Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CARACTERIZAÇÃO DOS MICRORGANISMOS ¤ Natureza (bactérias, fungos,algas e protozoários). ¤ Estudo das propriedades - cultura pura, ou seja, uma cultura isenta de todos os demais tipos de organismos, onde todas as células na população sejam idênticas (originárias de uma mesma célula parenteral) Cultura mista ¤ MEIOS DE CULTURAS ¤ TIPO UTILIZADO DEPENDERÁ: ¤ MATERIAL A SER ANALISADO ¤ ESPÉCIE PESQUISADA ¤ NECESSIDADES NUTRICIONAIS ¤ MEIOS ESPECÍFICOS – COMPOSTOS QUÍMICOS ¤ INÓCULO ¤ INOCULAÇÃO – ESGOTAMENTO EM ESTRIAS ¤ TÉCNICA SEMEADURA EM SUPERFÍCIE SPREAD PLATE ¤ MÉTODO DE POUR-PLATE ¤ INCUBAÇÃO – variação de aeração, temperatura... ¤ COLÔNIAS –visível a olho nu, cada colônia é uma cultura pura com um ancestral único ¤ Morfologicamente as colônias não são iguais para todas as espécies. ¤ ISOLADO – MANUTENÇÃO DA CULTURA VIVA – ESTUDOS ¤ curto prazo × repique contínuo ¤ médio prazo × preservação em óleo mineral × preservação em água × congelamento a -20°C × secagem em sílica, solo e papel de filtro ¤ longo-termo × liofilização × congelamento a -80°C × criopreservação em nitrogênio líquido Repique contínuo Preservação em óleo mineral Preservação em óleo armazenamento em geladeira vantagens - ↓ custo de equipamento - evita contaminação por ácaros desvantagens - necessidade de mais transferências até que a cultura revigore - requer espaço para amazenamento Preservação em água (Castellani) Geladeira Blocos de ágar de 4-6 mm3 10-15 mL água destilada esterilizada Preservação em água vantagens - boa taxa de viabilidade - evita contaminação por ácaros desvantagens - limitado a organismos que aderem ao ágar (Castellani) - dificuldade da retirada dos cubos na reativação (Castellani) - crescimento durante a estocagem - requer espaço p/ amazenamento - riscos de contaminação Preservação em água armazenamento em geladeira Secagem em sílica e em solo Secagem em papel de filtro Liofilização 3 mL Skim Milk Cultura pura 0,2 mL na ampola Maçaric o Liofilizador Maçaric o Liofilização – congelamento a seco - as amostras são congeladas, desidratadas e fechadas à vácuo, o que possibilita a viabilidade das culturas por muitos anos. Esta técnica permite a obtenção de uma coleção de microrganismos como referência, por exemplo. Para o isolamento dos microrganismos em laboratório deve ser observada a atmosfera gasosa ideal para o crescimento de cada célula microbiana em particular. 300 nm a 1 µm Bactérias e Arqueas Fungos Protozoários Algas 10 µm a 100 µm Pox vius Herpes vius 27 nm a 300nm 0,2 mm Bactérias e Arqueas Fungos Protozoários Algas ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades ¤ Zn MICROSCÓPIO – SISTEMA DE LENTES E FONTE DE ILUMINAÇÃO Ampliação: jogo de lentes, campo magnético Resolução: depende do comprimento de onda utilizado para enxergar Há dois tipos: Óptico: Contraste de Fase, campo escuro, fluorescência Jogo de lentes (2000x) Luz visível (400-700nm) Eletrônico: Transmissão, varredura Campo magnético (até 100 000 x) Feixe de elétrons Decímetro (dm) Centímetro (cm) Milímetro (mm) Micrômetro (µm) Nanômetro (nm) Angstrom (Å) Metro (m) 10 (10-1m) 100 (10-2m) 1000 (10-3m) 1.000.000 (10-6m) 1.000.000. 000 (10- 9m) 10.000.000. 000 (10-10m) ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades ¤ Zn Θ Lentes para direcionar o caminho que o feixe de luz percorre entre o objeto a ser estudado e o olho. COMPONENTES ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades ¤ Zn Θ PARTES INTEGRANTES DE UM MICROSCÓPIO Θ PARTE MECÂNICA Θ SISTEMA ÓPTICO: Θ SISTEMA ÓPTICO DE OBSERVAÇÃO Θ SISTEMA ÓPTICO DE ILUMINAÇÃO Θ OBJETIVAS: Θ BAIXO PODER Θ ALTO PODER Θ IMERSÃO DESIGNAÇÃO DA OBJETIVA AMPLIAÇÃO DA OBJETIVA AMPLIAÇÃO DA OCULAR AMPLIAÇÃO TOTAL BAIXO PODER 05; 10; 20 10 100 ALTO PODER (A SECO) 40 10 400 IMERSÃO 100 10 1000 O óleo ajuda a manter os raios juntos (índice de refração do óleo e do vidro são iguais). Se não for usado óleo de imersão com uma lente objetiva de imersão, a imagem torna-se borrada e com baixa resolução. PODER DE RESOLUÇÃO – HABILIDADE DE DISTINGUIR IMGENS DE DOIS OBJETOS MUITO PRÓXIMOS, MAS SEPARADOS COMO ENTIDADES DIFERENTES – APROX. 0,25um ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades ¤ Zn Θ Características morfológicas grosseiras de bactérias, leveduras, bolores, algas e protozoários; Θ Utilização de corantes Θ Espécies coradas ou descoradas; Θ Bactérias coradas aparecem com a cor do corante. ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades ¤ Zn Θ Condensador especial com disco opaco que elimina a luz no centro da objetiva. Θ A luz atinge a amostra em ângulo. Θ Luz refletida pela amostra entra na objetiva e o objeto aparece iluminado e brilhante sobre um fundo escuro. Θ Utilizada na observação de microrganismos vivos, não corados, ou que não se coram facilmente, suspensos em líquidos, preparações a fresco. Θ Treponema pallidum → Sífilis ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades ¤ Zn Θ Detalhes de células vivas não são detectados no microscópio de campo luminoso → estruturas celulares transparentes e incolores não apresentam contraste suficiente. Θ Sistema óptico especial que torna possível a distinção de materiais biológicos que diferem ligeiramente no que se refere aos seus índices de refração. Θ Materiais mais densos aparecem claros enquanto partes das células que têm densidade próxima da água (por exemplo, o citoplasma) aparecem escuras. ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades ¤ Zn Θ Utiliza condensador especial com diafragma anular Θ Há 2 conjuntos de raios: os refletidos pela amostra e os inalterados que se combinam para a formação da imagem. Θ Usa uma placa de difração Θ Observar células e tecidos vivos Θ Ver detalhadamente as estruturas internas Θ Estudo da mitose em células cultivadas in vitro. Θ Vantagem: capacidade de mostrar a estrutura celular sem utilizar corantes e matar o organismo. CAMPO BRILHANTE CAMPO ESCURO CONTRASTE DE FASE ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades¤ Zn Θ Técnica usada em hospitais e laboratórios clínicos, pois podem ser adaptadas a testes rápidos que identificam os microrganismos patogênicos, Θ Fluorescência → algumas substâncias após serem excitadas com radiação de baixo comprimento de onda (ultravioleta), emitem radiação de maior comprimento de onda. Θ Absorvem a energia da radiação ultravioleta emitindo radiação dentro do espectro de luz visível. ¤ Os 4 elementos mais abundantes na composição dos organismos são: H, C, N, O ¤ S, P, Na, Mg, Cl, K, Fe, Ca: elementos essenciais em pequenas quantidades ¤ Zn Θ Microrganismos corados por um corante fluorescente aparecem como objetos luminosos quando observados com luz ultravioleta. Θ Microrganismos com fluorocromos (corantes fluorescentes) são examinados com microscópio de fluorescência, com uma fonte de luz ultravioleta, aparecem luminosos, brilhantes contra um fundo escuro. Θ Flurocromos X anticorpos. Obs.: (a) um tipo de fluorocromo é combinado a anticorpos contra um tipo específico de bactéria. Quando a preparação é adicionada às células bacterianas e uma lâmina, os anticorpos fixam-se às células bacterianas, e as células fluorescem quando iluminadas com luz ultravioleta. (b) no teste a absorção de anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-ABS) para a sífilis mostrado aqui, o Treponema pallidum é evidenciado com células brilhantes contra o fundo escuro Θ Controlado por um sistema de campo magnético. Θ Visualização de vírus e estruturas diminutas Θ Os principais tipos são: Microscopia eletrônica de transmissão (TEM); Microscopia eletrônica de varredura (MEV) Θ Cortes ultra-finos, são colocados sobre uma pequena tela metálica Θ Imagem final → modificações que os elétrons experimentam ao atravessar esses cortes, isto é, a dispersão que sofrem. Θ A dispersão dos elétrons ocorre em função da espessura e da densidade molecular do objeto e depende, em especial, do número atômico dos átomos que entram na sua composição. Quanto maior for o número atômico, maior é a dispersão. Θ Grande parte dos átomos que constituem as estruturas biológicas têm número atômico baixo e contribuem pouco para a formação da imagem, adicionam-se átomos pesados à estrutura molecular, para aumentar o contraste. Θ Como o olho humano não é sensível aos elétrons, a imagem é registrada em placa fotográfica. Θ Semelhante ao microscópio óptico → imagem bidimensional Θ Coluna do microscópio eletrônico → alto vácuo para impedir a colisão dos elétrons com os átomos do ar. Θ Aumentos de 10.000 a 100.000 X Θ Feixe de elétrons extremamente fino é utilizado para varrer o objeto. Resultam daí vários efeitos, nomeadamente a emissão de elétrons secundários, isto é, elétrons livres do objeto são ejetados em consequência do impacto dos elétrons do feixe. Θ Elétrons secundários emitidos pelo objeto são recolhidos por um tubo fotomultiplicador e a imagem é formada numa tela ou chapa fotográfica. Θ Feixe de elétrons extremamente fino é utilizado para varrer o objeto. Resultam daí vários efeitos, nomeadamente a emissão de elétrons secundários, isto é, elétrons livres do objeto são ejetados em consequência do impacto dos elétrons do feixe. Θ Elétrons secundários emitidos pelo objeto são recolhidos por um tubo fotomultiplicador e a imagem é formada numa tela ou chapa fotográfica. Estudo de superfícies intactas ou vírus; Θ Supera o óptico na questão do corte; Θ No MEV pode ser ampliado de 1.000 a 10.000 X Θ Estudar a topografia da superfície de objetos sólidos e obter imagens tridimensionais TRANSMISSÃO VARREDURA Θ Esfregaço Θ Fixação Θ Coloração Θ Corantes ácidos X corantes básicos PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA MICROSCOPIA ÓPTICA Esfregaço PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA MICROSCOPIA ÓPTICA fixação por calor PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA MICROSCOPIA ÓPTICA COLORAÇÃO PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA MICROSCOPIA ÓPTICA • Significa corar os microrganismos com um corante que enfatize certas estruturas. • Corantes – sais compostos por íons positivos e íon negativo; • Corante básicos – íon positivo; corantes ácidos – íon negativo • Bactérias – levemente carregadas negativamente – corante básico se adere a sua célula; • Corantes básicos – cristal violeta, o azul de metileno, o verde malaquita e a safarina • Corantes ácidos (eosina, fucsina) – cora o fundo – coloração negativa. Coloração • Preparações a fresco – motilidade bacteriana • Preparações coradas – Simples • Coloração com único corante – Diferenciais • Coloração de Gram Visualização Bacteriana Preparações coradas • Coloração simples positiva : usa um único corante • Princípio:baseado na utilização de corantes carregados + que se ligam às cargas negativas da superfície da célula • Azul de metileno, cristal violeta • São empregados dois corantes contrastantes que vão gerar colorações diferentes em grupos distintos de bactérias. – Separar diferentes grupos de bactérias – Visualização de estruturas de algumas bactérias : flagelos – Visualização de esporos COLORAÇÃO DIFERENCIAL • método utilizado para a visualização microscópica de bactérias a partir de diferentes materiais. • 1878, Hans Christian Joachim Gram COLORAÇÃO DE GRAM • Cobrir o esfregaço com violeta de genciana Lavar com água • Cobrir o esfregaço com iodo (mordente – intensifica a coloração) Lavar com água • Cobrir com álcool – tempo rápido Lavar com água • Cobrir o esfregaço com safranina Lavar com água COLORAÇÃO DE GRAM ETAPAS COLORAÇÃO DE GRAM ETAPAS COLORAÇÃO DE GRAM • GRAM positivas • GRAM negativas Bactéria Gram-positiva Bactéria Gram-negativa Slide Number 1 TÉCNICAS DE CULTURA PURA ISOLAMENTO E CULTIVO DE CULTURAS PURAS ISOLAMENTO E CULTIVO DE CULTURAS PURAS ISOLAMENTO E CULTIVO DE CULTURAS PURAS ISOLAMENTO E CULTIVO DE CULTURAS PURAS CONSERVAÇÃO DAS CULTURAS PURAS Repique contínuo Preservação em óleo mineral Preservação em água (Castellani) Preservação em água Secagem em sílica e em solo Secagem em papel de filtro Liofilização Slide Number 15 Slide Number 16 MICROSCOPIA MICROSCOPIA LUMINOSA OU ÓPTICA MICROSCOPIA LUMINOSA OU ÓPTICA Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 MICROSCOPIA de campo claro MICROSCOPIA de campo escuro MICROSCOPIA de CONTRASTE DE FASE MICROSCOPIA de CONTRASTE DE FASE Slide Number 30 MICROSCOPIA de FLUORESCÊNCIA MICROSCOPIA de FLUORESCÊNCIA Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45 Coloração Visualização Bacteriana Preparações coradas COLORAÇÃO DIFERENCIAL COLORAÇÃO DE GRAM Slide Number 51 COLORAÇÃO DE GRAM�ETAPAS� COLORAÇÃO DE GRAM�ETAPAS� COLORAÇÃO DE GRAM�� Slide Number 55 Slide Number 56 Slide Number 57 Slide Number 58
Compartilhar