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Lei do JECrim - Lei 9.099/1995

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Página
7PROCESSO PENAL II
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
ernanybfilho@gmail.com
I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS – FUNDAMENTO POLÍTICO –Lei 9.099/95
II - PRINCÍPIOS
Artigo 62 da Lei 9.099/95. 
II.1 - Oralidade: 
Imediatidade, concentração e identidade física do juiz.
Art. 65, § 3º (registro dos atos);
Art. 75, caput (representação verbal);
Art. 77, caput e § 3º (acusação oral);
Art. 81, caput ( defesa oral);
II.2 - Informalidade: 
Instrumentalidade processual. 
Artigo 81, § 3º. 
II.3 - Economia Processual e Celeridade:
Segurança e Celeridade.
III – DA COMPOSIÇÃO DOS JUIZADOS
Artigos 7º;
Art. 60;
Art. 82;
Art. 98, inciso I da C.F.
IV - COMPETÊNCIA
Artigo 60: Ratione Materiae: Art. 61;
Art. 63; Ratione Loci - Teoria da Ação
Art. 82; Competência Funcional: Vertical (hierárquica); Horizontal: comarcas / circunscrições.
Justiça Federal (Art. 109 CF);
Tribunais Superiores ( art. 102 e 105 ambos da CF);
Alteração de competência: artigos 66, único e 77, § 2º, da Lei 9.099/95.
V – FASE PRELIMINAR
Artigos 69 a 76;
V.1 - Atividade Policial-
Simplicidade e Celeridade: T.C. & PRISÃO/FIANÇA
Art. 69;
V.2 - Composição Civil 
Art. 72.
Quem conduz a conciliação?
Quem participa?
Processo do 2º Juizado Especial Cível e Criminal do Gama – DF.[1: Circunscrição :4 – GAMA. Processo :2013.04.1.013746-7. Vara : 1302 - SEGUNDO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DO GAMA – CRIMINAL. D E C I S Ã O :Na quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014, feito o pregão, a ele responderam as envolvidas, escoltadas pelos agentes de atividades penitenciárias. ABERTOS OS TRABALHOS, ouvidas as partes, a indiciada afirmou que no dia dos fatos foi agredida verbalmente e com empurrões por Aline e por isso deu-lhe um tapa, revidando essas agressões. Afirmou, ainda, que está arrependida do que fez e pediu desculpas à vítima, bem como se comprometeu a não mais agredir a vítima de qualquer forma, seja física ou verbalmente. Em razão do compromisso feito pela indiciada, a vítima retratou-se do direito de representação. Em seguida, o(a) i.representante do Ministério Público assim se manifestou: "MM(A). Juiz(a), considerando que a vítima renunciou ao direito de queixa e retratou-se do direito de representação, requer o Ministério Público seja determinado o arquivamento dos autos, com fulcro no art. 395, II, do CPP". Em seguida, o(a) MM(A). Juiz(a) prolatou a seguinte decisão: "ACOLHO O PARECER MINISTERIAL. DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DA INDICIADA E DETERMINO O ARQUIVAMENTO DOS AUTOS, COM FULCRO NO ART. 395, II, DO CPP. Decisão publicada nesta data, ficando o Ministério Público e defesa intimados. As partes renunciaram ao prazo recursal. Arquive-se". Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo que foi lido e assinado por todos. Eu, Angélica Souto, assistente do juízo, digitei esta ata.]
V.3 Transação Penal – art. 76
Artigo 76 
Personalíssima;
Voluntária;
Formal;
Tecnicamente assistida. 
Poderá oferecer!!!
Requisitos (artigo 76, § 2º):
Art. 76,§ 4º e Art. 76, § 6º;
STJ - A Colenda 6.ª T., no RHC n. 8.123/AP, rel. Min. Fernando Gonçalves, j. em 16.4.1999, DJde 21.6.1999, p. 202, deixou assentado que "Na ação penal de iniciativa privada, desde que não haja formal oposição do querelante, o Ministério Público poderá, validamente, formular proposta de transação que, uma vez aceita pelo querelado e homologada pelo Juiz, é definitiva e irretratável".
Descumprida a transação penal?
S.T.F. 	Súmula Vinculante 35 - 
"A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se o status quo ante, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial". 
VI – Procedimento Sumaríssimo
O procedimento sumaríssimo vem previsto nos artigos 77 a 83.
VI.1 - DENÚNCIA – artigo 77
Oferecimento da denúncia: que será oral.
Vide artigo 77, § 1º da Lei 9.099/95 X Artigo158 do CPP.
VI.2 – SUSPENSÃO DO PROCESSO	art. 89.
Dois princípios: autonomia da vontade e desnecessidade da pena de prisão.
Sumula 696 do STF
REUNIDOS OS PRESSUPOSTOS LEGAIS PERMISSIVOS DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, MAS SE RECUSANDO O PROMOTOR DE JUSTIÇA A PROPÔ-LA, O JUIZ, DISSENTINDO, REMETERÁ A QUESTÃO AO PROCURADOR-GERAL, APLICANDO-SE POR ANALOGIA O ART. 28 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
Requisitos: 
Art. 77, inc. II do CP
Período de prova e Artigo 89, § 6º; 
Vejam decisão no rodapé.[2: Circunscrição : 1 – BRASILIAProcesso : 2007.01.1.053151-8Vara : 304 - QUARTA VARA CRIMINAL DE BRASILIAProcesso : 2007.01.1.053151-8Ação : ACAO PENALAutor : MINISTERIO PUBLICORéu : XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXSentença. TERMO DE AUDIÊNCIA Em 09/07/2013, às 14.30h, nesta cidade de Brasília, e na Sala de Audiências deste Juízo, presentes o MM. Juiz de Direito, Dr. Direito Federico Ernesto Cardoso Maciel, o(a) Promotor(a) de Justiça, Dr(a). Dr(a). Nardel Lucas da Silva, e o(a) Advogado(a), Dr(a). Ernany Bonfim Filho, OAB/DF 23.530 pelo acusado. Feito o pregão não compareceram a audiência as testemunhas Pablo Garcia de Oliveira Branquinho, Delber Pires Silva e Thiago Pereira Fraga. Presente o acusado. Iniciada a audiência o acusado foi interrogado. As partes desistem da oitiva de todas as testemunhas arroladas. Na fase do art. 402 CPP as partes nada requereram. Pelo MP foi oferecida proposta de Suspensão Condicional do Processo. Ministério Público, verificando a presença dos requisitos previstos no art. 89, da Lei 9.099/95, para a apresentação de proposta de suspensão condicional do processo do referido acusado, por dois anos, apresentou-a nesta oportunidade, mediante cumprimento das seguintes condições: 
1. Proibição de se ausentar do DF ou da comarca onde reside, bem como do país por período superior a 30 (trinta) dias sem autorização do Juízo; 2. Comparecimento pessoal e obrigatório em Juízo, TRIMESTRALMENTE durante o período de 02 (dois) anos, para informar e justificar suas atividades iniciando no mês de Agosto de 2013;
3. Comunicar imediatamente ao Juízo qualquer mudança de endereço. 4. Prestação pecuniária no valor total de R$ 500,00 (quinhentos reais), para a instituição: Abrigo Bezerra de Menezes - QNN 05, conj M, casa 16, Ceilândia - DF tel: 9963-5592 e 8476-2806 (contato: Valdirene Matias da Silva) da seguinte forma: A primeira parcela, no valor de R$ 250,00 reais (duzentos e cinquenta reais), devendo ser paga até o dia 15/08/2013 e a segunda parcela, no valor de R$ 250,00 reais (duzentos e cinquenta reais), devendo ser paga ate o dia 15/09/2013. O acusado deverá entrar em contato com a referida instituição, solicitar o numero da conta bancaria e efetuar o pagamento até as datas acima especificadas. O sursitário tem o dever de juntar aos autos, até o terceiro dia útil seguinte ao vencimento, o comprovante de depósito bancário. É vedado o pagamento por cheque ou deposito por envelope. O acusado aceitou a proposta.  O MM. Juiz proferiu a seguinte Decisão: "Diante de sua concordância com a proposta de suspensão do processo oferecida nesta assentada, ciente das condições que lhe serão impostas por este Juízo, HOMOLOGO o acordo entre as partes e SUSPENDO O CURSO DO PROCESSO, PELO PRAZO DE 02 (dois) ANOS, em relação ao acusado XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, devendo se submeter às condições acima declinadas no período de prova estabelecido. Findo o período de prova, sem revogação da suspensão, venham os autos conclusos para ser declarada a extinção da punibilidade. Intimados os presentes. Sentença publicada em audiência". Nada mais. 
MM. Juiz Promotor(a) de Justiça .Acusado Advogado . Brasília - DF, quarta-feira, 10/07/2013 às 17h06.Frederico Ernesto Cardoso Maciel. Juiz de Direito Substituto]
Lei 11.340/06, artigo 41. 
Artigo 90-A da Lei 9.099/95. Crimes Militares.
Após a denúncia;
Oferecimento de Sursis Processual;
Cópia ao acusado;
A Resposta a Acusação; 
Recebimento ou não da denúncia;
Oitiva testemunhas acusação / defesa e interrogatório;
Debates Orais;
Sentença.
VII- Recursos: 
Os artigos 82 e 83;
Prazo;
Artigo 83 X art. 382 do CPP.
Recurso Especial? Artigo 105, III da C.F. súmula 203 do S.T.J.
Recurso Extraordinário? Artigo 102 da CF. Súmula 640 do S.T.F.
Execução das Penas
Artigos 84 e 85 (pena de multa) e 86 ( restritivas de direito e privativas de liberdade).
SÚMULA 690 DO S.T.F.
COMPETE ORIGINARIAMENTE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL O JULGAMENTO DE "HABEAS CORPUS" CONTRA DECISÃO DE TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS. Súmula superada em razão do julgamento do HC 86.834 Pleno do S.T.F.
Vejam o RITJDFT:
Art. 19. Compete às Turmas Criminais: 
I – julgar a apelação criminal, o recurso em sentido estrito, o recurso de agravo em execução, a carta testemunhável e a reclamação relativa a decisão proferida por magistrado de Primeiro Grau; 
II – julgar o recurso interposto contra decisão proferida por juiz de Vara da Infância e da Juventude, em matéria de natureza infracional, obedecendo ao disposto no art. 198 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA; 
III – processar e julgar o habeas corpus impetrado contra decisão de magistrado de Primeiro Grau, observado o art. 18, III, deste Regimento, e o habeas corpus impetrado contra ato emanado de Turma Recursal dos Juizados Especiais Criminais. 
RESUMO DO PROCEDIMENTO
FASE POLICIAL: artigo 69 da Lei 9.099/95
CONDUÇÃO À DELEGACIA POLICIAL;
LAVRATURA DO TERMO CIRCUNSTANCIADO COM EVENTUAIS DEPOIMENTOS DE TESTEMUNHAS, AUTOR E VÍTIMA;
REQUISIÇÃO DE EXAMES NECESSÁRIOS;
ENCAMINHAMENTO DO AUTOR DO FATO E VÍTIMA AO JECRIM.
FASE JUDICIAL:
CONCILIAÇÃO – artigo 72;
FRUSTRADA A CONCILIAÇÃO: AO OFENDIDO É OPORTUNIZADA A POSSIBILIDADE DE REPRESENTAÇÃO VERBAL – artigo 75;
NÃO OFERECIMENTO DA REPRESENTAÇÃO VERBAL? NOVA POSSIBILIDADE DESDE QUE DENTRO DO PRAZO DECADENCIAL – artigo 75, § único;
TRANSAÇÃO PENAL – artigo 76;
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA – artigo 77;
OFERECIMENTO DA QUEIXA – artigo 77, § 3º; 
POSSIBILIDADE DE DECLINIO DE COMPETÊNCIA – artigo 77, § 2º e 3º; 
PROPOSTA DE SURSIS PROCESSUAL – artigo 89;
CÓPIA DA DENÚNCIA OU QUEIXA AO ACUSADO (citação) – artigo 78;
REQUERIMENTO DE TESTEMUNHAS, artigo 78, § 1º; 
INTIMAÇÃO TESTEMUNHAS, artigo 78 c/c artigo 67;
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, artigo 81;
Resposta à Acusação;
Recebimento da denúncia (em tese cabe habeas corpus contra a decisão que recebe a denúncia);
Não recebimento da denúncia ou queixa: Recurso de Apelação com prazo de 10 dias (artigo 82);
Recebida a denúncia seguem os demais atos da Audiência de Instrução e Julgamento (A.I.J).
oitiva da vítima;
testemunhas de acusação;
testemunhas de defesa;
Interrogatório do acusado;
Alegações Finais do Ministério Público;
Alegações Finais da Defesa;
Sentença – artigo 81, § 1º. 
Contra a sentença, conforme o caso, caberá:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO com prazo de 05 dias: artigo 83;
RECURSO DE APELAÇÃO com prazo de 10 dias: artigo 82;
O recurso de apelação será julgado por Turma de Juízes (e não Desembargadores) de Primeiro Grau (Turma Recursal);
Contra a decisão tomada nesse julgamento, caberá, em tese, o Recurso de Embargos de Declaração (artigo 82) e/ou Recurso Extraordinário ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, artigo 102, III da Constituição Federal;

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