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UNP – UNIVERSIDADE POTIGUAR MARIA DO CARMO DANTAS GOMES ARTIGO DE OPINIÃO MOSSORÓ 2016 Maria do Carmo Dantas Gomes ATRIGO DE OPINIÃO Artigo de Opinião sobre o seguinte tema proposto: “Já que a Constituição Federal de 1988 garante educação para todos Art.205 porque existem tantos analfabetos no Brasil?” Orientador: Marcus Vinícius Linguagem Profissional Jurídica Mossoró 2016 Analfabetismo no Brasil Maria do Carmo Dantas Gomes Resumo: Este estudo apresenta o gênero textual artigo de opinião como uma forma eficiente de interação entre os sujeitos na comunicação escrita. Inicialmente, abordam-se conceitos sobre analfabetismo no Brasil; em seguida, caracteriza-se o através de estatísticas atuais como se encontra o quadro brasileiro mediante programas sociais e, finalmente, faz-se uma análise ilustrativa do gênero PALAVRAS-CHAVE: Brasil, Analfabetismo, Educação, Artigo de Opinião INTRODUÇÃO A definição sobre o que é analfabetismo vem sofrendo revisões nas últimas décadas. Alfabetizada é uma pessoa capaz de ler ou escrever um enunciado simples. Usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida pessoal e profissional tem sido melhorada em todo o mundo com o auxilio da modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social e política colocam demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. A questão não é mais apenas saber se as pessoas conseguem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes de fazer com essas habilidades. Isso quer dizer que, além da preocupação com o analfabetismo, problema que ainda persiste e nosso país, emerge a preocupação com o alfabetismo, ou seja, com as capacidades e usos efetivos da leitura e escrita nas diferentes esferas da vida social. � Causas e Opiniões O Brasil mesmo amparado pelo Art. 205 da Constituição Federal que diz: “�������� ���� ��� ����� � �������� �� ������ ����������������� ��� � ������� ������������ � ����� ��� �� ����� ��������������� �� ����� ������� ������� �������� �������� ��� ��� �� � ��� ���� ������������������������������ ��� �� �� ����� ��� Segundo pesquisas do MEC - Ministério da Educação, atualmente existem mais de 16 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever, o número representa 8,7% da população acima de 15 anos. Isso significa que o Brasil não vai cumprir um pacto internacional de reduzir pela metade o analfabetismo de adultos até o fim do ano, sendo que não chegam a concluir nem a 4ª série do ensino fundamental somam 33 milhões concentrados 50% no norte e nordeste do país. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o município de Alagoinha do Piauí é o recordista em número de analfabetos do Brasil. O dinheiro para alfabetizar adultos vem do Governo Federal e o Ministério Público investiga a utilização desta verba na cidade. “Muito provavelmente esse índice constatado pelo IBGE não condiz com a realidade. Trata-se, de um número que é utilizado também para a prática de fraudes, porque essa verba relativa ao Brasil Alfabetizado é proporcional ao número de analfabetos do município”, explica Maria Clara Lucena, procuradora federal. Por ser o município com o maior número de analfabetos, no ano passado Alagoinha tinha também o maior número de alfabetizadores. Eram 42 professores, que ganhavam R$ 400 por mês, além dos oito coordenadores, que recebiam R$ 600 mensais. (FONTE: http://g1.globo.com/profissao-reporter) Ou seja, em nosso país nos meios mais utilizados de comunicação como televisão e internet existem reportagens que denunciam a questão do mau uso dos investimentos por parte dos governos em relação à educação dos brasileiros, no entanto é extremamente precária a atuação dos órgãos de fiscalização. Existem muitos programas sociais onde o governo investe, custeia e “paga” para os jovens adultos estudarem um deles, por exemplo, é o PROJOVEM, programa que tem por objetivo elevar a escolaridade de jovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamental, visando à conclusão desta etapa por meio da modalidade de Educação de Jovens e Adultos integrada à qualificação profissional e o desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania, na forma de curso, conforme previsto no art. 81 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (FONTE: http://portal.mec.gov.br) Não é de hoje que se sabe que o índice de analfabetismo no Brasil ainda é grande, essa realidade dá-se pelos modelos mal planejados de uma educação sem inovação, sem instigar a capacidade criativa, gerando insegurança e insatisfação, muitos convencidos de que não adianta continuar na escola e por falta de motivação se afastam, depois disso aumenta a dificuldade para voltar e muitos não voltam. Alguns ainda têm a concepção que os menos favorecidos não tem condições de aprender devendo aceitar que são a mão de obra barata do país. Acredito que por mais que exista a culpa dos nossos líderes ainda existe a falta de vontade do povo brasileiro, muitos hoje em dia usam a internet e as redes sociais para postarem fotos, comentarem a vida das outras pessoas, mas não enxergam a grande capacidade de aprendizado e encontro de conteúdos que ela possui. É fácil culpar os outros por sua mediocridade, culpar os pais pela falta de educação dos filhos, a sociedade pelos crimes de quem os comete por não dar-lhes oportunidades melhores, no entanto cabe a cada um buscar uma vida mais digna e justa com as ferramentas que tiver. Se um jovem amante da língua estrangeira não puder investir em um curso de línguas, ele pode acessar a internet e aprender através de sites que proporcionam excelentes cursos gratuitos, caso ele deseje fazer um curso técnico profissionalizante ou de graduação e não tenha condições de pagar ele poderá através do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio participar de programas sociais como PRONATEC, PROUNI entre outras oportunidades. Levando em consideração a educação publica podemos notar que, há certa deficiência tanto na forma de ensino quanto na quantidade de vagas e estrutura das escolas, falta merenda, falta vagas, falta um controle de segurança, mas mesmo assim existe oportunidade para quem se esforça. Para melhorar essa visão a escola deve manter uma política educacional voltada a atender a diversidade, buscando qualificar o trabalho docente para que sejam capazes de identificar as diferenças entre alunos e auxiliá-los da melhor e mais eficaz forma possível. Cabe o questionamento, como acontecerá o crescimento social e econômico de um país sem uma política educacional eficaz e consistente? É preciso educação para mudar! Por Maria do Carmo Dantas Gomes
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