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CLASSIFICAÇÃO Filo Chordata Grupo Protochordata (Acraniata) Subfilo Urochordata Subfilo Cephalochordata Grupo Craniata Subfilo Vertebrata (vértebras) Classe Agnatha (sem mandíbulas) Subclasse Ostracodermi (peixes extintos) Subclasse Cyclostomata(lampréias,feiticeiras) CLASSE AGNATHA – Vertebrados Primitivos Fóssil de peixe sem mandíbulas - cerca de 400 milhões de anos, e pertence ao Cephalaspis do grupo dos Osteostracos extintos, 10 cm de comprimento. Classe Agnatha (gnathos, mandíbula) - sem mandíbulas Subclasse Cyclostomata (cyklos, circular e stoma, boca) Lampréia (água-doce e marinha)- Ordem Cephalaspidomorphhi Feiticeira ou peixe-bruxa (marinha)- Myxini Ordem Myxini (myxa - muco) – Feiticeira ou peixe-bruxa • Corpo delgado , arredondado, pele nua com glândulas de muco; • Sem nadadeira dorsal – nadadeira caudal estende-se a frente; • Boca mordedora com filas de dentículos. Comprimento - 73,7 cm Marinha - 250 a 530 m profundidade (2000) Eptatretus menezesi - Região Sul e Sudeste Brasil (SC, RS, RJ) Comprimento – 52cm Marinha – 690 a 810 profundidade (2001) Myxine sotoi – Região Sul e Sudeste (SC e SP) • Ao longo das paredes laterais do corpo abrem- se glândulas mucosas que secretam grandes quantidades de muco e filamentos espiralados protéicos densos, que em contato com a água do mar enrijecem, se entrelaçando retendo o muco mais fluido que envolve o corpo da feiticeira. • Vertebrados marinhos; • Dotados de crânio e coluna vertebral cartilaginoso; • Corpo alongado que podem atingir até 1m; • Animais de vida livre, carnívoros; • Boca com pequenos dentes, rodeada de tentáculos •Arrancam pedaços de suas presas • Vivem enlodados, semienterrados, na lama do fundo dos mares. • Boca com pequenos dentes, rodeada de tentáculos. • Uma vez fixa à presa, a feiticeira enrola-se sobre si mesma formando um nó em sua cauda que se desloca em direção a região anterior do corpo até o ponto onde este nó forneça o ponto de apoio para que o animal possa abocanhar e dilacerar a presa. • Órgãos sensoriais de paladar, olfato e audição e olhos degenerados; •5 a 16 pares de brânquias; • Notocorda persistente; • Cordão nervoso dorsal com encéfalo diferenciado, sem cerebelo – nervos cranianos; • Esqueleto fibroso e cartilaginoso (crânio); • Coração com seio venoso, átrio e ventrículo; • Sistema digestório sem estômago – sem válvula espiral ou cílios; • Em algumas espécies existem 100 fêmeas para cada macho; • Hermafroditas, com um sexo funcional (ovários e testículos) – sexos separados; • Fecundação externa - não se sabe como ocorre a fecundação; • As fêmeas produzem poucos ovos e de grande tamanho; • O desenvolvimento é direto. MORFOLOGIA EXTERNA • Ordem Cephalaspidomorphi (kephale, cabeça + aspidos, escudo + morphe,forma) • Petromyzones (petros, pedra + myzon, sugador) Boca sugadora com dentes córneos Lampreias - Petromyzon marinus - Oceano Atlântico (1m) • Marinhas e de água doce, sem mandíbulas; • Corpo delgado, arredondado com pele nua; • 1 ou 2 nadadeiras medianas, sem apêndices pares; Boca – disco oral em forma de ventosa e língua com dentículos usados fixação e dilacerar a pele do hospedeiro. Glândula salivar produz substância anticoagulante, impedindo cicatrização do ferimento. • Ectoparasitas de baleias e peixes. • 7 pares de brânquias – abertura branquial externa; • Órgãos sensoriais de paladar, olfato, audição; olhos bem desenvolvidos (no adulto). • Esqueleto cartilaginoso e fibroso, notocorda persistente; • Cordão nervoso dorsal com encéfalo diferenciado, pequeno cerebelo presente; • Sistema digestório sem estômago; intestino com dobra espiral. REPRODUÇÃO: • Sexos separados – fertilização externa, longo estágio larval ( 4 a 5 anos); • Todas lampréias marinhas e de água-doce se reproduzem em rios; • Espécies anádromas migram para o mar depois da metamorfose; • Onde se desenvolvem e atingem a maturação sexual - pode durar 1 ou 2 anos. • Quando atingem a maturidade sexual, as lampréias entram num rio, reproduzem-se e morrem. Eliminação dos gametas Fecundação - os adultos morrem; Fêmeas geram ovos pequenos e sem reservas nutritivas. Larva vive enterrada filtra partículas de alimento Vida larval - pode durar até 7 anos, sempre passada no rio onde nascem. Larvas sofrem metamorfose Transformam- se em adultos. LAMPREIAS PARASITAS: • Migram para o mar ou permanecem rio; • Se fixam no hospedeiro para se alimentar quando satisfeitas liberam-se do peixe. LAMPREIAS NÃO-PARASITAS: • Não se alimentam após se tornarem adultas; • Canal alimentar degenera na forma de uma camada de tecido não-funcional; • Dentro de alguns meses desovam e morrem. ECOLOGIA • Os peixes-bruxa são peixes demersais de águas frias ou temperadas, encontradas apenas no norte e sul dos oceanos Atlântico e Pacífico; • Vivem em fundos de lodo, onde se enterram e alimentam- se principalmente de peixes mortos ou doentes, penetrando no seu corpo e escolhendo imediatamente os seus fígados. Mas também são predadores ativos de invertebrados bentônicos. Hábitos noturnos; • As fêmeas produzem entre 20 e 30 ovos com, aproximadamente, 20 e 25 mm de diâmetro, providos duma casca córnea com um grupo de filamentos em forma de âncora em cada extremidade. ECOLOGIA • Devido às suas características fisiológicas, as mixinas não possuem osmorregulação e são muito sensíveis às variações da salinidade; • Embora tenham pouco valor culinário (excepto no Japão), algumas das suas espécies encontram-se ameaçadas pela sobrepesca, uma vez que são capturadas por causa da sua pele forte e macia, que é vendida no mercado internacional como "pele-de- enguia". ECOLOGIA • Invasão de Lampreias tem efeito devastador para a pesca; • Algumas espécies de Lampreias são usadas como alimento. • No sul da Europa a lampreia é tida por iguaria requintada, sendo vendida nos restaurantes a preços muito elevados. AQUICULTURA • Nos Estados Unidos, a lampreia, que requer apenas 1,6 quilos de alimento para adquirir 1 quilo de peso vivo, é o produto líder da aquicultura. Com a produção norte- americana de lampreias no ano passado, de cerca de 270 mil toneladas, ou quase 1 quilo para cada americano, o consumo norte-americano de lampreias excedeu o de carneiro. • No sul da Europa a lampreia é tida por iguaria requintada, sendo vendida nos restaurantes a preços muito elevados. • A produção de lampreia dos Estados Unidos está concentrada em quatro estados: Mississipi, Louisiana, Alabama e Arkansas. O Mississipi, com cerca de 45 mil hectares de lagoas de lampreias e 60% da produção americana, é a capital mundial da lampreia. DIFERENÇAS- FEITICEIRAS E LAMPRÉIAS Feiticeiras Lampréias Sem nadadeiras Nadadeiras medianas Boca mordedora Disco oral (ventosa) Sem cerebelo Com pequeno cerebelo Olhos degenerados Olhos desenvolvidos Duas gônadas (1 funcional) Sem estágio larval Gônada ímpar Estágio larval longo REFERÊNCIAS Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Lampreia#Ecologia>. Acesso em: 20 jan. 2016. Disponível em: <http://www.alunosonline.com.br/biologia/agnatos.html>. Acesso em: 21 jan. 2016. Disponível em: <http://www.wwiuma.org.br/artigos/012.html>. Acesso em: 22 jan. 2014. POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados (2003): terceira edição. Bom dia! E-mail: dcastro@uneb.br