Buscar

Módulo 5 – Processo Falimentar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/15
 
Módulo 5 – Processo Falimentar
 
1. Disposições Gerais: 
 
O  estado  patrimonial  do  devedor  que  possui  ativo  inferior  ao  passivo  é
denominado insolvência econômica ou insolvabilidade.
Entretanto,  para  que  seja  decretada  a  falência,  a  insolvência  não  pode  ser
vista em sua acepção econômica, ou seja, caracterizada pela insuficiência do
ativo  para  o  pagamento  do  passivo,  mas  sim  compreendida  pelo  sentido
jurídico.
Assim, para fins de decretação da falência, o pressuposto da insolvência não
se  caracteriza  por  um  estado  patrimonial,  mas  pela  ocorrência  de  um  dos
fatos  previstos  em  lei  como  ensejadores  da  quebra:  se  a  sociedade
empresária,  sem  justificativa,  for  impontual  no  cumprimento  de  obrigação
liqüida (art. 94, I, da LF), pela execução frustrada (art. 94, II) ou pela prática
de ato de falência (art. 94, III).
O  pedido  de  falência  com  base  na  impontualidade  injustificada  somente  se
viabiliza  se  a  obrigação,  representada  em  título  ou  títulos  executivos
protestados, ultrapassar o equivalente a quarenta salários mínimos (art. 94,
I, da LF). Alei, no entanto, admite o litisconsorte ativo entre credores, a fim
de perfazer esse limite mínimo (art. 94, I, parágrafo 1º da LF).  
 
De outro lado, são considerador atos de falência: a) liquidação
Precipitada – Incorre nessa hipótese o comerciante (sociedade
empresária) que liqüida seu negócio de forma brusca, isto é, vende
os bens do ativo não circulante indispensáveis à exploração da
atividade (mobiliário, máquinas, tecnologia, veículos e etc.), sem
reposição (art. 94, III, a). Do mesmo modo, caracteriza ato de
falência o empresário que emprega meios ruinosos ou fraudulentos
para realizar pagamentos, como a contratação de novos
empréstimos  para quitar os anteriores, sem perspectiva imediata de
recuperação econômica da empresa, ou aceita pagar juros
excessivos; b) Negócio Simulado – Se a sociedade empresária tenta
retardar pagamentos ou fraudar credores por meio de negócio
simulado, ou, ainda, aliena, parcial ou totalmente, elementos do seu
ativo não circulante, está incorrendo em comportamento considerado
como ato de falência (art. 94, III, b);  c) Alienação Irregular de
Estabelecimento – Um dos requisitos necessários para o trespasse
(alienação do estabelecimento empresarial) é a anuência dos
credores, para a plena eficácia do ato. Desta forma, a sociedade que
vende seu estabelecimento sem o consentimento dos credores, salvo
se conservar, no patrimônio, bens suficientes para responder pelo
passivo, pode ter a sua falência decretada (art. 94, III, c); d)
Simulação de Transferência de Estabelecimento – Incorre em ato de
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/15
falência o empresário que muda o local de seu estabelecimento com o
intuito de fraudar a legislação, frustrar a fiscalização ou prejudicar
credores (art. 94, III, d). e) Garantia Real – Para a caracterização de
ato de falência, a instituição de garantia real (hipoteca, penhor,
caução de título e etc.), deve ser dada pela sociedade em favor do
credor posteriormente à constituição do crédito (art. 94, III, e). Não
se verifica o ato de falência se a constituição da obrigação e a
concessão da garantia real são concomitantes; e) Abandono do
Estabelecimento Comercial – O abandono do estabelecimento
comercial por parte do representante legal da sociedade devedora
caracteriza ato de falência. Contudo, se a sociedade empresária
constitui procurador com poderes e recursos para responder pelas
obrigações sociais não haverá fundamento para a decretação da
falência (art. 94, III, f). f) Descumprimento do Plano de Recuperação
Judicial – O empresário beneficiado com a recuperação judicial que
não cumpre o estabelecido no respectivo plano pratica ato de falência
e deve ser instaurada a execução concursal de seu patrimônio (art.
94, III, g). 
 
2. Pedido de Falência:
                O processo falimentar se divide em três fases: 1) fase pré­
falimentar;  2)  fase  falimentar  propriamente  dita;  e  3)  fase  pós­
falimentar.
                                A  fase  pré­falimentar  é  aquela  que  se  inicia  com  o
requerimento  da  falência  do  comerciante,  finalizando­se  com  o
pronunciamento  da  sentença  declaratória  pelo  juiz.  Durante  este
período,  o  devedor  pode  obter  provas  para  a  sua  defesa  contra  a
falência.  Por  outro  lado,  é  a  fase  destinada  à  investigação  da  vida
econômica  do  sujeito  passivo  da  falência.  Após  analisar  os  prós  e
contras, o juiz decide se decreta ou não a falência.
A  fase  falimentar propriamente dita  tem  início com a decretação da
falência,  a  qual  se  estende  até  o  final  do  processo.  Trata­se  de
período destinado à discussão sobre o comportamento do falido, quer
na  esfera  comercial  (bens  deixados  no  estabelecimento,  créditos,
contratos  em  andamento,  bens  do  falido,  posição  dos  credores
quanto à massa) ou esfera criminal (se há o seu enquadramento em
algum dos crimes previstos no art. 168 e segs. da Lei de Falências).
                Nesta fase, a falência poderá ser classificada como casual,
culposa ou fraudulenta.
   Na fase pós­falimentar existe um processo de reabilitação do falido,
desde que não tenha havido condenação.
Sujeito Ativo:
                São partes legítimas para requerer o pedido de falência: o
próprio comerciante (sociedade empresária), o seu sócio e o credor.
                               A  lei  impõe ao próprio devedor requerer a autofalência
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/15
(inciso  I,  do  art.  97,  da  LF),quando  estiver  insolvente  e  considerar
que  não  atende  aos  requisitos  para  pleitear  a  recuperação  judicial.
Trata­se de obrigação desprovida de sanção.
                A lei também legitima para o pedido de falência o sócio ou
acionista  da  sociedade  empresária  devedora.  Trata­se  de  hipótese
rara,  porque  só  tem  cabimento  quando  a  maioria  dos  sócios  não
considera oportuna a instauração do concurso de credores.
                O credor é o maior interessado na instauração do processo
de execução concursal, mesmo porque o processo de falência tem se
revelado um instrumento eficaz de cobrança.
                                Em  determinados  casos  a  legitimidade  do  credor  é
condicionada  ao  atendimento  de  alguns  requisitos.  Se  o  credor  é
sociedade  empresária,  ele  deve  provar  a  regularidade  de  sua
situação,  exibindo  o  Registro  na  Junta  Comercial  dos  atos
constitutivos. O credor não domiciliado no país deve prestar caução,
destinada a  cobrir  as  custas do processo e eventual  indenização do
requerido, caso venha a ser denegada a falência.
                Nos demais casos, se o credor não for sociedade empresária
e estiver domiciliado no Brasil, ele possui a legitimidade ativa para o
pedido de falência.
                              O credor, no pedido de falência, deve exibir o seu título
mesmo que  não  vencido,  baseando­se  em  ato  de  falência  praticado
pelo  devedor,  na  impontualidade  titularizada  contra  terceiro  e  na
execução frustrada (por meio de certidão de protesto ou do cartório
judicial em que ocorreu a execução frustrada).  
3. Rito:
                O pedido de falência segue rito diferente em função de seu
autor. Se a falência for requerida pelo credor ou sócio minoritário, o
rito segue os preceitos dos artigos 94 a 96 e 98. Nesse caso, o pedido
de  falência  observa  umprocedimento  judicial  típico,  isto  é,
contencioso. Já em caso de autofalência  , o pedido segue o rito dos
artigos 105 a 107 da LF, de natureza não contenciosa.
                                Quando  o  pedido  de  falência  tem  como  base  a
impontualidade  injustificada,  a  petição  inicial  deve  ser  instruída
obrigatoriamente  com  o  título  acompanhado  do  instrumento  de
protesto. Se fundado na tríplice omissão, a lei exige, na instrução, a
certidão  expedida  pelo  juízo  em  que  se  processa  a  execução
frustrada.  Sendo  ato  de  falência  o  fundamento  do  pedido,  a  lei
determina que se descrevam os fatos que caracterizam, juntando­se
as  provas  que  houver  e  especificando­se  que  serão  produzidas  no
decorre do processo.
                O prazo para a defesa do requerido é de 10 dias, contado da
citação.  Nesse  mesmo  prazo,  a  sociedade  empresária  requerida
poderá elidir a falência, depositando o valor da obrigação em atraso.
Elidido  o  pedido  de  falência  com  o  depósito  judicial  do  valor
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/15
reclamado,  converte­se  em  inequívoca medida  judicial  de  cobrança,
já  que  a  instauração  do  concurso  universal  dos  credores  está  por
completo impossibilitada.
4. Sentença Declaratória da Falência (natureza jurídica):
                               Deve­se relembrar que as sentenças, nos processos de
conhecimento,  podem  ser  meramente  declaratórias  (tornam
indisputável  a  existência  de  certa  relação  jurídica  ou  falsidade  de
documento),  condenatórias  (atribuem  ao  vencedor  da  demanda
direito  de  promover  a  execução  contra  o  vencido)  ou  constitutivas
(criam, modificam ou extinguem relações jurídicas). 
A  sentença  declaratória  da  falência,  pressuposto  da  instauração  do
processo de execução concursal da sociedade devedora, tem caráter
predominantemente constitutivo.
Miranda  Valverde  e  Waldemar  Ferreira  consideram  a  sentença
constitutiva.  Tal  sentença,  enquanto  reconhece  a  preexistência  de
uma situação de fato, é declaratória; constitutiva, porque instaura um
novo  estado  jurídico,  o  de  falência,  previsto  e  regulado  na  lei,
valendo erga omnes.     
                A partir do momento em que a sentença judicial reconhece
a  insolvência  do  devedor,  declara  o  estado  de  falência.  Com  a
declaração  da  sentença,  opera­se  a  dissolução  da  sociedade  falida,
ficando os seus bens, atos jurídicos, contratos e credores submetidos
a um regime  jurídico específico, o  falimentar.  Isto é, na medida em
que  a  sentença  se  projeta  para  o  futuro,  constitui  um  novo  estado
jurídico,  envolvendo  o  devedor,  o  seu  patrimônio,  e  os  credores  e
seus créditos.
  Assim,  a  sentença  não  se  limita  a  declarar  fatos  ou  relações
preexistentes, mas modifica  a  disciplina  jurídica  destes,  abrindo  as
portas à execução concursal. 
5. Conteúdo da Sentença Declaratória:
                              A sentença declaratória da falência deve ter o conteúdo
genérico  de  qualquer  sentença  judicial  e  o  específico  que  a  lei
falimentar lhe prescreve. Deverá o juiz ao julgar procedente o pedido
de  falência,  observar  o  disposto  no  art.  458  do  CPC.  Assim,  deve
conter:  a)  relatório,  com  o  resumo  do  pedido  e  da  resposta,  e  as
principais  ocorrências  da  fase  pré­falimentar;  b)  os  fundamentos
adotados  para  o  exame  das  questões  de  fato  e  de  direito;  c)
dispositivo legal que embasa a decisão.
Também deve conter na sentença declaratória da falência (art. 99 da
LF):
a)                a  síntese  do  pedido,  a  identificação  do  falido,  bem  como  a
designação  dos  representantes  legais  (os  administradores  das
sociedades limitadas e os diretores das anônimas);
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/15
1)      o termo legal da falência;
2)           determinação ao  falido que entregue em cartório a  relação dos
seus credores;
3)      explicitará o prazo para as habilitações de crédito;
4)      ordem de suspensão das ações e execuções contra o falido;
5)      a proibição da prática de atos de disposição ou oneração de bens
do falido sem prévia autorização judicial; 
6)      as diligências a serem adotadas para salvaguarda dos interesses
das  partes  envolvidas,  incluindo  a  prisão  preventiva  dos
representantes  legais  da  sociedade  devedora,  se  presentes
elementos que indiquem a prática de crime falimentar;
7)      ordem à Junta Comercial para a anotação da falência;
8)      nomeação do administrador judicial;
9)            determinação  de  expedição  de  ofícios  a  órgãos  e  repartições
públicas ou entidades que, de acordo com o perfil do falido, possam
fornecer informações sobre os bens e direitos deste;
10)   ordem de lacração do estabelecimento do falido, se houver risco à
execução  da  arrecadação  ou  preservação  dos  bens  da  massa  ou
interesses dos credores;
11)      autorização  para  a  continuação  provisória  da  empresa  com  o
administrador judicial, se considerar cabível;
12)      se  for  o  caso,  convocação  da  Assembléia  dos  Credores  para  a
constituição do Comitê; e
13)     determinação da  intimação do Ministério Público  e  expedição de
cartas  às  Fazendas  Públicas  Federal  e  de  todos  os  Estados  e
Municípios  em  que  o  devedor  tiver  estabelecimento,  para
conhecimento da falência.  
 
Termo  Legal  da  Falência:    compreende  o  lapso  temporal  anterior  à
declaração da falência, no qual os atos do devedor são considerados
suspeitos de fraude e, por isso, suscetíveis de investigação, podendo
ser declarados ineficazes em relação à massa (período suspeito).
                O termo legal é o período anterior à decretação da quebra,
que  serve  de  referência  para  a  auditoria  dos  atos  praticados  pela
sociedade falida.
                O juiz na própria sentença de quebra, deve fixar o termo
legal  da  falência.  Quando  a  falência  tem  por  fundamento  a
impontualidade  injustificada  ou  execução  frustrada,  o  termo  legal
não  pode  retrotrair  por  mais  de  90  dias  da  petição  inicial;  nas
hipóteses  de  convolação  em  falência  de  recuperação  judicial  ou  de
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/15
recuperação  extrajudicial  homologada  em  juízo,  não pode  retrotrair
por mais de 90 dias do respectivo requerimento. 
                Se o juiz, ao decretar a falência, não tiver ainda elementos
para a determinação do  termo  legal, deverá  fixá­lo provisoriamente
na sentença declaratória da falência.
  6. Publicidade da Sentença Declaratória da Falência:
                À sentença declaratória da falência deve ser dado intensa
publicidade, não só para acautelar os interesses dos credores, como
de terceiros.
                A sentença deverá ser publicada no órgão oficial por edital
(seu inteiro teor). Se a massa comportar, ela será publicada também
em jornal ou revista de circulação regional ou nacional; proceder­se­á
à  intimação  do  Ministério  Público  e  ao  envio  de  comunicação  à
Fazenda  Federal  e  às  dos  Estados  e  Municípios  em  que  a  falida
possuir  estabelecimento  ou  filial;  a  falência  deve  ser  comunicada  à
Junta Comercial em que a sociedade empresária falida tem seus atos
constitutivos arquivados e esta disponibilizará a  informação na rede
mundial de computadores. 
7. A Sentença Denegatória da Falência:
                Contra a sentença denegatória do pedido de falênciapode
ser  interposto  recurso  de  apelação  (art.  100  da  LF),  no  prazo  e  de
acordo com o previsto no Código de Processo Civil.
                               A  sentença denegatória da  falência pode  fundar­se na
elisão  do  pedido  em  razão  do  depósito  feito  pelo  requerido  e  pela
pertinência  das  alegações  formuladas  na  contestação.  As  duas
hipóteses são diferentes, porque varia a sucumbência.
                No caso do depósito elisivo, considera­se que o requerido
sucumbiu, posto que se não fosse o depósito, o requerido teria falido.
No que tange ao acolhimento das razões alegadas na contestação, o
requerente é que sucumbe, por ter sido aceita a defesa do requerido.
                                A parte que  sucumbe deve arcar  com as despesas do
processo e os honorários arbitrados pelo juiz em favor do advogado
do vencedor.
                Contestado o feito e efetuado o depósito elisivo, o juiz é
obrigado a apreciar as razões apresentadas pelo devedor. Embora o
depósito  afaste  a  possibilidade  de  instauração  do  concurso  de
credores,  é  necessário  verificar  se  era  procedente  a  pretensão  do
requerente deduzida em juízo com o fito de definir a sucumbência.
                No pedido de falência, não há possibilidade de acolhimento
parcial do pedido, ou a falência é decretada ou denegada. Logo, não
cabe levantamento parcial do depósito.
                Na hipótese de denegação da falência com sucumbência do
requerido,  a  sentença  deve  condená­lo  no  pagamento  de  correção
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/15
monetária, esta é devida a partir do vencimento do  título executivo
que  fundamentou  o  pedido.  A  Súmula  29  do  STJ  determina  que  o
depósito elisivo, desde logo, deve compreender a correção monetária,
os juros e os honorários advocatícios.  
               Deve o juiz, ao acolher a contestação do requerido e julgar
improcedente o pedido de falência, analisar a conduta do requerente.
                                Se  constatar  que  houve  dolo manifesto  por  parte  do
requerente,  deve,  na  própria  sentença  denegatória,  condená­lo  ao
pagamento de indenização em favor do requerido. No entanto, se não
houver dolo manifesto no comportamento do requerente, o  juiz não
poderá  condená­lo,  mas  o  requerido  prejudicado  poderá  propor
demanda  em  face  do  requerente,  para  pleitear  indenização  por
perdas  e  danos.  No  caso  de  culpa  (ex.  deixar  de  controlar
adequadamente o recebimento dos títulos) ou abuso de direito pelo
requerente também caberá ação de indenização.          
                               Vale  lembrar, que a Súmula 37 do Superior Tribunal de
Justiça  estabelece  que  são  cumuláveis  as  indenizações  por  dano
material e dano moral oriundos do mesmo fato.
8. Ministério Público
                                O  Ministério  Público  é  cientificado  de  todos  os  atos
processuais  que  podem  demandar  sua  intervenção.  A  LRE  deve
proporcionar oportunidade para sua plena participação fiscalizatória,
concedendo­lhe  espaço  processual  para  requerer,  quando  de  sua
intimação inicial, a intimação dos demais atos do processo, de modo
que esteja apto a intervir sempre que possível. A mesma providência
poderá  ser  adotada  pelo  representante  do  Ministério  Público  nos
processos em que a massa falida seja parte.
                                Foi  vetado o  art.  4º da  LRE que exigia  a presença do
representante  legal  nos  processos  de  recuperação  judicial  e  de
falência. Dessa forma, cabe ao MP avaliar se participará ou não.
                Assim, o ditame legal é genérico. Contudo, sem prejuízo de
menções  específicas,  em  diversos  artigos,  sobre  a  atuação
ministerial, é preciso deixar claro que o Ministério Público, naquelas
circunstâncias,  não  só  poderá  como  deverá  intervir.  Como  na
condição  de  titular  da  persecução  penal  deve  apurar  a
responsabilidade  dos  agentes  delituosos.  Como  fiscal  da  lei,  deve
atuar,  se  constatar  inobservância  formal  ou  material  das  normas
vigentes.
                A LRE resume os deveres constitucionais e processuais do
MP,  nos  segmentos  penal  e  civil.  Levando­se  em  conta  o  art.  82,
inciso III, do CPC, o art. 499, § 2º,  também do CPC e o art. 189 da
LRE.    
                O legislador enfatizou momentos processuais específicos
que  demandam  a  intervenção  do  MP.  Por  exemplo,  o  MP  tem
legitimidade  ativa  para  propor  ação  penal  por  crime  falimentar;  na
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/15
área  civil,  a  ação  revocatória  contemplada  no  art.  130,  pode
impugnar  a  relação  de  credores  no  que  se  refere  à  ausência  de
qualquer  crédito ou à  legitimidade, à  importância ou à  classificação
do  crédito  relacionado.  Também  é  autorizado,  pelo  art.  30,  §  2º,  a
requerer a substituição do administrador judicial ou dos membros do
Comitê, se nomeados com inobservância dos preceitos da LRE.
 
                Outros exemplos de previsão legal da intervenção do MP
são os arts. 59, 104, 142, 143, 154, 163 e 187 da LRE.       
                A LRE repetiu a omissão da LFC, uma vez que deixou de
prever  a  oitiva  do  MP  para  se  manifestar  sobre  o  plano  de
recuperação  judicial  nem  sobre  o  pedido  de  falência.  No  primeiro
caso,  limita­se  a  prever  sua  intimação  da  decisão  concessiva  e  a
possibilidade de agravar. No segundo caso, o art. 99, inciso XIII, da
LRE, ao relacionar os requisitos da sentença declaratória de falência
dispõe  que  o  juiz  deverá  ordenar  a  intimação  do  MP  “para  tomar
conhecimento da falência”.
                Em suma, a intenção no legislador é no sentido de que o MP
só  atue  no  processo  falimentar  na  sua  fase  executiva,  depois  de
tomar ciência da falência decretada.
9. Gestor Judicial
                               Se as causas da crise econômico­financeira da empresa
resultam  de  administração  negligente  ou  ruinosa,  permite­se  e
recomenda­se a substituição dos administradores inaptos (art. 64, §
1º).
                O devedor ou seu administrador não será mantido à frente
da  gestão  da  empresa  se  o  plano  de  recuperação  judicial  estipular
seu afastamento, e  também nas hipóteses estipuladas nos  incisos e
alíneas  do  art.  64  da  lei:  a)  condenação  anterior  transitada  em
julgado por crime falimentar, contra o patrimônio, contra a economia
popular  ou  contra  a  ordem  econômica;  b)  indícios  veementes  da
prática  de  crime;  c)  dolo,  simulação  ou  fraude  contra  os  interesses
dos  credores;  d)  gastos  pessoais  manifestamente  excessivos  em
relação  ao  cabedal  da  empresa;  e)  despesas  empresarias
injustificáveis  em  relação  ao  capital,  gênero  do  negócio  ou
movimento  das  operações;  f)  descapitalização  da  empresa;  g)
operações  prejudiciais  ao  funcionamento  regular  da  empresa;  h)
simulação  ou  omissão  de  créditos,  injustificáveis,  na  relação  de
credores;  i)  retardamento  ou  omissão  no  cumprimento  do  plano  de
recuperação; e j) recusa de prestação de informações.
                               O primeiro efeito lógico do afastamento do devedor é a
integração  do  administrador  judicial,  que  passará  à  condição  de
administrador­gestor,  respondendo  pela  gestão  dos  negócios  da
empresa, enquanto a assembléia geral não deliberar sobre a escolha
de um gestor judicial.  
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/15
 
10.Direitos do Falido 
São  direitos  do  devedor  em  estado  falimentar  (art.  103,  parágrafo
único):
a)      fiscalizar a administração da massa;
b)      requerer medidas acautelatórias dos bens arrecadados;
c)       intervir, como assistente, nas ações em que a massa for parte ou
interessada;
d)      interpor recursos admitidos em lei;
e)      requerer o que entender útil à defesa dos seus direitos.
Na medida em que o devedor com a sentença declaratória de falência
perde  a  administração  e  a  disponibilidade  dos  seus  bens,  frutos  e
direitos  a  eles  inerentes  e,  não  imediatamente,  a  propriedade  dos
mesmos, é do seu interesse, e mesmo da massa, o exercício daqueles
direitos mínimos.
11. Inabilitação Empresarial
Nos artigos 102 a104, a LF trata dos efeitos da sentença declaratória
de  falência  quanto  à  pessoa  do  devedor,  ou  seja,  quanto  ao
empresário individual falido e os sócios ilimitadamente responsáveis.
Os mais importantes são:
·         inabilitação temporária para o exercício da atividade empresarial;
·         perda da administração e disponibilidade de seus bens.
A partir da sentença que decreta a falência, o devedor fica inabilitado
para exercer qualquer atividade empresarial. A vedação persiste até
a sentença extintiva de suas obrigações.
O devedor também sofre a  indisponibilidade de seus bens e perde o
direito de administrá­los.
12. Deveres do Falido
O  regime do devedor é  restrito de direitos e  impositivo de deveres.
São deveres do agente econômico devedor (art. 104 da LF):
a)               assinar  nos  autos,  desde  que  intimado  da  decisão,  termo  de
comparecimento,  com  a  indicação  do  nome,  nacionalidade,  estado
civil,  endereço  completo  do  domicílio,  devendo  ainda  declarar,  para
constar do dito termo:
·         as causas determinantes de sua falência, quando requerida pelos
credores;
·                    tratando­se de sociedade, os nomes e endereços de  todos os
sócios, acionistas e etc;
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/15
·         o nome do contador encarregado da escrituração;
·         os mandatos que tenha outorgado;
·                  seus  bens  imóveis  e  os  móveis  que  não  se  encontram  no
estabelecimento;
·         se faz parte de outras sociedades, exibindo respectivo contrato;
·         suas contas bancárias etc.
b)              depositar  em  cartório,  no  ato  da  assinatura  do  termo  de
comparecimento, os seus livros obrigatórios;
c)                não  se  ausentar  do  lugar  da  falência  sem  motivo  justo  e
comunicação expressa ao juiz;
d)       comparecer a todos os atos da falência;
e)       examinar as habilitações de crédito apresentadas;
f)         apresentar, no prazo fixado pelo juiz, a relação de seus credores
e etc.
                Se inobservar qualquer um desses deveres após intimado
pelo  juiz  a  fazê­lo,  o  devedor  poderá  incorrer  na  prática  de
desobediência  e,  conseqüentemente,  sujeitar­se  ao  respectivo
processo  criminal,  sem  prejuízo  de,  conforme  a  natureza  do  dever
descumprido, arcar com a prisão corretiva. 
1)   13. Autofalência
A falência requerida pelo próprio devedor é chamada de autofalência,
que  segue  o  rito  dos  artigos  105  a  107  da  LF,  de  natureza  não
conteciosa.
                Quando se tratar de autofalência (art. 105), o pedido da
sociedade empresária devedora deve ser instruído com extensa lista
de documentos prevista em lei:
1)                    demonstrações  contábeis  dos  3  exercícios  e  especialmente
levantadas para o pedido;
2)          relação dos credores;
3)                    inventário  dos  bens  e  direitos  do  ativo  acompanhado  dos
documentos comprobatórios de propriedade;
4)          registro na Junta Comercial, em sendo irregular o exercício da
atividade  empresarial  pela  sociedade  requerente,  por  falta  de
registro, a  indicação e qualificação de todos os sócios acompanhada
da relação de seus bens;
5)          livros obrigatórios e documentos contábeis legalmente exigidos;
e
6)          relação dos administradores, diretores e representantes legais
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/15
dos últimos 5 anos.    
                Apresentada a petição inicial de autofalência, o juiz deve
decretar  a  quebra,  mesmo  que  a  petição  não  esteja  devidamente
instruída.  Poderá  deixar  de  fazê­lo  em  caso  de  desistência
tempestiva, ou seja,    retratação apresentada pela própria sociedade
antes que o juiz decrete a quebra (ato de vontade).         
2)   14. Arrecadação e Custódia dos Bens:
                Quando a falência é da sociedade limitada ou anônima, os
bens arrecadados para integração à massa falida são exclusivamente
os  da  sociedade.  Os  bens  dos  sócios  não  se  sujeitam  à  constrição
judicial da execução falimentar. Os sócios somente têm os seus bens
arrecadados na falência da sociedade quando esta adota a forma, por
exemplo,  de  uma  sociedade  em  comandita  simples,  em  nome
coletivo,  nestes  casos  há  sócios  cuja  responsabilidade  é  ilimitada  e
solidária pelas obrigações sociais.
                               Mesmo quando se tratar de uma sociedade  limitada ou
anônima, na qual os sócios tenham deixado de  integralizar sua parte
no capital social, em caso de falência, não haverá a arrecadação dos
bens dos sócios, somente na ação de  integralização promovida pelo
administrador judicial é que será feita a constrição judicial dos bens
dos sócios, por penhora, na execução da sentença.
                Na falência, a arrecadação é o ato de constrição judicial dos
bens  do  devedor.  No  processo  falimentar,  arrecadam­se  todos  os
bens de propriedade da falida, mesmo os que não se encontram em
sua posse, e todos os bens na posse dela, ainda que não sejam de sua
propriedade. Estes últimos deverão ser restituídos aos proprietários. 
                Os bens da sociedade serão arrecadados pelo administrador
judicial, como medida inicial de constituição da massa falida.
                               A arrecadação será formalizada, nos autos do processo
judicial, por um termo de inventário e laudo de avaliação, elaborado e
assinado pelo administrador judicial, além do representante legal da
sociedade falida, se estiver presente.
                No inventário serão mencionados: a) os livros obrigatórios
e facultativos da sociedade falida, com referência ao estado em que
se  encontram;  b)  a  opinião  do  administrador  judicial  sobre  o
atendimento às formalidades legais; c) dinheiro, papéis, documentos
e  demais  bens  da  sociedade  falida,  destacando­se  os  que  se
encontram na posse de terceiros; e d) os bens na posse da sociedade
falida, indicados como de propriedade de terceiros.
                No mesmo ato, o administrador judicial avalia os bens e
anota  o  valor  atribuído  num  laudo,  que  serve  de  referência  para
determinados  atos,  como  locação  ou  arrendamento  de  bens  com  o
objetivo de geração de  renda, na venda sumária ou na definição do
valor do crédito com garantia real titular de preferência.
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/15
                                Se o  representante  legal da  falida não  concordar  com
alguma informação levada a termo, poderá apresentar, em separado,
observações ou declarações para ressalva de direitos. Por exemplo, o
representante  legal  poderá  lançar  referência  determinadas
características de um bem que o distingue de outros demenor valor.
                                Serão  arrecadados  todos  os  bens  de  propriedade  da
sociedade  falida,  ainda  que  não  se  encontrem  em  sua  posse,  como
todos  os  bens  na  posse  dela,  mesmo  que  não  sejam  de  sua
propriedade.  Quanto  a  estes  últimos  deverá  ser  feito  pedido  de
restituição.
                                Os  bens  da  sociedade  falida  que,  no  momento  da
arrecadação,  estiverem  penhorados  em  uma  execução  singular  ou
sujeitos a qualquer outra forma de constrição judicial serão também
arrecadados, por deprecação do juízo falimentar, salvo exceções.
                Os bens arrecadados ficarão sob a guarda do administrador
judicial ou de pessoa por ele escolhida, sob a responsabilidade dele,
podendo  o  representante  legal  da  sociedade  falida,  se  aceitar,  ser
nomeado depositário de bens imóveis e mercadorias.
 
 
15. Efeitos da decretação da Falência: 
1)      
                               O efeito da decretação da falência em relação à pessoa
jurídica da sociedade devedora é a sua extinção.
                A falência é hipótese de dissolução judicial total. A sentença
declaratória da falência desfaz todos os vínculos existentes entre os
sócios  ou  acionistas  e  inicia  o  processo  judicial  de  extinção  da
personalidade jurídica.
                Desta forma, a falência é causa de dissolução da sociedade
empresária  devedora.  A  dissolução­ato  causada  pela  falência  é  a
decisão  do  juiz  expressa  na  sentença  que  instaura  a  execução
concursal.  A  liqüidação  é  a  fase  do  processo  falimentar  em  que  o
administrador judicial vende os bens da massa, cobra os devedores e
paga  os  credores.  Por  fim,  não  é  comum  ocorrer,  mas,  feito  o
pagamento  do  principal  com  correção monetária  e  juros  a  todos  os
credores,  se  restarem  recursos,  estes  serão  partilhados  entre  os
sócios  da  sociedade  falida,  em  valor  proporcional  à  contribuição  de
cada um no capital social.
                A dissolução por falência pode ser interrompida retornando
ao estado anterior à quebra. São causas de interrupção a declaração
judicial  de  extinção  das  obrigações  antes  da  sentença  de
encerramento do processo falimentar (levantamento da falência).
                                Normalmente,  a  dissolução  por  falência  acarreta  a
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/15
paralisação  da  atividade  econômica.  No  entanto,  a  Lei  de  Falências
contempla,  além  da  recuperação  judicial  ou  extrajudicial,  a
possibilidade  do  negócio  continuar  operando  sob  titularidade  de
sociedade  constituída  entre  os  credores  ou  trabalhadores  ou  de
terceiro que adquira o estabelecimento da falida em bloco ou uma de
suas unidades produtivas. Admite também autorização judicial para a
continuação provisória da atividade, quando a providência mostrar­se
útil ao cumprimento das finalidades da execução concursal.
 
 
 
Exercício 1:
fica suspenso o prazo de prescrição das obriga​ções do falido, apenas em relação a créditos quirografários
e desde que o Juiz assim o deter​mine.
A ­ resolvem­se os contratos bilaterais 
B ­ o administrador judicial terá o prazo de 90 dias para dar ao contratante parecer se cumprirá o
contrato. 
C ­ permite que os sócios retenham bens que poderiam vir a sofrer arrecadação. 
D ­ suspende a retirada ou recebimento do valor de quotas ou ações, por parte dos sócios. 
E ­ não suspende a retirada ou recebimento do valor de quotas ou ações, por parte dos sócios. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
C ­ .................
D ­ .................
Exercício 2:
São partes ilegítimas para requerer o pedido de falência:
A ­ O próprio comerciante (sociedade empresária), 
B ­ Sócio 
C ­ O credor 
D ­ Sócio ou acionista da sociedade empresária devedora. 
E ­ O ex­cônjuge do credor do devedor 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A ­ ................
B ­ ................
C ­ ................
D ­ ................
E ­ ................
Exercício 3:
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/15
Não são direitos do devedor em estado falimentar (art. 103, parágrafo único):
A ­ fiscalizar a administração da massa; 
B ­ intervir na administração da massa, quando não concordar com o administrador judicial. 
C ­ requerer medidas acautelatórias dos bens arrecadados; 
D ­ intervir, como assistente, nas ações em que a massa for parte ou interessada; 
E ­  gerir em conjunto com o administrador judicial os bens da massa. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A ­ ................
B ­ ................
C ­ ................
D ­ ................
E ­ ................
Exercício 4:
Não são considerados atos de falência:
A ­ a liquidação precipitada de seu negócio de forma brusca, ou seja, vende os bens do ativo não
circulante indispensáveis à exploração da atividade econômica. 
B ­ a fraude a credores por meio de negócio simulado. 
C ­ o empresário que muda o local de seu estabelecimento com a intenção de prejudicar credores. 
D ­ a constituição concomitante de obrigação e a concessão da garantia real. 
E ­ NDA 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B ­ ...................
C ­ ...................
D ­ ...................
Exercício 5:
Para fins de decretação da falência:
A ­ somente se levará em conta a insolvência econômica; 
B ­ a impontualidade injustificada pode ser de título de qualquer valor; 
C ­ não são considerados atos de falência a realização de negócio simulado. 
D ­ o descumprimento do plano de recuperação judicial não constitui fator preponderante; 
E ­ o abandono do estabelecimento comercial por parte do representante legal da sociedade devedora
caracteriza ato de falência. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E ­ ...............
Exercício 6:
Não será parte legítima para requerer o pedido de falência:
A ­ o próprio comerciante 
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/15
B ­ o credor 
C ­ o sócio da empresa devedora 
D ­ o acionista da empresa devedora 
E ­ o administrador judicial 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A ­ .............
B ­ ..............
C ­ ..............
D ­ ..............
E ­ ..............

Outros materiais