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* A palavra e o advogado Profa. Rossaly Beatriz Chioquetta Lorenset * “Feliz do advogado que tem à sua frente um adversário que escreve mal! A linguagem deficiente recebe punição rigorosa em juízo: pode-se perder o processo, obter apenas parte do que se pretendia, alcançar resultado diferente do que se esperava ou nem sequer ser compreendido. Na guerra judicial, o campo de batalha é o processo e as armas são a linguagem e seus inúmeros recursos.” (Túlio Martins, juiz de Direito e jornalista, autor de Português para convencer.) * “A palavra é sangue e oxigênio para o advogado... É ferramenta de trabalho, arma de combate – porque não dizer – a sua própria vida, eis que através (sic) da palavra o causídico luta o bom combate, quer na argumentação lógica pela vitória da tese, quer na defesa do direito conspurcado, quer ainda no combate à pretensão adversária. Nenhum advogado poderá cumprir a sua missão sem manejar com destreza, agilidade, ciência e honra, a sua arma fundamental – a palavra.” (Celso de Albuquerque Barreto, autor de Linguagem forense, estilo e técnica.) * “Conhecer bem a norma gramatical, conquanto importante, não é tudo. Se assim fosse, os bons gramáticos seriam os melhores escritores - e a história de todas as literaturas testemunha diferente. Contudo, sempre alegra o fato de que não é preciso ser um grande estilista da pena para escrever corretamente, e isto é o mínimo a cobrar-se de um bom advogado. Havendo esforço, perseverança de fazer certo as coisas, lastro de leitura e exercitação frequente, a maior parte dos obstáculos estará vencida. O resto é questão de talento pessoal.” (Ronaldo Caldeira Xavier, autor de Português no Direito.)
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