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Antidiabéticos - Farmacologia

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Antidiabéticos
O que é diabetes?
Grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia resultado de defeitos na ação e/ou secreção da insulina.
Quais os sinais e sintomas?
Tipo 1
Complicações agudas:
Hiperglicemia
Incapacidade dos tecidos em captar a glicose e acelerada gliconeogênese hepática.
Hipertrigliceridemia (VLDL, quilomicrons)
Baixa atividade da lipoproteína lipase (depende de insulina para a sua síntese).
Cetoacidose
Resultado da lipólise aumentada no tecido adiposo e oxidação acelerada de ácidos graxos no fígado.
Complicações crônicas:
Retinopatia (perda de visão).
Nefropatia (insuficiência renal).
Neuropatia periférica.
Aumento da incidência de aterosclerose, doença cardiovascular e cerebrovascular.
Como diagnosticar?
Dosagens maiores que 126 mg/dL de glicemia de jejum em exames laboratoriais.
Glicemia de jejum > 126 mg/dL.
Sobrecarga de glicose > 200 mg/dL.
Glicemia ao acaso > 200 mg/dL.
Hemoglobina glicada > 6,5%
Como se trata?
Insulinoterapia (Melhor opção para o Tipo 1).
Único tratamento para pacientes do Tipo 1 e para muitos pacientes diabéticos Tipo 2
Administração Intravenosa (coma), intramuscular ou subcutânea (15-20 min e pico em 3h).
Doses expressas em Unidades Internacionais.
Preparações comerciais de 100 UI/Ml = 3,6 mg de insulina/mL.
Formulações
Ação curta. 
Ação ultrarrápida.
< 15 min antes das refeições.
Aspart.
Lispro.
Glulisina.
Regular.
< 30 min antes das refeições.
Ação longa.
Glargina.
NPH.
Detemir.
Outras formulações
Bombas de infusão subcutânea continua e sensores.
Produzem um perfil fisiológico de insulina.
Insulina de ação curta (aspart, Lispro, glulicina).
Alternativa às injeções diárias.
Problemas:
Cetoacidose e deficiência de insulina.
Insulina inalável – Afrezza.
Formato de pó.
Ação rápida.
Deve ser inalada antes de cada refeição para melhorar o controle glicêmico de adultos com diabetes.
Contraindicação para fumantes.
Efeito-colateral: tosse e hipoglicemia.
Fatores que afetam a absorção
Local de aplicação (abdômen>braço>nádegas>coxa).
Tipo de insulina.
Secretagos e hipoglicemiantes orais.
Sulfonilureias.
Primeira geração: talbutamida.
Segunda geração: glipizida (GlucocontrolR), Gliburida/glibenclamida (gilbeneckR), glimepirida (AmarylR 1X/dia).
Absorvidas no TGI.
Duração do efeito 12-24h (1X/dia).
Excreção urinária: cuidado com a administração em pacientes com insuficiência renal.
Estimulam a secreção de insulina ao inibirem canais de potássio (KATP) nas células beta pancreáticas.
Meglitinidas.
Estimulam a secreção de insulina inibindo os canais de potássio (KATP) nas células beta pancreáticas.
T1/2 =1h (múltiplas doses pré-prandiais.)
Repaglinida (PrandinR).
Biguanidas.
Aumenta a captação de glicose pelos tecidos periféricos.
Aumenta o conteúdo de glicogênio no musculo esquelético.
Diminui a produção de glicose hepática.
Metformina (GlucofageR).
Tem pouco efeito em normoglicêmicos.
Medicamentos mais utilizado atualmente para tratar de diabetes Tipo 2.
Monoterapia ou combinação.
Reduz complicações associadas ao diabetes.
Reduz peso.
Diminui problemas cardiovasculares.
Ativadores PPAR¥.
Taizolidinedionas.
Ligantes dos receptores PPRA¥.
Pioglitazona (ActosR).
Rosiglitazona (AvandiaR) -retirado do mercado-.
Captação de ácidos graxos.
Redução de lipólise (Baixo TAG plasmaticos)
Aumenta a sensibilidade a insulina.
Aumento da captação de glicose no musculo e TA
Redução da produção hepática de glicose.
Agonistas GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon - 1).
Incretinas (GLP- 1 e GIP)
Hormônios do TGI que aumentam a secreção de insulina.
GLP – 1
Estimula a secreção de insulina.
Inibe a secreção do glucagon.
Retarda o esvaziamento gástrico.
Reduz a ingestão de alimentos.
Rapidamente inativado pela enzima dipeptidil peptidase IV (DPP - IV).
T1/2= 1-2 min.
Desenvolvimento de análogos resistentes a DPP – 4 ou de inibidores de DPP – 4.
Exenatida (ByettaR).
Análogo sintético.
Monoterapia ou terapia adjuvante (metformina ou tiazolidinediona ou sulfoniureia).
Liraglutida (VictozaR).
97% de homologia com GLP-1 natural.
Terapia adjuvante para diabetes Tipo 2.
Maior T1/2= 12-14h.
Maior redução da hemoglobina glicada (+ 30%).
Inibidores dipeptil peptidase 4 (DPP - IV).
Ligam-se covalentemente à enzima.
Inibidores competitivos.
Sitagliptina (JanuviaR).
100 mg/dia 1X.
Saxagliptina.
Inibidores de α-glicosidase.
Reduzem absorção intestinal de amido, dextrinas e dissacarídeos.
Aumentam a secreção de GLP-1.
Terapia adjuvante diabetes Tipo 2.
Não causam ganho de peso.
Acarbose (PrecoseR).
Miglitol (GlyselR).
Voglibose.
Comprimidos de 25, 50 e 100 mg administrados antes das refeições.
Inibidores de SGLT-2
Reabsorção renal de glicose aumentada em pacientes com DM2.
Vantagem: aplicação oral.
Indicações: diabetes Tipo 2.
Classificação
Tipo 1 (5-10%).
Resultado da destruição autoimune das células β-pancreáticas.
Pode ocorrer em qualquer idade, mas o inicio geralmente se dá na infância.
Tipo 2 (Até 90% dos casos).
Patogênese complexa.
Folha de secreção (Perda de responsividade das células β - hiperinsulenemia) ou ação da insulina.
Acomete indivíduos obesos ou com sobrepeso.
Componente genético.
Gestacional.
Outros tipos.
Objetivos do tratamento
Aliviar os sintomas da hiperglicemia (poliúria e cansaço).
Prevenir e reduzir as complicações agudas e crônicas.
Controle
Auto monitoramento (diário).
Hemoglobina glicada (120 dias) e frutosamina (15 dias).
Insulina produzida por tecnologia de DNA Recombinante.
QUAL FÁRMACO USAR?

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