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* * * Controle da Motricidade MEDULA * * * Controle da Motricidade: Medula Unidades neuronais da motricidade medular Neurônios sensoriais aferentes Neurônios associativos ou interneuronios (excitatórios e inibitórios) Neurônios motores Músculos esqueléticos * * * Fibras musculares esqueléticas Neurônio sensorial Motoneurônio Circuito monossinaptico ARCO REFLEXO Circuito funcional envolvendo órgão sensorial, neurônios de associação do SNC e um órgão efetuador Atos e reações reflexas: atividades motoras somática causadas por determinados estímulos. Natureza inata, involuntária e estereotipada. * * * Reflexo miotático REFLEXO MIOTÁTICO: estimulação do fuso muscular causando contração reflexa do músculo. FUNÇÕES: Garantir o tônus muscular Controle sobre o comprimento muscular Proteção contra estiramento passivo Excepcionalmente monossinaptico Extensão da perna * * * O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI? Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em série com às FE O que detectam os FUSOS MUSCULARES? Variação de comprimento das fibras musculares. Estão paralelos às FE Receptores proprioceptivos musculares Motoneurônios recebem uma cópia da informação proprioceptiva e realizam ajustes automáticos reflexos necessários. As unidades ordenadoras (os motonêuronios) recebem informações a cerca da tensão e da variação do comprimento das fibras musculares. * * * Receptores musculares Fusos musculares detectam a variação do comprimento muscular * * * Motoneuronio alfa Fibras aferentes Anulo-espirais Região não-contratil Porção contrátil Fibras intrafusais Capsula Fibras extrafusais Fibras aferentes em buquê Motoneuronio gama * * * Reflexo Patelar * * * - REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO A estimulação dos órgãos tendinosos de Golgi modula (podendo inibir) a contração muscular. Função: Proteção contra contração excessiva Controle sobre o nível de excitação dos motoneurônios Arco reflexo dissinaptico Reflexo miotático inverso Quais são as funções dos Órgãos Tendinosos de Golgi? * * * Receptores musculares Órgãos Tendinosos de Golgi detectam a variação da tensão muscular * * * Reflexo flexor ou reflexo de retirada * * * 1 2 INTEGRAÇÃO ENTRE OS DOIS LADOS DO CORPO * * * Controle da Motricidade TRONCO ENCEFÁLICO Reflexos Controle da postura * * * MESENCÉFALO Núcleos do III e IV Áreas integrativas visuais, auditivas e pupilares PONTE Núcleos do V, VI e VII Áreas de integração visceral (mastigação, movimentos oculares, expressão facial, ficar os olhos, salivação, equilíbrio postural) BULBO Núcleos do VIII, IX, X, XI (craniana), XII Áreas de integração visceral ( respiratório, vasomotor, vomito, tosse, movimentos linguais, etc.) Principais funções do tronco encefálico Integração sensorial e motora entre os núcleos sensitivos e motores Regular a medula - Regulação do estado de consciência através da FR NÚCLEOS MOTORES DO TRONCO ENCEFÁLICO * * * Reflexo mentoneano (miotático). * * * Reflexo córneo-palpebral Estimulação na córnea E * * * NISTAGMO VESTIBULAR Movimento repetitivo dos olhos evocado pelo sistema vestibular. Função: manter a imagem nítida sobre a retina quando a cabeça se move. PE: cabeça gira para a E, os olhos giram em sentido oposto com a mesma aceleração. * * * Acomodação Visual Função: manter constantemente a focalização do objeto sobre a retina. A aproximação ou afastamento dos objetos altera a convexidade do cristalino, através do controle do músculo ciliar. * * * Reflexo fotomotor direto Reflexo fotomotor consensual Função: regular a intensidade de luz que entra pela pupila. O aumento de luz causa miose não só no olho estimulado como no não estimulado. luz * * * Midríase A função da midríase é a de aumentar a entrada de luz quando há pouca luminosidade no ambiente. A dilatação é causada pelos neurônios simpáticos da medula torácica que através do trato teto-espinhal obtem informações acerca da redução de luminosidade. * * * Reflexo de deglutição Áreas integrativas viscerais que controlam a respiração * * * Controle da postura Como o corpo se equilibra contra a gravidade? * * * 1. Rotação dos olhos e da cabeça para direita 2. Rotação da metade anterior do corpo para o mesmo lado 3. Rotação da metade posterior 4. Endireitamento das 4 patas para baixo e extensão das patas anteriores. 5. Ao tocar o solo, enrijece as articulações para evitar a queda. Reações posturais seqüência de atos reflexos que culminam com o o ajuste da postura corporal REAÇÃO DE ENDIREITAMENTO - seqüência de eventos que leva a rotação do corpo para se por em pé REAÇÃO DE SUSTENTAÇAO - extensão das patas (durante e depois da queda) * * * * * * Vias descendentes do Tronco N. Rubro Coliculo superior, N. vestibulares e FOR * * * Manter/Corrigir a Postura Movimentos Oculares reflexos * * * O tronco é influenciado pelo Córtex Motor * * * TRONCO ENECEFÁLICO Postura de descorticação Extensão dos membros inferiores Flexão dos membros superiores Postura de descerebraçâo Extensão dos membros superiores e inferiores LESOES DO TRONCO ENCEFÁLICO Paciente Descorticado: as influências corticais inibitórias sobre tronco e a medula foram removidas. Os motoneuronios inferiores só tem influências do tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo). A flexão do membro superior é explicada pela presença do núcleo rubro. B) Paciente Descerebrado: as influências corticais sobre tronco e a medula foram removidas + as influencias mesencefalicas. Só a ponte e o bulbo exercem efeitos sobre a medula. A ausência da reflexão é explicada pela remoção de influencias rubrais. A B * * * Como explicar a espasticidade extensora? Há um antagonismo excitatório-Inibitório entre os Núcleos Reticulares pontinos e bulbares NMI extensores pernas NMI flexores dos braços + + - - Trato reticular pontino Excitatória sobre os motoneurônios homolaterais dos músculos extensores dos membros inferiores e flexores dos membros superiores. São tonicamente estimulados pelos núcleos vestibulares e pelos núcleos profundos do cerebelo. Trato reticular bulbar Inibitória sobre os mesmos motoneurônios controlados pelo sistema pontino. * * * LESÕES DOS NÚCLEOS MOTORES DA MEDULA OU DO TRONCO ENCEFÁLICO OU DOS NERVOS PERIFÉRICOS Paralisia dos músculos Arreflexia Atrofia muscular PARALISIA FLÁSCIDA (Síndrome do motoneurônio inferior) LESÕES DAS VIAS DESCENDENTES Paralisia dos músculos Hiperreflexia PARALISIA ESPÁSTICA (Síndrome do motoneurônio superior) * * * CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA Córtex motor Cerebelo e Núcleos da Base * * * “ O goleiro parece nervoso”; “ O sol está contra ele” “A sua postura indica que vai cair pro lado esquerdo” “ Vou chutar no canto direito, forte, com efeito e com pé esquerdo!” Os movimentos voluntários são organizados em nível cortical e suas ações se sobrepõem aos arcos reflexos. Como uma idéia ou intenção de movimento se transformam em uma seqüência organizada de contrações musculares? Como o movimento voluntário é organizado? * * * “ O goleiro parece nervoso”; “ O sol está contra ele” “A sua postura indica que vai cair pro lado esquerdo” “ Vou chutar no canto direito, forte, com efeito e com pé esquerdo!” Córtex pré-frontal * * * O CÓRTEX MOTOR Córtex Motor Primário - Área Pré-Motora Área Motora suplementar Córtex cingulado Associação (planejamento) Projeção (iniciação) * * * córtex motor primário Homúnculo motor: representação somatotópica dos músculos do corpo (movimentos). Homúnculomotor : imagem especular em relação do homúnculo sensorial (S1). Em pessoas acordadas, a estimulação elétrica no córtex motor primário causa movimento (e não o não o desejo de realizá-lo). Lesões : paralisia contralateral dos músculos. O córtex motor primário controla os motoneurônios do lado oposto do corpo. * * * A ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR é ativada durante a idealização do movimento. Conexões - Corpo estriado (via tálamo) Córtex motor primário Participa na programação das seqüências motoras e coordena os movimentos bilaterais. Potencial de prontidão Córtex motor associativo Área motora suplementar Área pré-motora Área de Broca LESÕES causam distúrbios denominados apraxias (homólogas às agnosias sensoriais); não causam paralisias. A apraxia se refere à dificuldade de realizar as tarefas voluntárias corretamente. * * * Conexões eferentes FOR Córtex motor primário Conexões aferentes Cerebelo Várias áreas associativas Área pré-motora: regula a força motora e tem função preparatória para a realização dos movimentos delicados Área de Broca: planejamento da expressão da linguagem falada. * * * Núcleos Motores do tronco encefálico Núcleos Motores da Medula Córtex motor primário Giro pré-central Origem da via córtico- espinhal * * * CEREBELO Funções cerebelares na motricidade Manutenção do equilíbrio e da postura Planejamento dos movimentos voluntários Coordenação motora / controle da qualidade do movimento * * * Fig. 5-26, p.176 * * * CIRCUITO CEREBELAR - Fibras aferentes (trepadeiras e musgosas) - Células granulosas - Neurônios associativos locais - Fibras aferentes (Células de Purkinje) - Neurônio do núcleo profundo (eferência cerebelar) * * * Zona Lateral Cérebro-cerebelo (NEO) COORDENAÇAO DO MOVIMENTO PLANEJADO AFERÊNCIAS Córtex frontal, parietal e occipital, via núcleos da ponte EFERENCIA Para o córtex motor, via tálamo Idéia de movimento ataxia (incoordenação motora) dismetria (erros na força) decomposição motora, disdiadococinesia (dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados); rechaço (dificuldade de controlar voluntariamente os músculos extensores); tremor intencional Nistagmo (PATOLOGICO) * * * * * * AFERÊNCIAS: núcleos vestibulares e sistema vestibular EFERÊNCIAS Para o núcleo vestibular Para a FOR Controle sobre equilíbrio e a postura Vestíbulo-cerebelo (Arqui) Zona medial Floculo-nodulo * * * NÚCLEOS DA BASE Funções na motricidade * * * Putamen Núcleo Caudado Globo Pálido Núcleo de Meynert Núcleo Accubens Substancia Negra Núcleo subtalamico Claustrum Corpo Amigdaloide CORPO ESTRIADO Aferências: córtex cerebral para o estriado Conexões internas: conexões recíprocas entre o estriado e a sub negra; conexões recíprocas entre o pálido e o n. subtalâmico conexões pálido-estriatais Eferências: pálido-talâmicas Circuito Básico Circuito subsidiário Planejamento motor e Funções psíquicas (áreas pré-frontais) * * * Doença de Parkinson (paralisia agitante) Hipocinesia, bradicinesia, acinesia, hipertonia acompanhados de tremores de repouso. Causa: degeneração de neurônios dopaminergicos da substância negra dopaminérgicos. Doença de Huntington: doença genética autossômica dominante. Hipercinesia; balismo Causa: degeneração de neurônios gabaérgicos e colinérgicos dos núcleos da base. * * * Córtex pré-frontal Área motora suplementar PLANEJAMENTO putamen n. subtalamico tálamo pálido Subs negra * * * Dança harmoniosamente * * * CÓRTEX CEREBRAL Estriado Sub Negra (compacta) Sub Negra (reticulata) Pálido lateral Pálido medial TALAMO N. Anterior N. Subtalâmico N. motores Medula e tronco - GABA + + Glu + +Glu + + DA - GABA - GABA GABA- T. Cortico espinhal T. Cortico nuclear 5 DANÇA RIGIDAMENTE Vou dançar HIPOCINESIA Parkinson Figure 5–26 Cerebellum. (a) Gross structure of the cerebellum. (b) Unfolded cerebellum, revealing its three functionally distinct parts. (c) Internal structure of the cerebellum.
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