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* * ESTREPTOCOCCUS * * COCOS GRAM-POSITIVOS, ISOLADOS E AGRUPADOS EM CADEIA, CATALASE NEGATIVA, ANAERÓBIOS FACULTATIVOS OU ESTRITOS, HOMOFERMENTADORES DE GLICOSE ESTREPTOCOCCUS * * Apresentam polissacarídeo capsular ( a maioria das cepas A,B,C) Parede celular composta de proteínas ( Ag. M,T,R ), carboidratos ( grupo específicos ) e peptidoglicano. Fímbrias constituídos de proteína M e recobertos de ácido lipoteicóico) * * * * * * 1. Antígeno grupo específico da parede celular: Base do grupamento sorológico ( grupos A-U de LANCEFIELD) 2. Proteína M : Importante fator de virulência de S.pyogenes do grupo A. ESTRUTURA ANTIGÊNICA * * 3. Substância T : É ácido - lábil e termolábil, permitindo a diferenciação de certos tipos de estreptococos por aglutinação com anti-soros específicos 4. Nucleoproteínas ( substância P ) ESTRUTURA ANTIGÊNICA * * ESTREPTOQUINASE ( fibrinolisina ) Transforma o plasminogênio em plasmina ( enzima que digeri a fibrina ) 2. ESTREPTODORNASE : Despolimeriza o DNA dando viscosidade aos exsudatos. 3. HIALURONIDASE : Cliva o ácido hialurônico. ENZIMAS * * 4. DIFOSFOPIRIDINA- NUCLEOTIDASE : Relacionada com a capacidade de destruir leucocitos. 5. HEMOLISINAS : Alfa-hemólise (PARCIAL), Beta-hemólise (TOTAL) E Gama-hemólise (AUSÊNCIA) 6. ESTREPTOLISINAS: O e S ENZIMAS * * Estreptolisina O e S Lise de leucócitos, eritrócitos, Estímulo a liberação de enzimas lisossomais que matam células fagocíticas. * * TOXINAS TOXINA ERITROGÊNICA EXOTOXINAS PIROGÊNICAS : A, B e C provocam a erupção cutânea da escarlatina. ESTREPTOQUINASE DNASE * * Spe A, Spe B e Spe C Importante fator de virulência Apenas cepas lisogenizadas produzem Associada à síndrome do choque tóxico Exotoxina pirogênica (Spe) * * Atua como super antígeno, interagindo com macrófagos células T auxiliares, com liberação de IL1, IL2, IL6, fator de necrose tumoral a e interferon G. Choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Exotoxina pirogênica (Spe) * * A porção mais externa da bactéria Constituída de ácido hialurônico Idêntico ao tecido conjuntivo Proteção contra a fagocitose CÁPSULAS * * PROTEINA M Antifagocítica, degrada C3b Liga-se ao fator H (proteína regulatória para a via alternada do complemento) 80 diferentes tipos de proteína M * * PROTEÍNA M Adesina Ligação a proteínas da matriz extracelular (colágeno e fibronectina) Ligação a Imunoglobulinas Pela porção Fc * * ESTRATEGIA PROTEINA M * * Outras Proteínas Proteína tipo M Liga-se às frações Fc das imunoglubulinas IgG e IgA Papel ainda incerto na virulência Proteína F Liga-se à fibronectina Teria participação na aderência à célula do hospedeiro * * CLASSIFICAÇÃO Quanto a Hemólise Quanto a Substância grupo-específico Quanto aos Polissacarídeos capsulares Quanto as Reações bioquimicas * * QUANTO A HEMOLISE ALFA-HEMOLITICO: Hemólise parcial BETA-HEMOLITICO: Hemólise total GAMA-HEMOLITICO: Ausência de hemólise * * Beta-Hemolitico S. pyogenes: faringite, escarlatina, pioderma, erisipela, celulite, fasciíte necrotizante, STSS, bacteremia S. agalactiae: Infecções neonatais, amnionite, endometrite. S. pneumoniae: Pneumonia, meningite, otite, sinusite * * HEMÓLISE * * GRUPO A Streptococcus pyogenes Microrganismo encontrado na garganta e na pele. Indivíduos podem ou não apresentar sintomas Infecções podem apresentar desde sintomas leves até infecções graves * * SGA – doenças brandas faringite impetigo celulite escarlatina erisipela * * SGA – doenças graves fasciite necrotizante Síndrome do choque tóxico estreptocóccica (STSS) bacteremia pneumonia * * GRUPO B S. agalactiae: Infecções neonatais, amnionite, endometrite * * São gama hemolíticos. Podem causar sinusite, bacteremia ou endocardite GRUPO C - G * * S.bovis, S.pneumoniae Estreptococos do grupo D não enterocócicos Faz parte da microbiota entérica. São não hemolíticos (Alfa hemolíticos) Seu crescimento é inibido pela optoquina GRUPO D * * Streptococcus pneumoniae Diplococo Gram positivo13 S = 14mm R > 15mm * * Erisipela Febre puerperal Sepse Doenças atribuíveis a infecção localizada por S. pyogenes Faringite Piodermite ( impetigo ) Doenças atribuíveis à invasão por estreptococos B- hemolíticos do grupo A ( s.pyogenes ) MANIFESTAÇÕES CLINICAS * * Endocardite infecciosa Endocardite aguda Endocardite subaguda Infecções por estreptococos do grupo A invasivos Síndrome do choque tóxico Febre escarlatina Doenças pós-estreptocócicas Febre reumática Glomerulonefrite aguda MANISFESTAÇÕES CLINICAS * * FARINGOAMIDALITE * * FARINGITE * * IMPETIGO * * IMPETIGO * * ESCARLATINA * * ESCARLATINA * * * * ERISIPELA O aparecimento agudo de placa eritematosa brilhante e expansiva na bochecha pode representar infecção bacteriana, usualmente causada por Streptococcus. A erupção pode ser acompanhada de febre e calafrios, podendo haver também pústulas. * * * * ERISIPELA Perna. Os fatores de risco são diminuição de retorno venoso e linfático, diabetes mellitus, aterosclerose, uso de AINH e lesões abertas. * * * * FASCIITE NECROTIZANTE A assim chamada Bactéria comedora de carne – Streptococcus beta hemolítico do grupo A – podem causar rapidamente destruição dos tecidos. Essa mulher de 32 anos de idade teve dor, eritema e edema do pé, seguidos por ulceração necrótica em uma semana. * * * * FASCITE NECROSANTE * * FASCITE NECROSANTE * * Celulite * * INFECÇÃO PÓS-ESTREPTOCOCOS FEBRE REUMÁTICA: febre, poliartrite, lesão do miocárdio e de válvulas, entre outros; GLOMERULONEFRITE: comprometimento renal pela deposição de imunecomplexos, seguido de: hematúria, proteinúria, edema e hipertensão, complemento sérico, entre outros * * FEBRE REUMÁTICA Alterações inflamatórias envolvendo coração, articulações, vasos sangüíneos e tecido subcutâneo Dano crônico, progressivo das válvulas cardíacas pode ocorrer Tipos específicos de proteína M Associada à faringite mas não à infecções cutâneas * * FEBRE REUMÁTICA Mais comum em escolares, especialmente no inverno e outono Profilaxia antimicrobiana é necessária Provável doença auto imune semelhanças entre seqüências de amino ácidos de alguns tipos de proteína M com seqüências da tropomiosina cardíaca. * * GLOMERULONEFRITE AGUDA Inflamação aguda dos glomérulos renais Edema, hipertensão, hematúria, proteinúria, Cepas nefritogênicas específicas Doença autoimume? Semelhança de proteína M com antígenos da membrana basal dos glomerulos? Deposição de imunocomplexos? * * AMOSTRAS : Dependente da natureza da infecção estreptocócica. ESFREGAÇOS Quando os esfregaços apresentam estreptococos mas a cultura não, deve-se suspeitar de anaérobios CULTURA DIAGNÓSTICO * * Crescimento com a utilização de açúcares Colônias discóides Colônias mucóides : Associado a produção de material capsular. Crescimento defíciente em meios sólidos ou em caldo Necessita de sangue ou líquidos teciduais para enriquecimento. CULTURA * * TESTES PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENOS Sensibilidade de 60% a 90% Especificidade de 98% a 99% PROVAS SOROLÓGICAS ASO, anti-Dnase, anti- hialuronidase, anti-estreptoquinase DIAGNÓSTICO * * Esquema de Identificação * * * COCOS GRAM POSITIVOS S. aureus -hemolítico manitol col. amarelo + - Staphylococcus (cachos) Streptococcus (pares & cadeias) Catalase BETA: Bacitracina S.pyogenes (grupo A) CAMP/Hipurato S. agalactiae (grupo B) Hemólise Coagulase S. epidermidis não-hemolítico (normalmente) manitol col. brancaou S. saprophyticus novobiocina - R (2) ALFA: Optoquina/Bile Solubil. S. pneumoniae GAMA: Bile Esculina 6.5% NaCl Group D* Enterococcus Bile Esculina 6.5% NaCl Group D* Não-Enterococcus (*pode ser tb beta ou alfa hemolítico) Nota: Strep. viridans é alfa hemolítico e negativo para todos os testes abaixo + + + + + + + - - Esquema de Identificação (Resumo) + - * * Testes Sensibilidade à bacitracina Hemólise Fator CAMP * Identificação Streptococcus pneumoniae Isolamento: placa de agar sangue-carneiro 5% (AS) Observação do crescimento: colônias brilhantes, translúcidas ou mucóides alfa-hemolíticas Exame microscópico da cultura: Coloração de Gram “Diplococo Gram + - DGP” Cultura contaminada: Reisolar colônia em placa AS Repique em 2 tubos agar Chocolate (Ach) e/ou placa AS 18 h 35 0C 18 h, 35 0C Suspensão do crescimento em salina: catalase, optoquina e bile-solubilidade (BS) Catalase - BS + Optoquina + Catalase - BS + Optoquina - Catalase - BS - Optoquina - S. pneumoniae S. grupo viridans Manter a cepa e enviar ao IAL com os dados do paciente e da cepa: nome, idade, suspeita clínica, material clínico de isolamento S. pneumoniae: catalase -, DGP, colônias alfa-hemol em AS BS +, optoquina + / - optoquina 20 - 24 h, 35 0C Antibiograma e/ou CIM 18 hrs 35 0C * * Esquema Simplificado de Diferenciação Microrganismo Testes Bioquímicos sorogrupo hemólise bacitracina optoquina* 6,5% NaCl Bile esculina S. pyogenes A ( S R - - S. agalactiae B [(] R R [+] - S. equisimilis C ( R R - - S. bovis D (, ( R R - + S. pneumoniae - ( R S - - Grupo viridans - (, ( R R - [-] Enterococcus D (, ( , ( R R + + * * Fonte final de estreptococos do grupo A- homem. O ser humano pode ter infecção clínica, subclínica ou ser um portador do estreptococos. Os procedimentos de controle visam à fonte humana: Detecção e tratamento antimicrobiano precoce das infecções respiratórias e cutâneas; Quimioprofilaxia antiestreptocócica em pacientes que sofreram uma crise de febre reumática; EPIDEMIOLOGIA * * Erradicação de estreptococos do grupo A dos portadores; Controle da poeira, ventilação, filtração do ar e aerossóis; Profilaxia medicamentosa na mãe com culturas positivas em caso de parto prematuro ou ruptura prolongada das membranas. EPIDEMIOLOGIA
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