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RESUMO pediatria

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RESUMO MÓDULO 7 – NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Bolsa Rota = Ruptura prematura das membranas coriônica e amniótica.
Aumenta o risco de infecção
Método de Caturro = Avalia a idade Gestacional
Avalia 5 fatores somáticos:
Formação do mamilo; 
Textura da pele
Forma da orelha
Tamanho da glândula mamária
Sulcos plantares
2 neurológicos: 
Sinal do Xale
Posição da cabeça ao levantar o RN
SINAIS DO TRABALHO DE PARTO
Contrações Uterinas
Alterações progressivas no colo uterino
Formação da bolsa das águas
Perda do tampão mucoso
PARTO NORMAL
Parto caracterizado por contrações das fibras miometriais cujas principais funções são a dilatação cervical e a expulsão do feto através do trabalho de parto.
Benefícios: Melhor recuperação; menos risco de infecção; menor perda de sangue; vinculo mãe e filho é maior.
PARTO CESÁREA
Ocorre por meio de incisão cirúrgica abdominal.
Benefícios: Escolha da data do parto; reduz estresse materno; trabalho de parto curto com tempo previsível; impede ocorrência de parto pós-termo.
CLASSIFICAR RN QUANTO A IDADE GESTACIONAL
Prematuro: IG < 37 semanas
A termo: IG entre 37 e 41 s e 6 d
Pós-termo: IG >= 42 s
Associar IG ao peso Classificado segundo o crescimento intra uterino:
RN gde para IG: peso > percentil 90 (GIG)
RN adequado para IG: peso entre percentil 10 e 90 (AIG)
RN pequeno para IG: >=42 semanas
Peso:
PNN (peso normal ao nascer) – 2500-3999g
BPN (baixo peso ao nascer) - <2500g
MBPN:<1500g
EBPN: <1000g
DATA PROVÁVEL DO PARTO
Janeiro a março +7 no dia e +9 mês e o mesmo ano
Abril a dez +7 ao dia e -3 ao mês e +1 ao ano
Se o dia passar de 30 some mais um mês
ADAPTAÇÕES DO RN
Pulmonar: 
Estímulo sensorial (frio), diferença de pressão participam do desencadeamento da 1ª respiração.
O controle as respiração é controlado pelo sono e IG
1ª respiração deve ser superior a pressão de 15-25mmH20
Resistencia à hipóxia: Baixo metabolismo cerebral; fonte anaeróbia de energia
Circulatória:
Resistência vascular sistêmica aumentada: perda de sangue placenta
Resistencia vascular pulmonar diminui: antes os vasos estavam colabados
Fechamento do forame oval: baixa PA atrial direita e alta PA esquerda, faz com que o sangue tente voltar da esquerda para direita o que fecha a membrana que repousava sobre o forame
Fechamento do Ducto arterioso: O sangue oxigenado começa a fluir da aorta para artéria pulmonar e a Maior oxigenação do ducto causa o crescimento de tecido fibroso que fecha o lúmen.
Fechamento do Ducto Venoso: Cessa o fluxo de sangue da artéria umbilical, em 1-3 hs o ducto se contrai fortemente fecha essa via de fluxo.
NUTRIÇÃO
Antes era proveniente da glicose materna
Depois glicose armazenada no fígado e nos músculos em forma de glicogênio
Uso de reservas de gordura e proteínas até receber o leite materno
Assimila bem proteínas desde os primeiro dias
Lipemia se eleva e em 4-6 dias atinge valores de adulto
Deposito hepático de gordura pode substituir o glicogênio na geração de energia
TGI
Enzimas digestivas presentes – amilase pancreática
Ph do estomago é neutro ao nascer e torna-se muito ácido (1,5)
Ar preenche o TGI rapidamente
Frouxidão e delgadez da túnica muscular no RN
Intestino tem de 60-200g de mecônio
Secreção de enzimas
Aumento da glicemia, insulina, gh, gastrina e enteroglucagon (após a 1ª mamada)
RIM
30-50ML de urina ao nascer
FG 30-50%
Excreção tubular – 20-40%
Menor excreção de ureia (nos 1º dias)
EQUILIBRIO HIDROSSALINO
Agua total 76-79%
Predomínio agua extracelular
Aumento de sódio, potássio, cloretos, fosfatos e ácidos orgânicos e diminuição de bicarbonato e proteínas
Acidose respiratória compensada pela eliminação de CO2 e acidose metabólica pelo aumento de cloretos e fosfatos e ácidos orgânicos.
ENDÓCRINO
Desenvolvimento da hipófise e maior secreção de GH
Alta captação de iodo pela tireoide
Baixa de nível de cálcio estimulando o PTH
Baixa aldosterona
Eixo HHA funciona bem
FÍGADO
Função ineficiente
Bile é excretada em baixa concentração
Protrombina baixa 
Função de desintoxicação ineficiente causa da icterícia normalmente
SN
Reflexos após 2 ou 3 dias do nascimento se mostram mais fortes
“Luta contra a gravidade” – predomínio dos adutores do membros e extensores para vertebrais
SENTIDOS
AUDIÇÃO: fraca resposta a som alto, após eliminação de líquidos do ouvido médio
VISÃO: Ao nascimento começa a diferenciação do córtex visual do lobo occipital.
Sentido da luz bem desenvolvido
Percepção das cores começa aos 3-5 meses
PALADAR: preferência por doce, paladar nato ao RN
TERMORREGULAÇÃO
Equilíbrio entre perda e produção de calor
Capacidade baixa de regular a temperatura no RN
Resposta a perda de temperatura é feita pelo SN simpático com liberação de noradrenalina nas terminações nervosas da gordura marrom, com liberação do hormônio estimulante da tireoide
T3 age com a noradrenalina promovendo a oxidação de ácidos graxos livres e o aumento da proteína termogenina, resultando na produção de calor, mas, com grande consumo de energia,
Termogênese química: influenciada pelo nível de oxigenação
Perda de calor
Evaporação: perda de H20 pela pele
Radiação: perda de calor para objetos frios
Convecção: perda de calor para o ar
Condução: perda de calor para superfície fria em contato
Procedimentos para evitar perda de calor:
Aquecimento da sala de parto
Secagem do RN
Contato pele a pele
Aleitamento materno
Adiamento do banho e pesagem
Mãe e bebe em contato
Transporte com aquecimento
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS
Início na puberdade: aumento de estrogênios que estimulam o crescimento da parte glandular das mamas além do deposito de gordura
Gravidez alta de estrogênios faz o tecido fibroglandular aumentar muito. E aumento da quantidade de gordura
Para secretar leite é necessário que a progesterona estimule o crescimento adicional dos lóbulos mamários, com multiplicação dos alvéolos
PROLACTINA
Estrogênio+ prolactina = inibe leite
Prolactina = secreção leite
Secretada pela hipófise anterior a partir da 5ª semana de gravidez
Colostro: qtde de proteínas e lactose parecidas com o leite normal mais nesse quase não tem gordura. Primeiro secreção da mama
GH, cortisol, PTH e insulina devem estar em níveis bons para a secreção de leite continua.
A cada mamada do bebê estimula, mandando sinais neurais para o hipotálamo que causam um pico de 10 a 20 vezes da secreção de prolactina.
O hipotálamo aumenta os níveis de quase todos os hormônios mais efetivamente inibe a prolactina.
PIH- controla a secreção de prolactina
EJEÇÃO DO LEITE
Processo neurogênico e hormonal combinado, que envolve ocitocina.
Suga
Pouco ou nenhum leite (30s)
Impulsos sensoriais nervos somáticos medula espinal hipotálamo ocitocina e prolactina
Prolactinasangue mamas
Células mioepiteliais se contraem alvéolos leite ductos
PERDA DE PESO FISIOLÓGICA
Retração isotônica do volume extracelular e a eliminação de Na+ e agua pelos rins
Volume plasmático permanece constante mesmo com perda também de volume intracelular
Maior quantidade de agua no tecido subcutâneo
Menor peso maior perda de agua
Suprarrenais não respondem adequadamente, ou seja há dissociação da renina plasmática e o estimulo de produção ou à sensibilidade a aldosterona.
TRIAGEM NEONATAL
Triagem:
Teste do pezinho:
Retira-se amostras de sangue no calcanhar do RN.
Identifica doenças genéticas ou congênitas
Identifica 6 doenças
Hipotireoidismo congênito
Fenilcetonuria
Doença falciforme
Fibrose cística
Deficiência de biotinidase
Hiperplasia adrenal congênita
5º dia:
Avaliação mãe e RN (saúde mental mãe)
Identificação criança de risco
Orientação e apoio ao aleitamento
Vacinação mãe (antirrubeola) e RN ( hepatite B e BCG)
Teste do pezinho
Orientação para planejamento familiar e contracepção
Encaminhamento para triagem auditiva
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS DE ATENÇÃO A SAÚDE PERINATAL
Semana mundial da amamentação
Doação de leite humano
Caderneta de saúde da criança
Rede cegonhaIniciativa hospital amigo da criança
Estratégia amamenta e alimenta
Mulher trabalhadora que amamenta
Desenvolvimento da 1ª infância
Método Canguru
Nas ondas de Rádio
Linha de Cuidado
Parteiras tradicionais
Urgências e emergências pediátricas
Transporte neonatal
PUERICULTURA
Ciência que reúne todas as noções suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças desde o período da gestação até a puberdade.
Acompanhamento de 0 até 20 anos (SBP)
Calendário mínimo de consultas: até 15 dias; 1 mês; 2,4,6,9,12, 18, 24 meses, 3, 4, 5, 6 anos.
O médico possui liberdade para adequar o calendário
CONSULTA
Anamnese
Exame físico
IMPORTANCIA DA PUERICULTURA:
Acompanhamento periódico e sistemático das crianças
Avaliar o crescimento e desenvolvimento infantil *
Promoção do aleitamento materno*
Orientação alimentar para o período de desmame*
Prevenção e controle das doenças diarreicas*
Prevenção e controle das infecções respiratórias*
Vacinação
Identificação e classificação de risco
Analise da desnutrição e nutrição infantil
* Ações preconizadas pelo MS
ALTERAÇÕES DA DINAMICA FAMILIAR PÓS-NATAL
Alteração conjugal , arrumando lugar para o filho
Tarefas + Educação filhos
Apoio materno a amamentação – melhora o vinculo
Avanço de um grau de parentesco para toda a família
Formação do vínculo
Alterações psíquicas que permitem o adulto se tornar pai ou mãe
Estimulo ao desenvolvimento da função materna/paterna e oferecer espaço para manifestações de sentimentos comuns (medo...)
Participação do pai reforça vínculos familiares
Dificuldades pós parto
“Baby blues” – Melancolia pós parto, tristeza passageira
Depressão pós parto
Primogênito deve ter atenção no nascimento do 2º filho
CLASSIFICAÇÕES DA INFÂNCIA
1ª INFÂNCIA: 0-3 anos
2ª INFÂNCIA: 3-6 ANOS
3ª INFÂNCIA: 6-12 ANOS
ADOLESCENTE: 13-16 Anos
Outra classificação:
Lactente: 29 dias até 2 anos
Pré escolar: 2 anos a 6 anos de idade
Escolar: 6 -10 anos
Adolescência:
Pré-puberal: 10 a 12-14 anos
Puberal: 12-14 anos a 14-16 anos
Pós- puberal: 14-16 anos a 18-20 anos de idade.
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
Até 6 meses:
Peito sempre que a criança quiser
Não dar água, nem chá
Dar peito sempre antes das refeições até substitui-la (se já estiver introduzindo alimento antes do s 6 meses)
6 a 7 meses:
Continuar dando peito
Introdução de alguns alimentos
Purês, papas de frutas e legumes
Amamentar até 3 x no dia
Acrescentar carne as papas
Passar na peneira a comida da família
Acrescentar 1 cl de óleo na comida para ficar mais forte se a criança estiver desnutrida
3x papas ao dia se mamar, ou 5x ao dia se não mamar 
Alimentação deve ser consistente
12-23 meses:
Dar a mesma comida servida a família
Dar peito sempre que a criança quiser
Comer em prato separado
3 refeições + 2 lanches (frutas, biscoitos e pães)
A criança deve comer sozinha
Fazer comidas preferidas se a criança adoecer
Alimentação deve ser variada e colorida
Estimular consumo diário de frutas
Evitar alimentos açucarados
2 anos
Aumente e varie o consumo de verduras e legumes e ofereça 5 porções por dia
Feijão pelo menos 1 vez ao dia
Evitar alimentos gordurosos
Diminua a quantidade de sal
 3 refeições no mínimo + 2 lanches
Mantenha peso da criança dentro dos limites
Estimule seu filho a ser ativo
FASE PRÉ-ESCOLAR (2-6 anos)
Diminuição do ritmo de crescimento = < consumo calórico = Perda de apetite
Neofobia: Novos alimentos causam repulsa
Picky/Fussy: Criança rejeita grande variedade de alimentos
Orientações:
Refeições em horários rígidos
5-6 refeições diárias
Tempo limite para refeição, caso a criança não se alimente nesse tempo, servir a outra refeição só no próximo horário marcado
Quantidade de alimento = aceitação da criança
Não deve obrigar a criança comer tudo do prato
Sobremesa não é recompensa, deve ser dada como um alimento da refeição normal
Evitar líquidos durante a refeição = distensão estomacal
Suco = máximo 150 ml
Refrigerantes:
Alta cafeína+sódio = +sede = +consumo
Ácido fosfórico = desmineralização óssea e dentária
Higienização Bucal
Não assistir tv durante a refeição
Refeições coloridas e variadas
Oferecer alimento ricos em ferro, cálcio, vitamina A e D, e zinco
Pratos devem conter alimentos dos 4 grupos principais:
Leite e derivados
Carnes e alternativas
Paes e cereais
Frutas e hortaliças
LEIS DO ESCUDEIRO:	
Quantidade
Qualidade
Harmonia: equilíbrio entre as proporções
Adequação: a fase de desenvolvimento
NECESSIDADE CALORICA:	
1300 KCAL
DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
Normal: < 2,5 e 97,5
Anormal: 
Déficit: altura inferior ao percentil 2,5
Excesso: > percentil 97,5
BAIXA ESTATURA
Causas: 
Genéticas, doenças neuroendócrinas, doenças do esqueleto, doenças da nutrição, doenças sistêmicas, baixa altura ao nascer
ALTA ESTATURA
Altura esteja 2 ou mais desvios padrão acima da média para sua idade e sexo ou acima do percentil 97
Causas:
	Genéticas, produção excessiva de GH ou dos esteroides sexuais
DISTURBIOS DO ESTADO NUTRICIONAL
Marasmo:
Acomete com mais frequências lactentes abaixo de 12 meses.
Emagrecimento acentuado
Baixa atividade
Membros delgados (atrofia muscular e subcutânea)
Pele frouxa
Costelas proeminentes
Desaparecimento da Bola de Bichat (gordura das bochechas)
Aspecto envelhecido
Nadegas atróficas e irritabilidade
Cabelos finos e escassos
Kwashiorkor:
Acomete crianças acima de 2 anos
Alterações na pele (lesões hipocromicas com hipercromicas e descamação)
Acometimento dos cabelos
Hepatomegalia
Ascite
Edema de face
Edema de membros inferiores
Apatia
OBESIDADE: Excesso de peso e aumento da massa gorda
ANEMIA FERROPRIVA
ETAPAS DO DNPM (0-2 ANOS)
Período pré-natal
Reage a movimentos e sons maternos
Ciclo sono-vigília não coincide necessariamente com o da mãe
Certo grau de olfato, visão e tato.
Período neonatal (0 a 28 dias de vida)
Reflexos primitivos ações voluntárias reações simétricas, involuntárias resposta ao meio (gritar, agitar os braços, dar pontapés) Mov., assimétricos voluntários
Mantem braços e pernas fletidos
Pupilas reagem a luz
Reação a barulhos fortes
Dorme grande parte do tempo
Vira a cabeça em direção a voz familiar
Desencadeia sorriso
Primeira infância: lactente (29 d a 2 anos)
Desenvolvimento cefalo-caudal
Braços passam a obedecer controle cortical e à orientação visual antes que as pernas
Brincadeiras com a mão brincadeiras com os pés e a boca
Suga o dedo
Ritmos de excreção, alimentação e sono vão se estabelecendo a partir da presença e ausência da mãe
Aprende a diferenciar o dia da noite
Aumenta a agilidade dos membros superiores
Agarra objeto com a mão Usa os dedos = pinça fina
Morde objetos e os jogam fora
Bebe começa a formar imagem do seu corpo
Primeiros passos, adquirindo mobilidade e habilidades de manipulação que lhe permitem explorar a maior parte do meio ambiente que o rodeia.
DNPM 2-6 ANOS
	2 ANOS
Corre bem 
Sobe e desce escada
Abre portas
Sobe nos móveis
Risca padrão circular
Torre 7 cubos
2,5 ANOS
Sobe escada alternando os pés
Torre 9 cubos
Imita círculos
3 ANOS
Anda de triciclo
Fica momentaneamente em pé
Torre de 10 cubos
Sabe seu nome e seu sexo
Conta 3 objetos
Brincadeiras paralelas
Lava as mãos
Copia círculos
Lava a mão
Ajuda a se vestir
4 ANOS
Pula em um pé só
Arremessa a bola acima da cabeça
Usa tesoura
Copia cruz e quadrado em papel
Conta 4 moedas de forma acurada
Brincadeiras contextuais
Vai ao banheiro sozinho
Copia cruz e quadrado
Desenha um homem com 2 a 4 partes além da cabeça
Vai ao banheiro sozinha
5 ANOS
Salta
Copia triangulo
Cita 4 cores
Conta 10 moedas
Veste-se e despe-se sozinha
Copia triângulos
Distingue o mais peso de dois objetos
Nomeia 4 cores
Pergunta sobre o significado das palavras
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Peso
Estatura
Perímetro encefálico
Perímetro Braquial
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS
Estatura/idade
Peso/idade
Peso/estatura
Perímetro encefálico/Idade
Perímetro Braquial / idade
ESCORE Z 
Relaçãoda diferença entre o valor medido naquele indivíduo e o valor médio da população de referência, dividido pelo desvio padrão da mesma população
+: valor da medida individual é maior que a média da população
-: valor menor que a media
DENTIÇÃO NORMAL
	ERUPÇÃO
	SUPERIORES
	INFERIORES
	Incisivo central
	8 m
	6m
	Incisivo lateral
	10m
	9m
	Canino
	20m
	18m
	1º molar
	16m
	16m
	2º molar
	24m
	22m
	QUEDA
	SUPERIORES
	INFERIORES
	Incisivo central
	7-8 a
	6-7 a
	Incisivo Lateral
	8-9 a
	7-8 a
	Canino
	11 a
	10 a
	1º molar
	10 a
	11 a
	2º Molar
	12 a
	12 a
	PERMANENTE
	SUPERIORES
	INFERIORES
	Incisivo central
	8 a 
	7 a
	Incisivo Lateral
	8-9 a 
	7-8 a 
	Canino
	11 a 
	9-11 a 
	1º pré-molar
	11 a
	10 a
	2º pré-molar
	11 a
	11 a
	1º Molar
	6 a 
	6 a
	2ª Molar
	12 a
	12 a
	3ª Molar 
	17-20 a 
	17-20 a 
CUIDADOS DE HIGIENE
Curativos do coto umbilical
Troca de fraldas
Banho
Limpar olho com soro fisiológico
Passar óleo para retirar as crostas da cabeça
Agasalhos
CUIDADOS MENTAIS
Fase do desmame
Início da palavra falada
Controle dos esfíncteres
Necessidades afetivas básicas da criança
Cuidados dos pais
Planejamento familiar
DOENÇAS DA INFÂNCIA
EXANTEMA SÚBITO OU ROSÉOLA:
Herpes vírus humano 6 ou 7
Replicam com eficácia nas células TCD4, HVH-6 e 7 também podem infectar as outras células T, macrófagos, células epiteliais, células endoteliais, fibroblastos.
Se desenvolve por todo ano
Incubação +- 10 dias
HVH-6 e 7 é secretado na saliva
Transmissão: saliva em contato com mucosa oral, nasal ou conjuntival.
Receptores celulares:
HVH 6 – receptor CD46
HVH 7 – receptor CD4
Apresenta efeitos significativos sobre o sistema imune, incluindo regulação negativa da resposta tipo 1 do MHC, aumento da atividade das células T natural killer, supressão da proliferação das PBMCs e indução de uma resposta de citocinas pro inflamatórias
Maioria dos casos acontece com menos de 3 anos de idade
Sinais leves do TRS (trato respiratório superior)
Alta temperatura (37,5 – 40)
Febre persistente por 3-5 dias, desaparece bruscamente e diminui gradativamente
Exantema surge 12-24 hs após o desaparecimento da febre
Exantema não pruriginoso
SARAMPO
Doença viral altamente contagiosa
Incubação: 8-12 dias até os primeiros sintomas
Febre associada a tosse (40-41ºC), persistência até 6 dias
Coriza
Conjuntivite
Mancas de Koplik: manchas branco azuladas na mucosa bucal
Mal estar
Mialgia
Dor de cabeça
Erupção maculopapular generalizada – 2-6dias após o início dos sintomas catarrais
Erupção progride da cabeça para o tronco e atinge o corpo todo
Descamação após a saída das manchas
Transmissão: Gotículas respiratórias
Contagio: 4 dias antes das manifestações cutâneas até 4 dias depois delas.
Prevenido com vacina
Climas temperados é mais comum
Final inverno e início da primavera
Transmissão: inalação de gotículas infecciosas no epitélio respiratório oi por inoculação direta na conjuntiva
ESCARLATINA
Doença infecciosa aguda causada por Estreptococos B- hemolítico do grupo A.
Incidência no final do inverno e início da primavera
Duração de 12-24 hs
Febre alta
Dor à deglutição
Mal estar
Anorexia
Astenia
Faringoamigdalite com exsudato purulento
Enantema em mucosa oral 
Exantema micropapular, aparece após 12-48 hs; início em tórax anterior expandindo para tronco, pescoço e membros.
Exantema é seguido por descamação fina da pele em escama.
Incubação: 2-5 dias,
VARICELA
Infecção pelo vírus varicela zoster (VZV) resulta no exantema da varicela (catapora).
Infecção latente no SN e pode reincidir mais tarde como Herpes-Zoster
Transmissão por contato quando as feridas ainda estão vesiculares, e por vias aéreas
Infecta as células epiteliais e os linfócitos na orofaringe e no TRS ou na conjuntiva, logo, esses linfócitos infectados propagam o vírus pelo corpo todo.
O vírus penetra na pele pelas células endoteliais nos vasos sanguíneos e se espalha para as células epiteliais, onde causa erupções vesiculares da varicela.
PápulaVesícula pústula crostas
Cabeça Tronco Membros
Febre 
Mal estar
Exantema disseminado, pruriginoso e vesicular
RUBÉOLA
Doença viral Aguda
Togaviridae
Incubação: 14 dias
Transmissão: Gotículas de secreções respiratórias de pessoas infectadas
Exantema maculopapular generalizado, que persiste por 3 dias
Início rosto pescoço direção descendente
Mais leve que o sarampo
Linfadenopatia, particularmente occipital
ERITEMA INFECCIOSO
Quinta doença
Inverno começo da primavera
Comum até os 15 anos
1º estágio: dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, febre leve, calafrios, duram de 2-3 dias
2º Estágio: sem sintoma
3º estágio:
Erupção cutânea nas faces (esbofeteadas)
Erupção rendilhada evidente em braços e pernas
Bom prognostico
Transmissão: Gotículas em contato com a mucosa
DOENÇA DE KAWASAKI
Afecção multissitemica de etiologia não esclarecida 
Crianças abaixo de 5 anos
Intenso processo inflamatório, comprometendo vasos sanguíneos de médio e pequeno calibre
Fase aguda: Febre com duração = ou > a 5 dias, início abrupto, alta, não responsiva a antibióticos
Exantema polimorfo que predomina no tronco
Hiperemia conjuntiva bilateral
Adenomegalia cervical não supurativa
Edema de mãos e pés
Alterações de mucosa oral: lábios ressecados, fissuras e crostas
Duração de 1-2 semanas
Fase Subaguda: Resolução da febre
Possível persistência de hiperemia conjuntival e irritabilidade
Descamação dos dedos
Trombocitose
Arterite coronariana
Convalescência:
Melhora dos sintomas clínicos
Persistência de coronarite 
6-8 semanas desde o início da doença
Crônica:
Assintomática
Sintomas cardíacos	
Dura anos
DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA
Pneumonia
Asma
Sinusite
Faringite viral
Amigdalite purulenta
OMA
Laringite
Epiglotite
Bronquiolite
Anemia ferropriva
Desnutrição
Tuberculose
NEGLIGENCIA
“Omissão do cuidar”
Tipos:
Sociocultural: por falta de recursos para o sustento da família
Intencional: indiferença, rejeição, não oferta do necessário ao pleno desenvolvimento físico e emocional da criança
Física: não cuidados com a qualidade de vida, desenvolvimento físico.
Educacional: Não acompanhamento e empenho na educação da criança
Emocional: Falta de responsabilidade e “calor” materno/paterno
SINAIS DE ALERTA:
Internações frequentes
Absteísmo no acompanhamento ambulatorial
Acidentes repetitivos
Enfermidades passiveis de prevenção
Recusa dos pais em fazer conduta benéfica para o filho
CONSEQUENCIAS
Saúde Física: desnutrição, anemia, obesidade, hipercolesterolemia, déficit do crescimento
Saúde mental: atraso DNPM, baixa autoestima, baixa sociabilização
Educacionais: atraso, dificuldades no aprendizado, fracasso escolar
Afetivos: Isolamento, agressividade, sociopatias
ABUSO INFANTIL
Toda forma de maus tratos físicos e /ou emocional, abuso sexual, abandono ou trato negligente, do qual resulte um dano real ou potencial para a saúde, a sobrevivência, o desenvolvimento ou a dignidade da criança
Tipos:
Violência psicológica e emocional
Exposição à violência parental e intrafamiliar
Abandono
Violência Física
Violência Sexual
DIREITOS FUNDAMENTAIS NO ECA
Direito a vida e à saúde
Direito a liberdade, ao respeito e dignidade
Direito a convivência familiar e comunitária
Direito a educação, à cultura, ao esporte e lazer
Direito a profissionalização e à proteção no trabalho
RESPONSABILIDADE SOCIAL DO PROFISSIONAL DA SAUDE NA IDENTIFICAÇÃO E PREVENÇAO DA VIOLENCIA INFANTIL
Agir no melhor interesse do paciente
Proteger a criança 
Não afastar a criança da família
Ouvir e compreender o que se passa com a família
Evitar envolvimento de juízos e emoções próprias
Atendimento integral
Atribuições do profissional
Acolhimento
Proteção
Intervenção
Prevenção
Atendimento médico:
Levantar suspeita
Prestar atendimento emergencial
Prestar atendimentos ambulatorial
Interagir com a equipe Inter profissional
Violência SexualContracepção de emergência
Profilaxia de aborto, se necessário
Encaminhamento para provas jurídicas e policiais
Colher material para provas forenses
Notificação
Emitida pelo conselho de saúde para o conselho tutelar
Visa interromper as atitudes e comportamentos violentos dentro da família
Bases legais:
Eca, art. 13 e 245
Portarias 737/01 e 1968/01
IMPORTANCIA DAS TX DE MORTALIDADE INFANTIL
Elas refletem ganhos ou perdas de qualidade de vida da população que dispor de acesso ou não de acesso a serviços públicos como educação, saúde e saneamento.
CONDIÇÕES QUE O AFETAM:
Saneamento básico
Renda
Gasto com saúde
Tx de coleta de lixo
Renda media
Tx de analfabetismo
Tx de fecundidade
Índice de GINI
Gasto com saúde e saneamento
Gasto público com educação
Tx de abastecimento de agua
PROGRAMAS SOCIAIS E SUA EFICACIA NA REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE INFANTIL
Ações da saúde da mulher: atenção humanizada e qualificada
Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao RN
Triagem neonatal: teste do pezinho
Incentivo ao aleitamento materno
Incentivo a qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil
Combate à desnutrição e anemias carenciais
Imunização
Atenção as doenças prevalentes
Atenção à saúde bucal
Atenção à saúde mental
Prevenção de acidentes, maus-tratos / violência e trabalho infantil
Atenção a criança portadora de deficiência
INDICADORES DE COBERTURA DA MORTALIDADE
Taxa de mortalidade infantil
Taxa de mortalidade neonatal precoce
Taxa de mortalidade neonatal tardia
Taxa de mortalidade neonatal
Taxa de mortalidade pós-neonatal
Taxa de mortalidade perinatal
Taxa de mortalidade na infância
Razão de mortalidade materna
Mortalidade materna segundo tipo de causa
Mortalidade proporcional por grupos de causas
Proporção de óbitos por causas mal definidas
Proporção de óbitos por doença diarreica aguda em menores de 5 anos de idade
Proporção de óbitos por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos de idade 
Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório 
Taxa de mortalidade específica por causas externas
Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas
Taxa de mortalidade específica por acidentes de trabalho em Segurados da Previdência Social 
Taxa de mortalidade específica por diabete melito 
Taxa de mortalidade específica por aids - C.14
Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal - C.15
Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis - C.17
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO (PIAGET)
ESTÁGIO 1 – SENSÓRIO MOTORA
SUBSTÁGIO 1 – EXERCICIO DOS REFLEXOS
Esquemas reflexos: ações espontâneas que surgem automaticamente em presença de certos estímulos
Manifestações quase idênticas
SUBSTÁGIO 2 – ADAPTAÇOES ADQUIRIDAS E REAÇÃO CIRCULAR 1ª (1,5 mês)
 Acomodação dos esquemas
Processo de diferenciação dos reflexos
Construção de novos esquemas adaptados
Ações se conservam através de objetos
Reação circular 1ª: voltada para o próprio corpo
Sem representação mental
A ação que cria o espaço, a criança não tem consciência dele
SUBSTÁGIO 3 – ADAPTAÇÕES SENSORIO MOTORAS INTENCIONAIS E AS REAÇÕES CIRCULARES 2ª
Reações 2ª: voltadas para o objeto
Movimentos centralizados sobre o resultado produzido com objetivo de manter o resultado
Início da reação é quando o efeito gerado é percebido pela criança
Distingue o objeto quando emi oculto
Começa a criar a noção de antes e depois (relação com o objeto)
Primeiras antecipações do objeto
SUBSTÁGIO 4 – COORDENAÇÃO DOS ESQUEMAS SECUNDÁRIOS E SUA APLICAÇÃO A SITUAÇÕES NOVAS (8-12 MESES)
Busca por fins não imediatamente atingível
Imitação de respostas que a criança não vê em si
Construção do objeto: busca por objetos ocultos atrás de anteparos (sempre no 1º local escondido
Não considera deslocamentos do objeto
Permanência do objeto: ligada a própria ação da criança
Percebe que não só suas ações causam efeitos sobre objetos
SUBSTÁGIO 5 – REAÇÃO CIRCULAR 3ª E DESCOBERTA DOS MEIOS NOVOS POR EXPERIMENTAÇÃO ATIVA (11-18 MESES)
Explora objetos por todos os meios conhecidos
Objeto: experimentação e busca de novidade
Construção do objeto: 
Busca obj. Atrás de anteparo 
Considera sucessão de deslocamentos (dentro do seu campo perspectivo)
Busca do objeto no ultimo local
Interesse sobretudo no objeto
Relações espaciais são consideradas
O temo já engloba o sujeito e o objeto
SUBSTÁGIO 6 – A INVENÇÃO DOS MEIOS NOVOS POR COMBINAÇÃO MENTAL E A REPRESENTAÇÃO (1,5 -2 ANOS)
Transição da inteligência sensório motora para inteligência representativa
Representa o mundo exterior em imagens, memorias e símbolos
Objeto: definitivamente constituído
Procura o objeto a partir da ideia de sua existência
Prevê efeitos futuros do objeto percebido
ESTAGIO 2 – PRÉ-OPERATÓRIO OU SIMBÓLICO (2-7 ANOS)
Efetiva transição sensório motora para representativa
A criança precisa reconstruir o objeto, o tempo, o espaço, as categoriais logicas de classes e relações nesse novo plano de representações
Vê mentalmente o que evoca
Egocentrismo intelectual
Raciocínio por analogias e transdução, não tem a verdadeira generalidade do raciocínio
Capacidade de representar vai possibilitar o desenvolvimento da função simbólica
Reprodução de um modelo por imitação
Interiorização da imitação
2 a 5 anos: evoca uma realidade particular ou seu correspondente imagístico
5-7 anos: período intuitivo
Imagem é tratada como substituto do objeto
ESTAGIO 3 – OPERATÓRIO CONCRETO (7-12 ANOS)
Atividade cognitiva se torna operatória
Reversibilidade lógica: pensa na ação em si e logo na que anularia esta
Conservação do comprimento, distancias, peso e volume...
ESTÁGIO 4 – OPERAÇÕES FORMAIS (11-16 ANOS)
Experiências lógico matemática, o adolescente consegue agrupar representações de representações em estruturas equilibradas e tem acesso rápido a um raciocínio hipotético dedutivo
Pode chegar a conclusões a partir de hipóteses
Estruturas operatórias formais são o ponto de partida das estruturas logico-matemáticas da lógica e da matemática.
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
0-12 MESES
Mostra interesse pelas pessoas e objetos
Faz contanto olho no olhos
Emite sons, chorar, agarrar objetos com as mãos, reagir a sons e vozes familiares.
12-18 MESES
Responde a comandos verbais sem pistas visuais (dar tchau, jogar beijo)
Começa a dizer as primeiras palavras com significado (mama, papa)
Responde pelo nome
Entende “Não”
18-24 MESES
Utiliza 2 palavras (dá dedera...)
Saber as partes do corpo e aponta-las
Responde sim e não 
Usa gesto para responder perguntas
Brincas com objetos na função normal deles (colher para comer)
2-3 ANOS
Nomeia objetos do dia a dia
Sabe quem são as pessoas próximas (pai, mãe)
Sabe a diferença entre grande e pequeno, muito e pouco
Usa Quem e onde para fazer perguntas
Entende cores (Carro vermelho)
Usa verbos para formar pequenas frases
Gosta de ajudar adultos em atividades domesticas
Brincar de faz de conta
Entende o proibido e permitido
3-4 ANOS
Responde perguntas como quem, onde e o que
Noção de frente e trás
Conhece cores e formas geométricas
3 a 4 palavras em frase
Obedece ordens seguidas (pega e leva o carrinho pra caixa)
Brinca com palavras e sons e canta
Brinca com outras crianças e espera sua vez
Pergunta muito
Uso do discurso indireto e direto
4-5 ANOS
Fala todos os sons da língua (pode haver dificuldade em encontros consonantais)
Manter uma conversa
Lembra histórias passadas, e conta histórias simples
Gosta de brincar em grupo, imita personagens e brinca de faz de conta
Curiosidade e ansiedade para mostrar o que sabe fazer
Conta histórias como o narrador
5-6 ANOS
Noção temporal
Identifica letras do próprio nome
Conhece números
Mantem conversa
Fala palavras corretamente
Gosta dos amigos e de brincar de faz de conta
Interesse pela leitura e escrita
Conta histórias com mais detalhes
DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM:
Mudez – Incapacidade de articularpalavras, decorrente de transtornos do sistema nervoso central. Em boa parte dos casos, é decorrência de problemas na audição
Atraso na linguagem – Características da criança, são: deficiência no vocabulário; deficiência na capacidade de formular ideias e desenvolvimento retardado da estruturação de sentenças.
Problemas de articulação – as crianças de mais de 7 anos que não consegue pronunciar corretamente todas as consoantes e suas combinações apresenta um problema de articulação. Podemos citar:
dislalia, que é a omissão, distorção, substituição ou acréscimo de sons na palavra falada;
disartria – problema articulatório que se manifesta na forma de dificuldade para realizar alguns ou muitos dos movimentos necessários à emissão verbal;
linguagem tatibite – distúrbio de articulação (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil; 
Rinolalia – ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala, que pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação adenoide, lábio leporino ou fissura palatina.
Afasia – se caracteriza, mais especificamente, por falhas na compreensão e na expressão verbal, relacionadas à insuficiência de vocabulário, má retenção verbal, gramática deficiente e anormal, escolha equivocada de palavras. A afasia pode ser observada em criança que: ouve a palavra mas não a interioriza com significado; demora para compreender o que é dito; apresenta gestos deficientes e inadequados; confunde a palavra ou frase com outras similares; tem dificuldade de evocação, exteriorizada por ausências de respostas ou tentativas incompletas para achar a expressão ou emissões que a substituem.
MECANISMO DE CONTROLE ESFINCTERIANO
Pré-requisitos:
Aumento da capacidade vesical
Percepção da plenitude vesical 
Capacidade de inibição do musculo detrusor, quando acordado e depois durante o sono
Habilidade de iniciar a micção antes de alcançar a capacidade vesical funcional
Postergação da micção apesar da bexiga cheia, até locais socialmente aceitos, através da regulação cortical e inibição do arco reflexo no nível da ponte
Etapas:
LACTENTE
A bexiga se esvazia assim que atinge a capacidade funcional (30ml)
Intervalos de 1 horas +-
Não pode ser iniciada nem inibida voluntariamente
Micção ocorre por reflexo com controle do centro pontinho da micção e pequena participação cortical.
Controle a nível de tronco encefálico
1-3 ANOS
Aquisição da continência depende de um aumento progressivo da capacidade vesical
Aquisição da atuação de reguladora do córtex cerebral sobre o centro pontino da micção.
Criança passa a ter conhecimento da plenitude vesical e reconhece que a micção é iminente, mas inicialmente não é capaz de controla-la
Começa a comunicar a vontade de urinar
Desenvolverá a capacidade de inibição cortical do arco reflexo ao nível de ponte
Continência social: Habilidade de controlar o esfíncter + adequação de locais socialmente aceitos
3 ANOS
Continência durante o dia
Até 6 meses depois da continência diurna ainda pode haver escapes
4 ANOS
Capacidade vesical dobra em relação ao que era a 2 anos
Iniciar e parar a micção voluntariamente
SEQUENCIA DO CONTROLE ESFINCTERIANO
Controle Noturno Fecal
Controle Diurno Fecal
Controle Diurno Miccional (3 anos)
Controle Noturno Miccional (4 anos)
FATORES QUE INFLUENCIAM O CONTROLE
Fisiológicos
Maturação
Psicológicos
Relação com pais
Temperamento da criança
Socioculturais
Cultura local
Pressão familiar e escolar
Patológicos
DESFRALDE
Habilidades que a criança deve possuir:
Controle da Bexiga
Permanecer seca por horas
Bom volume de urina sem pingar
Consciência da vontade de urinar
Controle intestinal
Reconhecer sinal do reto cheio
Postergação da urgência em evacuar
Aptidão Física
Coordenação motora fina nos dedos e nas mãos para pegar objetos
Sentar e levantar do vaso sozinho
Aptidão Educacional
Executar tarefas simples
Querer agradar os pais
Ser cooperativo com os pais
Capacidade de aprendizado
Entender para que serve o vaso e estar interessado em utiliza-lo
Treinamento:
Tempo: de 3 a 6 meses em média
Orientações:
Decisão entre o penico e o vaso 
Vaso: ajustar com um banquinho para que a criança suba e desça sozinho
Preferência da criança (presença ou não)
Métodos 
BRAZELTON:
Espera-se um interesse e aptidão da criança
Minimiza o conflito 
No tempo certo, a criança aprende a usar o banheiro sozinha
Mostra o troninho, coloca junto com os brinquedos para se adaptar, acostuma-la sentar nele, conta a função e logo ela aprende a usar
AZRIN E FOX:
Método da boneca, mostra para criança a boneca usando o vaso e logo por imitação ela fara igual
IVAS
FARINGOTONSILITE
Infecções desenvolvidas em tonsilas, faringe posterior, palato mole e tecido linfoide
Viral ou bacteriana
Estreptococos beta hemolítico
Estreptococos pugnes
Pico: 5-10 anos
Evitar contato com doentes, local fechado, local com baixas temperaturas
Prevalente no inverno
OMA
Presença de secreção no ouvido médio associada ao início rápido de um sinal ou sintomas de inflamação
Mais presente no inverno
Estreptococos pneumoniae, Haemophilus influenza, Moraxella catarrais
Início abrupto, sinais de efusão na orelha media, sinais e sintomas de inflamação na orelha média
Membrana timpânica: abaulada, hiperemiada, opaca, aumento de vascularização...
Prevenção: Evitar tabagismo passivo, estimular o aleitamento materno, suspender a mamadeira deitada, retardar o ingresso na creche ou berçário, tratar condições de comorbidades, controlar alergia respiratória ou digestiva, vacinação
RINOSSINUSITE
Processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade nasal e dos seio paranasais
Classificada: infecciosa, alérgica ou infecto alérgica
Aguda (até 30d), Subaguda (30d a 3 m), crônica (>3m), recorrente (3 ou mais episódios em um ano)
Estreptococos pneumoniae, Haemophilus influenza, Moraxella Catahalis e vírus (adenovírus, influenza e para influenza)
Rinorreia fluida ou espessa, mucosa ou mucopurulenta. Tosse noturna, obstrução nasal, cefaleia, odor fétido na respiração,
Prevenção: lavar as mãos, evitar contato com pessoas doentes, manutenção da permeabilidade nasal, tratamento alergias, correção de desvio de septo
RINOFARINGITE
Mais comum
Rinovírus, influenza, para influenza e adenovírus
Rinorreia aquosa, obstrução nasal e nos olhos, espirros e febre
Febre alta, mialgia, mal estar e inapetência (geralmente crianças menores)
Rinorreia serosa e obstrução apresentam precocemente
Prevalência menores de 5 anos
Prevenção: evitar contato com doentes
VACINAS
Calendário Separado
PUBERDADE
ADRENARCA
Início da produção DHEAS
Zona reticular aparece após o nascimento, +- 5 anos
Andrógeno adrenal DHEAS começa a ser detectável aos 6 anos
Maioria dos esteroides sexualmente ativos é produzida principalmente pela conversão periférica
Hipotálamo Hipófise ACTH Zona fasciculada cortisol Feedback negativo hipotálamo
Hipotálamo Hipófise ACTH Zona reticular Andrógenos sem feedback efeitos biológicos
Colesterol CYP11A1pregnenolona CYP17 17(OH) pregnenolona CPY17 (17,10 liase)DHEA 3beta –HSD Androstenediona17 betahidroxiesteroide desidrogenase testosterona aromatase 17- beta estradiol
Colesterol scc P450 Pregnenolona 3 beta- hidroesteroide desidrogenase progesterona 17 alfa hidroxiprogesterona 17,20 liase Androstenediona aromatase Estrona 17 beta hidroxiesteroide desidrogenase Beta estradiol
Fígado: estradiol e estrona fígado Estriol
Estradiol: Cresc.foliculos; espessamento do endométrio; manutenção dos tecidos do organismo; elasticidade da pele; elasticidade vasos; reconstituição dos ossos; proteção de funções cerebrais como a memoria
Estrona: versão atenuada do estradiol
Progesterona: prepara mem. Mucosa do útero, estimula preparo das mamas
Estriol Memoria, motivação, desejo sexual. Pele e cabelo, osso, e músculos e celulite
AMADURECIMENTO GONADAL
MASCULINO: 
Alta de LH pulsátil início adrenarca
 GnRh FSH testículo Crecimento testicular Maior produçãode ABP(prot. Ligadora de andrógenos) Alta atividade da aromatase
GnRh LH testículo cel. leydig AMPc colesterol Cascata adrenal Testosterona Aromatase (tecido periféricos) Estradiol 
Testosterona 5 alfa redutase(tecido alvo) DHT
FEMININO: 
GnRh LH AMPc colesterol progesterona androstenediona
GnrH -> FSH AMPc Androstenediona e Testosterona Estrona e Estradiol
GnRh DHEA e Progesterona androstenediona
Estrógenos desenvolve o ovário
PUBERDADE PRECOCE
Central: desencadeia eixo HHX
Periférica: hormônios vindos de outras áreas
Antes dos 9 anos nas meninas
Antes dos 10 anos nos meninos
PUBERDADE ATRASADA
Após 13 anos em meninas e após 14 em meninos, ausência de manifestações de crescimento e desenvolvimento físico ou sexual
CARACTERES 2º
H HIP GH Fígado e rim IGF’S CRESCIMENTO DO ESQUELETO
HHIP ACTH ADRENAL ANDRÓGENOS CRESCIMENTO DOS PELOS SEXUAIS E GRANDES LABIOS
HGnRh FSH TESTICULOS CELULAS DE LEYDIY ANDROGENOS CRESCIMENTO DE PENIS (testosterona), ESCROTO, PROSTATA, VES. SEMINAL, PELOS SEXUAIS, LARINGE, MUSCULOS
FSHLEYDIGTUBULOS SEMINIFEROS ESPERMATOGENESE
H GnRh LH OVÁRIOS FOLICULOS ESTROGENOS CRESCIMENTO DAS MAMAS, UTERO, VAGINA E GRANDES LÁBIOS
HGnRh CORPO LÚTEO PROGESTERONA CRESCIMENTO DO ENDOMETRIO SECRETOR, MAMAS, ACINOS E LÓBULOS
Diferenciação sexual =genitália masculina externa DHT
ESCALA DE TANNER
(Genitais: sexo masculino)
G1: pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis
G2 : Aumento inicial do volume testicular (>4ml) , pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. Aumento do pênis mínimo ou ausente
G3: Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior crescimento dos testículos e escroto
G4: Continua crescimento peniano, agora principalmente em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele se torna mais pigmentada.
G5: Desenvolvimento completo da genitália, que assume tamanho e forma adulta
(Mamas: sexo feminino)
M1: Mama infantil, com elevação somente da papila
M2: Broto mamário, aumento inicial da glândula mamaria, com elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência. Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura
M3: maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação de seus contornos 
M4: Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que está agora forma uma segunda saliência acima do contorno da mama
M5: Mamas com aspecto adulto.
	Contorno areolar novamente incorporado ao contorno da mama
(Pelos púbicos – ambos os sexos)
P1: ausência de pelos pubianos
Pode haver leve penugem 
P2: aparecimento de pelos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, principalmente na base do pênis (ou ao longo dos grandes lábios)
P3: Maior quantidade de pelos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, espalhando-se espessamente pela sínfise púbica
P4: Pelos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas
P5: Pilosidade pubiana igual à do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas
P6: Extensão dos pelos para cima da região púbica
CRESCIMENTO
Fase de crescimento estável
Acréscimos constantes – 2-3 kg/ano e 4-6cm/ano
Fase de aceleração do crescimento
Velocidade vai aumentando até atingir o máximo (masc.: 10,5-16 e meni: 9,5-14,5)
Crescimento esquelético não é uniforme
Estirão
Fase de desaceleração
Desacelera até parar de crescer
Parada: masc.: 17-18 fem.: 15-16
DESENVOLVIMENTO MUSCULAR E TECIDO ADIPOSO
Aceleração: ganho gradual de massa musc
Ganho Max. Após o estirão
Incremento no tamanho das células, + masc.
Acumulo de tecido adiposo, meninas antes do início da puberdade (8anos) 
Acumulo de gordura diminui inversamente proporcional ao crescimento 
Diminuição de gordura mais acentuada no masc.
PROPORÇÕES CORPÓREAS
Crescimento dos membros é primeiro e depois o tronco
Membros crescimento distal- proximal
Homem: crescimento maxilar e do nariz
ALTERAÇÕES DO FINAL DA INFÂNCIA E INICIO DA PUBERDADE
Busca de si e da identidade
Autoafirmação
Contestação padrões 
Identidades transitórias
Separação progressiva dos pais
Espaço próprio
Procura de liberdade
Vinculação ao grupo
Apoio em relação as mudanças
Aumenta autoestima
Favorece espirito equipe
Sexualidade
Manifestação a nível genital
Adequação as mudanças do corpo
Desenvolvimento do pensamento abstrato, necessidade de intelectualizar e fantasiar
Cria experiência sem vive-las
Manipulação de ideias
Crises religiosas
Radicalismos
Extrema fé e fé nenhuma (variação)
Vigência temporal singular
Depende do interesse do adolescente
Atitude social reivindicatória
Flutuações do humor
Hormônios
Imortalidade, indestrutividade
Perdas = irreparáveis
Cognitivo
Pensamento formal
Socializações
Afastamento dos pais e identificação com grupo
Busca pela individualidade
CRIPTORQUIDIA
	Ausência do testículo na bolsa escrotal, como falha da migração normal a partir da sua posição intra abdominal.
Causas:
Hérnias
Distúrbios hormonais
Baixo peso ao nascer
Nascimento prematuro
Síndrome de Down
Diagnostico
Clinico: 	
Antecedentes familiares, esteroides na gravidez, localização gonadal ao nascer
Exame físico
Imagem:
US – testículo superficial
TC: intra-abdominal

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