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slides 2- Metodologia do Ensino de História

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�
Metodologia do Ensino 
de História
Teleaula 2
Profa. Me. Gisele Thiel Della Cruz 
tutoriapedagogia@grupouninter.com.br
Pedagogia
Organização da Teleaula
� 2o encontro – O ensino de 
História no Brasil; tendências 
contemporâneas do ensino de 
História
Contextualização
A História como Disciplina 
na Sociedade Brasileira
História – Império 
� Constituição do Estado – Decreto 
– primeira lei sobre instrução 
nacional
� História Civil/História Sagrada –
Escola elementar
� Ideias morais e religiosas
� Disciplina optativa
� 1837 – criação do Colégio 
Pedro II – História Universal
� 1855 – introduzida no Ensino 
Secundário
�
� 1870 – concepções científicas X 
sagradas (História, geografia –
universal, Brasil e regional)
� História – Império –
Sagrada – Profana
� História – República –
Nacionalismo
� Racionalização do trabalho –
processo migratório
� Moralização e assimilação
� História da civilização e nacional
� Década de 1930 – Reforma 
Francisco Campos – Estado 
controle – HG/HB
� Democracia racial – ausência 
de preconceitos
� Nomes, datas e exames
História e Estudos Sociais
� História política internacional –
nacionalista cívico/moral
� História americana – 1950/1960
� 1971 – consolidação dos Estudos 
Sociais – tempo cronológico
� Lutas ANPUH/AGB
Retorno da História e 
Geografia (1980) 
� Currículos de História – novas 
propostas e análises
� Questionamentos do material 
didático
�
Conceitualização
� Segundo a historiadora Sandra 
Pesavento: 
“Assim como o historiador se 
despojava de sua tarefa criadora e 
analítica, no processo 
ensino-aprendizagem da História o 
estudante era exercitado em termos 
de reter os acontecimentos e 
lembrar datas, fatos e nomes. (...)
(...) Para os alunos, a História 
verdadeira era aquela que lhe era 
apresentada e não se punha em 
questão a validade do 
conhecimento transmitido. A 
história tinha, pois, o poder de 
enunciar a verdade [...].”
� De acordo com Pesavento, a 
tendência geral da disciplina 
História era banir a subjetividade 
(imaginação) e a presença do 
indivíduo na História
� Essa forma de construir/ensinar 
se modificou
� Novas fontes, temas e 
preocupações se colocaram 
para o historiador
� Na França, a historiografia 
passou a pensar nessas novas 
“possibilidades” de abordagem a 
partir da década de 1920, com a 
Escola dos Annales
� No Brasil: discussões e 
propostas nas Universidades –
trajetória – anos de 1960 –
História Marxista – Ditadura 
Militar – Novas tendências –
anos de 1970 (espaço ANPUH e 
SBPC) e 1980
� A escola deixa de ser um mero 
aparelho ideológico do Estado
�
� Local social da ciência –
universidade/escola
� Para quem se ensina hoje
� No Brasil, os PCNs começaram a 
chegar na sala de aula a partir 
dos anos de 1990
� Essas propostas caminham no 
sentido de mudar a prática, o 
processo de ensino e o fazer 
pedagógico
Pontos-chave
� Ultrapassar a visão eurocêntrica
� Resgatar a heterogeneidade das 
vivências
� Não partir de paradigmas 
instituídos – espaço para a 
diversidade
� Estar inserida no movimento 
historiográfico de repensar a 
História do Brasil – desmontar 
determinados discursos
Aplicação Prática
Releituras –
Imagens e Cartas
�
Carta de Pero Vaz de 
Caminha
� E dali avistamos homens que 
andavam pela praia, uns sete 
ou oito, segundo disseram os 
navios pequenos que 
chegaram primeiro. (...)
(...) [...] Pardos, nus, sem coisa 
alguma que lhes cobrisse suas 
vergonhas. Traziam arcos nas 
mãos, e suas setas. Vinham 
todos rijamente em direção 
ao batel. (...)
(...) E Nicolau Coelho lhes fez 
sinal que pousassem os arcos. 
E eles os depuseram. Mas não 
pôde deles haver fala nem 
entendimento que aproveitasse, 
por o mar quebrar na costa. 
� Somente arremessou-lhe um 
barrete vermelho e uma 
carapuça de linho que levava na 
cabeça, e um sombreiro preto. 
E um deles lhe arremessou (...)
(...) um sombreiro de penas 
de ave, compridas, com uma 
copazinha de penas vermelhas 
e pardas, como de papagaio. 
E outro lhe deu um ramal grande 
de continhas brancas, miúdas (...)
�
� O Capitão, quando eles vieram, 
estava sentado em uma cadeira, 
aos pés uma alcatifa por 
estrado; e bem vestido, com um 
colar de ouro, mui grande, ao 
pescoço. [...]. E eles entraram. 
Mas nem sinal de cortesia (...)
(...) fizeram, nem de falar ao 
Capitão; nem a alguém. Todavia 
um deles fitou o colar do 
Capitão, e começou a fazer 
acenos com a mão em direção à 
terra, e depois para o colar, 
como se quisesse dizer-nos que 
havia ouro na terra.
� E também olhou para um 
castiçal de prata e assim 
mesmo acenava para a terra 
e novamente para o castiçal, 
como se lá também houvesse 
prata! [...] Viu um deles (...)
(...) umas contas de rosário, 
brancas; fez sinal que lhas
dessem, e folgou muito com 
elas, e lançou-as ao pescoço; e 
depois tirou-as e meteu-as em 
volta do braço, e acenava (...)
(...) para a terra e novamente 
para as contas e para o colar do 
Capitão, como se dariam ouro 
por aquilo. [...]
� Bertold Brecht, dramaturgo e 
poeta judeu-alemão, foi, sem 
dúvida, um dos grandes gênios 
do século XX
� Criador de uma nova perspectiva 
para o teatro moderno, sofreu 
na pele a perseguição do regime 
nazista
�
� Exilou-se por várias vezes em 
diferentes países da Europa até o 
final da II Guerra Mundial e 
instalou-se, definitivamente, na 
Alemanha Oriental até a sua 
morte, em 1956
� Esse homem ajudou-nos a pensar 
a História enquanto fruto/processo 
realizado por todos nós, sujeitos 
comuns
Perguntas De Um Trabalhador 
Que Lê 
(Bertold Brecht)
Quem construiu a Tebas de sete 
portas?
Nos livros estão nomes de reis. 
Arrastaram eles os blocos de 
pedra? (...)
(...) E a Babilônia varias vezes 
destruída. Quem a reconstruiu 
tantas vezes?
Em que casas Da Lima dourada 
moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na 
noite em que a Muralha da China 
ficou pronta? (...)
(...) A grande Roma está cheia de 
arcos do triunfo. Quem os ergueu?
Sobre quem triunfaram os 
Césares?
A decantada Bizancio tinha 
somente palácios para os seus 
habitantes? (...)
(...) Mesmo na lendária Atlântida 
os que se afogavam gritaram por 
seus escravos na noite em que o 
mar a tragou?
O jovem Alexandre conquistou a 
Índia. Sozinho? (...)
(...) César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?
Filipe da Espanha chorou, quando 
sua Armada Naufragou. Ninguém 
mais chorou? (...)
�
(...) Frederico II venceu a Guerra 
dos Sete Anos. Quem venceu 
além dele?
Cada página uma vitória. Quem 
cozinhava o banquete?
A cada dez anos um grande 
Homem. Quem pagava a conta?
Tantas histórias. Tantas questões.
Síntese
� O desenvolvimento da disciplina 
de História no Brasil –
historicidade
� A política brasileira e o currículo 
de História
� Tendências e estudos na Europa 
chegam ao Brasil
� Da universidade à sala de aula –
texto referencial – Sandra 
Pesavento
� Como trabalhar essas novas 
abordagens em sala
� Releituras – fontes: iconografia 
e textos (gênero crônica)

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