Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * * Bactérias de antigamente... Ai! Que medo dos antibióticos! RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIMICROBIANOS * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA AOS ANTIMICROBIANOS É A CAPACIDADE DA BACTÉRIA SOBREVIVER EM PRESENÇA DO ANTIMICROBIANO É QUANDO O ANTIMICROBIANO DEIXA DE TER QUALQUER EFEITO SOBRE AS BACTÉRIAS * * * Resistência Bacteriana RESISTÊNCIA NATURAL (Primária) RESISTÊNCIA ADQUIRIDA (Secundária) Por Seleção: Mutação. Por Indução: Plasmídios e transpossomas. * * * Resistência Intríseca Streptomyces spp têm o gene que é responsável pela resistência ao próprio antibiótico: Membrana externa das bactérias Gram-negativas Falta do sistema de transporte Falta do alvo (estrutura ou reação bioquímica) * * * * * * Resistência Extríseca Resistência Extrínseca (previamente sensível) mudança no genoma mutação e seleção (evolução vertical) - espontânea intercâmbio gênico intra e interespécies (conjugação, transdução e transformação) * * * Transferência da Resistência Transformação: captação do DNA no meio externo por uma bactéria competente Transdução: transferência do DNA bacteriano via bacteriófagos * * * * * * * * * Transferência da Resistência Conjugação: autotransferência de plasmídeos ou transposons Mobilização: Co-transferência de pequenos plasmíeos não-conjugativos durante a transferência conjugativa de um outro plasmídeo co-residente conjugativo * * * * * * Disseminação da Resistência * * * Exemplos de Pressões Seletivas Uso clínico inadequado Quimioprofilaxia cirúrgica Uso de agentes de largo espectro Pacientes que não completam o curso (TB) Antibioticos em rações animais Metais pesados Desinfetantes * * * Disseminação da Resistência * * * * * * Emergência de resistência Microrganismo sensível * * * Seleção de cepas resistentes * * * Bactérias do futuro... Quem tem medo de antibiótico?! Mecanismos de Resistência * * * MECANISMO DE RESISTÊNCIA A - INATIVAÇÃO OU MODIFICAÇÃO ENZIMÁTICA; B - REDUÇÃO OU IMPEDIMENTO DA INCORPORAÇÃO; C - ALTERAÇÃO DO ALVO DO ANTIBIÓTICO * * * * * * INATIVAÇÃO OU MODIFICAÇÃO ENZIMÁTICA Adição de radicais químicos Destruição Enzimas inativadoras ou modificadoras: betalactâmicos, aminoglicosídeos e cloranfenicol, * * * Inativação Enzimática * * * Modificação Enzimática * * * Alteração do alvo do antibiótico: betalactâmicos, aminoglicosídeos, glicopeptídeos, macrolídeos, quinolonas, rifamicinas, sulfonamidas, trimetoprima Penetra mas não atinge o alvo * * * REDUÇÃO OU IMPEDIMENTO DA INCORPORAÇÃO Bloqueio: Hidrofobicidade ou Falta de porinas Bombeamento: Bomba de efluxo * * * Modificação do Alvo * * * Incorporação reduzida: tetraciclinas, ácido nalidíxico, aminoglicosídeos * * * Bomba de Efluxo e Modificação do Alvo * * * * * * Resistência - Histórico 1940 - 1950 (época dourada) estreptomicina, cloranfenicol, tetraciclina denominados de“balas mágicas” efetivos contra G+’s, G-’s, tuberculose, etc * * * Final de 40 - S. aureus resistentes a penicilina (10%) 1953 - surto de Shigella no Japão resistência a múltiplas drogas transferência genética Anos 50 - Mycobacterium tuberculosis resistentes a estreptomicina Primeiros casos * * * MRSA: methicillin-resistant S. aureus VRE (VREF): vancomycin-resistant enterococci VISA(GISA): vancomycin intermediate susceptibility S. aureus ESBL: extended-spectrum betalactamases * * * S.AUREUS METICILINA RESISTENTE * * * * * * * * * S.AUREUS METICILINA RESISTENTE * * * Problemática Atual OMS estima que 1.500 pessoas morrem a cada hora devido a doença infecciosa Nos EUA, os antibióticos (Ab) são a 2a droga mais prescrita em nível ambulatorial. Entre os pacientes hospitalizados, 1/3 recebem Ab Custos do tratamento de Infecções resistentes de US $ 9,000 em pacientes (há 18 dias internado) com MRSA vs paciente com MSSA * * * Resistência: Depende do (a) agente antimicrobiano bactéria local da infecção gene/ mecanismo de resistência * * * Resistência: Pode ser quantificada relação entre C.I.M. e nível plasmático dos antibióticos nos tecidos * * * Localização dos Genes Resistência: No cromossomo mutação em genes de função constitutiva (house-keeping) plasmídeos ou transposons integrados integrons / cassettes gênico integrados Em plasmídeos genes de resistência nativos transposons integrados integrons localizados em plasmídeos * * * Plasmídeos Moléculas de DNA fita dupla, frequentemente circulares, tamanho 2 a 100Kb Capazes de replicação independente da replicação cromossomo Plasmídeos < 5 kb estão presentes em múltiplas cópias e possuem 1-2 genes de resistência; plasmídeos grandes resistência múltipla (Abs, metais pesados, desinfetantes, etc) e podem ser conjugativos * * * Transposons Moléculas de DNA capazes de transposição (transposase genes saltadores); tamanho: 4 - 60 kb Não apresentam replicação autônoma Transposons com frequência apresentam um ou mais genes de resistência Alguns são conjugativos * * * Integrons Pequenos elementos de DNA (0.4 -1.5 kb), possuem dois genes (int e sul) e um sítio de recombinação (elemento de 59pb) Não possuem replicação autônoma Podem estar integrados a transposons * * * Resistência antimicrobiana: estratégias para prevenção Patógeno Microrganismo susceptível * * * Fatores predisponentes para emergência de microrganismos hospitalares Maior sobrevida de pacientes imunologicamente comprometidos Aquisição e disseminação de genes de resistência microbiana Maior utilização de procedimentos invasivos Capacidade de sobrevivência em novos nichos ecológicos * * * Fatores predisponentes para emergência de microrganismos hospitalares Microrganismos com virulência desconhecida Dificuldades técnicas para identificação microbiológica * * * VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Controlar a disseminação da resistência microbiana em serviços de saúde, no país, por meio do conhecimento do perfil de resistência microbiana e adoção de medidas de prevenção e controle. * * * A história dos medicamentos 2.000 AC: agora, coma esta raiz 1.000 AC: aquela raiz é pagã. Agora, reze esta prece. 1.850 DC: aquela prece é superstição. Agora, beba esta poção 1.920 DC: aquela poção é óleo de serpente. Agora, tome esta pílula * * * 1.945 DC: aquela pílula é ineficaz. Agora, leve esta penicilina 1955 DC: “oops”... Os micróbios mudaram! Agora, leve esta tetraciclina. 1960 - 1999: mais 39 “oops”... Agora, leve este antibiótico mais poderoso. 2.000 DC: os micróbios venceram! Agora, coma esta raiz. Bacteria have evolved numerous mechanisms to evade antimicrobial drugs. Chromosomal mutations are an important source of resistance to some antimicrobials. Acquisition of resistance genes or gene clusters, via conjugation, transposition, or transformation, accounts for most antimicrobial resistance among bacterial pathogens. These mechanisms also enhance the possibility of multi-drug resistance. Once resistant strains of bacteria are present in a population, exposure to antimicrobial drugs favors their survival. Reducing antimicrobial selection pressure is one key to preventing antimicrobial resistance and preserving the utility of available drugs for as long as possible. Once a pathogen produces infection, antimicrobial treatment may be essential. However, antimicrobial use promotes selection of antimicrobial-resistant strains of pathogens. As the prevalence of resistant strains increases in a population, subsequent infections are increasingly likely to be caused by these resistant strains. Fortunately, this cycle of emerging antimicrobial resistance / multi-drug resistance can be interrupted. Preventing infections in the first place will certainly reduce the need for antimicrobial exposure and the emergence and selection of resistant strains. Effective diagnosis and treatment will benefit the patient and decrease the opportunity for development and selection of resistant microbes; this requires rapid accurate diagnosis, identification of the causative pathogen, and determination of its antimicrobial susceptibility. Optimizing antimicrobial use is another key strategy; optimal use will ensure proper patient care and at the same time avoid overuse of broad-spectrum antimicrobials and unnecessary treatment. Finally, preventing transmission of resistant organisms from one person to another is critical to successful prevention efforts.
Compartilhar