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UNIVERSIDADE LICUNGO FACULDADE DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA 3° ANO 3° Grupo Délcio Sebastião Citora Delmiro Casimiro Pedro Lugela Deolinda Francisco Gemusse Dionizio J. P. Mucotoa Elsa João Mussagi Isaías Albino Nahacha Ivet Jamal Jorge TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL QUELIMANE 2021 2 3° Grupo Délcio Sebastião Citora Delmiro Casimiro Pedro Lugela Deolinda Francisco Gemusse Dionizio J. P. Mucotoa Elsa João Mussagi Isaías Albino Nahacha Ivet Jamal Jorge TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL A docente: Dra. Ana João QUELIMANE 2021 Trabalho de Pesquisa de caracter avaliativo no curso de Licenciatura em Psicologia da Faculdade de Educação e Psicologia, na cadeira de Consulta e Aconselhamento Psicológico. 3 Índice 1. Introdução ........................................................................................................................ 4 1.1. Objectivos .................................................................................................................... 4 1.2. Metodologia ................................................................................................................. 4 2. Referencial teórico ........................................................................................................... 5 2.1. A Terapia Cognitivo-Comportamental ........................................................................ 5 2.2. Objectivos da Terapia Cognitivo-Comportamental ..................................................... 6 2.3. Tratamento: Técnicas e estratégias .............................................................................. 6 2.4. Quem precisa fazer Terapia Cognitivo Comportamental? .......................................... 7 2.5. Personalidade - Perturbações da Personalidade ........................................................... 8 3. Conclusão ...................................................................................................................... 10 4. Referência Bibliográfica ................................................................................................ 11 4 1. Introdução O presente trabalho da disciplina de Consulta e Aconselhamento Psicológico, tem como tema Aconselhamento Cognitivo e Comportamental. Que é uma terapia breve baseada no pressuposto de que as emoções e os comportamentos são influenciados pelos pensamentos, foi desenvolvida por Aaron Beck, na Universidade da Pensilvânia no início da década de 60. Sua filha, Judith Beck, assim como outros psicólogos e psiquiatras vêm aprimorando e adaptando essa terapia para diferentes distúrbios psicológicos. 1.1.Objectivos 1.1.1. Gerais: Debruçar em torno do Aconselhamento Cognitivo e Comportamental. 1.1.2. Específicos Identificar os objectivos do Aconselhamento Cognitivo e Comportamental; Descrever as Técnicas e estratégias do Aconselhamento Cognitivo e Comportamental; Ilustrar quem precisa fazer Terapia. 1.2.Metodologia Para a realização do presente trabalho de pesquisa de carácter avaliativo, recorreu-se a revisões bibliográficas, e foram feitas varias pesquisas na internet de conteúdos relacionados com o tema. Porem o trabalho está organizado da seguinte maneira: Índice Automático, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, e as respectivas Referencias Bibliográficas. 5 2. Referencial teórico Dentro da psicologia, existem ainda diversas abordagens que podem solucionar transtornos psicológicos de todos os tipos. Entre suas abordagens, está a Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC. 2.1.A Terapia Cognitivo-Comportamental TCC ou Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem psicoterápica. Que foi desenvolvida por Aaron Beck, na Universidade da Pensilvânia no início da década de 60. Sua filha, Judith Beck, assim como outros psicólogos e psiquiatras vêm aprimorando e adaptando essa terapia para diferentes distúrbios psicológicos. A TCC é uma terapia breve baseada no pressuposto de que as emoções e os comportamentos são influenciados pelos pensamentos. Na prática que diferentemente do senso comum, na visão dessa abordagem, não é a situação em si que determina como a pessoa sente-se e age, mas sim a percepção que ela tem dos eventos, assim como sua interpretação dos mesmos. Com base nisso, uma mesma situação pode ser vista de maneira diferente por diferentes pessoas, fazendo com que elas sintam-se e comportem-se de maneiras diversas. A interpretação são imagens e/ou pensamentos, que surgem frente a um determinado estímulo e que são provenientes de crenças que as pessoas têm sobre elas mesmas, sobre os outros e sobre o mundo. Portanto, caso uma pessoa tenha crenças negativas ou disfuncionais sobre si, sobre os outros ou sobre o mundo, enxergará os eventos sob essa óptica, a qual influenciará seu humor e seu comportamento. O terapeuta cognitivo comportamental busca várias maneiras de produzir a mudança cognitiva: ou seja, a modificação no modo de pensar e no sistema de crenças do paciente, visando promover alteração emocional e comportamental duradoura. A TCC foi desenvolvida para ser uma terapia breve, no intuito de amenizar e tratar o distúrbio da maneira mais ágil possível, evitando o prolongamento do sofrimento do paciente. Para isso o psicoterapeuta tem como metas: promover o alívio dos sintomas, ser um facilitador na remissão do transtorno, auxiliar o paciente a lidar com seus problemas mais prementes e ensinar-lhe habilidades para que esse seja menos propenso a recaídas. A psicoterapia é orientada por metas e direccionada a resolver problemas atuais. Terapeuta e paciente criam metas conjuntamente, orientando-se por elas, além de elaborarem uma lista 6 dos problemas a serem resolvidos. Nesse âmbito, o trabalho em parceria é indispensável, fazendo com que o paciente mantenha colaboração e participação activa durante todo o processo. Outro ponto fundamental é o carácter educativo contido nesse trabalho. O psicoterapeuta preocupa-se em ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta, instruindo-o a conhecer e praticar os fundamentos e técnicas do modelo cognitivo-comportamental. É enfatizada a prevenção de recaídas. O processo tem foco no presente, não ignorando o passado, mas entendendo que a pessoa se constrói também através de suas experiências de vida. No entanto, determinante é como ela é hoje: o que pensa, sente e como se comporta no momento actual. Este processo também promove autoconhecimento, aprendizado de novas habilidades, bem como o desenvolvimento das que já existem. Permite também obter manejo sobre os pensamentos, emoções e comportamentos. 2.2.Objectivos da Terapia Cognitivo-Comportamental Capacitar o paciente a examinar a sequência de acontecimentos que levam ao comportamento adicto e a explorar as crenças básicas envolvidas nesse comportamento; Ajudar o paciente a identificar a forma como concede permissão para o uso da droga; Ajudar o paciente ao manejo aplicável no enfrentamento de impulsos de comportamentos adictos. 2.3.Tratamento: Técnicas e estratégias Entre as técnicas e estratégias para mudanças de comportamento dentro da Terapia Cognitivo Comportamental estão: Agenda; Registro de pensamentos disfuncionais (RDPD); Questionamento Socrático (descoberta guiada, a fim de desafiar esquemas e crenças disfuncionais, rígidos e generalizados); • Seta descendente (Inventário de crenças disfuncionais); Dramatização (role-play). Provocar emoções e o manejo das mesmas; 7 Distracção (descrever pessoas, objectos, ambientes, conversar com pessoas disponíveis, executar actividades práticas); Cartão de enfrentamento; Treinamento de Habilidades Sociais (identificar e realizar as actividadesa serem trabalhadas); Dessensibilização sistemática. O paciente, aos poucos, enfrenta as situações que produzem medo (Exposição aos estímulos externos, exposição assistida e ao vivo); Relaxamento, respiração, actividade física e diálogo interno (Métodos para redução da ansiedade); Reestruturação cognitiva (superação da evitação que significa evitarmos uma situação difícil, inicialmente temos uma diminuição da ansiedade e após mais ansiosos nos tornamos). Abordar gradualmente o estimula temido. 2.4.Quem precisa fazer Terapia Cognitivo Comportamental? Todos podem fazer a Terapia Cognitivo Comportamental: homens, mulheres, crianças, adultos, pessoas com algum transtorno mental ou que estão passando por qualquer tipo de conflito interno. Entretanto, a TCC é altamente recomendada principalmente em casos de depressão, transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo, síndrome do pânico, fobia social e outras situações que possuem como base fundamental os comportamentos, pensamentos e emoções da pessoa com relação à vida. Para quem possui o diagnóstico de problemas psicológicos, normalmente serão realizadas entre 10 e 20 sessões de Terapia Cognitivo Comportamental. Para cada perfil de paciente serão aplicadas técnicas diferentes no tratamento. Seu curto tempo de duração, acção de forma prática para melhorar comportamentos específicos e eficácia comprovada na cura de transtornos são os principais factores que fazem com que esse tipo de abordagem seja um dos mais procurados actualmente. Na Terapia Cognitivo Comportamental, a relação entre paciente e terapeuta deve ser de colaboração mútua. A eficácia do tratamento se dá, em grande parte, pela qualidade desta relação. É o bom vínculo que impulsiona o paciente a manifestar melhor os seus próprios sentimentos durante a sessão. Por isso é tão importante encontrar um bom psicólogo perto de você. Está em dúvida se deve começar a procurar por uma abordagem dentro da terapia? Veja alguns depoimentos de pessoas que começaram. https://www.vittude.com/blog/depressao/ https://www.vittude.com/blog/toc-transtorno-obsessivo-compulsivo-sinais-sintomas-e-tratamentos/ https://www.vittude.com/blog/sindrome-do-panico-sintomas-fisicos/ https://www.vittude.com/blog/como-escolher-um-psicologo/ https://www.vittude.com/blog/como-escolher-um-psicologo/ 8 2.5.Personalidade - Perturbações da Personalidade De forma resumida, personalidade é aquilo que torna cada pessoa numa pessoa diferente de todas as outras. A forma como a personalidade se estabelece depende de muitos factores, como factores biológicos e genéticos que não conseguimos controlar, mas que interferem na forma como pensamos e sentimos as situações e, logo, a maneira como agimos. Depende também de factores do desenvolvimento da pessoa na infância, factores esses que ajudam a formar a ideia do mundo e das coisas que a pessoa tem e que vão enunciar a forma como olha para o que lhe acontece ao longo da vida. O ambiente em que a pessoa vive (social, económico, cultural) também contribui de forma decisiva para a formação da personalidade. Assim, é a forma como se harmonizam estes factores — biológicos, genéticos, do desenvolvimento e do meio em que a pessoa cresce e vive — que vão determinar os comportamentos que a pessoa tem, os seus pensamentos e a forma como pensa as situações, e os sentimentos que tem pelas pessoas, coisas, situações ou memórias. Tudo isto forma a personalidade da pessoa e fá-la ser uma pessoa distinta das outras e é a personalidade que permite à pessoa adaptar-se às múltiplas situações da vida. O diagnóstico de perturbação da personalidade pode estabelecer-se quando uma pessoa, ao longo da sua vida, mantém um comportamento pouco exível perante as diferentes situações da vida, o que faz com que tenha dificuldade em adaptar-se, causando sofrimento a si própria e àqueles com quem convive — sejam as situações habituais ou novas, pessoais/familiares ou sociais ou do trabalho. Esses padrões de comportamentos, quando comparados com o que é habitual nas pessoas do mesmo meio social e cultural, são desvios extremos e importantes da forma como a pessoa percepciona, pensa e sente as situações e se relaciona com os outros. É isso que lhes traz dificuldades ao longo da vida, pela incapacidade em se adaptar às pessoas e situações, o que causa sofrimento e dificuldades. Segundo um dos sistemas de classificação de perturbações mentais mais amplamente utilizados a nível mundial — o DSM-5 — podemos dividir as perturbações da personalidade em 3 grandes grupos a que chamam Clusters. Porem para a realização da Pesa de Teatro em questão, o grupo escolheu as Perturbações da personalidade Cluster A, especificamente a Paranóide. Paranóide: pessoa com tendência para desconfiar das outras, a ter comportamentos querelantes (p. ex., fazer muitas queixas na polícia, ter muitos processos em tribunal), 9 hostis e reivindicativos, e a interpretar as coisas como sendo sempre contra si. Por serem desconfiadas, têm dificuldade em confiar noutras pessoas e em investir numa relação afectiva. Muitas vezes estas pessoas são imprevisíveis e podem chegar a reagir de forma violenta (verbal ou até fisicamente), confrontando os outros com aquilo que sentem ser «uma perseguição» de uma qualquer espécie; Evidentemente, todos nós podemos apresentar traços (isto é, características) da personalidade com que nos identificamos, sem que tal signifique que tenhamos uma perturbação da personalidade. Para tal, é sempre necessário que esses traços diminuam o nosso desempenho em diversas situações ou prejudiquem a nossa relação com os outros. Caso apresente características que lhe pareçam enquadrar-se numa das perturbações da personalidade e as sinta como negativas, ou as identifique num familiar ou amigo, não hesite em procurar esclarecimento e ajuda profissional. A indicação e/ou justificação clínica deve ser avaliada em conjunto com o profissional competente, uma vez que em algumas situações uma intervenção psicoterapêutica não está indicada sob risco de agravar os próprios traços e/ou comportamentos. Por isso, informe-se sempre junto de um profissional de saúde da sua confiança. 10 3. Conclusão Perante a conclusão do trabalho, abrange-nos dizer que a TCC foi desenvolvida para ser uma terapia breve, no intuito de amenizar e tratar o distúrbio da maneira mais ágil possível, evitando o prolongamento do sofrimento do paciente. Para isso o psicoterapeuta tem como metas: promover o alívio dos sintomas, ser um facilitador na remissão do transtorno, auxiliar o paciente a lidar com seus problemas mais prementes e ensinar-lhe habilidades para que esse seja menos propenso a recaídas. Porem para quem possui o diagnóstico de problemas psicológicos, normalmente serão realizadas entre 10 e 20 sessões de Terapia Cognitivo Comportamental. Para cada perfil de paciente serão aplicadas técnicas diferentes no tratamento. Seu curto tempo de duração, acção de forma prática para melhorar comportamentos específicos e eficácia comprovada na cura de transtornos são os principais factores que fazem com que esse tipo de abordagem seja um dos mais procurados actualmente. 11 4. Referência Bibliográfica 1. Dra. Ana Maria Martins Serra, PhD - Instituto de Terapia Cognitiva, São Paulo, SP (2013) 2. https://www.vittude.com/blog/terapia-cognitivo-comportamental/Acessado em 3 de Agosto de 2021. 3. https://www.blog.cognitivo.com/tecnicas-cognitivo-comportamentais/Acessado em 3 de Agosto de 2021. 4. http://www.saudemental.pt/perturbacoes-personalidade/4594602851/Acessado em 4 de Agosto de 2021. https://www.vittude.com/blog/terapia-cognitivo-comportamental/
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