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RESUMO MÓDULO 7 – NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Bolsa Rota = Ruptura prematura das membranas coriônica e amniótica. Aumenta o risco de infecção Método de Caturro = Avalia a idade Gestacional Avalia 5 fatores somáticos: Formação do mamilo; Textura da pele Forma da orelha Tamanho da glândula mamária Sulcos plantares 2 neurológicos: Sinal do Xale Posição da cabeça ao levantar o RN SINAIS DO TRABALHO DE PARTO Contrações Uterinas Alterações progressivas no colo uterino Formação da bolsa das águas Perda do tampão mucoso PARTO NORMAL Parto caracterizado por contrações das fibras miometriais cujas principais funções são a dilatação cervical e a expulsão do feto através do trabalho de parto. Benefícios: Melhor recuperação; menos risco de infecção; menor perda de sangue; vinculo mãe e filho é maior. PARTO CESÁREA Ocorre por meio de incisão cirúrgica abdominal. Benefícios: Escolha da data do parto; reduz estresse materno; trabalho de parto curto com tempo previsível; impede ocorrência de parto pós-termo. CLASSIFICAR RN QUANTO A IDADE GESTACIONAL Prematuro: IG < 37 semanas A termo: IG entre 37 e 41 s e 6 d Pós-termo: IG >= 42 s Associar IG ao peso Classificado segundo o crescimento intra uterino: RN gde para IG: peso > percentil 90 (GIG) RN adequado para IG: peso entre percentil 10 e 90 (AIG) RN pequeno para IG: >=42 semanas Peso: PNN (peso normal ao nascer) – 2500-3999g BPN (baixo peso ao nascer) - <2500g MBPN:<1500g EBPN: <1000g DATA PROVÁVEL DO PARTO Janeiro a março +7 no dia e +9 mês e o mesmo ano Abril a dez +7 ao dia e -3 ao mês e +1 ao ano Se o dia passar de 30 some mais um mês ADAPTAÇÕES DO RN Pulmonar: Estímulo sensorial (frio), diferença de pressão participam do desencadeamento da 1ª respiração. O controle as respiração é controlado pelo sono e IG 1ª respiração deve ser superior a pressão de 15-25mmH20 Resistencia à hipóxia: Baixo metabolismo cerebral; fonte anaeróbia de energia Circulatória: Resistência vascular sistêmica aumentada: perda de sangue placenta Resistencia vascular pulmonar diminui: antes os vasos estavam colabados Fechamento do forame oval: baixa PA atrial direita e alta PA esquerda, faz com que o sangue tente voltar da esquerda para direita o que fecha a membrana que repousava sobre o forame Fechamento do Ducto arterioso: O sangue oxigenado começa a fluir da aorta para artéria pulmonar e a Maior oxigenação do ducto causa o crescimento de tecido fibroso que fecha o lúmen. Fechamento do Ducto Venoso: Cessa o fluxo de sangue da artéria umbilical, em 1-3 hs o ducto se contrai fortemente fecha essa via de fluxo. NUTRIÇÃO Antes era proveniente da glicose materna Depois glicose armazenada no fígado e nos músculos em forma de glicogênio Uso de reservas de gordura e proteínas até receber o leite materno Assimila bem proteínas desde os primeiro dias Lipemia se eleva e em 4-6 dias atinge valores de adulto Deposito hepático de gordura pode substituir o glicogênio na geração de energia TGI Enzimas digestivas presentes – amilase pancreática Ph do estomago é neutro ao nascer e torna-se muito ácido (1,5) Ar preenche o TGI rapidamente Frouxidão e delgadez da túnica muscular no RN Intestino tem de 60-200g de mecônio Secreção de enzimas Aumento da glicemia, insulina, gh, gastrina e enteroglucagon (após a 1ª mamada) RIM 30-50ML de urina ao nascer FG 30-50% Excreção tubular – 20-40% Menor excreção de ureia (nos 1º dias) EQUILIBRIO HIDROSSALINO Agua total 76-79% Predomínio agua extracelular Aumento de sódio, potássio, cloretos, fosfatos e ácidos orgânicos e diminuição de bicarbonato e proteínas Acidose respiratória compensada pela eliminação de CO2 e acidose metabólica pelo aumento de cloretos e fosfatos e ácidos orgânicos. ENDÓCRINO Desenvolvimento da hipófise e maior secreção de GH Alta captação de iodo pela tireoide Baixa de nível de cálcio estimulando o PTH Baixa aldosterona Eixo HHA funciona bem FÍGADO Função ineficiente Bile é excretada em baixa concentração Protrombina baixa Função de desintoxicação ineficiente causa da icterícia normalmente SN Reflexos após 2 ou 3 dias do nascimento se mostram mais fortes “Luta contra a gravidade” – predomínio dos adutores do membros e extensores para vertebrais SENTIDOS AUDIÇÃO: fraca resposta a som alto, após eliminação de líquidos do ouvido médio VISÃO: Ao nascimento começa a diferenciação do córtex visual do lobo occipital. Sentido da luz bem desenvolvido Percepção das cores começa aos 3-5 meses PALADAR: preferência por doce, paladar nato ao RN TERMORREGULAÇÃO Equilíbrio entre perda e produção de calor Capacidade baixa de regular a temperatura no RN Resposta a perda de temperatura é feita pelo SN simpático com liberação de noradrenalina nas terminações nervosas da gordura marrom, com liberação do hormônio estimulante da tireoide T3 age com a noradrenalina promovendo a oxidação de ácidos graxos livres e o aumento da proteína termogenina, resultando na produção de calor, mas, com grande consumo de energia, Termogênese química: influenciada pelo nível de oxigenação Perda de calor Evaporação: perda de H20 pela pele Radiação: perda de calor para objetos frios Convecção: perda de calor para o ar Condução: perda de calor para superfície fria em contato Procedimentos para evitar perda de calor: Aquecimento da sala de parto Secagem do RN Contato pele a pele Aleitamento materno Adiamento do banho e pesagem Mãe e bebe em contato Transporte com aquecimento FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS Início na puberdade: aumento de estrogênios que estimulam o crescimento da parte glandular das mamas além do deposito de gordura Gravidez alta de estrogênios faz o tecido fibroglandular aumentar muito. E aumento da quantidade de gordura Para secretar leite é necessário que a progesterona estimule o crescimento adicional dos lóbulos mamários, com multiplicação dos alvéolos PROLACTINA Estrogênio+ prolactina = inibe leite Prolactina = secreção leite Secretada pela hipófise anterior a partir da 5ª semana de gravidez Colostro: qtde de proteínas e lactose parecidas com o leite normal mais nesse quase não tem gordura. Primeiro secreção da mama GH, cortisol, PTH e insulina devem estar em níveis bons para a secreção de leite continua. A cada mamada do bebê estimula, mandando sinais neurais para o hipotálamo que causam um pico de 10 a 20 vezes da secreção de prolactina. O hipotálamo aumenta os níveis de quase todos os hormônios mais efetivamente inibe a prolactina. PIH- controla a secreção de prolactina EJEÇÃO DO LEITE Processo neurogênico e hormonal combinado, que envolve ocitocina. Suga Pouco ou nenhum leite (30s) Impulsos sensoriais nervos somáticos medula espinal hipotálamo ocitocina e prolactina Prolactinasangue mamas Células mioepiteliais se contraem alvéolos leite ductos PERDA DE PESO FISIOLÓGICA Retração isotônica do volume extracelular e a eliminação de Na+ e agua pelos rins Volume plasmático permanece constante mesmo com perda também de volume intracelular Maior quantidade de agua no tecido subcutâneo Menor peso maior perda de agua Suprarrenais não respondem adequadamente, ou seja há dissociação da renina plasmática e o estimulo de produção ou à sensibilidade a aldosterona. TRIAGEM NEONATAL Triagem: Teste do pezinho: Retira-se amostras de sangue no calcanhar do RN. Identifica doenças genéticas ou congênitas Identifica 6 doenças Hipotireoidismo congênito Fenilcetonuria Doença falciforme Fibrose cística Deficiência de biotinidase Hiperplasia adrenal congênita 5º dia: Avaliação mãe e RN (saúde mental mãe) Identificação criança de risco Orientação e apoio ao aleitamento Vacinação mãe (antirrubeola) e RN ( hepatite B e BCG) Teste do pezinho Orientação para planejamento familiar e contracepção Encaminhamento para triagem auditiva PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS DE ATENÇÃO A SAÚDE PERINATAL Semana mundial da amamentação Doação de leite humano Caderneta de saúde da criança Rede cegonhaIniciativa hospital amigo da criança Estratégia amamenta e alimenta Mulher trabalhadora que amamenta Desenvolvimento da 1ª infância Método Canguru Nas ondas de Rádio Linha de Cuidado Parteiras tradicionais Urgências e emergências pediátricas Transporte neonatal PUERICULTURA Ciência que reúne todas as noções suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças desde o período da gestação até a puberdade. Acompanhamento de 0 até 20 anos (SBP) Calendário mínimo de consultas: até 15 dias; 1 mês; 2,4,6,9,12, 18, 24 meses, 3, 4, 5, 6 anos. O médico possui liberdade para adequar o calendário CONSULTA Anamnese Exame físico IMPORTANCIA DA PUERICULTURA: Acompanhamento periódico e sistemático das crianças Avaliar o crescimento e desenvolvimento infantil * Promoção do aleitamento materno* Orientação alimentar para o período de desmame* Prevenção e controle das doenças diarreicas* Prevenção e controle das infecções respiratórias* Vacinação Identificação e classificação de risco Analise da desnutrição e nutrição infantil * Ações preconizadas pelo MS ALTERAÇÕES DA DINAMICA FAMILIAR PÓS-NATAL Alteração conjugal , arrumando lugar para o filho Tarefas + Educação filhos Apoio materno a amamentação – melhora o vinculo Avanço de um grau de parentesco para toda a família Formação do vínculo Alterações psíquicas que permitem o adulto se tornar pai ou mãe Estimulo ao desenvolvimento da função materna/paterna e oferecer espaço para manifestações de sentimentos comuns (medo...) Participação do pai reforça vínculos familiares Dificuldades pós parto “Baby blues” – Melancolia pós parto, tristeza passageira Depressão pós parto Primogênito deve ter atenção no nascimento do 2º filho CLASSIFICAÇÕES DA INFÂNCIA 1ª INFÂNCIA: 0-3 anos 2ª INFÂNCIA: 3-6 ANOS 3ª INFÂNCIA: 6-12 ANOS ADOLESCENTE: 13-16 Anos Outra classificação: Lactente: 29 dias até 2 anos Pré escolar: 2 anos a 6 anos de idade Escolar: 6 -10 anos Adolescência: Pré-puberal: 10 a 12-14 anos Puberal: 12-14 anos a 14-16 anos Pós- puberal: 14-16 anos a 18-20 anos de idade. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS Até 6 meses: Peito sempre que a criança quiser Não dar água, nem chá Dar peito sempre antes das refeições até substitui-la (se já estiver introduzindo alimento antes do s 6 meses) 6 a 7 meses: Continuar dando peito Introdução de alguns alimentos Purês, papas de frutas e legumes Amamentar até 3 x no dia Acrescentar carne as papas Passar na peneira a comida da família Acrescentar 1 cl de óleo na comida para ficar mais forte se a criança estiver desnutrida 3x papas ao dia se mamar, ou 5x ao dia se não mamar Alimentação deve ser consistente 12-23 meses: Dar a mesma comida servida a família Dar peito sempre que a criança quiser Comer em prato separado 3 refeições + 2 lanches (frutas, biscoitos e pães) A criança deve comer sozinha Fazer comidas preferidas se a criança adoecer Alimentação deve ser variada e colorida Estimular consumo diário de frutas Evitar alimentos açucarados 2 anos Aumente e varie o consumo de verduras e legumes e ofereça 5 porções por dia Feijão pelo menos 1 vez ao dia Evitar alimentos gordurosos Diminua a quantidade de sal 3 refeições no mínimo + 2 lanches Mantenha peso da criança dentro dos limites Estimule seu filho a ser ativo FASE PRÉ-ESCOLAR (2-6 anos) Diminuição do ritmo de crescimento = < consumo calórico = Perda de apetite Neofobia: Novos alimentos causam repulsa Picky/Fussy: Criança rejeita grande variedade de alimentos Orientações: Refeições em horários rígidos 5-6 refeições diárias Tempo limite para refeição, caso a criança não se alimente nesse tempo, servir a outra refeição só no próximo horário marcado Quantidade de alimento = aceitação da criança Não deve obrigar a criança comer tudo do prato Sobremesa não é recompensa, deve ser dada como um alimento da refeição normal Evitar líquidos durante a refeição = distensão estomacal Suco = máximo 150 ml Refrigerantes: Alta cafeína+sódio = +sede = +consumo Ácido fosfórico = desmineralização óssea e dentária Higienização Bucal Não assistir tv durante a refeição Refeições coloridas e variadas Oferecer alimento ricos em ferro, cálcio, vitamina A e D, e zinco Pratos devem conter alimentos dos 4 grupos principais: Leite e derivados Carnes e alternativas Paes e cereais Frutas e hortaliças LEIS DO ESCUDEIRO: Quantidade Qualidade Harmonia: equilíbrio entre as proporções Adequação: a fase de desenvolvimento NECESSIDADE CALORICA: 1300 KCAL DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO Normal: < 2,5 e 97,5 Anormal: Déficit: altura inferior ao percentil 2,5 Excesso: > percentil 97,5 BAIXA ESTATURA Causas: Genéticas, doenças neuroendócrinas, doenças do esqueleto, doenças da nutrição, doenças sistêmicas, baixa altura ao nascer ALTA ESTATURA Altura esteja 2 ou mais desvios padrão acima da média para sua idade e sexo ou acima do percentil 97 Causas: Genéticas, produção excessiva de GH ou dos esteroides sexuais DISTURBIOS DO ESTADO NUTRICIONAL Marasmo: Acomete com mais frequências lactentes abaixo de 12 meses. Emagrecimento acentuado Baixa atividade Membros delgados (atrofia muscular e subcutânea) Pele frouxa Costelas proeminentes Desaparecimento da Bola de Bichat (gordura das bochechas) Aspecto envelhecido Nadegas atróficas e irritabilidade Cabelos finos e escassos Kwashiorkor: Acomete crianças acima de 2 anos Alterações na pele (lesões hipocromicas com hipercromicas e descamação) Acometimento dos cabelos Hepatomegalia Ascite Edema de face Edema de membros inferiores Apatia OBESIDADE: Excesso de peso e aumento da massa gorda ANEMIA FERROPRIVA ETAPAS DO DNPM (0-2 ANOS) Período pré-natal Reage a movimentos e sons maternos Ciclo sono-vigília não coincide necessariamente com o da mãe Certo grau de olfato, visão e tato. Período neonatal (0 a 28 dias de vida) Reflexos primitivos ações voluntárias reações simétricas, involuntárias resposta ao meio (gritar, agitar os braços, dar pontapés) Mov., assimétricos voluntários Mantem braços e pernas fletidos Pupilas reagem a luz Reação a barulhos fortes Dorme grande parte do tempo Vira a cabeça em direção a voz familiar Desencadeia sorriso Primeira infância: lactente (29 d a 2 anos) Desenvolvimento cefalo-caudal Braços passam a obedecer controle cortical e à orientação visual antes que as pernas Brincadeiras com a mão brincadeiras com os pés e a boca Suga o dedo Ritmos de excreção, alimentação e sono vão se estabelecendo a partir da presença e ausência da mãe Aprende a diferenciar o dia da noite Aumenta a agilidade dos membros superiores Agarra objeto com a mão Usa os dedos = pinça fina Morde objetos e os jogam fora Bebe começa a formar imagem do seu corpo Primeiros passos, adquirindo mobilidade e habilidades de manipulação que lhe permitem explorar a maior parte do meio ambiente que o rodeia. DNPM 2-6 ANOS 2 ANOS Corre bem Sobe e desce escada Abre portas Sobe nos móveis Risca padrão circular Torre 7 cubos 2,5 ANOS Sobe escada alternando os pés Torre 9 cubos Imita círculos 3 ANOS Anda de triciclo Fica momentaneamente em pé Torre de 10 cubos Sabe seu nome e seu sexo Conta 3 objetos Brincadeiras paralelas Lava as mãos Copia círculos Lava a mão Ajuda a se vestir 4 ANOS Pula em um pé só Arremessa a bola acima da cabeça Usa tesoura Copia cruz e quadrado em papel Conta 4 moedas de forma acurada Brincadeiras contextuais Vai ao banheiro sozinho Copia cruz e quadrado Desenha um homem com 2 a 4 partes além da cabeça Vai ao banheiro sozinha 5 ANOS Salta Copia triangulo Cita 4 cores Conta 10 moedas Veste-se e despe-se sozinha Copia triângulos Distingue o mais peso de dois objetos Nomeia 4 cores Pergunta sobre o significado das palavras MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Peso Estatura Perímetro encefálico Perímetro Braquial ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS Estatura/idade Peso/idade Peso/estatura Perímetro encefálico/Idade Perímetro Braquial / idade ESCORE Z Relaçãoda diferença entre o valor medido naquele indivíduo e o valor médio da população de referência, dividido pelo desvio padrão da mesma população +: valor da medida individual é maior que a média da população -: valor menor que a media DENTIÇÃO NORMAL ERUPÇÃO SUPERIORES INFERIORES Incisivo central 8 m 6m Incisivo lateral 10m 9m Canino 20m 18m 1º molar 16m 16m 2º molar 24m 22m QUEDA SUPERIORES INFERIORES Incisivo central 7-8 a 6-7 a Incisivo Lateral 8-9 a 7-8 a Canino 11 a 10 a 1º molar 10 a 11 a 2º Molar 12 a 12 a PERMANENTE SUPERIORES INFERIORES Incisivo central 8 a 7 a Incisivo Lateral 8-9 a 7-8 a Canino 11 a 9-11 a 1º pré-molar 11 a 10 a 2º pré-molar 11 a 11 a 1º Molar 6 a 6 a 2ª Molar 12 a 12 a 3ª Molar 17-20 a 17-20 a CUIDADOS DE HIGIENE Curativos do coto umbilical Troca de fraldas Banho Limpar olho com soro fisiológico Passar óleo para retirar as crostas da cabeça Agasalhos CUIDADOS MENTAIS Fase do desmame Início da palavra falada Controle dos esfíncteres Necessidades afetivas básicas da criança Cuidados dos pais Planejamento familiar DOENÇAS DA INFÂNCIA EXANTEMA SÚBITO OU ROSÉOLA: Herpes vírus humano 6 ou 7 Replicam com eficácia nas células TCD4, HVH-6 e 7 também podem infectar as outras células T, macrófagos, células epiteliais, células endoteliais, fibroblastos. Se desenvolve por todo ano Incubação +- 10 dias HVH-6 e 7 é secretado na saliva Transmissão: saliva em contato com mucosa oral, nasal ou conjuntival. Receptores celulares: HVH 6 – receptor CD46 HVH 7 – receptor CD4 Apresenta efeitos significativos sobre o sistema imune, incluindo regulação negativa da resposta tipo 1 do MHC, aumento da atividade das células T natural killer, supressão da proliferação das PBMCs e indução de uma resposta de citocinas pro inflamatórias Maioria dos casos acontece com menos de 3 anos de idade Sinais leves do TRS (trato respiratório superior) Alta temperatura (37,5 – 40) Febre persistente por 3-5 dias, desaparece bruscamente e diminui gradativamente Exantema surge 12-24 hs após o desaparecimento da febre Exantema não pruriginoso SARAMPO Doença viral altamente contagiosa Incubação: 8-12 dias até os primeiros sintomas Febre associada a tosse (40-41ºC), persistência até 6 dias Coriza Conjuntivite Mancas de Koplik: manchas branco azuladas na mucosa bucal Mal estar Mialgia Dor de cabeça Erupção maculopapular generalizada – 2-6dias após o início dos sintomas catarrais Erupção progride da cabeça para o tronco e atinge o corpo todo Descamação após a saída das manchas Transmissão: Gotículas respiratórias Contagio: 4 dias antes das manifestações cutâneas até 4 dias depois delas. Prevenido com vacina Climas temperados é mais comum Final inverno e início da primavera Transmissão: inalação de gotículas infecciosas no epitélio respiratório oi por inoculação direta na conjuntiva ESCARLATINA Doença infecciosa aguda causada por Estreptococos B- hemolítico do grupo A. Incidência no final do inverno e início da primavera Duração de 12-24 hs Febre alta Dor à deglutição Mal estar Anorexia Astenia Faringoamigdalite com exsudato purulento Enantema em mucosa oral Exantema micropapular, aparece após 12-48 hs; início em tórax anterior expandindo para tronco, pescoço e membros. Exantema é seguido por descamação fina da pele em escama. Incubação: 2-5 dias, VARICELA Infecção pelo vírus varicela zoster (VZV) resulta no exantema da varicela (catapora). Infecção latente no SN e pode reincidir mais tarde como Herpes-Zoster Transmissão por contato quando as feridas ainda estão vesiculares, e por vias aéreas Infecta as células epiteliais e os linfócitos na orofaringe e no TRS ou na conjuntiva, logo, esses linfócitos infectados propagam o vírus pelo corpo todo. O vírus penetra na pele pelas células endoteliais nos vasos sanguíneos e se espalha para as células epiteliais, onde causa erupções vesiculares da varicela. PápulaVesícula pústula crostas Cabeça Tronco Membros Febre Mal estar Exantema disseminado, pruriginoso e vesicular RUBÉOLA Doença viral Aguda Togaviridae Incubação: 14 dias Transmissão: Gotículas de secreções respiratórias de pessoas infectadas Exantema maculopapular generalizado, que persiste por 3 dias Início rosto pescoço direção descendente Mais leve que o sarampo Linfadenopatia, particularmente occipital ERITEMA INFECCIOSO Quinta doença Inverno começo da primavera Comum até os 15 anos 1º estágio: dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, febre leve, calafrios, duram de 2-3 dias 2º Estágio: sem sintoma 3º estágio: Erupção cutânea nas faces (esbofeteadas) Erupção rendilhada evidente em braços e pernas Bom prognostico Transmissão: Gotículas em contato com a mucosa DOENÇA DE KAWASAKI Afecção multissitemica de etiologia não esclarecida Crianças abaixo de 5 anos Intenso processo inflamatório, comprometendo vasos sanguíneos de médio e pequeno calibre Fase aguda: Febre com duração = ou > a 5 dias, início abrupto, alta, não responsiva a antibióticos Exantema polimorfo que predomina no tronco Hiperemia conjuntiva bilateral Adenomegalia cervical não supurativa Edema de mãos e pés Alterações de mucosa oral: lábios ressecados, fissuras e crostas Duração de 1-2 semanas Fase Subaguda: Resolução da febre Possível persistência de hiperemia conjuntival e irritabilidade Descamação dos dedos Trombocitose Arterite coronariana Convalescência: Melhora dos sintomas clínicos Persistência de coronarite 6-8 semanas desde o início da doença Crônica: Assintomática Sintomas cardíacos Dura anos DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA Pneumonia Asma Sinusite Faringite viral Amigdalite purulenta OMA Laringite Epiglotite Bronquiolite Anemia ferropriva Desnutrição Tuberculose NEGLIGENCIA “Omissão do cuidar” Tipos: Sociocultural: por falta de recursos para o sustento da família Intencional: indiferença, rejeição, não oferta do necessário ao pleno desenvolvimento físico e emocional da criança Física: não cuidados com a qualidade de vida, desenvolvimento físico. Educacional: Não acompanhamento e empenho na educação da criança Emocional: Falta de responsabilidade e “calor” materno/paterno SINAIS DE ALERTA: Internações frequentes Absteísmo no acompanhamento ambulatorial Acidentes repetitivos Enfermidades passiveis de prevenção Recusa dos pais em fazer conduta benéfica para o filho CONSEQUENCIAS Saúde Física: desnutrição, anemia, obesidade, hipercolesterolemia, déficit do crescimento Saúde mental: atraso DNPM, baixa autoestima, baixa sociabilização Educacionais: atraso, dificuldades no aprendizado, fracasso escolar Afetivos: Isolamento, agressividade, sociopatias ABUSO INFANTIL Toda forma de maus tratos físicos e /ou emocional, abuso sexual, abandono ou trato negligente, do qual resulte um dano real ou potencial para a saúde, a sobrevivência, o desenvolvimento ou a dignidade da criança Tipos: Violência psicológica e emocional Exposição à violência parental e intrafamiliar Abandono Violência Física Violência Sexual DIREITOS FUNDAMENTAIS NO ECA Direito a vida e à saúde Direito a liberdade, ao respeito e dignidade Direito a convivência familiar e comunitária Direito a educação, à cultura, ao esporte e lazer Direito a profissionalização e à proteção no trabalho RESPONSABILIDADE SOCIAL DO PROFISSIONAL DA SAUDE NA IDENTIFICAÇÃO E PREVENÇAO DA VIOLENCIA INFANTIL Agir no melhor interesse do paciente Proteger a criança Não afastar a criança da família Ouvir e compreender o que se passa com a família Evitar envolvimento de juízos e emoções próprias Atendimento integral Atribuições do profissional Acolhimento Proteção Intervenção Prevenção Atendimento médico: Levantar suspeita Prestar atendimento emergencial Prestar atendimentos ambulatorial Interagir com a equipe Inter profissional Violência SexualContracepção de emergência Profilaxia de aborto, se necessário Encaminhamento para provas jurídicas e policiais Colher material para provas forenses Notificação Emitida pelo conselho de saúde para o conselho tutelar Visa interromper as atitudes e comportamentos violentos dentro da família Bases legais: Eca, art. 13 e 245 Portarias 737/01 e 1968/01 IMPORTANCIA DAS TX DE MORTALIDADE INFANTIL Elas refletem ganhos ou perdas de qualidade de vida da população que dispor de acesso ou não de acesso a serviços públicos como educação, saúde e saneamento. CONDIÇÕES QUE O AFETAM: Saneamento básico Renda Gasto com saúde Tx de coleta de lixo Renda media Tx de analfabetismo Tx de fecundidade Índice de GINI Gasto com saúde e saneamento Gasto público com educação Tx de abastecimento de agua PROGRAMAS SOCIAIS E SUA EFICACIA NA REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE INFANTIL Ações da saúde da mulher: atenção humanizada e qualificada Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao RN Triagem neonatal: teste do pezinho Incentivo ao aleitamento materno Incentivo a qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil Combate à desnutrição e anemias carenciais Imunização Atenção as doenças prevalentes Atenção à saúde bucal Atenção à saúde mental Prevenção de acidentes, maus-tratos / violência e trabalho infantil Atenção a criança portadora de deficiência INDICADORES DE COBERTURA DA MORTALIDADE Taxa de mortalidade infantil Taxa de mortalidade neonatal precoce Taxa de mortalidade neonatal tardia Taxa de mortalidade neonatal Taxa de mortalidade pós-neonatal Taxa de mortalidade perinatal Taxa de mortalidade na infância Razão de mortalidade materna Mortalidade materna segundo tipo de causa Mortalidade proporcional por grupos de causas Proporção de óbitos por causas mal definidas Proporção de óbitos por doença diarreica aguda em menores de 5 anos de idade Proporção de óbitos por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos de idade Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório Taxa de mortalidade específica por causas externas Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas Taxa de mortalidade específica por acidentes de trabalho em Segurados da Previdência Social Taxa de mortalidade específica por diabete melito Taxa de mortalidade específica por aids - C.14 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal - C.15 Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis - C.17 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO (PIAGET) ESTÁGIO 1 – SENSÓRIO MOTORA SUBSTÁGIO 1 – EXERCICIO DOS REFLEXOS Esquemas reflexos: ações espontâneas que surgem automaticamente em presença de certos estímulos Manifestações quase idênticas SUBSTÁGIO 2 – ADAPTAÇOES ADQUIRIDAS E REAÇÃO CIRCULAR 1ª (1,5 mês) Acomodação dos esquemas Processo de diferenciação dos reflexos Construção de novos esquemas adaptados Ações se conservam através de objetos Reação circular 1ª: voltada para o próprio corpo Sem representação mental A ação que cria o espaço, a criança não tem consciência dele SUBSTÁGIO 3 – ADAPTAÇÕES SENSORIO MOTORAS INTENCIONAIS E AS REAÇÕES CIRCULARES 2ª Reações 2ª: voltadas para o objeto Movimentos centralizados sobre o resultado produzido com objetivo de manter o resultado Início da reação é quando o efeito gerado é percebido pela criança Distingue o objeto quando emi oculto Começa a criar a noção de antes e depois (relação com o objeto) Primeiras antecipações do objeto SUBSTÁGIO 4 – COORDENAÇÃO DOS ESQUEMAS SECUNDÁRIOS E SUA APLICAÇÃO A SITUAÇÕES NOVAS (8-12 MESES) Busca por fins não imediatamente atingível Imitação de respostas que a criança não vê em si Construção do objeto: busca por objetos ocultos atrás de anteparos (sempre no 1º local escondido Não considera deslocamentos do objeto Permanência do objeto: ligada a própria ação da criança Percebe que não só suas ações causam efeitos sobre objetos SUBSTÁGIO 5 – REAÇÃO CIRCULAR 3ª E DESCOBERTA DOS MEIOS NOVOS POR EXPERIMENTAÇÃO ATIVA (11-18 MESES) Explora objetos por todos os meios conhecidos Objeto: experimentação e busca de novidade Construção do objeto: Busca obj. Atrás de anteparo Considera sucessão de deslocamentos (dentro do seu campo perspectivo) Busca do objeto no ultimo local Interesse sobretudo no objeto Relações espaciais são consideradas O temo já engloba o sujeito e o objeto SUBSTÁGIO 6 – A INVENÇÃO DOS MEIOS NOVOS POR COMBINAÇÃO MENTAL E A REPRESENTAÇÃO (1,5 -2 ANOS) Transição da inteligência sensório motora para inteligência representativa Representa o mundo exterior em imagens, memorias e símbolos Objeto: definitivamente constituído Procura o objeto a partir da ideia de sua existência Prevê efeitos futuros do objeto percebido ESTAGIO 2 – PRÉ-OPERATÓRIO OU SIMBÓLICO (2-7 ANOS) Efetiva transição sensório motora para representativa A criança precisa reconstruir o objeto, o tempo, o espaço, as categoriais logicas de classes e relações nesse novo plano de representações Vê mentalmente o que evoca Egocentrismo intelectual Raciocínio por analogias e transdução, não tem a verdadeira generalidade do raciocínio Capacidade de representar vai possibilitar o desenvolvimento da função simbólica Reprodução de um modelo por imitação Interiorização da imitação 2 a 5 anos: evoca uma realidade particular ou seu correspondente imagístico 5-7 anos: período intuitivo Imagem é tratada como substituto do objeto ESTAGIO 3 – OPERATÓRIO CONCRETO (7-12 ANOS) Atividade cognitiva se torna operatória Reversibilidade lógica: pensa na ação em si e logo na que anularia esta Conservação do comprimento, distancias, peso e volume... ESTÁGIO 4 – OPERAÇÕES FORMAIS (11-16 ANOS) Experiências lógico matemática, o adolescente consegue agrupar representações de representações em estruturas equilibradas e tem acesso rápido a um raciocínio hipotético dedutivo Pode chegar a conclusões a partir de hipóteses Estruturas operatórias formais são o ponto de partida das estruturas logico-matemáticas da lógica e da matemática. DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM 0-12 MESES Mostra interesse pelas pessoas e objetos Faz contanto olho no olhos Emite sons, chorar, agarrar objetos com as mãos, reagir a sons e vozes familiares. 12-18 MESES Responde a comandos verbais sem pistas visuais (dar tchau, jogar beijo) Começa a dizer as primeiras palavras com significado (mama, papa) Responde pelo nome Entende “Não” 18-24 MESES Utiliza 2 palavras (dá dedera...) Saber as partes do corpo e aponta-las Responde sim e não Usa gesto para responder perguntas Brincas com objetos na função normal deles (colher para comer) 2-3 ANOS Nomeia objetos do dia a dia Sabe quem são as pessoas próximas (pai, mãe) Sabe a diferença entre grande e pequeno, muito e pouco Usa Quem e onde para fazer perguntas Entende cores (Carro vermelho) Usa verbos para formar pequenas frases Gosta de ajudar adultos em atividades domesticas Brincar de faz de conta Entende o proibido e permitido 3-4 ANOS Responde perguntas como quem, onde e o que Noção de frente e trás Conhece cores e formas geométricas 3 a 4 palavras em frase Obedece ordens seguidas (pega e leva o carrinho pra caixa) Brinca com palavras e sons e canta Brinca com outras crianças e espera sua vez Pergunta muito Uso do discurso indireto e direto 4-5 ANOS Fala todos os sons da língua (pode haver dificuldade em encontros consonantais) Manter uma conversa Lembra histórias passadas, e conta histórias simples Gosta de brincar em grupo, imita personagens e brinca de faz de conta Curiosidade e ansiedade para mostrar o que sabe fazer Conta histórias como o narrador 5-6 ANOS Noção temporal Identifica letras do próprio nome Conhece números Mantem conversa Fala palavras corretamente Gosta dos amigos e de brincar de faz de conta Interesse pela leitura e escrita Conta histórias com mais detalhes DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM: Mudez – Incapacidade de articularpalavras, decorrente de transtornos do sistema nervoso central. Em boa parte dos casos, é decorrência de problemas na audição Atraso na linguagem – Características da criança, são: deficiência no vocabulário; deficiência na capacidade de formular ideias e desenvolvimento retardado da estruturação de sentenças. Problemas de articulação – as crianças de mais de 7 anos que não consegue pronunciar corretamente todas as consoantes e suas combinações apresenta um problema de articulação. Podemos citar: dislalia, que é a omissão, distorção, substituição ou acréscimo de sons na palavra falada; disartria – problema articulatório que se manifesta na forma de dificuldade para realizar alguns ou muitos dos movimentos necessários à emissão verbal; linguagem tatibite – distúrbio de articulação (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil; Rinolalia – ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala, que pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação adenoide, lábio leporino ou fissura palatina. Afasia – se caracteriza, mais especificamente, por falhas na compreensão e na expressão verbal, relacionadas à insuficiência de vocabulário, má retenção verbal, gramática deficiente e anormal, escolha equivocada de palavras. A afasia pode ser observada em criança que: ouve a palavra mas não a interioriza com significado; demora para compreender o que é dito; apresenta gestos deficientes e inadequados; confunde a palavra ou frase com outras similares; tem dificuldade de evocação, exteriorizada por ausências de respostas ou tentativas incompletas para achar a expressão ou emissões que a substituem. MECANISMO DE CONTROLE ESFINCTERIANO Pré-requisitos: Aumento da capacidade vesical Percepção da plenitude vesical Capacidade de inibição do musculo detrusor, quando acordado e depois durante o sono Habilidade de iniciar a micção antes de alcançar a capacidade vesical funcional Postergação da micção apesar da bexiga cheia, até locais socialmente aceitos, através da regulação cortical e inibição do arco reflexo no nível da ponte Etapas: LACTENTE A bexiga se esvazia assim que atinge a capacidade funcional (30ml) Intervalos de 1 horas +- Não pode ser iniciada nem inibida voluntariamente Micção ocorre por reflexo com controle do centro pontinho da micção e pequena participação cortical. Controle a nível de tronco encefálico 1-3 ANOS Aquisição da continência depende de um aumento progressivo da capacidade vesical Aquisição da atuação de reguladora do córtex cerebral sobre o centro pontino da micção. Criança passa a ter conhecimento da plenitude vesical e reconhece que a micção é iminente, mas inicialmente não é capaz de controla-la Começa a comunicar a vontade de urinar Desenvolverá a capacidade de inibição cortical do arco reflexo ao nível de ponte Continência social: Habilidade de controlar o esfíncter + adequação de locais socialmente aceitos 3 ANOS Continência durante o dia Até 6 meses depois da continência diurna ainda pode haver escapes 4 ANOS Capacidade vesical dobra em relação ao que era a 2 anos Iniciar e parar a micção voluntariamente SEQUENCIA DO CONTROLE ESFINCTERIANO Controle Noturno Fecal Controle Diurno Fecal Controle Diurno Miccional (3 anos) Controle Noturno Miccional (4 anos) FATORES QUE INFLUENCIAM O CONTROLE Fisiológicos Maturação Psicológicos Relação com pais Temperamento da criança Socioculturais Cultura local Pressão familiar e escolar Patológicos DESFRALDE Habilidades que a criança deve possuir: Controle da Bexiga Permanecer seca por horas Bom volume de urina sem pingar Consciência da vontade de urinar Controle intestinal Reconhecer sinal do reto cheio Postergação da urgência em evacuar Aptidão Física Coordenação motora fina nos dedos e nas mãos para pegar objetos Sentar e levantar do vaso sozinho Aptidão Educacional Executar tarefas simples Querer agradar os pais Ser cooperativo com os pais Capacidade de aprendizado Entender para que serve o vaso e estar interessado em utiliza-lo Treinamento: Tempo: de 3 a 6 meses em média Orientações: Decisão entre o penico e o vaso Vaso: ajustar com um banquinho para que a criança suba e desça sozinho Preferência da criança (presença ou não) Métodos BRAZELTON: Espera-se um interesse e aptidão da criança Minimiza o conflito No tempo certo, a criança aprende a usar o banheiro sozinha Mostra o troninho, coloca junto com os brinquedos para se adaptar, acostuma-la sentar nele, conta a função e logo ela aprende a usar AZRIN E FOX: Método da boneca, mostra para criança a boneca usando o vaso e logo por imitação ela fara igual IVAS FARINGOTONSILITE Infecções desenvolvidas em tonsilas, faringe posterior, palato mole e tecido linfoide Viral ou bacteriana Estreptococos beta hemolítico Estreptococos pugnes Pico: 5-10 anos Evitar contato com doentes, local fechado, local com baixas temperaturas Prevalente no inverno OMA Presença de secreção no ouvido médio associada ao início rápido de um sinal ou sintomas de inflamação Mais presente no inverno Estreptococos pneumoniae, Haemophilus influenza, Moraxella catarrais Início abrupto, sinais de efusão na orelha media, sinais e sintomas de inflamação na orelha média Membrana timpânica: abaulada, hiperemiada, opaca, aumento de vascularização... Prevenção: Evitar tabagismo passivo, estimular o aleitamento materno, suspender a mamadeira deitada, retardar o ingresso na creche ou berçário, tratar condições de comorbidades, controlar alergia respiratória ou digestiva, vacinação RINOSSINUSITE Processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade nasal e dos seio paranasais Classificada: infecciosa, alérgica ou infecto alérgica Aguda (até 30d), Subaguda (30d a 3 m), crônica (>3m), recorrente (3 ou mais episódios em um ano) Estreptococos pneumoniae, Haemophilus influenza, Moraxella Catahalis e vírus (adenovírus, influenza e para influenza) Rinorreia fluida ou espessa, mucosa ou mucopurulenta. Tosse noturna, obstrução nasal, cefaleia, odor fétido na respiração, Prevenção: lavar as mãos, evitar contato com pessoas doentes, manutenção da permeabilidade nasal, tratamento alergias, correção de desvio de septo RINOFARINGITE Mais comum Rinovírus, influenza, para influenza e adenovírus Rinorreia aquosa, obstrução nasal e nos olhos, espirros e febre Febre alta, mialgia, mal estar e inapetência (geralmente crianças menores) Rinorreia serosa e obstrução apresentam precocemente Prevalência menores de 5 anos Prevenção: evitar contato com doentes VACINAS Calendário Separado PUBERDADE ADRENARCA Início da produção DHEAS Zona reticular aparece após o nascimento, +- 5 anos Andrógeno adrenal DHEAS começa a ser detectável aos 6 anos Maioria dos esteroides sexualmente ativos é produzida principalmente pela conversão periférica Hipotálamo Hipófise ACTH Zona fasciculada cortisol Feedback negativo hipotálamo Hipotálamo Hipófise ACTH Zona reticular Andrógenos sem feedback efeitos biológicos Colesterol CYP11A1pregnenolona CYP17 17(OH) pregnenolona CPY17 (17,10 liase)DHEA 3beta –HSD Androstenediona17 betahidroxiesteroide desidrogenase testosterona aromatase 17- beta estradiol Colesterol scc P450 Pregnenolona 3 beta- hidroesteroide desidrogenase progesterona 17 alfa hidroxiprogesterona 17,20 liase Androstenediona aromatase Estrona 17 beta hidroxiesteroide desidrogenase Beta estradiol Fígado: estradiol e estrona fígado Estriol Estradiol: Cresc.foliculos; espessamento do endométrio; manutenção dos tecidos do organismo; elasticidade da pele; elasticidade vasos; reconstituição dos ossos; proteção de funções cerebrais como a memoria Estrona: versão atenuada do estradiol Progesterona: prepara mem. Mucosa do útero, estimula preparo das mamas Estriol Memoria, motivação, desejo sexual. Pele e cabelo, osso, e músculos e celulite AMADURECIMENTO GONADAL MASCULINO: Alta de LH pulsátil início adrenarca GnRh FSH testículo Crecimento testicular Maior produçãode ABP(prot. Ligadora de andrógenos) Alta atividade da aromatase GnRh LH testículo cel. leydig AMPc colesterol Cascata adrenal Testosterona Aromatase (tecido periféricos) Estradiol Testosterona 5 alfa redutase(tecido alvo) DHT FEMININO: GnRh LH AMPc colesterol progesterona androstenediona GnrH -> FSH AMPc Androstenediona e Testosterona Estrona e Estradiol GnRh DHEA e Progesterona androstenediona Estrógenos desenvolve o ovário PUBERDADE PRECOCE Central: desencadeia eixo HHX Periférica: hormônios vindos de outras áreas Antes dos 9 anos nas meninas Antes dos 10 anos nos meninos PUBERDADE ATRASADA Após 13 anos em meninas e após 14 em meninos, ausência de manifestações de crescimento e desenvolvimento físico ou sexual CARACTERES 2º H HIP GH Fígado e rim IGF’S CRESCIMENTO DO ESQUELETO HHIP ACTH ADRENAL ANDRÓGENOS CRESCIMENTO DOS PELOS SEXUAIS E GRANDES LABIOS HGnRh FSH TESTICULOS CELULAS DE LEYDIY ANDROGENOS CRESCIMENTO DE PENIS (testosterona), ESCROTO, PROSTATA, VES. SEMINAL, PELOS SEXUAIS, LARINGE, MUSCULOS FSHLEYDIGTUBULOS SEMINIFEROS ESPERMATOGENESE H GnRh LH OVÁRIOS FOLICULOS ESTROGENOS CRESCIMENTO DAS MAMAS, UTERO, VAGINA E GRANDES LÁBIOS HGnRh CORPO LÚTEO PROGESTERONA CRESCIMENTO DO ENDOMETRIO SECRETOR, MAMAS, ACINOS E LÓBULOS Diferenciação sexual =genitália masculina externa DHT ESCALA DE TANNER (Genitais: sexo masculino) G1: pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis G2 : Aumento inicial do volume testicular (>4ml) , pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. Aumento do pênis mínimo ou ausente G3: Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior crescimento dos testículos e escroto G4: Continua crescimento peniano, agora principalmente em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele se torna mais pigmentada. G5: Desenvolvimento completo da genitália, que assume tamanho e forma adulta (Mamas: sexo feminino) M1: Mama infantil, com elevação somente da papila M2: Broto mamário, aumento inicial da glândula mamaria, com elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência. Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura M3: maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação de seus contornos M4: Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que está agora forma uma segunda saliência acima do contorno da mama M5: Mamas com aspecto adulto. Contorno areolar novamente incorporado ao contorno da mama (Pelos púbicos – ambos os sexos) P1: ausência de pelos pubianos Pode haver leve penugem P2: aparecimento de pelos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, principalmente na base do pênis (ou ao longo dos grandes lábios) P3: Maior quantidade de pelos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, espalhando-se espessamente pela sínfise púbica P4: Pelos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas P5: Pilosidade pubiana igual à do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas P6: Extensão dos pelos para cima da região púbica CRESCIMENTO Fase de crescimento estável Acréscimos constantes – 2-3 kg/ano e 4-6cm/ano Fase de aceleração do crescimento Velocidade vai aumentando até atingir o máximo (masc.: 10,5-16 e meni: 9,5-14,5) Crescimento esquelético não é uniforme Estirão Fase de desaceleração Desacelera até parar de crescer Parada: masc.: 17-18 fem.: 15-16 DESENVOLVIMENTO MUSCULAR E TECIDO ADIPOSO Aceleração: ganho gradual de massa musc Ganho Max. Após o estirão Incremento no tamanho das células, + masc. Acumulo de tecido adiposo, meninas antes do início da puberdade (8anos) Acumulo de gordura diminui inversamente proporcional ao crescimento Diminuição de gordura mais acentuada no masc. PROPORÇÕES CORPÓREAS Crescimento dos membros é primeiro e depois o tronco Membros crescimento distal- proximal Homem: crescimento maxilar e do nariz ALTERAÇÕES DO FINAL DA INFÂNCIA E INICIO DA PUBERDADE Busca de si e da identidade Autoafirmação Contestação padrões Identidades transitórias Separação progressiva dos pais Espaço próprio Procura de liberdade Vinculação ao grupo Apoio em relação as mudanças Aumenta autoestima Favorece espirito equipe Sexualidade Manifestação a nível genital Adequação as mudanças do corpo Desenvolvimento do pensamento abstrato, necessidade de intelectualizar e fantasiar Cria experiência sem vive-las Manipulação de ideias Crises religiosas Radicalismos Extrema fé e fé nenhuma (variação) Vigência temporal singular Depende do interesse do adolescente Atitude social reivindicatória Flutuações do humor Hormônios Imortalidade, indestrutividade Perdas = irreparáveis Cognitivo Pensamento formal Socializações Afastamento dos pais e identificação com grupo Busca pela individualidade CRIPTORQUIDIA Ausência do testículo na bolsa escrotal, como falha da migração normal a partir da sua posição intra abdominal. Causas: Hérnias Distúrbios hormonais Baixo peso ao nascer Nascimento prematuro Síndrome de Down Diagnostico Clinico: Antecedentes familiares, esteroides na gravidez, localização gonadal ao nascer Exame físico Imagem: US – testículo superficial TC: intra-abdominal
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