Buscar

Economia - Trabalho - Falhas de Mercado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UFMG – Faculdade de Direito
Economia A1
Nome: Gustavo de Oliveira Costa Souza – Turma: E
Matrícula: 2012008520	
Data: 22/05/2012
FALHAS DE MERCADO
QUESTÃO:
Conhecidas as possibilidades dos mercados, comente (a partir do anexo) os seus limites - as Falhas de Mercado - e as possibilidades de sua correção.
Quando surgem empecilhos ao funcionamento da economia, faz-se necessária a intervenção do governo, no sentido de corrigi-los para ser possível fornecer à sociedade um maior nível de bem-estar.
Nesse sentido, é essencial que o governo forneça aos produtores condições seguras para o desenvolvimento de suas atividades econômicas. Deve-se garantir o direito à propriedade privada, buscando motivar os produtores a produzirem, evitando as invasões e as destruições do terreno. Além disso, é fundamental haver instituições – com a polícia e a justiça – e instrumentos legais que inibam as invasões e roubos, bem como exijam o pagamento pelos produtos comprados.
É fundamental, ainda, que o governo regule e fiscalize a qualidade e os preços dos produtos oferecidos. Isso se faz necessário, principalmente, em situações que a relação de poder nas negociações (entre compradores e vendedores) revela-se desequilibrada, devido aos monopólios, oligopólios, monopsônios, oligopsônios presentes no mercado. Como possibilidade de correção dessa falha, o governo pode: estatizar a produção, reduzindo o lucro sobre a venda dos produtos; instituir agências reguladoras nos casos de monopólio natural (áreas de energia elétrica, água, transportes públicos, etc.); regular os oligopólios através de órgãos de defesa da concorrência, evitando a formação de cartéis e abusos.
Quanto aos bens públicos, o grande problema é que eles não tendem a ser ofertados pelos mercados privados. Em função disso, o governo deve assumir o fornecimento de tais bens – como a segurança nacional, a melhoria da infraestrutura, a construção de parques públicos –, além de impor o pagamento obrigatório de tributos para o desfrute desses bens. Além disso, pode-se incentivar o setor privado a oferecer tais bens, a partir de incentivos financeiros a pesquisas, redução de custos para se constuir e operar no território nacional, entre outros. Ainda, é possível exigir o uso consciente e a preservação dos bens públicos mediante as leis.
As ocasiões que a atitude de um indivíduo geram consequências para terceiros também requerem também intervenções. Esses efeitos gerados, denominados externalidades, podem ser tanto negativos quanto positivos. Em ambos os casos, o governo deve agir com o intuito de levar os indivíduos a pensarem no reflexo de suas ações na sociedade. Nessa direção, o governo impõe regras que buscam controlar as externalidades negativas (leis contra a extração excessiva de madeira, por exemplo), bem como subsidia a execução das positivas (como descontos no imposto de renda para quem investe em conservação ambiental) e fornece bens e serviçõs geradores de efeitos positivos (educação, áreas de conservação ambiental, etc.).
Ademais, deve-se intervir quando há assimetria de informações em uma transação comercial, como o fato das seguradoras conhecerem menos sobre os riscos dos segurados e o de depositantes não estarem bem informados acerca dos riscos assumidos pelos bancos. Nesses casos, o governo deve tornar mais clara a divulgação de informações para os que estão desfavorecidos na relação comercial (por exemplo, melhorar o grau de conhecimento sobre as condições de saúde da população) e também estabelecer regras nessas transações (como as para aplicações prudentes de recursos).
Em casos de inexistência de garantias para concessão de crédito – como o caso de universitários que precisam bancar seus estudos e de agricultores que precisam de financiar suas plantações –, o governo deve atuar ofertando crédito público, seguros subsidiados, mensalidades reduzidas, educação pública gratuita. Além disso, o governo deve intervir por meio de um judicário eficiente, que garanta a execução fiel dos contratos.
Como o mercado funciona de forma imperfeita e descentralizada, exige-se, muitas vezes, a coordenação feita por uma entidade externa ao mercado: o governo. Nesse sentido, deve ser exercido pelo governo o arbítrio dos conflitos, prevalecendo o interesse da maioria aos dos agentes privados. Essa coordenação deve buscar a establidade econômica (inflação baixa, aumento do PIB, geração de empregos, etc.), sem que sejam levados em consideração apenas os interesses de certos setores da economia, mas buscando um consenso que proporcione melhor nível de bem-estar social. Ainda nessa direção, nota-se a função do governo de proporcionar os requisitos para o estabelecimento de novas atividades econômicas (as indústrias de base, por exemplo) e também de coordenar a ação dos agentes privados em espaços públicos, evitando malefícios para a população urbana.
Finalmente, nota-se o papel do governo de manter uma distribuição de renda satisfatória, se fazendo necessária a oferta de de serviços que possibilitem a ascensão econômica das pessoas (educação e assistência à saúde) e a minimização dos níveis de pobreza (assitência social). Pode-se, ainda, buscar tal objetivo a partir de um sistema tributário progressivo (ricos pagando mais impostos), redistribuições e desapropriações de patrimônios (reforma agrária).
Belo Horizonte, 22 de Maio de 2012
_________________________________
Gustavo de Oliveira Costa Souza
� PAGE \* MERGEFORMAT �1�
� PAGE \* MERGEFORMAT �3�

Continue navegando