênio e o peróxido de carbamida, os quais promovem o clareamento através da oxidação de compostos orgânicos, sendo que a aplicação desses agentes pode ser caseira ou feita em consultório. 
O peróxido de hidrogênio pode-se apresentar tanto na forma líquida como em gel, a forma preferível, por ter um melhor controle da aplicação. É o agente clareador mais largamente utilizado em consultório odontológico (a uma concentração de 35% baixo peso molecular e desnaturam proteínas), justamente porque os sistemas clareadores à base dessa substância, ativados por luz e/ou calor que aumentam a quantidade de oxigênio nascente, são mais seguros e confortáveis para o paciente, além de serem mais rápidos.
É o agente clareador mais utilizado no clareamento caseiro em concentrações de 10, 15 e 16%. Para o clareamento em consultório, sua concentração aumenta para 35%. Inicialmente, era utilizado como antisséptico oral em pacientes que utilizavam aparelhos ortodônticos e apresentavam traumas ou inflamações, e em casos de gengivites. Vantagens: não necessitar de calor, não requerer condicionamento ácido e poder atuar além das áreas em contato com os dentes, como as áreas cobertas por restaurações.
2. Quais efeitos adversos podem surgir durante o clareamento? Como estes podem ser evitados?
Durante o tratamento, podem surgir alguns efeitos adversos como sensibilidade dental, aumento da porosidade dental e algumas ações sobre os materiais restauradores. Entretanto, tais efeitos adversos podem ser eliminados ou controlados quando a técnica é executada sob a orientação profissional. Quando a técnica de clareamento é bem indicada e corretamente conduzida, ela é associada a resultados altamente satisfatórios.
3. Como são classificados os fatores que afetam a coloração natural do dente?
Alterações na cor da estrutura dentária podem ser decorrentes de fatores extrínsecos ou intrínsecos. As manchas extrínsecas geralmente são adquiridas do meio e estão associadas a substâncias corantes como café e tabaco, ao acúmulo de placa e ao uso de alguns tipos de medicamentos. Essas manchas são superficiais e de fácil remoção. Já as alterações intrínsecas podem ser congênitas - relacionadas à formação dos dentes - ou adquiridas através de um trauma dental, mortificação pulpar e fluorose. Os pigmentos estão incorporados na estrutura dental e são removidos apenas pelo clareamento ou por procedimentos mais invasivos que implicam no desgaste e/ou restauração dos dentes.
4. Cite as principais técnicas de clareamento de dentes vitais.
Classificam-se as técnicas de clareamento associadas aos dentes vitais em clareamento caseiro, administrado pelo paciente sob supervisão do cirurgião-dentista; clareamento em consultório, para obtenção de uma resposta mais rápida ao procedimento; e clareamento associado às duas técnicas, indicado em casos mais resistentes ao clareamentoou quando se deseja encurtar o tempo de tratamento.
5. Qual o objetivo do uso do flúor associado ao clareamento dental?
Alguns produtos para clareamento caseiro são acompanhados de flúor para aplicação tópica, com o objetivo de diminuir uma possível sensibilidade, potencializar e estabilizar o efeito do clareamento.
6. Qual o mecanismo de ação dos agentes clareadores?
Os agentes clareadores agem principalmente através da oxidação de compostos orgânicos. Esses agentes são altamente instáveis e, quando em contato com o tecido, liberam radicais livres (principalmente o oxigênio nascente) que oxidam os pigmentos. O oxigênio liberado penetra nos túbulos dentinários e age nos compostos com anéis de carbono que são altamente pigmentados, convertendo-os em compostos mais claros.
7. Qual a importância do diagnóstico, prognóstico e planejamento quando se trata de clareamento dental?
O dentista deve, inicialmente, fazer uma determinação das possíveis causas das alterações de cor — a origem, a natureza e a composição da mancha — para que se possa estabelecer um prognóstico e um adequado plano de tratamento. Caso o dente já tenha sofrido a ação de um tratamento clareador e obteve fracasso, é muito provável que não obtenha sucesso novamente.
8. Qual deve ser a concentração dos agentes clareadores para a técnica de tratamento caseiro supervisionado?
Sabemos que a concentração dos clareadores para emprego em Clareamento Caseiro deve ser baixa, geralmente peróxido de carbamida a 10%, que equivale ao peróxido de hidrogênio a 3%, ambos na forma de gel com carbopol. O carbopol, polímero de carboxipolimetileno, tem a função de aumentar a viscosidade, prolongando a estabilidade do produto e liberação dos íons reativos. 
9. Descreva as etapas desenvolvidas no Clareamento Caseiro supervisionado.
Diagnóstico e planejamento: esclarecer ao paciente as limitações do tratamento, a necessidade de comprometimento e os riscos de hipersensibilidade e irritação gengival.
Registro da cor inicial.
Moldagem com alginato, obtenção do modelo em gesso , recorte do modelo em U, alívio na vestibular dos dentes a serem clareados. 
Confecção da Placa (moldeira) em plástico flexível: plastificado e assentado ao modelo (termoplastificadora a vácuo), recortado cobrindo coroa clínica e parte do tecido gengival (vedamento marginal e estabilidade)
Prova da moldeira no paciente
Instruções para uso em casa: conforme o produto (diariamente, uso noturno ou períodos diurnos).
Controles periódicos no consultório. 
10. Qual o diferencial do clareamento convencional?
O clareamento convencional, com técnica desenvolvida exclusivamente no consultório, utiliza peróxido de hidrogênio a 35% ou peróxido de carbamida (35-50%). O isolamento absoluto com completo selamento cervical é fundamental para se evitar o contato do agente com tecidos moles. O emprego de laser e de lâmpadas ativadoras tem o objetivo de acelerar e intensificar o efeito dos agentes, mas os efeitos colaterais podem ser maiores.
11. Qual a função do polimento coronário de esmalte?
O polimento coronário melhora o aspecto morfológico de lisura superficial do esmalte submetido ao tratamento clareador com peróxido de hidrogênio a 35% (p<0,01). O polimento com disco abrasivo ou disco de feltro, junto à pasta diamantada, mostrou resultados semelhantes entre si (p>0,05).
12. Descreva como se dá a associação das duas técnicas de clareamento vital.
Chamada “Power Bleaching”, neste tipo de tratamento, há a combinação das melhores características do clareamento em consultório e do caseiro noturno. É usado em pacientes que necessitam de resultados rápidos e que possam ter tido dificuldade utilizando apenas o clareamento caseiro noturno. Inicialmente, é realizado um tratamento no consultório com um agente mais agressivo, como o peróxido de hidrogênio, durante 30 minutos, para produzir uma mudança inicial da cor. Posteriormente, prescreve-se a técnica caseira ao paciente para que se observe uma alteração gradual e a manutenção da cor.
13. Quais os possíveis efeitos dos agentes clareadores aos tecidos bucais?
Sensibilidade pós-operatória;
Alteração da integridade da estrutura do esmalte, a aplicação de gel de peróxido de carbamida a 10% aumenta a porosidade, depressões, erosões e desmineralização dos prismas periféricos de esmalte e diminui as forças de tensão do esmalte.
Mudanças no padrão da junção amelo-cementária, expondo a superfície da dentina.
Irritação gengival;
Xerostomia
Irritação na garganta e no estômago, caso a substancia seja ingerida. 
14. Quais os efeitos dos agentes clareadores sobre os materiais restauradores?
Nenhuma alteração de cor em amálgama, resinas compostas, cimentos ionoméricos e porcelanas foi observada como resultado do clareamento caseiro. Assim, como os materiais restauradores não são clareados, recomenda-se a troca de todas as restaurações após o período de eliminação do material residual, que dura de 7 a 14 dias.
Estudos relatam que o clareamento caseiro com peróxido de carbamida reduz significativamente a força de união das resinas compostas com o esmalte condicionado. 
No sistema adesivo, o gel clareador pode agir solubilizando-o e degradando-o, comprometendo a longevidade da restauração.
Suspeita-se que os agentes clareadores, sobre restaurações de amálgama, podem aumentar a toxicidade através da oxidação, corrosão e dissolução da superfície do material. 
Quanto ao efeito dos clareadores sobre a textura superficial dos materiais restauradores, demonstrou-se que cimentos ionoméricos em especial, podem fracassar clinicamente quando submetidos à ação prolongada de agentes clareadores caseiros
Outras pesquisas mostram que os agentes clareadores caseiros usados no consultório foram capazes de provocar uma elevada rugosidade superficial no ionômero de vidro modificado por resina e na resina composta de micropartícula
RESINA COMPOSTA
1. Qual a importância dos reparos das restaurações de resina composta?
Reparos de resina composta podem evitar a substituição de restaurações com desgaste superficial. Essa alternativa de tratamento é simples, preserva estrutura dental sadia e prolonga a longevidade da restauração antiga. Para tanto, a superfície da restauração deve ser previamente tratada.
2. Como garantir a união entre a restauração antiga e a nova restauração?
O que se mostra mais efetivo é o tratamento mecânico da superfície da restauração seguido pelo tratamento químico. Independentemente do sistema adesivo utilizado, o tratamento mecânico da superfície é indispensável para reparar restaurações de resina composta.
3. Em que situações é a presentado o fracasso na adesão de materiais restauradores?
A capacidade de um material restaurador selar a interface com a estrutura dental é o fator mais importante para evitar o desenvolvimento de futuras lesões de cárie. No entanto, a contração de polimerização, diferenças no coeficiente de expansão térmica e a sorção higroscópica incompleta das resinas compostas podem resultar em fracasso da adesão, com a formação de fendas marginais e consequente microinfiltração. 
4. Como é feita a aplicação do sistema adesivo tradicionalmente?
Tradicionalmente, os sistemas adesivos são aplicados depois que o substrato sofreu condicionamento por ácido fosfórico. Este processo remove a smear layer e aumenta a permeabilidade dentinária, permitindo a penetração do primer hidrofílico, em seguida o bonding, formando a camada híbrida. No entanto as chances de sensibilidade pós-operatória aumenta.
5. Quais os benefícios do polimento e acabamento das restaurações?
Os procedimentos de acabamento e polimento das restaurações odontológicas promovem três benefícios: saúde bucal, função e estética. Uma restauração bem contornada e polida promove saúde bucal pela sua resistência ao acúmulo de debris alimentares e bactérias patogênicas. Isto é feito por meio de uma redução total na área de superfície e na rugosidade da superfície da restauração (Anusa Vice, 1998).
6. O que ocorre quando o acabamento e o polimentosão defeituosos?
A falta de acabamento ou acabamentos defeituosos podem acarretar em retenção de placa e subseqüentes problemas de ordem periodontal. Além da possibilidade de ocorrer degradação marginal, bolhas, descoloração das restaurações, podendo também interferir na estética e causar desconforto ao paciente.
7. Quais recursos são usados na técnica de acabamento e polimento?
Baseados na literatura temos a seguinte seqüência de acabamento/polimento: tiras de poliéster, pontas diamantadas e brocas multilaminadas, discos abrasivos e pontas siliconizadas. As diferenças se encontram no mecanismo de ação destes instrumentos rotatórios, pois as brocas multilaminadas cortam a superfície enquanto que as pontas diamantadas apenas desgastam; isto faz com que as pontas promovam um desgaste muito mais rápido do que as brocas.
8. Qual a influencia da contaminação com saliva na microinfiltração de restaurações de resina composta? 
A umidade, e em particular a saliva, podem realmente afetar a qualidade da adesão entre o substrato e o material restaurador, levando à microinfiltração e tendo como resultado a perda ou descoloração da restauração, cáries recorrentes e sensibilidade pós-operatória. A contaminação com saliva torna a superfície dentária menos favorável à adesão, pois promove e possibilita a penetração das glicoproteínas presentes na saliva.
3º Bimestre
ASPECTOS CLÍNICOS E HISTO. DA CÁRIE AGUDA X CÁRIE CRÔNICA
1. Defina dentina e cite quais os cinco tipos reconhecidos no dente humano?
Dentina é um tecido 70% mineralizado, de natureza conjuntiva, 20% orgânico, 10% água, intimamente relacionada com a polpa dental. Tipos: 
Primária: depositada durante o desenvolvimento do dente até a formação do forame apical;
Secundária: depositada nas paredes pulpares;
Reparadora: formada em zonas subjacentes às áreas de irritação externa;
Esclerosada: presença de túbulos dentinários obliterados;
Opaca: presença de túbulos dentinários ocos sem prolongamentos.
2. Quais as características da cárie aguda?
A cárie em dentina do tipo aguda, clinicamente, se apresenta de cor clara, variando de amarelo a castanho claro, com consistência macia, friável e como uma massa de aparência necrótica. Causada pela diminuição do valor do pH e perda mineral rápida do esmalte e da dentina, com consequente destruição dos odontoblastos. Inicia-se o processo inflamatório pela tecido pulpar. Possui sintomas claros, com dor localizada. Histológicamente, percebemos que após a destruição dos odontoblastos , a polpa se defende formando dentina reparadora. O tratamento implica em remoção do tecido amolecido e realização da restauração com o objetivo de impedir a progressão da lesão, evitando a remoção excessiva do tecido dentinário, estimular a formação de dentina reparadora, proteção do complexo dentino pulpar e manutenção da vitalidade do dente.
3. Quais as características da cárie crônica?
A cárie crônica possui uma superfície escura e de consistência endurecida. O progresso da lesão é lento e intermitente. A sua cor é escura decorrente da presença de produtos bacterianos e do meio bucal. Promove-se a formação da dentina esclerótica, com uma acelerada deposição da dentina peritubular. O complexo dentinho-pulpar se defende das agressões formando a dentina reparadora mais lentamente pelos odontoblastos.. A esclerose dentinária é a tentativa de retardar o progresso da cárie. O tratamento da cárie crônica não requer, necessariamente, de intervenção cirúrgica, no entanto, as lesões devem estar em constante observação. 
4. Qual a importância da classificação da lesão cariosa?
Está diretamente relacionada com a intervenção a ser tomada em cada tipo de cárie diagnosticada. 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR EM DENTÍSTICA
1. Quais os fatores etiológicos e fisiológicos das alterações pulpares?
Bacteriano: toxinas e enzimas associadas à cárie;
Físicos: mecânicos, iatrogênicos, patológicos (atrição, abrasão, erosão, trauma oclusal);
Químicos: materiais oriundos das restaurações;
Fisiológicos: alterações da própria cavidade pulpar.
2. Quais os fatores que orientam as estratégias de proteção do complexo dentinho-pulpar?
Condição clínica inicial do dente, profundidade da cavidade, quantidade e qualidade da dentina remanescente, idade do paciente, tipo de restauração e material protetor.
3. Quais as características de um bom material de proteção pulpar?
Proteger a polpa de choques térmicos e elétricos, ser agente bactericida, promover o efeito anódino à polpa, inibir a penetração de íons metálicos das restaurações, evitar a penetração de elementos tóxicos, propiciar o vedamento marginal.
4 Quais os matérias protetores mais utilizados?
Vernizes cavitários convencionais;
Vernizes cavitários modoficados;
Solução, suspensão e pasta de Hidróxido de Cálcio;
Cimentos dentários.
5. Quais os agentes de limpeza padronizados?
Não desmineralizantes
Substâncias germicidas;
Soluções fluoretadas;
Soluções de clorexidina;
Substâncias detersivas;
Substâncias alcalinizantes.
Desmineralizantes
Soluções ácidas.
6. Quais são as duas formas de Proteção Indireta do complexo dentino-pulpar?
Forramento; 
Tratamento Expectante: tratamento conservador da polpa, feito em duas seções, indicado para pacientes jovens, com lesões de cárie aguda, estimula a formação da dentina reparadora.
“O tratamento expectante é um procedimento simples, que possui suma importância no que se refere à preservação da vitalidade dental. Representa um procedimento conservador, dentro da odontologia preventiva, na qual a preservação da estrutura dentária constitui-se em fator essencial para a garantia de sucesso do procedimentos restaurador.” (FRANCO)
7. Quais são as três formas de Poteção Direta do complexo dentino-pulpar?
Capeamento: sem contaminação por cárie, exposições pequenas e acidentais;
Curetagem Pulpar: pulpite reversível, exposições médias e recentes, cárie, trauma, remove a porção exposta.
Pulpotomia: polpa coronária infectada, dentes com raízes incompletas, remoção da polpa coronária. 
8. Defina polpa
Tecido conjuntivo altamente especializado, ricamente inervado, vascularizado e responsável pela vitalidade do dente. Contida na cavidade pulpar, formada pela câmara pulpar coronária e canais radiculares, comunica-se com o sistema vásculo-nervoso através dos forames apicais. Sua principal função é produzir a dentina.
9. Descreva a técnica do Capeamento Pulpar Direto:
1º - Preparo cavitário muito profundo, incluindo área de exposição pulpar;
2º - Hidróxido de Cálcio PA;
3º - Cimento de Hidróxido de Cálcio;
4º - Manipulação do material ionomérico de acordo com a bula do fabricante. Proporção 1:1 (pó e líquido);
5º - Aplicação com utilização da seringa Centrix e suas pontas devidamente selecionadas, ou com aplicador de Dycal;
6º - Forramento da Cavidade até metade da profundidade da cavidade.
10. Quais os benefícios do Capeamento Pulpar Indireto no controle das lesões de cárie agudas e profundas?
É uma possibilidade que deve ser considerada, uma vez que com esse tratamento é possível obter a manutenção do órgão pulpar, pois a aplicação de um material capeador seguido do selamento da cavidade tem a finalidade de promover a recuperação deste tecido. O material de uso clássico na técnica do capeamento pulpar indireto é o cimento de hidróxido de cálcio
SISTEMAS ADESIVOS
1. Defina sistema adesivo.
São materiais que produzem a união dos materiais restauradores às estruturas dentais, visando propiciar adesão micromecânica. Os adesivos dentais dão monômeros resinosos de diferentes pesos moleculares, viscosidade, afinidade por umidade, solventes orgânicos: acetona, álcool, água, sistema iniciador. São fotossensíveis e possuem carga.
2. Defina adesão e suas propriedades.
Adesão é o processo pelo qual unimos materiais restauradores com substratos dentais. Utiliza um agente intermediário denominado adesivo dental. As propriedades da adesão são: viscosidade baixa do adesivo, morfologia do substrato, molhamento,agente de contato, energia superficial tensão superficial. 
CIV = adesão química;
Amálgama = não possui adesão;
Resina Composta = adesão micromecânica. 
3. O que é a Camada Híbrida? Cite sua função.
Camada formada pela infiltração da resina do sistema adesivo no interior dos substratos desmineralizados (entrelaçamento entre colágeno e resina polimerizada). Sua função é propiciar adesão do material restaurador ao dente, selar a dentina, prevenir sensibilidade e cárie secundária.
4. Cite os objetivos do Condicionamento Ácido.
Aumentar a porosidade intertubular, desmineralizar a matriz dentinária (intertubular e peritubular), permitir a infiltração dos monômeros resinosos. 
5. Em que consiste o sistema adesivo de 3 passos (condiciona e lava)?
1º Agente Condicionante: ácido fosfórico a 37% 30 segundos em esmalte e 15 segundos em dentina, agente desmineralizante. 
2º Primer: vai remover a água que ficou, é um monômero hidrófilo, impede o colapso das fibras colágenas;
3º Adesivo: hidrófobo, agente de união com o compósito. 
6. Em que consiste o sistema adesivo de 2 passos (condiciona e lava)?
1º Agente Condicionante: ácido fosfórico a 37% 30 segundos em esmalte e 15 segundos em dentina, agente desmineralizante.
2º Primer + Adesivo: juntos.
7. Em que consiste o sistema adesivo de 2 passos (autocondicionante)?
1º Primer ácidico
2º Adesivo.
8. Em que consiste o sistema adesivo de 1 passo (autocondicionante)?
1º Primer + Adesivo + Acídico. 
9. Como podemos unir dois sistemas adesivos diferentes, que apresentem características favoráveis quanto ao uso em dentina?
Podemos usar o sistema adesivo autocondicionante de dois passos, pois permite a formação de uma camada híbrida uniforme, não deixando áreas de dentina que não estejam cobertas pelo adesivo o que reduz a nanoinfiltração. Desenvolve menor possibilidade de sensibilidade pós-operatória pelo paciente, quando comparado aos sistemas com condicionamento ácido total. Entretanto é recomendável sempre o pré condicionamento com ácido fosfórico 37% apenas das margens em esmalte de forma a originar uma superfície micro retentiva para melhora da interface dente-sistema adesivo-restauração. 
10. Descreva a Técnica de Hibridização – sistema adesivo convencional de 3 passos:
1º Condicionamento Ácido: acido fosfórico 37%, 30s esmalte e 15s dentina;
2º Lavagem abundante: spray água/ar – 30s;
3º Leve secagem;
4º Aplicação do Primer do Sistema Adesivo sobre esmalte e dentina;
5º Volatização dos monômeros residuais: 5s;
6º Aplicação do Adesivo do Sistema Adesivo;
7º Volatização dos monômeros residuais: 5s.
8º Fotopolimerização por 20s;
9º Inserção do Material Restaurador na cavidade (Resinas Compostas): colocação de pequenos incrementos, sem unir paredes opostas e definindo a escultura da restauração;
10º Fotopolimerizar por 20s cada incremento;
11º Fotopolimerização final por 40s;
12º Acabamento da restauração: utilizando pontas diamantadas (acabamento) ou lâmina de bisturi.
RESINAS COMPOSTAS
1. Qual a indicação das Resinas Compostas?
Restaurações estéticas Classe I, II, III, IV, V e atípicas; Reparo de restaurações; Selante de fóssulas e fissuras; Núcleo de preenchimento; Restaurações indiretas – onlay e inlay; Facetas diretas.
2. Qual a definição de Resinas Compostas?
Combinação tridimensional de pelo menos dois materiais quimicamente diferentes com uma interface distinta separando estes componentes.
3. Qual a composição básica das Resinas Compostas?
Matriz Orgânica Resinosa (Orgânica): monômeros base e monômeros diluentes.
Silano (Inorgânica): impede o deslocamento das partículas de carga, impede a penetração de água na interface matriz/carga e absorve tensões na interface matriz/carga. 
Partículas de Carga (Inorgânica): diminui a contração de polimerização, diminui o coeficiente de expansão térmica, menor sorção de água, melhores propriedades mecânicas, índice de refração semelhante ao da estrutura dental, radiopaco.
4. As resinas compostas podem contar com dois sistemas de ativação/iniciação diferentes. Quais são eles?
Ativação química: ativador = Peróxido de Benzoila. Iniciador = Amina terciária.
Fotoativação: ativador = Luz visível. Iniciador = Canforoquinona ou PPD (Fenilpropadiona).
5. Qual o monômero base (Matriz Orgânica Resinosa) presente na composição da maioria das Resinas Compostas?
Bis-GMA (Bisfenol glicidil metracrilato) possui alto peso molecular, baixa contração volumétrica, polimerização mais rápida e alta viscosidade.
6. Quais os monômeros diluentes (Matriz Orgânica Resinosa) presentes nas Resinas Compostas? 
TEGDMA, UEDMA, EGDMA, que possuem baixo peso molecular, baixa viscosidade, maior contração de polimerização, maior sorção de água e maior quantidade de monômero residual.
7. Quais são os tipos de Resina Composta?
Micropartículadas: usada em dentes anteriores Classe III e V (carga pequena);
Macroparticuladas: usada em dentes posteriores.
Híbridas (nonoparticulas com partículas maiores): usada em dentes anteriores ou posteriores em qualquer tipo de restauração.
Nanopartículadas: maior conteúdo de carga, 100%nano cargas, nanoglomeradas, usada só para dentes anteriores.
8. O que são agentes inibidores? 
Inibem a polimerização espontânea do material dentro do frasco. Ex: Hidroquinona. 
9. Classifique as Resinas Compostas quanto a viscosidade.
Alta: alto volume de carga, compactáveis;
Média: convencional;
Baixa: resina flow, menos volume de carga. 
10. Quais as propriedades das Resinas Compostas:
Contração de polimerização: é a diminuição do espaço entre os monômeros;
Tensão de contração: depende da geometria da cavidade, da técnica de aplicação, material restaurador.
Profundidade de polimerização;
Monômero residual;
Propriedades térmicas.
11. Quanto maior o fator C, maior será a contração de polimerização. O que é o fator C?
É o Fator de Configuração Cavitária. Quanto maior a área livre e menor a área de superfície aderida, menor tensão é desenvolvida na interface dente/restauração durante a polimerização.
FATOR C – CLASSE I: 5/1 = 5
FATOR C – CLASSE II: 4/2 = 2
FATOR C – CLASSE III: 3/3 = 1
FATOR C – CLASSE IV: 2/4 = 0,5
FATOR C – CLASSE V: 1/5 = 0,2
12. COMPLETE: As resinas compostas vêm sofrendo constante evolução em função do apelo estético, imposto pela sociedade moderna, resultando em uma melhora nas suas propriedades mecânicas, o que possibilitou seu uso para dentes posteriores. 
13. Por que são observados problemas clínicos no uso das resinas compostas?
Isso é observado em função da formação de fendas marginais comprometendo longevidade da restauração. 
14. Por que ocorre a perda da integridade marginal?
Relacionada à resistência de união entre estrutura dental esmalte/dentina e o sistema adesivo.
15. O que é polimerização?
É uma reação química em que o monômero de baixo peso molecular reage para formar moléculas de alto peso molecular. Para o sucesso clínico de uma restauração é necessário uma boa polimerização e adesão. Alguns fatores são associados à polimerização: inibição de oxigênio, contração de polimerização e aumento de temperatura.
16. Quais as propriedades físicas da Resina Composta – Classe II?
Tempo e trabalho de presa;
Contração de polimerização;
Propriedades térmicas;
Sorção de água;
Solubilidade;
Cor e estabilidade da cor.
17. Quais as propriedades mecânicas da Resina Composta – Classe II?
Módulo de elasticidade;
Resistência à compressão;
Dureza.
18. Quais as propriedades clínicas da Resina Composta – Classe II?
Profundidade de polimerização e grau de conversão;
Radiopacidade;
Desgaste;
Biocompatibilidade.
19. Como diagnosticas lesões cariosas?
Podemos fazer diagnóstico direto, onde visualizamos lesões cavitadas invadindo superfícies linguais e vestibulares. Diagnóstico indireto pode ser feito em lesões cavitadas ou não, seu método pode ser por radiografia, transiluminação ou separação mecânica.
20. O que são cavidades de:
Classe I = Cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras,na face oclusal de pré-molares e molares, 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores, ocasionalmente, na face palatina dos molares superiores.
Classe II = Cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares.
Classe III = Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal
Classe IV = Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção e restauração do ângulo incisal.
Classe V = Cavidades preparadas no terço gengival, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes.
21. Defina bisel? Qual sua função? Como fazê-lo? O que define sua largura?
Estrutura criada no preparo cavitério, contornando o ângulo cavo-superficial, cujo objetivo é aumentar a superfície do dente a ser condicionada, aumentando assim a resistência adesiva da restauração. Possui benefícios estéticos, permitindo uma passagem mais gradativa na área da transição do dente/restauração. Para realizar um bisel usamos uma ponta diamantada tronco cônica 1112, orientada a 45º em relação ao ângulo cavossuperficial no máximo 2 mm e no mínimo 1 mm. Quanto mais difícil é a cor do dente do paciente, maior deve ser o bisel.
22. Classificação das lesões de Classe V:
Abrasão: processo mecânico, desgaste dental ou de restaurações resultando do processo mecânico anormal, como a escovação excessiva;
Erosão: processo químico, desgaste das superfícies dentárias ou de restaurações devido a ação de ácidos de origem não bacteriana.
Abfração: degradação dos tecidos duros do dente por fadiga, esforços, biomecânicos exagerados ou parafuncionais. 
23. Por que o preparo de Classe II deve ter forma de gota? Quais os benefícios de evitar um ângulo vivo?
Para preservar as estruturas, para fortalecer a forma de resistência, técnica incremental, contração de polimerização/tensão de contração. Devemos evitar um ângulo definido para fortalecer a forma de resistência, não gerar fenda em conseguinte evita a cárie secundária.
24. Diferencie contração de polimerização e tensão de contração? 
A contração de polimerização é a diminuição do espaço entre os monômeros durante a polimerização, formando polímeros, diminuindo seu tamanho. Tensão de contração é a força exercida sobre o material no momento em que ele sofre a contração de polimerização. 
2º Bimestre
AMÁLGAMA
1. Assinale a alternativa INCORRETA sobre acabamento e polimento de amálgama:
( ) Após ser concluída a restauração em amálgama, deve-se aguardar um tempo de 24 a 48 horas para que possa ser iniciado o acabamento e polimento, pois 24 horas é o tempo necessário para que se complete a fase de cristalização do amálgama.
(x) O uso das borrachas abrasivas sequenciais pode elevar a temperatura pulpar e causar uma inflamação do tecido pulpar.
( ) As brocas utilizadas para o acabamento das restaurações geram mais calor do que as borrachas abrasivas, portanto devem ser utilizadas com o spray de água da alta rotação acionado.
( ) O acabamento da restauração não substitui a escultura, pois as brocas utilizadas são multilaminadas (12 lâminas), portanto não apresentam poder de corte para alterações consideráveis na anatomia restaurada.
( ) O polimento é uma fase importante e determina diretamente a longevidade da restauração; quanto mais irregular e áspero o material, maior será a chance de desgaste, formação de fendas marginais e adesão bacteriana.
2. Quais as funções do acabamento e polimento das restaurações em amálgama?
- Superfícies mais lisas, facilitando a higienização;
- Fornece maior durabilidade da restauração;
- Previne a corrosão;
- Promove uma melhor visão da restauração;
- Reafirma a anatomia do dente.
3. Quais instrumentos utilizar e em que sequência devem ser utilizados para a realização do acabamento e polimento das restaurações em amálgama?
- Instrumental clínico;
- Brocas multilaminadas (12 lâminas) adequadas ao tamanho dos sulcos;
- Borrachas abrasivas ( técnica especial): uso em ordem decrescente de abrasividade;
- Pote Dappen;
- Pedra pomes + álcool 96%;
- Escova de Robinson;
- Pós abrasivos;
- Tiras de lixa para amálgama.
- Fita ou fio dental para polimento nas faces proximais;
- Lavar a restauração sempre na troca de materiais abrasivos.
4. Amálgamas dentais podem ser classificados conforme os critérios abaixo, exceto:	 
( ) Formato das partículas da liga 	 
( ) Conteúdo de cobre 	 
( ) Conteúdo de zinco 	 
(x) Conteúdo de mercúrio	
5. Que tipo de amálgama apresenta a maior resistência inicial à compressão? 	 
( ) Partículas esféricas com baixo teor de cobre 	 
( ) Partículas irregulares com alto teor de cobre 	 
(x) Partículas dispersas com alto teor de cobre 	 
6. A reação de presa dos amálgamas dentais decorre primeiramente da: 	 
( ) Dissolução completa das partículas da liga no mercúrio 	 
( ) Dissolução do cobre das partículas no mercúrio 	 
(x) Reação do mercúrio com a prata e o estanho das partículas da liga 	 
( ) Formação de cristais de Zn-Hg
( ) Precipitação de cristais de Cu-Zn 	 
 	 	 
7. Qual função do zinco (Zn) em amálgamas dentais?
( ) Facilitar a produção da liga 	 
(x) Redução da liberação do vapor de mercúrio 	 
( ) Aumento da dureza 	 
( ) Controle do tempo de presa 	 
( ) Inibição da corrosão 	 
 	 	 
8. Qual a fase responsável pela corrosão do amálgama?
( ) Gama 
( ) Gama 1 	 
(x) Gama 2 
( ) Eta
9. Qual a função do cobre (Cu) em amálgamas dentais?
(x) Inibição da corrosão 	 
( ) Aumento da ductilidade 	 
( ) Previne o manchamento 	 
( ) Redução do tempo de trituração 	 
( ) Melhora da condensação 	 
10. Qual o conteúdo de cobre (Cu) em ligas de baixo teor de cobre?
(x) 0 - 6% 	 
( ) 6 -12%	 
( ) 12-30% 	 
( ) 30-38% 	 
( ) 38-42%
 	
 
11. Assinale a alternativa com a seqüência correta de abreviações das fases: Ag-Sn, Ag-Hg, Sn-Hg e Cu-Sn.	 
( ) Gama (), Gama-2 (2), Gama-1 (1) e Eta ();
( ) Gama2 (2), Gama-1 (1), Eta () e Gama ();
( ) Eta (), Gama-1 (), Gama-2 (2) e Gama (); 	 
(x) Gama (), Gama-1 (1), Gama-2 (2) e Eta (); 	
( ) Gama-1 (1), Gama (), Gama-2 (2) e Eta ().	
12. Qual a aparência de uma mistura de amálgama devidamente triturada?	 
( ) Massa granulosa e opaca 	 
( ) Massa plástica, coesa e brilhante 	 
( ) Massa granulosa e brilhante 	 
(x) Massa plástica, coesa e opaca 	 
( ) Massa fibrosa e brilhante 	 
13. Que fator é responsável pela expansão tardia dos amálgamas?	 
( ) Menor densidade dos produtos comparável a das fases reagentes 	 
( ) Choque entre os cristais formados durante a presa 	 
( ) Expansão da massa devido à reação exotérmica 	 
( ) Dissolução de componentes das partículas 	 
(x) Contaminação de ligas com zinco pela umidade durante trituração ou condensação

Outros materiais