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DIREITO EMPRESARIAL I - RESUMO

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DIREITO EMPRESARIAL I
CONCEITO
Direito Empresarial é o ramo do direito que cuida da empresa. Empresa, por sua vez, é uma estrutura econômica organizada de fornecimento de bens ou serviços.
O Código Civil não traz em seu bojo uma definição do que é “empresa”; tal conceito é estritamente econômico. Entretanto, o art. 966 considera empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
* Neste caso, conceitua o empresário unipessoal *
Do conceito de empresário supracitado podemos extrair a definição de empresa, qual seja, a atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços para o mercado visando o lucro.
Obs.: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
CAPACIDADE DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
De acordo com o art. 972, do Código Civil, “podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos”. Sendo que, “A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas” (art. 973, CC).
Ainda no que tange a capacidade para exercer a atividade empresária, o Código Civil estabelece que o incapaz pode ser empresário apenas para continuar empresa anteriormente exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança, com o objetivo de preservar a empresa (princípio da preservação da empresa – função social da empresa).
Entretanto, neste caso, faz-se necessário serem observados os requisitos previstos nos art. 974 e art. 975.
– Observações:
* O emancipado também poderá exercer a empresa;
* O empresário casado não precisa de outorga conjugal para alienar/ gravar de ônus real os imóveis que integram o patrimônio da empresa;
* O empresário cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode requerer sua inscrição na Junta Comercial (art. 971 do CC). 
* As cooperativas, normalmente, dedicam-se às mesmas atividades dos empresários e costumam atender aos requisitos legais de empresa (profissionalismo, atividade econômica organizada e produção ou circulação de bens ou serviços), mas, por expressa disposição legal (lei), não submetem ao regime jurídico-empresarial, que dizer, não estão sujeitas à falência ou recuperação. 
Há determinadas pessoas plenamente capaz a quem a lei veda a prática profissional da empresa. A proibição funda-se em razões de ordem pública decorrentes das funções que exercem. Não se trata de incapacidade jurídica, mas de incompatibilidade da atividade negocial em relação a determinadas situações funcionais. Portanto, não são incapazes, mas praticam irregularmente atos válidos. Quais sejam:
* Magistrados e membros do Ministério Público;
* Agentes Públicos;
* Militares;
* Falidos;
* Deputados e Senadores;
* Estrangeiro com visto provisório;
* Leiloeiros;
* Médicos
A pessoa natural só será considerada empresária se exercer profissionalmente, em nome próprio, com o intuito de lucro. A prática esporádica ou isolada não basta para atribuir profissão a uma pessoa.
O primeiro, e um dos principais deveres do empresário, é a oficialização da sua condição mediante a inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis (RPEM), sendo obrigatória a sua inscrição antes do início da atividade.
A qualidade de empresário, portanto, é igual ao exercício profissional da empresa, mais o registro.
MICROEMPREENDEDOR INDIVUDUAL (MEI)
É a figura jurídica criada para facilitar a formalização de pequenos empreendimentos e incentivar o empreendedorismo.
São condições para ser considerado MEI:
* Ter receita bruta anual de até R$ 60.000,00/mês;
* Ser optante do Simples Nacional;
* Possuir um único estabelecimento;
* Não participar de outra empresa (seja como titular, sócio ou administrador);
* Contratar apenas um empregado, que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.
Os benefícios para o MEI são que tais empreendedores poderão usufruir da aposentadoria por invalidez e idade, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão. Da mesma forma poderão ter acesso a serviços bancários, inclusive crédito, obtenção de CNPJ, programas de capacitação específicos, etc.
Obs.: O empreendedor se comprometerá a arcar com apenas um único imposto de valor fixo que será cobrado mensalmente.
MICROEMPRESA (ME) E EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)
Microempresa é pessoa jurídica ou empresa individual com receita bruta igual ou inferior à R$360.000,00. Já Empresa de Pequeno Porte é aquela cuja receita bruta é superior à da microempresa e igual ou inferior a R$3.600.000,00.
A Pessoa Jurídica enquadrada como ME ou EPP poderá optar pelo Simples Nacional. Isso implica o pagamento mensal unificado do IRPJ, PIS/PASESP, Confis, IPI, etc.
A ME que, no ano-calendário, superar o limite de receita bruta de sua categoria torna-se, no ano-calendário seguinte, EPP. Se o inverso ocorrer nesta, fica excluída do regime diferenciado e favorecido. Também é possível ocorre, conforme a receita bruta anual auferida, a reversão da EPP à condição de ME.
Obs.: As ME e EPP dispõem de plano especial de recuperação judicial.
NOME EMPRESARIAL
O Nome Empresarial individualiza e assinala a espécie de responsabilidade patrimonial do empresário ou sociedade empresária. Ele tem sua proteção jurídica condicionada ao registro e deve indicar quem realmente exerce o comércio, com clareza, quem responde pelos encargos sociais.
Há duas espécies de nome empresarial:
Firma;
Denominação.
A firma é constituída pelo nome civil do empresário, nada impedindo que seja abreviado ou, ainda, acrescido de elemento distintivo.
Ex.: Elias Rosa – Livraria
O sistema da veracidade adotado no Brasil obsta à adoção de pseudônimo ou de denominação.
Pelo princípio da novidade, não poderão coexistir, na mesma unidade federativa, dois nomes empresariais semelhantes ou idênticos.A denominação é o nome da sociedade anônima ou companhia e, também em caráter excepcional, da sociedade limitada e da comandita por ações.
P.S.: Denominação é o nome empresarial formado por palavra ou qualquer expressão de fantasia, desde que indique o ramo de atividade.
A firma individual é o nome usado pelo empresário individual. Firma social ou razão social designa a sociedade contratual, quer dizer, a sociedade em nome coletivo, a sociedade em comandita simples e, em caráter opcional, a sociedade limitada e a comandita por ações.
A proteção jurídica do nome empresarial circunscreve-se à unidade federativa de jurisdição da Junta Comercial que procedeu ao arquivamento. Tal proteção, entretanto, poderá ser estendida a outras unidades da federação, a requerimento da empresa interessada, observada instrução normativa do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNARC).
– Formação do Nome Empresarial
Sociedade Limitada (LTDA): pode optar entre firma ou denominação, sempre acrescida da expressão “limitada”. Ex.: Augusto Cavalcante Ltda. ou Casa da Construção Ltda.;
Sociedade Anônima: só pode operar sob denominação com a palavra “S/A” no começo, meio ou final, ou a palavra “companhia (cia)” no início ou meio, agregando ou não o ramo do negócio. Ex.: S/A Cremosa, Companhia Vale do Rio Doce.
Sociedade em Nome Coletivo: opera sob firma, onde deverá constar pelo menos o nome de um sócios, acrescido da palavra “companhia (cia)”, ou expressão equivalente. Ex.: sócios pode figurar de forma completa ou abreviada. Ex: Miguel Fernandes & irmãos; Francisco Silva e Cia;
INFRAÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA
Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados: 
Limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa;Dominar mercado relevante de bens ou serviços; 
Aumentar arbitrariamente os lucros; e 
Exercer de forma abusiva posição dominante (Art. 36, Lei 12.529/2011). 
_____________________________________________________________________________
SIMPLES NACIONAL
É um regime único de arrecadação de impostos regulamentado pela Lei nº 123/2006. Aplica-se às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, dando tratamento excepcional, simplificado e favorecido com base na receita bruta anual.
Obs.: Determinadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o Supersimples. Ex.: Pessoas Jurídicas constituídas como cooperativas, empresas cujo capital participe outra Pessoa Jurídica, etc.
A exclusão do Simples pode ocorrer de duas maneiras, quais sejam:
De ofício: quando ocorre a comunicação da exclusão obrigatória, resistência à fiscalização, etc.
Comunicação expressa da empresa: por opção ou causas legais de exclusão.
A exclusão do Simples tem como efeito a sujeição da empresa às normas tributárias aplicáveis às outras pessoas jurídicas.
EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI)
É empresa constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no país.
A pessoa natural que constituir EIRELI poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
Ao Nome Empresarial deverá ser incluído a expressão “EIRELI” após a firma ou a denominação social da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.
A EIRELI será regulada, no que couber, pelas normas aplicáveis às sociedades limitadas.
Obs.: O titular não responderá com seus bens pessoas pelas dívidas da empresa.
ESCRITURAÇÃO (LIVROS COMERCIAIS)
O empresário e a sociedade empresária estão obrigados a seguir um sistema de contabilidade com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a respectiva documentação (não se aplica ao pequeno empresário).
Via de regra, todos os empresários estão sujeitos à três obrigações antes de iniciar a atividade empresária:
I. Registrar-se perante o Registro de Empresa (Junta Comercial) antes de iniciar suas atividades;
II. Escriturar regularmente os livros obrigatórios;
III. Levantar (apresentar) balanço comercial patrimonial e de resultado econômico a cada ano.
A escrituração dos livros ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado e deverá ser feita em moeda e idiomas nacionais e em forma contábil, sendo permitida a utilização de códigos ou abreviaturas desde que constantes em livro próprio, regularmente autenticado.
8. 1 LIVROS COMERCIAIS
Os livros comerciais podem ser obrigatórios (comuns e especiais) ou facultativos.
* Obrigatórios comuns: são aquelas cuja escrituração é imposta ao empresário, cominando-se sanções diante de sua ausência;
* Obrigatórios especiais: devem ser adotados por dada categoria de empresários;
* facultativos: são aqueles em que o empresário escritura com vistas a um melhor controle sobre os seus negócios e cuja ausência não importa em nenhuma sanção.
Obs.: O livro “Diário” é o único comum a todos os empresários.
ESTABELECIMENTO COMERCIAL
É um conjunto de bens (materiais e imateriais) e serviços, revendidos pelo empresário, para o exercício da atividade empresária.
O estabelecimento engloba apenas elementos do ativo do empresário, ou seja, seus bens materiais e imateriais.
* O ponto empresarial é protegido juridicamente, ou seja, o empresário sendo locatário tem direito a pedir juridicamente a renovação do contrato de locação ainda que contra a vontade do locador. *
DIREITO INDUSTRIAL: PATENTES E REGISTROS
DIREITO DA LIVRE CONCORRÊNCIA
INFRAÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) – LEI 12.529/2011
SOCIEDADES EMPRESÁRIAS

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