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Prova 7 - Constitucional

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CONSTITUCIONAL – PROVA 7
Bruno VENDRAMINI
RESUMO: 
4º Termo
Turma C
Professor: Marcelo Agamenon
01/10/2013
1 DIREITO DE PROPRIEDADE
Fundamento jurídico: art. 5º caput e inc. XXII, CF
Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo‑se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXII – é garantido o direito de propriedade;
1) Significado;
O que é ser proprietário?
Direito civil: propriedade: poder usar, gozar e dispor de um bem.
Mas precisa respeitar os preceitos legais.
Bem imóvel estará respeitando a lei quando respeitar a função social da propriedade
2) Diferença entre imóvel urbano e rural;
Direito tributário: primeiro ponto diferenciador é o tributo
Urbano: IPTU – Imposto Predial Territorial Urbano – pago ao município
Rural: ITR – Imposto Territorial Rural – pago à União
O município se beneficia nas 2 hipóteses.
IPTU fica 100% da arrecadação para o município
ITR: município fica 50% para o município: 158 II – paga-se à União, mas esta devolve 50% para o município.
II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;
Cabe a legislação do município transformar uma área rural em urbana
É de competência do prefeito municipal, prefeito pode tirar um tributo federal, através de um projeto de lei
Código tributário que define isso: art. 32
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
 Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
 § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
 I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
 II - abastecimento de água;
 III - sistema de esgotos sanitários;
 IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
 V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
 § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
1 ) Precisa preencher pelo menos 2 desse 5 requisitos.
Lei municipal que não respeita o CTN é inaplicável e ineficaz
Pode não pagar o ITR, pela área ser muito pequena.
2) Menos que estejam presentes os requisitos, o prefeito só transforma a área rural em urbana se ele quiser. Pois interfere no orçamento do município. Transformando a área rural em urbana, precisa levar infraestrutura. Por isso é exclusivo do prefeito municipal.
03/10/13
3) Função social da propriedade;
Art. 182 CF
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem‑estar de seus habitantes.
§ 1o O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2o A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 3o As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
§ 4o É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu
adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I – parcelamento ou edificação compulsórios;
II – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 5º
XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse
social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
Estatuto da cidade, lei 10.257 – incorrerá em improbidade administrativa o prefeito que não fizer o plano diretor.
4) Função social da propriedade urbana
- Quando ocorre: quando ela respeita o plano diretor do município
- Plano diretor – mapa de prudente mostrado em sala de aula
- Consequências quando descumprir: § 4º: tem de instalar processo administrativo. Essas 3 medidas são gradativas
I – a prefeitura constrói e cobra do proprietário 
II – aumenta o imposto (IPTU)
III - Art. 5º XXII – É uma exceção, a prefeitura paga com títulos
5) Função social da propriedade rural:
- Quando ocorre: quando é uma área produtiva – art. 186
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I – aproveitamento racional e adequado;
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV – exploração que favoreça o bem‑estar dos proprietários e dos trabalhadores.
I – relatório de movimentação de gado, por exemplo
II – respeitar a área de APP
III – trabalho escravo
IV – bem estar entre empregador e empregado
- Consequências quando descumprir: desapropriação
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Quando se tratar de imóvel urbano, que não atinja sua função social, é medida exclusiva do município
Só a União pode desapropriar imóvel rural que não atinja sua função social.
Quando se tratar de função social da propriedade, o estado não pode interferir, só a união ou município.
08/10/13
6) Formas de perda da propriedade contra a vontade do proprietário
- Desapropriação
A) Espécies;
Perdi o começo da aula
Desapropriação para reforma agrária
Desapropriação por não observação da função social
Urbano (T.D.P.) – resgate em 10 anos
Rural (T.D.A.) – resgate em 20 anos com no 2º ano a emissão
Em se tratando de benfeitorias úteis e necessárias o pagamento será em dinheiro – só se aplica ao rural
B) Forma de indenização;
Não se paga as benfeitorias úteis e necessárias nas desapropriações urbanas porque são ilegais, pois desrespeitam o plano diretor.
C) Reforma agrária
- Forma de pagamento;
1) Precisa de um decreto do presidente da república
2) Encaminha a documentação para a AGU
3) AGU encaminha para o advogado da União mais próximo para entrar com a ação – na Justiça Federal – tem interesse da União – art. 109 I – cita-se o proprietário da área. Nessa ação, LC 76, a lei limita a contestar em 2 pontos somente: uma eventual nulidade que antecedeu a ação (o decreto) e o valor(mostrar o valor que quer, através de perícia).
Qualquer mudança no imóvel tem de pedir ao poder judiciário
- Não confundir com ação “reivindicatória” de Estado: na desapropriação o poder público toma a área. Alega que é terra do Estado, terra devoluta, que é título podre (grilheiro). Estado entra com uma ação reivindicatória. O Estado pleiteando sua área de volta.
Ex: Pontal Paranapanema
Reforma agrária pela União: 
Através de desapropriação de áreas rurais improdutivas (que não atingiram sua função social)
Propõe ação de desapropriação na Justiça Federal
Réu: formalismo da desapropriação e valor da indenização
Recebe em títulos da dívida agrária e as benfeitorias úteis e necessárias em dinheiro
Reforma agrária pelo Estado:
Reforma agrária de áreas de sua propriedade que estavam em poder de terceiros
Propõe ação reivindicatória na Justiça Estadual
Validade do título e o valor da indenização
Recebe só em dinheiro, e só receberá as benfeitorias úteis e necessárias
Art. 188 e 189
Art. 188. A destinação de terras públicas e devolutas será compatibilizada com a política agrícola e com o plano
nacional de reforma agrária.
§ 1o A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos
hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso
Nacional.
§ 2o Excetuam‑se do disposto no parágrafo anterior as alienações ou as concessões de terras públicas para fins de
reforma agrária.
Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou
de concessão de uso, inegociáveis, pelo prazo de dez anos.
Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos,
independentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei.
Título é inegociável por 10 anos – propriedade irresolúvel
Desapropriação confisco: art. 243
Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de
produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções
previstas em lei.
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá em benefício de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção
e repressão do crime de tráfico dessas substâncias.
Para drogas. Mesmo se a área estiver arrendada.
Usar carro para transportar droga é outro exemplo.
10/10/13
Desapropriação pode ser:
1) Interesse público
2) Utilidade pública
3) Interesse social
3.1) Comum
3.2) Função social – estado não pode desapropriar por aqui
3.2.1)TDP – urbano (municipal) e TOD – rural (federal)
3.2.2) Confiscatória – não paga nada (federal)
1,2 e 3.1) Só podem ser pagas em dinheiro – “justa e previa indenização em dinheiro”
Justa é o pagamento segundo o valor de mercado – precisa de uma avaliação de mercado.
Prévia é o pagamento antes de deixar o bem. Quando houver urgência, decreto-lei 3365: em casos de urgência, o poder público tem de depositar em juízo 80% do valor para tirar o proprietário do bem.
Estamos tratando de desapropriação de bens de particulares, porém, é permitido a desapropriação de áreas públicas: União => estados ou União => municípios ou estado => município. Será sempre de cima para baixo. Exemplo: União desapropria uma área do município, aquele área se torna da União, e a União constrói um presídio federal.
Tredestinação: é possível que o poder público desapropriar para fazer uma creche, e acaba fazendo um posto de saúde. É possível quando conseguir demonstrar que a destinação posterior ainda atinja o interesse da coletividade.
Desapriacao pode ser de áreas publicas ou particulares.
Ente público contra ente privado
Ente público contra ente público
- Usucapião
Não cabe usucapião de bens públicos (União, estados e municípios) – art. 183 e 191 CF.
Particular contra particular.
Usucapião é o ato jurídico pelo qual alguém (usucapiendo) adquire como seu bem por atos negligenciais ou de abandono praticado por outrem (usucapiado) que perde a propriedade.
A) Natureza jurídica;
Tem natureza híbrido: perca e aquisição de propriedade ao mesmo tempo. Vai depender do foco de quem está observando. Quem está pleiteando é adquirindo, quem é proprietário é forma de perda.
Usucapião não recebe nada. É uma aquisição pela prescrição – prescrição às avessas.
Pode ser alegado propondo uma ação ou defendendo-se em uma ação.
B) Espécies;
1) Usucapião extraordinário
2) Usucapião ordinário
3) Usucapião especial rural
4) Usucapião especial urbano
5) Usucapião coletivo
6) Usucapião familiar
7) Usucapião indigenato – indígenas
8) Usucapião judicial
C) Requisitos
1) Usucapião extraordinário – art. 1238 CC
CAPÍTULO II
Da Aquisição da Propriedade Imóvel
Seção I
Da Usucapião
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Algo em comum entre os 8: necessita de sentença judicial e após a sentença, ser levada ao CRI – irá voltar nesse assunto depois.
Todas as espécies terão requisitos em comum.
Requisitos
1º: Tempo: 15 anos
2º: Posse mansa e pacífica: durante esse tempo não há litígio sobre o imóvel.
3º: “animus dominis”: vontade de domínio, de ser dono – benfeitorias, pagamento de imposto, tomar conta do imóvel, testemunhas. Matrícula atualizada
(Agora são requisitos específicos da usucapião extraordinária)
4º: Independente de boa-fé: quem está requerendo o usucapião não precisa provar que está de boa. Os réus que têm de demonstrar que quem está requerendo está de má-fé. A boa-fé é presumida. 
5º: independe de justo título – será explicado depois
Regra: Procurando cuidar do imóvel, pagando imposto – 15 anos
Exceção: § único: cai para 10 anos se o indivíduo morar no imóvel – a lei beneficia quem está respeitando a função social – produzir e/ou morar no imóvel
2) Usucapião ordinário
Art. 1242, CC
Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.
Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.
Regra: 10 anos
Requisitos:
1,2 e 3 são iguais
4º: Precisa demonstrar a boa-fé, não pode ser presumida.
5º: Tem de ter justo título: é o documento pelo qual alguém faz prova de que adquiriu um bem. Todavia, referido documento ao ser levado ao cartório de registro de imóveis, não permite que o cartorário ou tabelião possa fazer a transmissão do bem na matrícula.
Exemplo: A compra um imóvel de B, mas no contrato de compra e venda a esposa de B não assinou. Depois de 4 anos, A procura B para sua esposa assinar, mas a esposa morreu. O cartorário não irá registrar na matrícula sem a esposa assinar.
Exceção: § único: exemplo de estelionato da casa de Prudente e mulher que morava em São Paulo.
D) Averbação no C.R.I.
15/10/13
Usucapião especial rural – art. 191 CC e 1239 C – esse tem previsão na CF, os dois primeiros não tem.
1) Tempo: 05 anos2) Posse mansa e pacífica
3) “animus dominis” 
4) Boa-fé
*5) Máximo de 50 hectares
*6) Não ser proprietário de outros bem imóvel (urbano e rural)
Deverá juntar aos autos certidões dos cartórios do município (da localidade)
*7) Tendo o local como sua moradia ou de sua família e produzir (função social).
Usucapião especial urbano – art. 183 CF e 1240 CC
1) Tempo: 05 anos
2) Posse mansa e pacífica
3) “animus dominis” 
4) Boa-fé
*5) Máximo de 250 metros quadrados
6) Não ser proprietário de outros bem imóvel (urbano e rural)
Deverá juntar aos autos certidões dos cartórios do município (da localidade)
*7) Tendo o local como sua moradia ou de sua família e observar o plano diretor.
Súmula 237 STF
Usucapião familiar – art. 1240-A
1) Tempo: 02 anos
2) Posse mansa e pacífica
3) “animus dominis” 
4) Boa-fé
*5) Área de até 250 metros quadrados: a área total ou a área que está pleiteando? Professor entende que é a área que está pleiteando
*6) Não ser proprietário de outros bem imóvel (urbano e rural)
*7) Ser proprietário em condomínio com ex-cônjuge ou companheiro 
*8) Morando
Usucapião coletivo – Lei 10.257/01 – art. 10
1) Tempo: 05 anos
2) Posse mansa e pacífica
3) “animus dominis” 
4) Boa-fé
*5) Área superior a 250 metros quadrados: não tem como registrar na prefeitura se o terreno for muito pequeno. Um terreno de 250 metros quadrados divido em 3?
6) Não ser proprietário de outros bem imóvel (urbano e rural) – incluindo todos os pretendentes
7) Morando
Coletivo precisa de 3 ou mais, tem de ser área urbana. Família de baixa renda: a soma dos salários
17/10/13
Usucapião judicial
Art. 1228 §§ 4º e 5º, CC
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores.
É uma forma de usucapião, pois está dentro do dispositivo da usucapião.
Muito parecido com o coletivo.
Tem de fazer obra no local, e convencer o magistrado que aquilo tem relevante interesse social e coletivo.
1) Tempo: 05 anos
2) Posse mansa e pacífica
3) “animus dominis” 
4) Boa-fé
5) Envolve um grupo de pessoas.
6) Área extensa
7) Os indivíduos pagam pela área, de acordo com a avaliação do juiz
8) Tenham feito obras e serviços de interesse social e econômico
9) Estar morando
Pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural
Não precisa ser família de baixa renda
O pretendente tem de pagar § 5º - venda forçada de bem – juiz que tira a propriedade
Acessão de posse
Art. 1243, CC
É diferente de acessão de propriedade – art. 1248, CC
Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art. 1.207), contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de boa-fé.
Tem que provar que o proprietário está fora a tanto tempo.
É o ato jurídico pelo qual alguém ao pleitear bem por usucapião, anexa ou adiciona ao seu tempo de posse a posse dos seus antecessores, de tal forma que a soma de todos os tempos anteriores preencha aquele exigido em lei, desde que os antecessores tenham todos posse mansa e pacífica e animus dominis. Em se tratando de usucapião ordinário, tem de juntar os justos títulos.
Acessão de propriedade
A propriedade na usucapião será adquirida com o registro da sentença (carta de sentença) junto ao CRI – art. 1238 – a sentença do juiz declara que os requisitos estão presentes.
Pré ato judicial e um pós ato administrativo – quem fizer a transmissão via cartório primeiro que ficará com a propriedade.
DIREITO DE NACIONALIDADE
1) Significado
Vínculo que o indivíduo tem para/com determinado Estado, criando com isso direitos e obrigações.
2) Povo ≠ de população
Nacionalidade está ligada a povo. Elementos do Estado: povo, território, soberania. População são os natos e naturalizados. Povo são os indivíduos que tem nacionalidade.
3) Espécies
A – Originária: ocorre pelo fator natural - nascimento
B – Secundária ou adquirida: pós-nascimento. 3 fatores: preencher os requisitos que a lei determina, manifestação da vontade de ser daquela nacionalidade e o Estado concordar (mesmo preenchendo os requisitos).
22 de outubro de 2013
4) Critérios
A – Jus solis – solo que nasce, nasceu no Brasil é brasileiro
B – Jus sanguinis – nacionalidade dos pais
O Brasil adota o jus solis como regra e o jus sanguinis como exceção.
Ju sanguinis é a regra no mundo.
Cruzar esses dois critérios: 
Positivo: pode criar a figura do polipátrida
Negativo: leva a figurado heimatlo/apátrida – pessoa sem nacionalidade – pais são de pais de adota o jus solis, e nasce em Estado que adota o jus sanguinis.
5) Heimatlo ou apátrida;
O apátrida pode exigir direitos quando ele for preso.
6) Polipatrida
Sujeito que tem várias nacionalidades.
7) Princípios norteadores
1) Principio da soberania ou atribuição estatal: todo o Estado tem a liberdade, soberania, o direito de criar requisitos próprios específicos para aceitar uma nacionalidade, mesmo que viole os direitos humanos.
2) Optabilidade: individuo tem de manifestar sua vontade de querer
3) Inconstranbilidade: nenhum Estado pode constranger alguém a ser nacional do seu país. Na CF de 1891, o Brasil violou esse princípio.
8) Brasileiros natos
Art. 12, I, a,b,c – 3 formas de fazer o registro
A – jus solis
B e C – jus sanguinis
A – quem nasceu em solo brasileiro. Nasceu, o hospital espede uma declaração de nascimento, e nesta consta o nome da criança e o nome da mãe. O pai pega este documento e vai ao cartório, e este expede a certidão de nascimento.
B – Nascido no estrangeiro, de pai OU mãe brasileiro (basta apenas um deles) (brasileiro é ser nato ou naturalizado), a serviço do governo brasileiro. Pega a declaração de nascimento do hospital, e leva no consulado ou embaixada brasileira de onde ele está, e este vai expedir uma certidão provisória de nascimento. Quando a criança vier para o Brasil, leva essa certidão provisória no cartório, que expede a certidão definitiva.
C – Os pais não estão a serviço do governo brasileiro. Os pais levarão a declaração de nascimento no consulado brasileiro, que irá expedir uma certidão de nascimento provisório. Quando este vier a morar no Brasil, o sujeito, já maior de idade, vai ter de entrar com uma ação na Justiça Federal para uma ação declaratória de brasileiro nato, para o cartório brasileiro concretizar o a certidão de nascimento definitiva – nacionalidade potestativa – depende de ordem judicial.
24 de outubro de 2013
9) Brasileiros naturalizados
Naturalizados – art. 12, II 
“a” => ordinária 
1 ano
A idoneidade moral é não ter condenações penais – certidões penais.
Apesar de não falar nada, o sujeito tem de querer a nacionalidade.
Só há procedimento administrativo
O pedido de naturalização será protocolado no ministério da justiça. E este expede um certificado de naturalização, é semelhante à certidão de nascimento.
“b” => extraordinária 
15 anos
Sem condenação penal no Brasil e no país de origem. Certificado no Brasil e certificado do país de origem traduzido por tradutor juramentado. Inquérito não impede a nacionalidade, mas pode o governo esperar o inquérito acabar.
Depois de 5 anos da condenação o sujeito volta a ser primário para o direito penal, mas isso não importa, o sujeito não consegue a nacionalidade.
Desde que queria a nacionalidade.
O pedido de naturalização será protocolado no ministério da justiça. E este expede um certificado de naturalização, é semelhante à certidão de nascimento.
O certificado de naturalização tem de ser levado a um advogado,e fazer o pedido de ratificação para um juiz federal, o juiz irá ouvir o MPF, vai designar uma audiência para saber se o sujeito conhece a língua portuguesa, o sujeito terá de ler artigos da constituição, e explicar na forma leiga, para saber se o sujeito interpreta na língua portuguesa. Um ditado para saber se o sujeito sabe escrever na língua portuguesa.
Há procedimento administrativo e judicial.
10) Português equiparada
Art. 12, I, “a” x art. 12 § 1º
Art. 12, I, “a”
Pessoas originárias de países de língua portuguesa
Morar no Brasil há pelo menos 1 ano.
Tem de demonstrar idoneidade moral.
Se tornar brasileiro.
Pode ser candidato e deve ser eleitor.
Art. 12 § 1º
Pessoas de Portugal, portugueses.
Pode pleitear assim que chegar ao Brasil.
Não se exige a demonstração da idoneidade moral.
Será equiparado a brasileiro, não será brasileiro. É um estrangeiro com direitos especiais.
Português equiparado não pode ser eleitor nem candidato.
O equiparado pode, depois de 5 anos, votar e ser votado, porém tem de suspender seus direitos políticos no país de origem.
As diferenças entre os natos, naturalizados e portugueses equiparados só podem ser trazidas pela CF. Qualquer lei que trouxer diferenças, será inconstitucional.
Diferença de nato para nato: presidente da república – 35 anos
Votar – 16 anos
Diferença de nato para naturalizado:
Art. 12 § 3º: só brasileiros natos podem ocupar.
VI – oficiais das polícias também
Naturalizados para naturalizado:
Art. 222: 
Todas essas hipóteses o português equiparado está fora.
11) Perda da nacionalidade
Art. 12 § 4º
I – Exclusivo para os naturalizados: praticar atividade nociva ao interesse nacional, por sentença judicial. Processo de perda da nacionalidade – só tramitará na Justiça Federal.
Atividade nociva ao interesse nacional: prática de crime. Remete cópia dos autos para o MPF. O juiz irá avaliar se é caso de cancelar a nacionalidade, se é crime nocivo, e se o sujeito não irá se tornar apátrida: art. 5º da LICC.
II – Aplica-se aos natos e naturalizados: 
a) Sujeito que nasce no Brasil e tem pai alemão e mãe italiana, pelo jus sanguinis, ele é brasileiro, mas pode reconhecer sua nacionalidade na Alemanha e na Itália.
Perde por um decreto do presidente da república.
12) Reaquisição da nacionalidade
O sujeito readquire por decreto do presidente da república, ele volta ao estado anterior, se era nato volta a ser nato, se era naturalizado volta a ser naturalizado – “status quo ante”.
No caso de naturalizados, a naturalização é um ato personalíssimo, não passa de uma pessoa para outra. O marido se naturaliza, a esposa e o filho não se naturalizam. Os filhos desse marido posteriores a naturalização serão brasileiros natos.
29 de outubro de 2013
Direitos políticos – art. 1º § único CF c/c art. 14 da CF
1) Significado
Exercício da soberania popular. 
2) Espécies de exercício;
Art. 14, I, II e III CF: não é fechado, o constituinte não esgotou as hipóteses de soberania popular, como as manifestações, o administrador aceita a proposta do povo por pressão, desobediência institucional(20 centavos, PEC 37). Recall político: através de uma quantidade de assinaturas, antes do período da votação, há uma nova eleição, cassação pelo próprio eleitorado.
Plebiscito – voto – ato jurídico pelo qual o cidadão (eleitor) é convocado pelo poder legislativo (Congresso Nacional, Assembleia Legislativa ou Câmara de Vereadores) para que compareça as urnas e através do voto em eleição organizada pela Justiça Eleitoral para opinar e decidir por maioria simples sob questão de natureza política para o futuro. 1983: opinar sobre presidencialismo ou parlamentarismo. 2012: plebiscito do Estado do Pará para dividir o Estado
Referendo – voto – ato jurídico pelo qual o cidadão (eleitor) é convocado pelo poder legislativo (Congresso Nacional, Assembleia Legislativa ou Câmara de Vereadores) para que compareça as urnas e através do voto em eleição organizada pela Justiça Eleitoral para opinar e decidir por maioria simples sob questão legal ou ato administrativo já realizado pelo poder público, mas que para entrar em vigor e surtir ou resultar efeitos jurídicos dependerá da concordância (ratificação/referendo) do eleitorado. Para que o referendo possa ocorrer é necessário que: a) Em se tratando de matéria legal (projeto de lei) que o referendo conste em artigo específico do próprio projeto que deve ser aprovado por referendo Ex: referendo do armamento. O referendo está em um artigo dentro do próprio projeto de lei. A lei é aprovada, mas não entra em vigor, só entra em vigor depois da votação do referendo pelo povo. Art. 35 da lei de drogas. Só o artigo foi referendado. O art. 35 não tem aplicabilidade b) em se tratando de ato administrativo, que ele venha constando expressamente dentro do ato. Ex: se a prefeitura renova ou não com a SABESP, faz uma licitação, a empresa que ganhar irá a referendo.
Tem em comum: ambos são formas de pesquisa por eleição, a participação é obrigatória, a convocação é feita pelo legislativo através de decreto legislativo, prevalecerá o voto do eleitorado.
Diferente: plebiscito está relacionado à matéria política. Fato ainda não aconteceu
Referendo está relacionado com matéria de lei ou ato administrativo. Lei ou ato administrativo já foi aprovada, depende da ratificação do eleitorado para entrar em vigor.
Convocar assembleia nacional constituinte: tem de ser por referendo, pois é feita por emenda constitucional.
Lei 9709/98: especifica quais assuntos devem ser tratados por plebiscito ou referendo.
Iniciativa popular: eleitorado leva a ideia, não leva o projeto de lei.
Só podem participar eleitores
3) Meios de exercício
Voto – plebiscito, referendo.
Abaixo assinado - iniciativa popular. 
31 de outubro de 2013
4) Espécies de direitos políticos
a) ativo: direito de votar
b) passivo: direito de ser votado
5) Direitos políticos ativo:
a) Significado
Direito de votar
b) Quando se adquire;
A partir dos 16 anos pode ser exercido
Obs: não confundir quando pode ser requerido – pode pleitear a partir dos 15 anos: o indivíduo pode requerer o título de eleitor dele em ano eleitoral e que esteja completando 16 anos no dia do 1º turno. Se o 1º turno for dia 5 de novembro, o sujeito que fizer 16 anos dia 5 de novembro poderá requerer.
3 categorias:
c) Obrigatórios: os maiores de 18 anos com menos de 70 anos, desde que alfabetizado (alfabetizado é aquele que sabe desenhar seu nome).
d) Facultativos: facultados de tirar o título e facultados de votar (mesmo que tire o título): maior de 16 e menor de 18, maior de 70 anos, analfabeto e portugueses com mais de 5 anos de equiparação.
e) Vedados ou proibidos: estrangeiros. Português equiparado, com exceção aquele com mais de 5 anos de equiparação. Menores de 16 anos. Conscritos: indivíduo que esteja fazendo serviço militar obrigatório temporário. A justiça eleitoral suspenderá o título dele. Se ele não tiver o título ainda, não poderá tirar o título.
6) Voto:
a) Significado
b) Não confundir com sufrágio
Não é mesma coisa.
Sufrágio é um direito constitucional subjetivo, que é exercido pelo voto, que por sua vez é uma garantia. Voto não é o único meio de exercer o sufrágio. Sufrágio pode ser exercido também por manifestação e abaixo assinado.
Voto é uma medida assecuratória de exercer o sufrágio.
Sufrágio é um direito constitucional subjetivo. Subjetivo, pois só pode pessoa física. É um direito/dever para o voto obrigatório e um direito/facultativo para o voto facultativo.
O direito/dever só se aplica ao voto, não se aplica a iniciativa popular. Iniciativa popular é um direito/facultadade
c) Características (do voto)
Personalíssimo: ninguém pode votar no lugar de outrem. Código eleitoral – lei 4737/65 – art. 309: é crime votar ou tentar votar no lugar de outrem, crime que não admite tentativa, pena do crime tentado é a mesma do consumado.
Secreto: ninguém é obrigado a divulgar em quem votou. O voto dado em lugar de outrem é válido, pois não tem comosaber em quem ele votou, pelo voto ser secreto. É um ato criminoso convalidado.
Periódico: eleitorado é convocado a certo período de tempo para comparecer as urnas, para evitar a perpetuidade do cargo eleitoral.
Igualitário: no Brasil não há peso de votos. Cada pessoa vale um voto.
Direto: o individuo é escolhido diretamente pelo eleitorado. Admite exceções: suplente de senador: 2 pessoas que podem substitui-lo se ele morrer. 2: quando vagar o cargo de presidente e do vice-presidente da república, faltando menos de 2 anos para o término do mandado ou nos 2 últimos anos do mandado, onde neste caso será realizada nova eleição indireta pelo congresso nacional. O congresso que irá escolher quem será o presidente e vice. Os vencedores da eleição (que não precisa ser necessariamente um parlamentar) cumprirá apenas o tempo restante do mandado. Mandado tampão. Esta regra se aplica para os casos de vacância do governador e do vice-governador, do prefeito e do vice-prefeito. O vice é único substituto do titular que se assumir pode ficar definitivamente.
5 de novembro de 2013 – cheguei atrasado
Sistema eleitoral
Sistema majoritário simples
Sistema majoritário absoluto
Sistema proporcional
Aplica-se nas eleições para cargos do legislativo (vereadores, deputados estaduais e federais), excluído os senadores. Onde, considerar-se-á eleito não necessariamente os candidatos mais votados na eleição, mas sim o candidato no partido ou na coligação, desde que o partido tenha atingido o quociente ou quoeficiente eleitoral.
Quociente eleitoral é a quantidade mínima de votos que o partido necessita atingir para conseguir representantes no parlamento. Para se chegar ao quociente eleitoral é necessário: 1) saber a quantidade de votos válidos. 2) quantas cadeiras estão disponíveis no parlamento. Federal: dos 513, SP tem 70 (calcula pelo 70). Prudente tem 13. São Paulo tem 94 deputados. Dividir os votos válidos pela quantidade de cadeiras. Exemplo: 160 mil eleitores – compareceram 140 mil, 25 mil brancos e 25 mil nulos: 90 mil votos válidos dividido por 13: 6923: quantidade mínima de votos que um partido precisa para eleger um candidato.
	PAM – 1,65
	PEM – 1,64
	PIM
	POM – 2,24
	PLUM – 1,13
	PLIM – 2,85
	A 3272 – eleito
	A 2740 - eleito
	A 5500
	A 4920 – eleito
	A 1550 – eleito
	A 4440 – eleito
	B 2458
	B 2580
	B 80
	B 2470 – eleito
	B 1430
	B 4230 – eleito
	C 2274
	C 1860
	C 30
	C 2430
	C 1428
	C 3747
	D 1523
	D 1720
	D 20
	D 1960
	D 1349
	D 2960
	E 800
	E 1540
	E 15
	E 1745
	E 1210
	E 2520
	LEG. 1100
	LEG 980
	LEG 160
	LEG 2000
	LEG 893
	LEG 1890
	11427
	11420
	5805
	15525
	7860
	19787
	
	
	Não elegeu ninguém
	
	
	
Faltando um parlamento, procura a dízima que mais se aproxima do inteiro.
Legenda é quando vota no partido.
Se A, do PLUM, sair, entra o B – próximo da fila.
Esse sistema é feito para não ter no parlamento somente oposição
Não perde o mandado se trocar de partido: se for expulso, se comprovar judicialmente que está sofrendo perseguição política interna, se ele comprovar mudança ideológica partidária, ou se fundar um novo partido.
Para ser candidato a uma eleição: art. 14 § 3º:
Condições de elegibilidade:
Nacionalidade brasileira: natos ou naturalizados: excetos os cargos que são exigidos o brasileiro nato. Portugues equi
Pleno exercício dos direitos políticos: direito politico ativo e passivo.
Alistamento eleitoral – titulo eleitoral
Domicilio eleitoral na circunscrição: tem que ser eleitor no lugar onde ele quer ser eleito
Filiação partidária por no mínimo 1 ano antes da data da eleição.
Idade mínima: para tomar posse.
7 de novembro de 2013
O militar poderá concorrer à eleição com menos de um ano de filiação partidária.
Ter seu nome na prévia eleitoral do partido. Que serve para ratificar o nome dos candidatos.
30% no mínimo das candidatas têm de serem mulheres.
No legislativo pode ter no máximo 100% das vagas. Se tiver 13 vagas, pode lançar 26 vereadores. Se for coligação são 150%.
O militar não pode se filiar a partido.
Militar tem menos de 10 anos de carreira: está demitido, está exonerado. Então pode se filiar ao partido.
Militar tem mais de 10 anos de carreira: é afastado temporariamente, agora vai se filiar ao partido.
Militar tem mais de 10 anos de carreira e não se elegeu: desfilia ao partido, comunica a justiça eleitoral, e volta a trabalhar.
Militar tem mais de 10 anos de carreira e se elegeu: será aposentado com proventos proporcional ao serviço – art. 14 § 8º.
Inelegibilidade: perde os direitos políticos passivo – não pode ser eleito. Total quando for para todo e qualquer cargo. Parcial quando perde para um e continua podendo para outro.
Perda dos direitos políticos perde ambos: não pode votar nem ser votado.
1. Inelegibilidade por cargo (§ 6º art. 14): está relacionada à ocupante de cargo publico do poder executivo, não se aplica a ocupante de cargo do poder legislativo. O indivíduo ocupante de cargo do poder executivo (presidente, governador e o prefeito) que pretender concorrer ao outro cargo que não o da reeleição, devera renunciar ao seu mandato dentro do prazo improrrogável de 6 meses a contar da data do pleito para o 1º turno, sob pena de se tornar absolutamente inelegível para qualquer outro cargo.
Desincompatibilização: ato jurídico pelo qual o indivíduo ocupante de cargo público eletivo do poder executivo deverá se afastar do cargo (renunciar ao mandato) até o prazo fatal de 6 meses antes da data do pleito em 1º turno do ano eleitoral para poder concorrer a outro cargo eletivo, sob pena de ficar absolutamente inelegível.
2. Inelegibilidade por parentesco (§ 7º art. 14): está relacionada à ocupante de cargo publico do poder executivo, não se aplica a ocupante de cargo do poder legislativo.
O cônjuge/companheiro do presidente não pode se candidatar. Qualquer cargo maior pode, cargo menor não. 
Consanguíneo direto ou colateral até 2º grau.
1º grau: pai, mae, filho, sogra, enteado.
2º grau: irmão, avo, neto, pai do sogro, filho do enteado.
3º grau: (a partir daqui pode): bisavo, sobrinho, tio, bisneto, sobrinho.
4º grau: primo.
12 de novembro de 2013
Cheguei atrasado
§ 4º - lei de improbidade
Se o sujeito do poder executivo se reeleger, mesmo que saia 6 meses antes de acabar o mandato, seus familiares não podem se candidatar ao cargo dele (prefeito, governador e presidente).

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