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13_ESTREPTOCOCOS

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*
*
ESTREPTOCOCCUS
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COCOS GRAM-POSITIVOS, ISOLADOS E AGRUPADOS EM CADEIA, CATALASE NEGATIVA, ANAERÓBIOS FACULTATIVOS OU ESTRITOS, HOMOFERMENTADORES DE GLICOSE
ESTREPTOCOCCUS
*
*
Apresentam polissacarídeo capsular ( a maioria das cepas A,B,C)
Parede celular composta de proteínas ( Ag. M,T,R ), carboidratos ( grupo específicos ) e peptidoglicano.
Fímbrias constituídos de proteína M e recobertos de ácido lipoteicóico)
*
*
*
*
*
*
1. Antígeno grupo específico da parede celular: Base do grupamento sorológico ( grupos A-U de LANCEFIELD)
2. Proteína M : Importante fator de virulência de S.pyogenes do grupo A.
ESTRUTURA ANTIGÊNICA
*
*
3. Substância T : É ácido - lábil e termolábil, permitindo a diferenciação de certos tipos de estreptococos por aglutinação com anti-soros específicos
4. Nucleoproteínas ( substância P ) 
ESTRUTURA ANTIGÊNICA
*
*
ESTREPTOQUINASE ( fibrinolisina ) Transforma o plasminogênio em plasmina ( enzima que digeri a fibrina )
2. ESTREPTODORNASE : Despolimeriza o DNA dando viscosidade aos exsudatos.
3. HIALURONIDASE : Cliva o ácido hialurônico. 
ENZIMAS
*
*
4. DIFOSFOPIRIDINA- NUCLEOTIDASE : Relacionada com a capacidade de destruir leucocitos.
5. HEMOLISINAS : Alfa-hemólise (PARCIAL), Beta-hemólise (TOTAL) E Gama-hemólise (AUSÊNCIA)
6. ESTREPTOLISINAS: O e S
ENZIMAS
*
*
Estreptolisina O e S
Lise de leucócitos, eritrócitos, 
Estímulo a liberação de enzimas lisossomais que matam células fagocíticas.
*
*
TOXINAS
TOXINA ERITROGÊNICA
EXOTOXINAS PIROGÊNICAS : A, B e C provocam a erupção cutânea da escarlatina.
ESTREPTOQUINASE
DNASE
*
*
Spe A, Spe B e Spe C
Importante fator de virulência
Apenas cepas lisogenizadas produzem
Associada à síndrome do choque tóxico
Exotoxina pirogênica (Spe)
*
*
Atua como super antígeno, interagindo com macrófagos células T auxiliares, com liberação de IL1, IL2, IL6, fator de necrose tumoral a e interferon G.
Choque e insuficiência de múltiplos órgãos.
Exotoxina pirogênica (Spe)
*
*
A porção mais externa da bactéria
Constituída de ácido hialurônico
Idêntico ao tecido conjuntivo
Proteção contra a fagocitose
CÁPSULAS
*
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PROTEINA M
Antifagocítica, degrada C3b
Liga-se ao fator H (proteína regulatória para a via alternada do complemento)
80 diferentes tipos de proteína M
*
*
PROTEÍNA M
Adesina
Ligação a proteínas da matriz extracelular (colágeno e fibronectina)
Ligação a Imunoglobulinas
Pela porção Fc
*
*
ESTRATEGIA PROTEINA M
*
*
Outras Proteínas
Proteína tipo M
Liga-se às frações Fc das imunoglubulinas IgG e IgA
Papel ainda incerto na virulência
Proteína F
Liga-se à fibronectina
Teria participação na aderência à célula do hospedeiro
*
*
CLASSIFICAÇÃO
Quanto a Hemólise
Quanto a Substância grupo-específico
Quanto aos Polissacarídeos capsulares
Quanto as Reações bioquimicas
*
*
QUANTO A HEMOLISE
ALFA-HEMOLITICO: Hemólise parcial
BETA-HEMOLITICO: Hemólise total
GAMA-HEMOLITICO: Ausência de hemólise
*
*
Beta-Hemolitico
S. pyogenes: faringite, escarlatina, pioderma, erisipela, celulite, fasciíte necrotizante, STSS, bacteremia
S. agalactiae: Infecções neonatais, amnionite, endometrite.
S. pneumoniae: Pneumonia, meningite, otite, sinusite
*
*
HEMÓLISE
*
*
GRUPO A
Streptococcus pyogenes
Microrganismo encontrado na garganta e na pele. Indivíduos podem ou não apresentar sintomas
Infecções podem apresentar desde sintomas leves até infecções graves
*
*
SGA – doenças brandas
faringite
impetigo
celulite
escarlatina
erisipela
*
*
SGA – doenças graves
fasciite necrotizante
Síndrome do choque tóxico estreptocóccica (STSS)
bacteremia
pneumonia
*
*
GRUPO B
S. agalactiae: Infecções neonatais, amnionite, endometrite
*
*
São gama hemolíticos. Podem causar sinusite, bacteremia ou endocardite
GRUPO C - G 
*
*
 S.bovis, S.pneumoniae
 Estreptococos do grupo D não enterocócicos
 Faz parte da microbiota entérica. São não hemolíticos (Alfa hemolíticos)
 Seu crescimento é inibido pela optoquina
GRUPO D
*
*
Streptococcus pneumoniae
Diplococo Gram positivo13
S = 14mm
R > 15mm
*
*
 Erisipela
 Febre puerperal
 Sepse
 Doenças atribuíveis a infecção localizada por S. pyogenes
 Faringite
 Piodermite ( impetigo )
Doenças atribuíveis à invasão por estreptococos B- hemolíticos do grupo A ( s.pyogenes )
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
*
*
 Endocardite infecciosa
 Endocardite aguda
 Endocardite subaguda
 Infecções por estreptococos do grupo A invasivos
 Síndrome do choque tóxico 
 Febre escarlatina 
 Doenças pós-estreptocócicas
 Febre reumática
 Glomerulonefrite aguda
MANISFESTAÇÕES CLINICAS
*
*
FARINGOAMIDALITE
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*
FARINGITE
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IMPETIGO
*
*
IMPETIGO
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ESCARLATINA
*
*
ESCARLATINA
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ERISIPELA 
O aparecimento agudo de placa eritematosa brilhante e expansiva na bochecha pode representar infecção bacteriana, usualmente causada por Streptococcus. A erupção pode ser acompanhada de febre e calafrios, podendo haver também pústulas.
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ERISIPELA 
Perna. Os fatores de risco são diminuição de retorno venoso e linfático, diabetes mellitus, aterosclerose, uso de AINH e lesões abertas. 
*
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*
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FASCIITE NECROTIZANTE 
A assim chamada Bactéria comedora de carne – Streptococcus beta hemolítico do grupo A – podem causar rapidamente destruição dos tecidos. Essa mulher de 32 anos de idade teve dor, eritema e edema do pé, seguidos por ulceração necrótica em uma semana.
*
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*
FASCITE NECROSANTE
*
*
FASCITE NECROSANTE
*
*
Celulite
*
*
INFECÇÃO PÓS-ESTREPTOCOCOS
FEBRE REUMÁTICA: febre, poliartrite, lesão do miocárdio e de válvulas, entre outros;
GLOMERULONEFRITE: comprometimento renal pela deposição de imunecomplexos, seguido de: hematúria, proteinúria, edema e hipertensão,  complemento sérico, entre outros
*
*
FEBRE REUMÁTICA
Alterações inflamatórias envolvendo coração, articulações, vasos sangüíneos e tecido subcutâneo
Dano crônico, progressivo das válvulas cardíacas pode ocorrer
Tipos específicos de proteína M
Associada à faringite mas não à infecções cutâneas
*
*
FEBRE REUMÁTICA
Mais comum em escolares, especialmente no inverno e outono
Profilaxia antimicrobiana é necessária
Provável doença auto imune
semelhanças entre seqüências de amino ácidos de alguns tipos de proteína M com seqüências da tropomiosina cardíaca.
*
*
GLOMERULONEFRITE AGUDA
Inflamação aguda dos glomérulos renais 
Edema, hipertensão, hematúria, proteinúria,
Cepas nefritogênicas específicas
Doença autoimume?
Semelhança de proteína M com antígenos da membrana basal dos glomerulos?
Deposição de imunocomplexos?
*
*
AMOSTRAS : Dependente da natureza da infecção estreptocócica.
ESFREGAÇOS 
 Quando os esfregaços apresentam estreptococos mas a cultura não, deve-se suspeitar de anaérobios
CULTURA
DIAGNÓSTICO
*
*
 Crescimento com a utilização de açúcares
 Colônias discóides
 Colônias mucóides : Associado a produção de material capsular.
Crescimento defíciente em meios sólidos ou em caldo
 Necessita de sangue ou líquidos teciduais para enriquecimento. 
CULTURA
*
*
TESTES PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENOS
 Sensibilidade de 60% a 90% 
 Especificidade de 98% a 99%
PROVAS SOROLÓGICAS 
ASO, anti-Dnase, anti- hialuronidase, anti-estreptoquinase
DIAGNÓSTICO
*
*
Esquema de Identificação
*
*
*
COCOS GRAM POSITIVOS
S. aureus
-hemolítico
manitol
col. amarelo
+
-
Staphylococcus (cachos)
Streptococcus (pares & cadeias)
Catalase
BETA: Bacitracina	S.pyogenes (grupo A)
		 CAMP/Hipurato S. agalactiae (grupo B)
Hemólise
Coagulase
S. epidermidis
não-hemolítico (normalmente)
manitol
col. brancaou
S. saprophyticus
novobiocina - R
(2)	ALFA: Optoquina/Bile Solubil. S. pneumoniae
GAMA: Bile Esculina 6.5% NaCl Group D* 	 		 Enterococcus
		 Bile Esculina 6.5% NaCl Group D* 	 		 Não-Enterococcus
			(*pode ser tb beta ou alfa hemolítico)
Nota: Strep. viridans é alfa hemolítico e negativo para todos os testes abaixo
+
+
+
+
+
+
+
-
-
Esquema de Identificação (Resumo)
+
-
*
*
Testes
Sensibilidade à bacitracina
Hemólise
Fator CAMP
*
Identificação Streptococcus pneumoniae
Isolamento:
placa de agar sangue-carneiro 5% (AS)
Observação do crescimento: 
colônias brilhantes, translúcidas ou mucóides
alfa-hemolíticas
Exame microscópico da cultura:
Coloração de Gram
“Diplococo Gram + - DGP”
Cultura contaminada:
Reisolar colônia em placa AS
Repique em 2 tubos agar Chocolate (Ach) e/ou placa AS
18 h 35 0C
18 h, 35 0C
Suspensão do crescimento em salina:
catalase, optoquina e bile-solubilidade (BS)
Catalase -
BS +
Optoquina +
Catalase -
BS +
Optoquina - 
Catalase -
BS -
Optoquina -
S. pneumoniae
S. grupo viridans
Manter a cepa e enviar ao IAL
com os dados do paciente e da cepa:
nome, idade, suspeita clínica,
material clínico de isolamento
S. pneumoniae:
catalase -, DGP, 
colônias alfa-hemol em AS
BS +, optoquina + / -
optoquina
20 - 24 h, 
35 0C
Antibiograma e/ou CIM
18 hrs
35 0C
*
*
Esquema Simplificado de Diferenciação
		Microrganismo
		Testes Bioquímicos
		
		sorogrupo
		hemólise
		bacitracina
		optoquina*
		6,5% NaCl
		Bile esculina
		S. pyogenes
		A
		(
		S
		R
		-
		-
		S. agalactiae
		B
		[(]
		R
		R
		[+]
		-
		S. equisimilis
		C
		(
		R
		R
		-
		-
		S. bovis
		D
		(, (
		R
		R
		-
		+
		S. pneumoniae
		-
		(
		R
		S
		-
		-
		Grupo viridans
		-
		(, (
		R
		R
		-
		[-]
		Enterococcus
		D
		(, ( , (
		R
		R
		+
		+
*
*
 Fonte final de estreptococos do grupo A- homem.
 O ser humano pode ter infecção clínica, subclínica ou ser um portador do estreptococos.
 Os procedimentos de controle visam à fonte humana:
 Detecção e tratamento antimicrobiano precoce das infecções respiratórias e cutâneas; 
 Quimioprofilaxia antiestreptocócica em pacientes que sofreram uma crise de febre reumática; 
EPIDEMIOLOGIA
*
*
Erradicação de estreptococos do grupo A dos portadores; 
 Controle da poeira, ventilação, filtração do ar e aerossóis;
 Profilaxia medicamentosa na mãe com culturas positivas em caso de parto prematuro ou ruptura prolongada das membranas. 
EPIDEMIOLOGIA

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