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Faculdade Frassinetti do Recife-FAFIRE Departamento de Psicologia 1 COMUNICAÇÃO Profa. Ms. Izabel Calheiros COMUNICAÇÃO 2 “Toda a história do homem sobre a terra constitui permanente esforço de comunicação.” (Berger, L.) O QUE É COMUNICAÇÃO? 3 COMUNICAÇÃO 4 “Era uma vez uma casa muito engraçada, tinha teto inclinado, varanda e escada. Tinha uma bela entrada e janelas sempre abertas para alegrá-la”. COMUNICAÇÃO 5 COMUNICAÇÃO 6 CO-MU-NI-CA-ÇÃO Nos diferentes grupos humanos, em qualquer formação social, à medida em que se desenvolve a linguagem, as formas simbólicas assumem um papel fundamental, sempre mais crescente. A comunicação passa a ser o mecanismo, a relação básica, para a concretização dessas trocas simbólicas. (Guareschi, 2000) 7 COMUNICAÇÃO Grécia Antiga: Estudo da retórica. século III aC –Aristóteles Ênfase à transmissão da informação como processo de persuasão, composta por três elementos básicos: locutor, discurso e ouvinte LOCUTOR – a pessoa que fala (quem) DISCURSO – o que é dito (diz o que) OUVINTE – a audiência (a quem) O modelo clássico tricotômico definido por Aristóteles é fundamentado na formulação teoria para os estudos de comunicação. Este sistema linear perdura até os dias atuais: Fonte - Mensagem - Receptor PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 8 COMUNICAÇÃO Início do século XX: (campo acadêmico) – Teorias da comunicação Funcionalismo (Emissor e Receptor) ou Escola processual: tentativa de aproximação das ciências sociais, da psicologia e da sociologia com o objetivo de compreender os atos da comunicação. Transmissão de mensagens. Um processo de interação social entre duas ou mais pessoas, cuja relação poderá influenciar no comportamento, na motivação e no estado emocional do emissor ou do receptor. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 9 COMUNICAÇÃO Escola semiótica: tenta uma aproximação da lingüística com as artes para compreender a produção e elaboração da mensagem. Produção e troca de significados. Não considera como fracasso os conflitos, os objetivos não alcançados no ato de comunicação. O que existe são resultados das diferenças culturais entre emissor e receptor. a comunicação como interação social é estabelecida pelas relações das pessoas como sujeitos membros de um determinado grupo social e cultural. SEMIOLOGIA: “A ciência geral de todos os sistemas de signos (ou símbolos), graças aos quais os homens se comunicam entre si” (Saussure) PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 10 COMUNICAÇÃO Escola semiótica Relações de significação entre signo e realidade (3 niveis): Ícone, Indício e Símbolo. Ícone: representação sensível do objeto.(caracterísiticas, propriedades e qualidades do objeto) Mensagem icônica: modo mais simples de comunicar uma experiência. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 11 COMUNICAÇÃO Escola semiótica Relações de significação entre signo e realidade (3 niveis): Indício. Opera por contigüidade de fato entre um significante e seu significado. É o suporte objetivo de uma informação e decorre diretamente do que o produziu.A observação do comportamento baseia-se no reconhecimento dos indícios e remetem a uma realidade mais oculta, de que são o produto perceptível. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 12 COMUNICAÇÃO Escola semiótica Relações de significação entre signo e realidade (3 niveis): Símbolo. Indica a idéia de relação e de identidade; marca um vínculo e permite a autenticação de alguma coisa. Apresenta-se sob a forma de um sinal produzido por indivíduos para servir de substitutos a alguma coisa, a um objeto, a uma relação. Simbolismo social e cultural Linguagem Simbolismo do tipo lógico -matemático PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: COMUNICAÇÃO Escola semiótica Simbolismo social e cultural: permitem a expressão de algo abstrato por um objeto concreto e perceptível. Os psicanalistas fazem do símbolo um modo de representação indireta e figurada de um desejo inconsciente. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 14 COMUNICAÇÃO Escola semiótica Linguagem (signo linguístico): une um conceito a uma imagem acústica. A linguagem substitui um real por um sistema de símbolos. Lapsos de linguagem (SUBJETIVIDADE) PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 15 COMUNICAÇÃO Escola semiótica Linguagem e normas sociais: afirmação de identidades através da linguagem. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 16 COMUNICAÇÃO Escola semiótica Língua e Fala Língua é uma convenção que corresponde a certas regras: falar implica uma submissão a essas regras. Mas falar é também adaptar, transformar a língua segundo as próprias necessidades. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 17 COMUNICAÇÃO Escola semiótica Língua e Fala FALA: seleção de palavras e combinação dos sons às palavras, palavras às frases, frases aos discursos. Teoria psicanalítica: contribuiu para a compreensão do discurso. (Livre associação) PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 18 COMUNICAÇÃO A linguagem enquanto sistema é portadora de valores sociais. A palavra é a expressão de uma subjetividade. A linguagem, instrumento específico da comunicação humana, é sempre insuficiente para transmitir sem ambigüidade todas as mensagens que desejamos comunicar. AMADO, GILES e GUITTET, ANDRE. A Dinamica da comunicação nos grupos.RJ:ZAHAR 1978 19 COMUNICAÇÃO Escola de Frankfurt (De orientação Marxista –pensamento crítico - Transmissão/dominação ideológica na comunicação de massa) – final dos anos 1920. – ADORNO, MARCUSE e HORKHEIMER Questionamentos: Filme, rádio, telefone, o essencial à comunicação não é o discurso, mas os meios. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 20 COMUNICAÇÃO Escola de Palo Alto e Teoria das Mediações. Passa-se a levar em consideração aspectos como a cultura e subjetividade. A comunicação é um processo social permanente, integrando múltiplos modos de comportamento: a palavra, o gesto, o olhar, a mímica, o espaço individual. Não se trata de fazer uma oposição entre a comunicação verbal e a comunicação não verbal: a comunicação é um todo integrado. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 21 COMUNICAÇÃO Escola de Palo Alto e Teoria das Mediações.ANALOGIA DA ORQUESTRA O modelo orquestral opõe-se ao modelo telegráfico, em que aquele considera a comunicação no sentido inicial da palavra comunicação, o tornar comum, a participação, a comunhão. PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 22 COMUNICAÇÃO No início do século XX o impacto sociocultural e econômico se deu com a revolução industrial. No início do século XXI acontece o impacto da revolução dos meios de comunicação e das novas tecnologias da informação. É inegável a importância dos meios de comunicação social e sua influência na complexa sociedade globalizada. 23 COMUNICAÇÃO Novo paradigma e a revolução das comunicações. Condições materiais do mundo contemporâneo. Revolução das comunicações Comunicação elevada a uma maior importância. Fim do consenso quanto a pensar a comunicação. Enfoque do construcionismo social, onde se leva em consideração que o mundo social é uma grande conversação, onde as pessoas participam, se envolvem, questionam, interagem e subjetivam. (Pearce, 1996) PERCURSO HISTÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE COMUNCAÇÃO: 24 COMUNICAÇÃO 25 COMUNICAÇÃO 26 COMUNICAÇÃO Minicucci (1992) 27 COMUNICAÇÃO 28 COMUNICAÇÃO HULAK,S. Entrevista:mitos e modelos. Recife: Oedip,1978 29 COMUNICAÇÃO HULAK,S. Entrevista:mitos e modelos. Recife: Oedip,1978 30 COMUNICAÇÃO HULAK,S. Entrevista:mitos e modelos. Recife: Oedip,1978 31 COMUNICAÇÃO HULAK,S. Entrevista:mitos e modelos. Recife: Oedip,1978 32 COMUNICAÇÃO
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