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Direito Tributario resumo

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DIREITO TRIBUTÁRIO I 
Prof. Me. Edmar Vianei Marques Daudt
Considerando que a Constituição Federal estabelece 3 planejamentos orçamentários, quais sejam, o orçamento anual, o plano plurianual (que estabelece os programas e metas governamentais de longo prazo) e a lei de diretrizes orçamentárias (contendo orientações para elaboração do orçamento anual e despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente), responda ao seguinte questionário.
1. O que se entende por orçamento? Qual a natureza jurídica do orçamento?
Orçamento é uma exigência Constitucional expressa em um planejamento financeiro de estruturação orçamentaria, que autoriza as despesas públicas com base na estimativa de arrecadação de receita, através de lei formal, não havendo espaço para o ato administrativo normativo.
Quanto à natureza jurídica do orçamento, temos que o assunto não é pacifico, surgindo assim quatro correntes doutrinarias: A primeira corrente, liderada pelo autor alemão Hoennel, entende que o orçamento é sempre uma lei porque emana invariavelmente do Poder Legislativo, embora a competência para encaminhar o projeto de lei orçamentaria seja privativa do chefe do Poder Executivo. Segundo o seu criador, toda lei formal exterioriza uma lei em seu conteúdo, porque a lei orçamentária é elaborada como todas as outras leis. A segunda corrente adotou o entendimento de que a lei orçamentaria é extrinsecamente uma lei, mas seu conteúdo é de ato administrativo. Isto porque não leva em consideração o órgão que a elaborou, mas sim o seu conteúdo jurídico. A terceira corrente, liderada por Léon Duguit, entende que o orçamento deve ser analisado de duas formas, tendo em vista que possui assuntos de conteúdos diferentes. Assim, o seu criador entende que, no que tange às despesas e receitas, é um mero ato administrativo, mas, em relação à parte que autoriza a cobrança e a arrecadação de tributos, deve ser encarada como lei. A quarta e ultima corrente, liderada por Gaston Jèze, entende tratar-se de mero ato-condição. Isto porque a lei que institui tributo foi elaborada antes da Lei Orçamentária; ela depende somente do implemento da condição para sua cobrança, isto é, da Lei Orçamentária.
Vale dizer que a corrente majoritária entende ser o orçamento uma lei formal, mas com conteúdo de ato administrativo. Isso pelo fato de que Lei Orçamentária ser uma lei de efeito concreto que tem prazo certo de vigência – destoando assim da classificação geral e tradicional das leis que são, por natureza, genéricas, abstratas, constantes e impessoais.
2. Que espécie de lei deve dispor sobre o exercício financeiro? Vide Lei n. 4320/64
É a Lei Orçamentária Anual, doravante chamada LOA, é aquela lei que programará ano a ano, ou seja, dentro de cada exercício financeiro, o orçamento fiscal
3. Quando tem início o exercício financeiro no Brasil? 
De acordo com o art. 34 da Lei 4.320/64 o início do exercício financeiro no Brasil coincide com o ano civil, ou seja, de 1o de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
4. Em relação ao orçamento, o que significa o princípio da clareza?
A exigência da legalidade orçamentaria deve sempre estar associada à transparência e à publicidade no orçamento. Afinal, a gestão do dinheiro público deve ser clara e cristalina em relação ao povo, pois este é o destinatário do interesse público. Nesse sentido, prevê̂ o art. 165, § 6o, da CRFB/88 que o projeto de lei orçamentária será́ acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. Esse princípio pode ser exteriorizado através de instrumentos de transparência na gestão fiscal, e diante disso temos os arts. 48 e 49 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que elencam como instrumentos da gestão fiscal os planos orçamentários, as prestações de contas e o respectivo parecer prévio do Tribunal de Contas, o relatório resumido da execução orçamentária e o relatório de gestão fiscal e as versões simplificadas destes documentos.
5. O que se entende por princípio da anualidade orçamentária?
A dinâmica da Administração Pública faz com que haja uma necessidade de implementação do orçamento de forma anual, com o objetivo de que possa sofrer as alterações necessárias para a implementação das diretrizes previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Nesse sentido o art. 2o da Lei n. 4.320/64 foi recepcionado pelo art. 165, III e § 9o, da CRFB/88, que estabelece uma programação anual entre receita e despesa, atualmente exteriorizada pela Lei Orçamentária Anual.
6. O que se entende por princípio da universalidade orçamentária?
Esse princípio está intimamente relacionado ao princípio da unidade, pois, para que o orçamento seja uno, as leis orçamentárias terão que prever de uma vez todas as receitas e despesas dos Poderes, dos órgãos, fundos e entidades da Administração Direta e Indireta pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. A Constituição de 1988 prevê̂ a universalidade orçamentária em seu art. 165, § 5o, bem como a Lei n. 4.320/64 em seu art. 6º.
7. Qual o objetivo do legislador ao exigir que conste do orçamento demonstrativo do efeito sobre as receitas das isenções, das anistias e dos subsídios?
O objetivo seria a clareza e a transparência fiscal e por força do art. 166, § 7o, da CRFB/88 dispõe que os orçamentos terão entre as suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
8. É verdadeiro afirmar que o orçamento deve ser aprovado antes do início do exercício financeiro? 
Não, sem a aprovação do orçamento, ou seja, da lei orçamentária, a administração do Poder Executivo fica prejudicada, porém, prevalece o entendimento de que é possível prorrogar o orçamento anterior, e utilizá-lo até que a lei seja aprovada. 
9. Como se classificam as receitas públicas?
Sabemos que não é função da lei trazer definições ou classificações, contudo, a Lei 4.320/64 (alterada pela LC 101/2000), trouxe uma classificação legal, subdividindo as receitas públicas em receitas correntes e receitas de capital. A receita corrente encontra-se prevista no art. 11, § 1o, do referido diploma, e é considerada aquela decorrente de tributos, de execuções fiscais e da exploração dos bens estatais, entre outros. Essa receita é imprescindível para o Estado e visa, em síntese, atender as despesas correntes, conforme dispuser a lei orçamentária. Já a receita de capital encontra-se prevista no art. 11, § 2o, do referido diploma, e é aquela proveniente da conversão em espécie de bens e direitos, que visam, em síntese, atender as despesas de capital. Destaque-se que o parágrafo 4o, do referido dispositivo detalha as subespécies das receitas correntes e das receitas de capital.
10. O que se entende por despesas de capital?
As Despesas de Capital são aquelas que contribuem para a formação e aquisição de um bem de capital, ou seja, que têm por finalidade o custo do aumento do patrimônio público, incluindo o material permanente e a aquisição e manutenção de bens imóveis. A Despesa de Capital é subdividida em: Investimentos (art. 12, § 4o, e art. 13), Inversões financeiras (art. 12, § 5o, e art. 13) e Transferência de Capital (art. 12, § 6o, e art. 13).
11. O que é o empenho da despesa?
As despesas públicas sofrem um processamento formal em razão da rigidez apresentada pela Constituição. Assim, o processamento das despesas possui fases ou estágios, a saber:
A primeira é a Fixação da Despesa. Essa fase se constitui no valor total da despesa previsto na LOA, ou seja, é a dotação orçamentária inicial. A segunda a Programação da Despesa, que está prevista pelo art. 8o da Lei de Responsabilidade Fiscal. A terceira é o Empenho da Despesa, considerado o ato emanado da autoridade administrativa que confirma a relação jurídica com o contratado, antecedendo a despesa (art. 58, Lei n. 4.320/64). Cria para o Estado a obrigação de pagamento, com o objetivo de garantir seus diferentes credores, nãopodendo, contudo, exceder o limite de créditos concedidos. A quarta fase é a Liquidação da Despesa, considerada o procedimento através do qual se verifica o implemento da obrigação. Nesta etapa se observa o direito adquirido pelo credor, tomando por base os títulos comprobatórios do referido credito. Esta verificação do direito adquirido visa apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, identificando a quantia exata a ser paga, bem como o seu beneficiário (art. 63 Lei 4.320/64). A quinta etapa é a emissão da Ordem de Pagamento. Nessa fase o ordenador de despesa auto- riza o pagamento, após a verificação da sua liquidação. É o despacho da autoridade competente autorizando a quitação do débito. Por fim, há o Pagamento, que é a finalização da obrigação de pagar, que implica na entrega do valor mediante cheque nominal ou ordem bancária de pagamento, conforme dispõe o art. 74, do DL. n. 200/67.
12. Como se faz a fiscalização do cumprimento do orçamento? 
Em função da administração do dinheiro público, o exercício orçamentário sofre fiscalizações. Essa fiscalização pode ser quanto ao órgão de controle (interno e externo) ou quanto ao momento do controle (prévio, concomitante ou posterior). No que se refere ao órgão de controle temos que, no âmbito interno, a fiscalização é exercida pelas Secretarias de Controle Interno (ou Controladorias), na forma do art. 70 da CRFB/88, ou por outros nomes estabelecidos pelo ente federativo, como é o caso da Controladoria Geral da União. Por outro lado, o controle externo é exercido pelo Poder Legislativo, auxiliado pelos Tribunais de Contas (arts. 70 a 73 da CRFB/88). É importante destacar que o controle externo pode ser público ou privado. O controle externo privado é realizado através do povo, que pode inclusive ingressar com uma ação popular, já o público é aquele de que tratamos neste item e deve ser analisado sob o aspecto dos três poderes da República.
Assim, em face da teoria dos freios e contrapesos de Montesquieu, o controle orçamentário é realizado pelo Poder Legislativo, na fiscalização do orçamento e das contas do Executivo, auxiliado pelos Tribunais de Contas e na votação do PPA, da LDO e da LOA; pelo Poder Judiciário através do controle Jurisdicional das Leis Orçamentárias e das Ações de Prestação de Contas, quanto a sua legalidade e Constitucionalidade, e pelo próprio Poder Executivo através da sua Secretaria de Controle Interno. O art. 75 da Lei 4.320/64 estabelece que o controle da execução orçamentária compreenderá: I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação de receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos; III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
13. Quais as funções do Tribunal de Contas? Além das Unidades da Federação, do DF e da União, qual(is) Município(s) possue(m) Tribunal de Contas?
O Tribunal de Contas nasceu do Decreto 966-A de 1890 e, figurando como ente auxiliar do Poder Legislativo no controle externo da atividade pública, tem grande importância em nosso sistema constitucional vigente. Funciona como órgão destinado ao controle externo da execução orçamentária, sendo considerado pela doutrina como parte do Congresso Nacional, atuando como importante auxiliar dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, bem como da sociedade organizada, de modo geral.
Esse controle, também denominado legislativo, é realizado em auxilio ao exercido pelo Congresso Nacional na fiscalização contábil, financeira orçamentária e patrimonial da União e das entidades que compõem a administração direta.
O art. 71 da CRFB/88 elenca, dentre outras, algumas atribuições do Tribunal de Contas no exercício do controle externo do orçamento, a saber: a) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; b) julgar as contas81 dos administradores e demais responsável, entre outras atribuições. 
Na pratica, só existem dois Tribunais de Contas municipais, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo, já que a própria Constituição Federal vetou a criação de tais órgãos municipais em seu art. 31, § 4o, prevalecendo apenas os já existentes, institucionalizados pelo § 1o do mesmo artigo.
14. Do que trata a Lei Complementar n. 101/00? Tal diploma obriga somente a União?
Lei Complementar 101/2000, que estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
15. O que é o precatório? (não confundir com precatória)
Palavra que já provocou a mídia brasileira envolvendo grandes escândalos políticos, o Precatório, em uma análise concisa, pode ser definido como o documento expedido pelo Presidente do Tribunal que proferiu a decisão judicial contra a Fazenda (da União, de Estado, Distrito Federal ou Município), para que o pagamento de dívida seja feito por meio de inclusão no orçamento seguinte pelo Poder Executivo, do valor do débito que deverá ser atualizado até a data do seu pagamento, através de uma ordem cronológica. A instituição do precatório se deu exatamente para evitar os privilégios ilegais, sobretudo o preterimento de ordem entre credores das Fazendas Públicas, ou seja, para que os pagamentos fossem efetuados dentro dos preceitos constitucionais, prestigiando a legalidade, a moralidade administrativa, a impessoalidade e a eficiência, dentre outros. 
05/03
Direito tributário: tem por objeto de estudo o tributo
Direito financeiro: tem por objeto de estudo toda a atividade financeira do Estado. A atividade financeira do Estado são todas as despesas, ingressos, orçamento público e ainda empréstimo e crédito público. Não é o nosso dia a dia, dificil encontrar em jornais e revistas, por isso não se encontra mais o direito financeiro na faculdade.
Quanto a autonomia entre Direito Tributário e Direito Financeiro
Há uma autonomia didática (mera autonomia para fins de estudo) ou autonomia científica? Existe autonomia científica e inter-relação entre elas.
Art. 24, I da CF – há autonomia científica – direito financeiro existe e não se confunde com o direito tributário. 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
 I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
Art. 145 e 157.
Há duas leis importantes no Direito Financeiro – Lei Complementar 101 de Responsabilidade Fiscal e Lei 4.320/64.
Não há como estudar o direito tributário e desconsiderar o restante. 
Ex: IPTU – Imposto – matéria de direito tributário/ Propriedade – matéria de direito civil/ Bem Imóvel estabelecido em perímetro urbano - Direito Administrativo/ Quem cobra o IPTU é o município – Direito Constitucional. 
Quanto à sua natureza, é imperioso destacar que o Direito Tributário é ramo que deriva do Direito Financeiro, sendo deste a parte mais destacada e desenvolvida, “porque abrange todas as relações jurídicas entre a Fazenda Pública e o contribuinte, a que estão vinculados interesses essenciais do Estado e dos cidadãos”15. Enquanto o Direito Financeiro regula, em todos os momentos, a chamada atividade financeira do Estado, aquele – o Direito Tributário – trata da relação jurídica existente entre o Fisco e o contribuinte ou das “relações fático-econômicas indicativas de capacidade contributi- va”16, no concernente ao conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos, bem como de sua fiscalização.
Ademais, o Direito Tributário pode ser classificado como ramo jurídico pertencente ao direito público, com a figura do Estado sempre presente em um dos polos da relação jurídica – e sempre em situação de superioridade jurídica perante o particular –, haja vista o interesse tutelado ser socialmente coletivo(o interesse público), o que dota suas normas jurí- dicas de compulsoriedade.
Conceito de direito Tributário: Direito Tributário é ramificação autônoma da Ciência Jurídica, atrelada ao direito público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado, quanto à instituição, fiscalização e arrecadação de tributos. 
Vale dizer que “o Direito Tributário é o conjunto de normas que regula o comportamento das pessoas de levar dinheiro aos cofres públicos”.
Conceito de direito Financeiro: 
A atividade financeira do Estado consiste em obter, criar, gerir e despender o dinheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu ou cometeu àqueloutras pessoas de direito público. Embora expressa em algarismos de dinheiro, a atividade financeira, do ponto de vista econômico, desloca, do setor privado para o setor público, massa considerável de bens e serviços, retirando-os uns e outros ao consumo e ao investimento dos particulares.
DF é considerado como o conjunto de normas e princípios que regulam a atividade financeira do Estado, cabendo ao Direito Financeiro disciplinar a constituição e a gestão da Fazenda Pública, estabelecendo as regras e os procedimentos para a obtenção da receita pública e a realização dos gastos necessários à consecução dos objetivos do Estado. Na Constituição de 1988 encontramos as normas gerais sobre a matéria nos arts. 163 a 169, além do seu art. 192, bem como na Lei n. 4.320 de 17 de março de 1964 e na Lei Complementar 101/2000, que estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Uma medida provisória não pode aumentar tributo, mas uma medida provisória que venha ser convertida em lei pode. 
A vantagem da medida provisória é que já esta contando o prazo – princípio da anterioridade. 
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
A atividade financeira do Estado é obter os recursos, gerir os recursos e aplicar esses recursos.
DESPESA PUBLICA
INGRESSOS PUBLICOS
 ORÇAMENTO: é uma lei – Lei Orçamentária - 
 CRÉDITO PUBLICO: 
TRIBUTO: Art. 3º CTN Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
A maior parte dos tributos é criada por lei ordinária. A tributação é decorrência natural porque vivemos em um Estado Fiscal. Assim, se a tributação é decorrência natural não é necessário lei complementar.
A LEI COMPLEMENTAR é exigida em 4 situações, para criar (instituir), aumentar (majorar), reduzir e extinguir:
a) IGF – Imposto Sobre Grandes Fortunas; Art. 153, VII da CF (na opinião do prof basta uma lei complementar dizer o que é grande fortuna).
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
b) Impostos Residuais – Art. 154 da CF
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
c) Empréstimos Compulsórios – Art. 158 
d) Contribuições Especiais Sociais da Seguridade Social Residuais – Art. 
É muito excpecional – não há cobranças sendo feitas.
O Imposto não pode constituir sanção por ato ilícito, EXCETO em uma situação – art. 182, § 4º – Impostos punitivo – pune aquele proprietário que não da ao seu imóvel sua função social.
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
(…) II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
IPTU punitivo está previsto na CF e está previsto no Estatuto da Cidade – precisa algo mais? Ou Basta para que seja cobrado? É IMPRESCINDÍVEL LEI MUNICIPAL. Precisa estar expressamente previsto na Lei Municipal do município que quer cobrar.
O Imposto quando cobrado pelo Município deve estar previsto na Lei Municipal para ser cobrado – a CF não cria tributo, ela apenas estabelece a possibilidade ser cobrado o tributo.
Estado patrimonial: O Estado move a máquina administrativa com recurso dos seus próprios bens patrimoniais.
Estado fiscal: O Estado move a máquina administrativa através da arrecadação de tributos da população.
Tributos do Estado são 3 – IPVA, ITCD, ICMS – não pode criar nenhuma além desses.
Tributos do Município são 3 – ISS, IPTU, ITBI – não pode criar nenhum além desse.
União pode criar quantos tributos quiser.
Criar: sinônimo de instituir – quando se fala em criar tributo está se referindo a COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Tem competência tributário no Brasil a União, Estados, Município e Distrito Federal. Para criar precisa LEI.
C=C
Cobrar: quando se fala em cobrar diz respeito a CAPACIDADE TRIBUTÁRIA. 
Assim há o fenômeno da PARAFISCALIDADE. Quem cobra não é quem criou. 
É diferente de Extrafiscalidade – diz respeito a finalidade do tributo, ao objetivo do tributo – ex: estimular a compra de aparelhos com menor consumo de energia elétrica – reduzir IPI.
Ex: IPTU em Passo Fundo – tem COMPETÊNCIA E CAPACIDADE tributária o Município de Passo fundo.
IPVA – tem capacidade tributária o Estado/ tem competência o Estado.
O dinheiro do IPVa fica parte com o Estado e parte com o Município. Depois que o dinheiro entra nos cofres públicos de quem arrecadou o que se faz não é mais direito tributário, é direito financeiro. 
Para licenciar um automóvel é preciso pagar uma taxa – taxa é tributo – criado por lei- quem cobra a taxa de licenciamento é o Detran, tem capacidade tributária – tem competência tributária para criar a taxa o Estado. 
Dois impostos municipais criados pela Constituição Federal – A CONSTITUIÇÃO NÃO CRIA TRIBUTOS. Ela indica quais são os impostos que podem ser criados e quem pode criar.
IPTU punitivo – precisa estar previsto na lei que cria o tributo. 
O contribuinte do IPTU é o proprietário – o inquilino não tem obrigação tributária – ele não é responsável tributário – 
Se alguém vender o imóvel com o IPTU de 2014 não pago, o adquirente do imóvel é o responsável tributário. 
Princípios de Direito Tributário e Imunidades Tributárias 
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
Sujeito ativo: é quem cobra o tributo. Há pessoas de direito privado cobrando tributo. 
Ex: ITR – quem cria e quem cobra é a união, depois de cobrado metade do valor vai para o Município em que está o imóvel. O município pode firmar acordo com a receita federal e cobrar o valor, assim ele ficará com toda a arrecadação. É o IPTU das áreas rurais. Há a Parafiscalidade. 
OAB não é exemplo de parafiscalidade.
Compulsória: serviço militar, jurados – são prestados ao poder público mas não tem natureza tributária porque não preenchem o requisito espécie. 
Os tributos prescrevem em 5 anos, previsto no CTN. No caso das tarifas, agua, luz, o prazo prescricional é de 10 anos, não tem natureza tributária. Sumula Vinculante n.º 8. Posso alterar o CTN, alterando o prazo prescricional, mas para isso preciso de uma Lei Complementar - CTN tem status de lei complementar. 
Contribuição para o FGTS não tem natureza tributária – prazo 30 anos.
Se não tem natureza tributária não está sujeito a fiscalização pelo tribunal de contas. 
SEGURO DPVAT TEM NATUREZA TRIBUTÁRIA? 
Não tem natureza tributária – não é tributo.
O DPVAT é um seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre destinados, conforme seu próprio nome indica, a assegurar indenizações às vítimas de danos decorrentes de acidentes automobilísticos, dentro as quais, morte e as incapacidadespermanentes em níveis totais ou parciais, além das despesas médicas e suplementares, cujo prêmio anualmente os possuidores de veículos automotores são obrigados a pagar. 
A natureza jurídica do seguro DPVAT é de contribuição parafiscal conforme lhe foi atribuída por entendimento jurisprudencial manifestado pelo Colendo STJ, nos precedentes: REsp. N.68146/SP, REsp. N.218.418/SP.
É de se anotar que o seguro DPVAT configura espécie de contribuição social ou parafiscal (REsp n°s 68.146 e 218.418), dado o caráter impositivo de seu pagamento por parte dos proprietários dos veículos automotores, e ao fato de que, ocorrendo o sinistro, a indenização é devida, não importando se o veiculo foi ou não identificado, e se havia ou não prova de contribuição para o seguro - o regime da parafiscalidade constitui meio de financiamento tanto da seguridade social (INSS), quanto para a reparação dos danos decorrentes de acidentes de veículos automotores (DPVAT). E tais elementos evidenciam o seu caráter de contribuição social ou parafiscal (espécie tributária, cf. arts. 148 e 149 da CF/88.
Lei complementar- lei com número mais baixo. 
É irrelevante o nome dado a coisa – deve ser observado se se enquadra no conceito do artigo terceiro – Imposto Sindical – não é imposto.
É irrelevante também a destinação do produto da arrecadação. A receita dos impostos não tem vinculação – Ex: não se pode dizer que o dinheiro do IPVA deve ir para tapar o buraco da rua – o dinheiro deve ser investido como o Estado acha correto. Art. 4º
Podem classificar em receita vinculada: empréstimo compulsório tem receita vinculada, criou para isso, usa nisso, se houver um direcionamento errado desse dinheiro eu como contribuinte não tenho direito a pedir de volta esse valor;
e receita não vinculada:
Normalmente quem cria também cobra. 
Pedágio não tem natureza tributária – é uma tarifa. 
Porque pago IPVA e depois tenho que pagar pedágio? - se partirmos do conceito de que pedágio não é tributo nesse caso não há bitributação.
Paga uma combinação entre base de cálculo e alíquota. Deve constar na lei, quem paga, o quanto paga e porque paga. 
Mesmo que fosse tributo não seria bi tributação haja vista o motivo pelo qual se paga IPVA é a propriedade do veículo e não a circulação com ele, não interessando se o carro transitou ou não. Pago o pedágio em razão da utilização da rodovia, da circulação com o veículo. Os motivos são diferentes.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE BI-TRIBUTAÇÃO E BIS IN IDEM?
A bitributação representa “mais de um ente tributante que cobra um ou mais tributos sobre o mesmo fato gerador”.
A propósito, é de todo oportuno tecer alguns comentários sobre o instituto similar, igualmente condenável, conhecido como bis in idem – fenômeno em que “um ente tributante cobra mais de um tributo sobre o mesmo fato gerador”.
BIS IN IDEM: Ocorre o bis in idem (duas vezes sobre a mesma coisa) quando o mesmo ente tributante edita diversas leis instituindo múltiplas exigências tributárias, decorrentes do mesmo fato gerador. 
Apesar de não se coadunar com o Princípio da Praticabilidade que deve nortear todo sistema tributário nacional, não há na CF uma genérica vedação expressa ao bis in idem.
Assim, a União está autorizada a criar contribuição social para financiamento da seguridade social incidente sobre a receita ou faturamento (art. 195, I, b da CF). No exercício de tal competência a União instituiu não somente uma, mas duas contribuições (PIS e COFINS) num cristalino exemplo de bis in idem. Também, para parte da doutrina, não obstante a diferença das espécies tributárias, também pode ser considerada bis in idem a tributação do lucro de uma empresa pelo Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Apesar da inexistência da vedação genérico do bis in idem, há o dispositivo constitucional que atribui à União a chamada competência residual (art. 154, I CF) exige que os novos impostos criados possuam fatos geradores e bases de cálculo diferentes dos discriminados na CF. A regra restringe a possibilidade do bis in idem, porque impede a União de usar a competência para “clonar” um imposto que já se encontra na sua competência. 
B)	BITRIBUTAÇÃO
Ocorre a bitributação quando entes tributantes diversos exigem do mesmo sujeito passivo tributos decorrentes do mesmo fato gerador. 
Em face de a CF estipular um rígida repartição de competência tributária, a bitributação está, como regra, proibida no Brasil e os casos concretos verificados normalmente configuram conflitos aparentes de competências, devendo, portanto, ser resolvidos à luz dos respectivos dispositivos constitucionais. 
A titulo de exemplo, pode-se citar a interminável controvérsia sobre o Município competente para a cobrança do ISS, se o do local do estabelecimento prestador (conforme prevê a Lei Complementar 116/2003) ou o da prestação do serviço (conforme tem decidido o STJ). 
Na prática, vários municípios simplesmente não se submeteram ao regramento da Lei 116/2003 e nas suas leis institutivas do ISS consideram-se competentes para a cobrança do tributo quando o serviço é prestado em seus territórios, o que tem gerado sérios conflitos a serem resolvidos pelo judiciário. 
Nessa situação, tem-se um conflito aparente de competência, gerando uma ilegítima bitributação, que deve ser afastada pelo Judiciário.
As vezes o conflito decorre da dúvida relativa ao tributo incidente sobre certo fato. Como exemplos, podem ser imaginadas discussões referentes a localização de determinado imóvel na área urbana ou rural do município (IPTU ou ITR) ou acerca do tributo a ser cobrado na comercialização de softwares (ICMS ou ISS). 
Nesses casos o conflito é sempre aparente e a bitributação sempre ilegítima, uma vez que somente um ente é competente para a cobrança do tributo dependendo a solução apenas da interpretação que o Judiciário considerar mais adequada às normas que regem o caso concreto. 
Contudo, existem 02 situações em que a bitributação é legítima:
A primeira decorre da possibilidade de que a União institua, na iminência ou no caso de guerra, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária (art. 154 II da CF). Perceba-se que na hipótese aventada a União poderia tanto instituir um novo IR (tributo já compreendido na sua competência ordinária) quanto um novo ICMS (tributo compreendido na competência estadual). No primeiro caso haveria bis in idem(o mesmo ente – União – cobrando mais de uma exação – IR ordinário e IR extraordinário de guerra – com base no mesmo fato gerador). No segundo caso, haverá bitributação (dois entes – União e Estado – cobrando dois tributos – ICMS ordinário e ICMS extraordinário de guerra – sobre o mesmo fato gerador). Não se trata de invasão de competência alheia pela União mas sim um caso em que a União extraordinária e temporariamente, passa a deter competência para tributar manifestações de riquezas já tributadas por outros entes. 
A segunda situação em que pode haver legítima bitributação ocorre nos caos envolvendo Estados-nações diversos, principalmente no que concerna à tributação de renda. A título de exemplo quando um residente no Brasil recebe rendimentos de trabalho realizado no Uruguai, os dois Estados podem cobrar imposto sobre a renda, sendo a bitributação legítima. A única maneira de evitar a dupla incidência é a celebração de tratado internacional, o que não ocorre nos casos envolvendo o Brasil.
Em caso de guerra pode haver a bitributação da herança, com a União tributando a herança que já e tributada pelo Estado.
O emplacamento não interessa para o pagamento – é devido o imposto por ser proprietário não pelo emplacamento. 
 Características: instituído pelo Estado, por lei, decorrente do Poder de Império. 
 Finalidade: atender ao bem social, ao bem comum. Oferecer ao cidadão vida digna com liberdade. Para que o Estado tenha recursos para oferecer comodidades que o cidadão espera. Se divide em:
a) Fiscal: fazer caixa para o poder público –arrecadar.
b) Extrafiscal: queremos reduzir a poluição nas ruas no perímetro urbano no Município de São Paulo – estimular o uso de automóvel elétrico – dizendo que o o veículo elétrico não paga IPVI – estimula uma determinada conduta.
Não tem só uma ou só outra. Uma finalidade pode ser mais preponderante que a outra. 
O valor que recolhemos para a OAB não tem natureza tributária. 
Limites: Substrato econômico – tem a ver com a capacidade contributiva - pessoa que recebe menos que R$ 1500,00 não tem capacidade contributiva para declarar imposto de renda. Veículos antigos não pagam IPVA por ausência substrato econômico. Não tem a ver com características físicas. 
Mínimo Existencial – não se cobra de quem não tem quase dinheiro. 
Espécies:
São três as espécies tributárias do art. 145 e mais duas uma do art. 148 e outra do art. 149. 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas: só tem uma. 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Art. 149. Compete “exclusivamente” à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Só os primeiros três estão no 145 por causa da competência, porque eles são de competência comum, qualquer ente pode criar.
Já as espécies previstas nos arts. 148 e 149 são de competência privativa da União.
Exceção é do art. 149 que apesar de estar escrito que a competência é exclusiva da União, existe exceção no próprio parágrafo primeiro que prevê:
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.
É competência quase exclusiva. 
Outra exceção é:
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
AS CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS NÃO SÃO DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO. 
Impostos 
Taxas
Contribuição de Melhoria
Empréstimo Compulsório: hoje no Braisl não vem sendo cobrado.
Contribuições Sociais (Especiais): gênero, as contribuições sócias se subdividem em quatro tipos:
Sociais: espécie, que por sua vez se subdividem em dois tipos
a.1) Gerais;
a.2) Da seguridade Social: que se subdivide em:
a.2.1) Elencadas;
a.2.2) Residuais:
b) CIDE: Art. 149 – contribuição de intervenção no domínio econômico;
c) Contribuições das Categorias Profissionais: contribuições para os conselhos.
d) CIPE ou COSIP: Contribuições de interesse das Categorias Profissionais e Econômico.
Classificações: Luciano Amaro – Direito Tributário Brasileiro 
Quanto a atividade do Poder Público – Quanto a atuação Estatal:
Vinculados: a alguma coisa por parte do poder público – Taxa é um tributo vinculado porque estou pagando pelo Poder Público estar fazendo alguma coisa – que é o licenciamento do veículo. Ex: Empréstimo Compulsório.
Não Vinculados: não vinculado a alguma coisa por parte do Poder Pùblico – IPVA é não vinculado porque não pago para utilizar o veículo, pago por ser proprietário. 
Quanto a destinação da receita:
Prevista: se a receita for vinculada, porque tem uma destinação específica - §Único do art. 148 – a receita do empréstimo compulsório deve ser aplicado ao motivo pelo qual foi criado. 
Não Prevista: se não existe uma destinação certa para a receita.
A forma como se faz a criação: Sempre por lei
Ordinária;
Complementar: 4 tipos obrigatórios. 
Quanto a competência:
Comum: qualquer um dos entes.
Privativa: só de um dos entes.
Quanto ao sujeito ativo: quem cobra –
Parafiscal: quando quem está cobrando não é quem criou
Fiscal: quem cobra é quem cria
Quanto a finalidade:
Fiscal;
Extrafiscal;
Quanto a variação:
Fixos: CIDE combustível – 0,02 centavos por litro. Tributos sobre o arroz 1,87 reais.
Variáveis: Alíquota do IPTU 
Quanto ao conteúdo material:
Tributos sobre o patrimônio: IPVA, ITR e IPTU
Consumo: IPI, ICMS, ISS e Renda
Quanto a incidência:
Monofásico: tributa uma vez só toda a operação
Plurifásico: tributa cada operação. 
Quanto a previsão:
Residuais; Se eu não encontro na Constituição a hipótese é residual. A competência da residual é sempre da união mediante lei complementar.
Elencados ou Discriminados: Se eu encontro na Constituição a hipótese é elencado. 
Quanto a onerosidade:
Regressivo: ICMS – tributo injusto – tributo que mais arrecada para o Estado é o ICMS (dito regressivo e por isso a critica como sendo um tributo injusto – quanto mais ganha, menos paga de ICMS, porque menos impacta no recebimento que é utilizado para o consumo leite tem ICMS, pão, refrigerante... tudo!). 
Proporcional: IPVA
7º – Quanto às características: 
pessoal e real
Real: São reais os tributos que, em sua incidência, não levam em consideração aspectos pessoais, subjetivos. Eles incidem objetivamente sobre coisas. A título de exemplo, se “A” e “B” possuem veículos idênticos, devem pagar o mesmo valor de IPVA, independentemente das respectivas características pessoais, pois o imposto somente leva em consideração a coisa e não a pessoa.
 Em contrapartida, são pessoais os tributos que incidem de forma subjetiva, considerando os aspectos pessoais do contribuinte. Nessa linha de raciocínio, o imposto de renda é pessoal, pois sua incidência leva em consideração características pessoais do sujeito passivo, como a quantidade de dependentes, e os gastos com saúde, educação, previdência social etc.
8º Quanto ao aspecto econômico:
Tributo direto e indireto
São indiretos os tributos que, em virtude de sua configuração jurídica, permitem translação do seu encargo econômico-financeiro para uma pessoa diferente daquela definida em lei como sujeito passivo.
 A definição aqui exposta inclui apenas os tributos que já foram tecnicamente concebidos como aptos à transferência do encargo, visto que sob o ponto de vista econômico a translação se verifica em praticamente todo tributo.
 São diretos os tributos que não permitem tal translação, de forma que a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o impacto econômico-financeiro do tributo.
 Dois exemplos ajudam a esclarecer as hipóteses.
 O ICMS é um tributo cujas configurações constitucional e legal estabelecem que a pessoa nomeada contribuinte (o comerciante) repassa para uma outra (o consumidor) o ônus econômico do tributo. São claras as presenças do contribuinte de direito (o comerciante) e o de fato (o consumidor), de forma que este sofre o impacto do tributo – que tem seu valor oficialmente embutido no preço pago –, enquanto aquele faz o recolhimento do valor recebido aos cofres públicos. O tributo é indireto.
 No caso do imposto de renda, não há previsão de transferência oficial do encargo para os consumidores. A pessoa que obtém a renda é que teoricamente sofre o respectivo ônus. Na prática,entretanto, a empresa beneficiada pelo rendimento acaba repassando o valor do tributo a ser pago para o preço dos bens ou serviços que vende. Há a repercussão econômica do tributo, mas não o que se poderia chamar de repercussão jurídica, somente verificada nos casos em que há previsão normativa da oficial transferência do encargo. O tributo é considerado direto.
 Os economistas, baseados na indiscutível tese de que praticamente todo tributo tem a possibilidade de ter seu encargo econômico repassado para o consumidor de bens e serviços, afirmam que a classificação dos tributos como diretos ou indiretos é irrelevante. Não obstante tal entendimento, existe uma profunda relevância jurídica na classificação quando se comparam as regras relativas à restituição de tributo direto com aquelas referentes aos tributos indiretos. Ademais, a inaplicabilidade de critérios econômicos para qualificação de um tributo como direto ou indireto é ponto pacífico da Jurisprudência do STJ (REsp 118.488).
9º Quanto à essencialidade:
Tributos seletivos e não seletivos
PAGINA 410 E SEGUINTES DO LIVRO SABBAG;
No caso do Imposto de Renda há a devolução de um valor – oque está sendo devolvido não quer dizer que é um empréstimo compulsório – a devolução acontece porque estão me devolvendo o excedente do imposto devido. 
Se um imposto é pago em dobro o excedente vai ser devolvido. 
Bitributação x bis in idem
12/03/15
IMPOSTOS
COMPETENCIA: A competência para impostos é comum, pode criar os impostos quem pode fazer lei. Para evitar conflito, basta ler a CF – art. 156, art. 155, 
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
O constituinte colocou no art. 156 os municipais. No art. 155 os Estaduais e no art. 153 os federais. 
A união pode criar quantos quiser;
Os Estados e Municípios podem criar três impostos. 
O IGF – a maior parte dos doutrinadores diz que tem que ser criado por lei complementar. Professor entende que basta lei complementar dizer o que é grande fortuna e lei ordinária poderá cria-lo. Esse imposto ainda não foi regulamentado. 
Ele não vai ser residual, porque ele já tem a hipótese prevista na CF.
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; IMPOSTOS RESIDUAIS. 20% da arrecadação para os Estados. 
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. Extraordinários ou Impostos de Guerra. Nesse caso pode haver bis in idem ou bitributação, desde que em Estado de Guerra. 
Pode sim ter uma contribuição social igual a um imposto. 
Criado o imposto extraordinário 
CONCEITO: Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte – NÃO VINCULADO.
RECEITA: Direito Financeiro – Art. 167, IV – é vedado vincular a receita dos impostos. Há ressalvas previstas no próprio artigo. IPVA – Metade do Estado e Metade do Município. 
Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
O valor do IR retido do servidor público Municipal fica para o Município, assim sucessivamente. 
TEMA DECORAR OS 7 DA UNIÃO, 3 MUNICIPAIS 3 ESTADUAIS
PALAVRA CHAVE: Capacidade Contributiva – 
Art. 145
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
FATO GERADOR: o Fato gerador do IPVA esta na pessoa do proprietário. O fato gerador de qualquer imposto está na pessoa do contribuinte. Independe de qualquer atuação estatal. 
O fato gerador do Imposto de Exportação é expotar;
O fato gerador do IPTU é ser proprietário.
RECEITA:
A receita dos impostos não pode ser vinculada. Mas há exceção: art. 167, IV.
Art. 167 da CF
IPVA: metade para o estado metade para o município
ITR: metade da união metade do município, mas pode ser todo do município.
ICMS: 75% para a União
TEMA DE CASA – Saber quais os sete tributos são federais, quais os três municipais e quais os três do estado.
MUNICIPAIS:
IPTU: Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
Artigos: Art. 32 e seguintes, do CTN e art. 156, I, da CF
ISS ou ISSQN: Imposto sobre serviços de qualquer natureza
Artigos: art. 156, III, CF; Decreto Lei 406/68; e LC 116/03
ITBI: Imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.
Artigos: Arts. 35 a 42 do CTN e art. 156, II da CF.
ESTADUAIS:
ICMS: Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Artigos: Art. 155, II da CF e LC n. 87/96.
IPVA: Imposto sobre a propriedade de veículos automotores.
Artigos: Art. 155, III, da CF.
ITCMD: Imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos.
Artigos: Art. 155, I, da CF e art. 35 e seguintes do CTN.
ITR: Imposto sobre propriedade territorial rural.
Artigos: Art. 29 e seguintes, do CTN e art. 153, VI, da CF e Decreto n. 4.382/2002.
PALAVRA CHAVE: capacidade contributiva – art. 145, §1º.
Ex.: dona da cobertura que quer ser dispensada do condomínio.
Para fins de cobrança de impostos levamos em consideração as condições pessoais subjetivas ou o objeto da tributação?
O objeto da tributação.
Ex. a senhora recebe muito pouco de aposentadoria, mas é dona da cobertura. O IPTU dela não será reduzido, pois para fins de impostos não se leva em conta as condições pessoais da contribuinte e sim o objeto da tributação, ou seja, o imóvel.
Capacidade contributiva dos impostos é objetiva, ou seja leva em conta na tributação o objeto do imposto e não as condições pessoais do contribuinte.
Ex.: mesmo sendo pobre, se tem um porsche terá de pagar o IPVA proporcional ao valor do veículo, pois leva-se em conta o objeto da tributação e não as condições pessoais do contribuinte.
CARACTERÍSTICAS DOS IMPOSTOS:
O imposto é:
Obrigatório: preencheu a hipótese do 
Receita não vinculada com exceção;
Não vinculado.
Há imposto com finalidade fiscal: IR e ICMS. E outros com finalidade extrafiscal. Ex.: as pessoas estão gastando muito com compras no exterior, aumenta-se o IOF.
Competência comum.
Há imposto federais, estaduais e municipais.
Criação normalmente por lei ordinária, mas os impostos residuais e o IGF por lei complementar.
PRINCIPIOS
FINALIDADE
CLASSIFICAÇÃO
Indique 7 doenças que tornam o portador isento do IR: 
Para ter o direito á isenção o contribuinte deve ser portador de uma das seguintes doenças:
- AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)
- Alienação mental
- Cardiopatia grave
- Cegueira
- Contaminação por radiação
- Doença de Paget em estados avançados (Osteíte deformante)
- Doença deParkinson
- Esclerose múltipla
- Espondiloartrose anquilosante
- Fibrose cística (Mucoviscidose)
- Hanseníase
- Nefropatia grave
- Hepatopatia grave (observação: nos casos de hepatopatia grave somente serão isentos os rendimentos auferidos a partir de 01/01/2005)
- Neoplasia maligna
- Paralisia irreversível e incapacitante
- Síndrome de Talidomida
- Tuberculose ativa
Indique exemplos de impostos reais, pessoais, diretos, indiretos e progressivos.
Pessoais: Imposto de Renda;
Reais: IPI, ICMS, IPTU, IPVA, ITR – todos os demais, com exceção do IR.
Diretos: IR, IPTU, IPVA, ITBI.
Indiretos: ICMS e IPI.
Progressivos: IR, IPTU e ITR.
PSV 95
“A contribuição confederativa de que trata o artigo 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo” (atual Súmula 666 deve virar Súmula Vinculante 40). A proposta foi aprovada com o aditamento sugerido pelo ministro Marco Aurélio.
PSV 98
“O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa” (conversão da Súmula 670 na Súmula Vinculante 41).
Ainda em análise
Os textos foram formulados pelo ministro Gilmar Mendes, presidente da Comissão de Jurisprudência do STF. Também foi levada a Plenário a PSV 26, sobre créditos de IPI em operações de aquisição de bens tributadas à razão de alíquota zero, e a PSV 65, que trata da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), mas a votação em ambas foi suspensa por pedido de vista dos ministros Teori Zavascki e Dias Toffoli, respectivamente.
Já o exame da PSV 96, sobre a instituição de alíquota progressiva de IPTU antes da Emenda Constitucional 29/2000, acabou adiado. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF
Súmula 129 do STF está superada ou não? TEMA DE CASA
TAXAS
FUNÇÕES DO ESTADO: a primeira função do Estado é a prestação do serviço público, a segunda função é o exercício do poder de polícia e a terceira função é o fomento. AS três estão relacionadas ao direito tributário. A cobrança de taxa está vinculada ao exercício do serviço público e do poder de polícia.
COMPETENCIA: competência comum. Art. 77 e 80 do CTN 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Art. 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público.
Arts. 22 e 23 da Constituição diz a competência legislativa que revela se é de competência do município ou não a cobrança de taxa. 
CONCEITO
FATO GERADOR: é o contrário do imposto, POIS É UM TRIBUTO INCULADO, necessariamente para cobrar taxa tem de haver uma prestação por parte do poder público: ou serviço público ou poder de polícia.
Ex poder de polícia: carteira de motorista – paga-se para submeter-se ao exame de aptidão para dirigir, por isso não é devolvido o dinheiro quando se reprova, pois a atividade a ser prestada pela qual se pagou (prova) de fato foi prestada.
Ex. poder de polícia: pagamento de taxa para os bombeiros liberarem uma casa de eventos.
RECEITA: A receitas das taxas não é vinculada, via de regra. Mas há exceções, art 98, § 2º, CF – custas judiciais são taxas.
Pra que se cobre o tributo taxa tem que ter algo em troca, ao contrário dos impostos.
Esse algo em troca eu posso até não estar me valendo, mas tem de estar disponível.
Ex.: paguei taxa para os bombeiros vistoriarem e liberarem o funcionamento do restaurante, mas eles não liberaram o restaurante. O dono do restaurante está sendo prejudicado, mas a sociedade está sendo beneficiada. Assim, no exercício do poder de polícia pode se pagar por algo negativo
Já os serviços público sempre são positivos.
Mas em ambos os casos há contraprestação do poder público, por mais que no poder de polícia possa ser negativo (não liberação do restaurante, mas a vistoria foi feita).
PALAVRA-CHAVE: contraprestação e retributividade, relacionado ao princípio da solidariedade.
As pessoas pode optar não pagar a taxa de coleta de lixo? 
Ordem pública: pessoas não podem guardar lixo em casa, em razão da vigilância sanitária.
Art. 3 CTN – por a taxa ser um tributo não posso deixar de pagar.
Em relação ao valor da taxa incide o princípio da solidariedade, ex. a taxa de lixo é a mesma para todos, independentemente da distância da casa de cada uma do lixão. Calcula-se o gasto total e divide-se por todos. Isso vale para todas as taxas, o valor dos serviços é rateado entre todos de forma igualitária, assim como o valor cobrado para ter a carteira de motorista é o mesmo para todos.
ESPÉCIES: 
Taxa de serviço: é cobrada quando o Estado está DISPONIBILIZANDO um serviço. 
Não é qualquer serviço público. O serviço público tem de ser específico e divisível, mas ainda assim tem serviços públicos que não é adequado cobrar taxa.
Tema de casa: O que é serviço específico e o que é serviço divisível.
STF – 670 – o serviço de iluminação pública não pode ser cobrado mediante taxa, pois o serviço não se enquadra como específico e divisível.
Taxa de policia: pode ser cobrado quando temos o exercício do poder de polícia. Art. 78 CTN.
Até 2009 para cobrar a taxa de policia era preciso comprovar a fiscalização.
Hoje não é mais assim, se há um órgão de controle um setor de cobrança já é autorizada a cobrança da taxa de polícia.
BASE DE CÁLCULO: art 145, § 2º, CF.
Súmula vinculante 29 STF –
CARACTERISTICAS:
A criação da taxa é FACULTATIVA “poderão instituir” – art. 145, CF.
A criação é facultativa, mas uma vez criada a cobrança não é facultativa, tendo em vista ser um tributo, portanto a cobrança é compulsória.
Ex.: vacinação contra raiva é um serviço público especifico e divisível sobre o qual não é cobrada taxa. O mesmo ocorre com a educação pública, a assistência social.
Ex.: para calcular o IPTU utiliza-se a metragem do imóvel, todavia a base de cálculo do IPTU não é a metragem do imóvel, ela é apenas um dos elementos levados em conta mas é também levado em conta a localização, se a casa é de alvenaria, etc...
A taxa de coleta de lixo pode ser baseada na metragem do imóvel, que é um elemento levado em conta no cálculo do IPTU, mas não é seu fato gerador.
Tema de casa – ler sumula 595 do STF, 129 STF, 665, STF, 670 STF. Vinculantes: 19 e 29. 
 - PROVA: 545 STF é inadequada? Por que é inadequada? A súmula deveria fazer a distinção entre taxa e tarifa, todavia não consegue.
TEMA: Distinção entre taxa e tarifa – PROVA
	
Taxa
	Tarifa
	
	Objeto
	Exercício do poder de polícia ou a utilização de serviços públicos específicos e divisíveis. Art. 145, II, CF.
	Serviços públicos explorados por concessionários. Art. 175, parágrafo único, III, CF.
	Obrigatoriedade
	Existente por se tratar de tributo. A contraprestação pelo serviço é devida independentemente da vontade do contribuinte. Art. 145, II, CF
	Inexistente. Fica obrigado a pagar somente aquele que opta pelo serviço.
	Finalidade Lucrativa
	Não há. A prestação pecuniária existe apenas para cobrir os custos da atividade.
	Existente como o principal interesse do particular em explorar uma atividade pública.
	Natureza jurídica
	Tributo
	Preço público
 
Tema de casa: O que é serviço específico e o que é serviço divisível.
Inicialmente, o artigo 79, CTN, por dividir o assunto em dois incisos, pode levar a um erro comumente repetido que é o estudo em separado dos termos utilizados. Do ponto de vista técnico, tal separação é impossível, pois não existe um tributo que possa ser específico e não divisível ou divisível e não específico. Os termos são gêmeos siameses,e sua divisão leva a ruptura do entendimento correto da espécie tributária em estudo.
Antes de adentramos especificamente no tema, deve-se meditar que o fato da Constituição Federal e o CTN exigirem que o serviço seja “específico e divisível” para que sobre ele possa incidir taxa, demonstra por si só que existem serviços públicos que não se enquadram nessa definição. Daí a necessidade de entender a diferença existente entre os serviços públicos “uti singuli” e os “uti universi”.
O termo “uti singuli” é empregado com referência a coisa ou pessoa considerada individualmente. Quando se pensa no termo ligado a um serviço público deve-se pensar que o beneficiário da prestação seja uma pessoa ou um grupo de pessoas determinados ou determináveis (ex: fornecimento de energia elétrica).
Já o termo “uti universi” significa algo de repercussão geral e quando ligado ao serviço público deve-se lembrar daqueles que beneficiam toda a sociedade (ex: iluminação pública).
Com esses assuntos bem entendidos ficam mais fácil entender o que seja um serviço público determinado, ou seja, “uti singuli”. Pensando agora na divisibilidade esta está ligada à fruição individual e exclusiva, ou seja, o beneficiário consegue usufruir o serviço pública de forma individualizada, sem a obrigação de compartilhar com terceiros o resultado da prestação.
*Coletar o lixo é um serviço específico e divisível, a cobrança de taxa é constitucional. Já sobre o serviço de limpeza pública não pode ser cobrada taxa.
Imunidades: as imunidades previstas no artigo 150 não atingem as taxas.
Não se pode confundir taxa com alíquota.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CONCEITO: Art. 145 da CF: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
É um tributo vinculado porque deve haver algo vinculado em troca de obra pública, deve ser uma obra que gera alguma vantagem econômica. Ex: construção do Bourbon não pode ser cobrado – não é obra pública.
Se o imóvel desvaloriza é assunto de direito administrativo – art. 37, § 6º.
CRIAÇÃO: O que é facultado é a criação, uma vez que criada deve-se cobrar, exceto nos casos de isenção. Está no art. 145. 
LEGISLAÇÃO – Decreto lei 195/67 - LER
Competencia: é comum, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão institui-lo – art. 145, caput. 
É o artigo 81 que evita conflitos na hora de criar a contribuição de melhoria. 
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
FUNDAMENTO: Evitar o enriquecimento sem causa dos proprietários de regiões próximas. 
LIMITES: individual: que ninguém pague mais do que o seu imóvel valorizou.
Geral. Global ou total: que a soma de todos os contribuintes pagando a contribuição não alcance montante superior ao que custou a obra. 
FUNÇÃO: extrafiscal.
FATO GERADOR: é a obra publica da qual resulta vantagem patrimonial
BASE DE CÁLCULO: 
A Obra tem início meio e fim, o serviço não é pra toda vida, o resultado da obra é bem durável, o serviço é mera utilidade. Ex: pavimentar a rua é uma obra, fazer instalação de rede pública é obra. 
Ex: trocar lâmpadas é serviço. 
RETIRAR CERTIDÃO NEGATIVA NA RECEITA FEDERAL
SÚMULA 129 DO STF ESTÁ SUPERADA OU NÃO
 RE 6046, CF (ART. 145, I, II e III)
Constitucionalidade da taxa municipal de calçamento.
26/03
Na Constituição anterior essas duas espécies de hoje não tinham natureza tributária - Sumula 418 do STF – Alguns doutrinadores ainda afirmam que empréstimo compulsório e contribuições especiais não fazem parte das espécies tributárias – eles se enquadram como imposto ou taxa – existindo apenas três espécies tributárias. 
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
*Vale para empréstimos e contribuições geralmente será um imposto, eventualmente será uma taxa.
Não tinha caráter tributário (as espécies de hoje) = súmula 418, STJ alguns doutrinadores ainda afirmam que empréstimo compulsório e contribuições especiais não fazem parte das espécies tributárias – eles se encaixam como impostos ou taxas – existindo apenas três espécies tributárias.
*Existem 4 ou 5 espécies tributárias ou são taxas e impostos? Na opinião do professor, sim!
O poder público pode obter dinheiro de várias formas: 1) pegar empréstimo no banco mundial; 2) aplicações de pessoas físicas em coisas do governo; 3) comprar a prazo; 4) empréstimo compulsório = diz que é obrigatória a entrega, não dá pra se eximir da entrega.
Diferenciações entre empréstimo compulsório e imposto = SUFICIENTES PARA DIZER QUE NÃO SÃO A MESMA COISA!
Empréstimo compulsório é um imposto restituível = se é restituível, não é imposto!
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
I - guerra externa, ou sua iminência;
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
Na vigência da CF de 1988 não houve a criação de nenhum empréstimo compulsório – o último foi em 1986 – criado por Decreto Lei – para enxugar o excesso de moeda da economia 
Natureza jurídica: Na opinião do professor não pode ser enquadrado como imposto – alguns doutrinadores dizem que é imposto restituível, porém não é imposto, porque imposto não é restituível. 
Competência: é privativa da União. 
Conceito: é um tributo – necessariamente sua receita deve ser vinculada – de competência da União 
Receita vinculada: Estabelecer um determinado destino para aquele receita. A receita tem de ser aplicada naquilo pelo qual foi criado o tributo. Se o dinheiro não foi empregado naquilo que deveria ter sido vai haver a responsabilização do administrador público que deveria ter dado aquele destino.
Ele é um tributo não vinculado, por exemplo, se for criado sobre a passagem aérea de avião, não vai estar vinculado ao serviço aéreo seu pagamento. 
Fato gerador: o que há no art. 148 não são fatos geradores, são pressupostos. Em acontecendo esses fatos é que será criado o empréstimo compulsório, mas não é o fato gerador. 
• Pelo decreto lei 2288 de 1986 foram criados 3 empréstimos compulsórios: todos eles não vinculados. 
1) Aquisição de um veículo 0 km. 
2) Aquisição de passagem aérea para exterior.
3) Combustível.
Espécies: Empréstimo público para investimento ou empréstimo publico para despesas extraordinárias – guerra e calamidades.
Não é qualquer despesa que pode criar isso. 
Ex: se ocorreu uma enchente em Blumenau não pode o Estado de SC criar o tributo, porque é competência exclusiva da União. 
Principios: Princípio da Legalidade – será criado por lei complementar - não pode ser objeto de medida provisória. 
Princípio da anterioridade – Cria hj e tributa situações que ocorre a partir do ano que vem. Se for empréstimo para cobrir despesas extraordinárias – não incide o princípio da anterioridade. Se for para investimento tem que se submeter ao princípio da anterioridade. 
Características: É restituível – a partir da lei que o criou. 
É excepcional – nenhum foi criado.
Tributação em caso de guerra: 
Os empréstimos criado pelo decreto-lei 2288foram declarados inconstitucionais, porque as pessoas entregaram dinheiro e o decreto previa que seria devolvido quotas do fundo nacional de desenvolvimento.
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Conceito:
Denominações impróprias: alguns livros denominam de contribuições sociais ou parafiscais – denominação ultrapassada. Isso porque contribuições sociais é o nome da subespécie de contribuições especial. 
Objetivo
Classificação:
Contribuição social: prevista no art. 149 e 195 da CF – se subdivide em:
Geral: São criadas por lei ordinária. 
Art. 212, §5º - salário educação é geral porque não é PAS – 
Contribuições para o “Sistema S” (SENAI, SESC, SENAI, SENAC, SENAT, etc) **** Para o SEBRAE e SESCOP – é uma CID e não contribuição social geral. 
Lei complementar criada para tapar o furo do FGTS –foi criada por lei complementar porque a pessoa que a criou entendeu que seria da seguridade social residual, o que não se manteve quando da aprovação pelo STF – Hoje para alterar essa lei complementar pode ser por lei ordinária. 
Seguridade Social: Se subdivide em: Previdência Social, Assistência Social e Saúde. Destinada a custear essas três. A competência é como regra da União – art. 149 da CF, como exceção - se for para custear programas próprios de previdência é competência concorrente. 
Elencada: quando há possibilidade de criação na CF – está previsto no art. 195, incisos I à IV - Lei ordinária. PIS, COFINS, Contribuição Social sobre o lucro líquido, CPMF, 
Residual: é dita residual porque não tem hipótese prevista na CF, Art. 195, §4º, deve ser criada por lei complementar – Art. 154, I da CF 
CID: Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – Por Lei Ordinária
Exemplos: SEBRA, Instituto do açúcar e do álcool, instituto brasileiro do café, adicional ao frete para renovação da marinha mercante, CIDE cinema, CIDE universidade, CIDE combustível, CIDE cooperativismo (SESCOP), CIDE telefonia e outras.
Art. 177, §4º - CID Combustível – é um tributo ecológico – tem uma relação com o meio ambiente.
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I – Lei complementar.
Contribuição das Categorias Profissionais: 
Ex: Imposto Sindical – contribuição sindical. Conselhos (regional de medicina, de arquitetura) Exceto ADIN 3026 – OAB que não tem natureza tributária. 
Contribuição de Iluminação Pública: 
A destinação da contribuição pode ser modificada mediante lei. 
Competencia: Regra da União – Art. 149
Características
Principios: Cria hoje cobra a partir do ano que vem – Exceção – art. 195, §6ª – cria hoje cobra daqui a noventa dias – não precisa esperar a virada do ano – basta noventa dias. Somente as da seguridade social.
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".
Além disso a contribuição do art. 177,4º - CIDE combustível – cria hoje pode cobrar em noventa dias, não precisa esperar a virada do ano. 
Pode criar uma contribuição social igual a do imposto?
A resposta é simples, e tem fundamento constitucional: o mencionado § 4º do art. 195 da Constituição prevê que "a lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I" (grifou-se). O referido art. 154, I, dispõe que "a União poderá instituir: mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição".
Logo, aplica-se às contribuições sociais a mesma limitação existente sobre os impostos, de impossibilidade de coincidência de fato gerador e base de cálculo. Trata-se de uma questão lógica: se o governo pretende criar uma contribuição social, instituindo nova fonte de custeio, não pode utilizar fato gerador ou a base de cálculo já cobrada. Porém, nada impede que a nova contribuição social tenha base de cálculo ou fato gerador similares a de outro tributo, como um imposto, pois isto não é vedado pelo art. 154, I, da Constituição.
RE 258470/RS 
2015-04-09
						IPTU
Três impostos municipais – IPTU, ITBI e ISS 
Três impostos estaduais 
Três impostos federais.
Art. 32, 33 e 34 do CTN
CTN nos artigos 32, 33 e 34 não cria o IPTU, apenas o regulamenta. 
Imposto que não é residual é discriminado 
Art. 146. Cabe à lei complementar:
(...) 
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
O inciso I tem duas hipóteses, poderiam ser dois impostos, mas em razão da similitude foram estabelecidos em uma só lei. 
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
 § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
 I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
 II - abastecimento de água;
 III - sistema de esgotos sanitários;
 IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
 V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
 § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
 Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
 Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
 Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Fato Gerador do IPTU sob o aspecto material; a propriedade. 
O inquilino pode ser contribuinte ou responsável tributário? O inquilino não é enquadrado como possuidor do art. 34, porque aquele possuidor é com animus domini.
Ele não pode ser enquadrado como contribuinte. 
Se o IPTU está vencido o Município só pode cobrar do proprietário, em execução. 
O inquilino só é obrigado por dispositivo contratual. Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
Um contrato não pode alterar um dispositivo legal. Essa cláusula é válida? Sim, mas é válida entre inquilino e proprietário, não é válida perante terceiros.
O inquilino não é responsável tributário. Ele é responsável como decorrência do contrato apenas, não tributária, responsabilidade contratual.
O Fato Gerador Quanto ao Aspecto Espacial: o limitador é o perímetrourbano, não é qualquer imóvel. Não é sempre que um imóvel urbano pagará imposto, depende da finalidade econômica.
O fato gerador quanto ao aspecto temporal: normalmente é dia 1º de janeiro. Não é a data do vencimento, é a data do fato gerador. 
O IPTU pode ter alíquotas diferentes com finalidade extrafiscal. Ex: imóvel que tenha muro e calçada 1%, e aquele que não tem 2%.
Se ele faz o muro e a calçada não muda o valor, só para o ano seguinte. Modificações só alteram o valor do muro seguinte. 
Ex; velha, feia e pobre é isenta de IPTU, ela deve ser assim no dia primeiro de janeiro. Se no dia 5 janeiro ela ganha muito dinheiro, ela deixa de preencher o requisito de pobre. Para aquele ano ela fica isenta. 
Quanto ao sujeito ativo: 
- Quem cobra o IPTU é o Município, além dele o Distrito Federal. 
Em caso de guerra podem ser criados impostos extraordinários 
Quanto ao sujeito passivo:
O proprietário do imóvel, o usufrutuário, o superficiário, o possuidor com animus domini.
Responsável Tributário – aquele que normalmente paga aquilo que deveria ter sido pago pelo contribuinte. 
O espólio é responsável tributário, o adquirente. 
Exemplo de Responsável Tributário do IPTU – se o contribuinte faleceu será cobrado do Espólio.
- se o proprietário vendo o imóvel sem pagar o IPTU o responsável é o adquirente. 
Para a fraude a execução na execução fiscal basta o lançamento do crédito tributário 
IMÓVEL QUE SEDIA A DEFENSORIA PÚBLICA PAGA IPTU?
Imunidade Tributária: não são devidos impostos de imóveis da União, Estados – 
Imóvel onde esta a Justiça Federal, se for da União não paga IPTU
O Imóvel onde está a Câmara de Vereadores é do Município – NÃO PAGA IPTU PELA CONFUSÃO ENTRE CREDOR E DEVEDOR.
Finalidade da Cobrança do IPTU – fiscal e extrafiscal:
A finalidade preponderante é a fiscal
Se a alíquota é menor para quem faz muros e calçadas – finalidade extrafiscal.
Correção do Valor do IPTU – base de cálculo: 
SÚMULA 160/STJ. TRIBUTÁRIO. IPTU. CORREÇÃO MONETÁRIA. REAJUSTE, POR DECRETO, COM ÍNDICE SUPERIOR AO OFICIAL. INADMISSIBILIDADE. CF/88, ART. 150, I. CTN, ARTS. 33 E 97, §§ 1º E 2º.
«É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.»
ATÉ O LIMITE DA INFLAÇÃO PODE AUMENTAR PO DECRETO, ACIMA DA INFLAÇÃO POR LEI. 
No cadastro do IPTU ele está por 300 mil reais e o valor do imóvel é 500 mil reais – 
Quando se vende, quem compra o imóvel paga o ITBI, para o ITBI o valor do imóvel é o valor do mercado – 500 mil reais. 
O valor do próximo IPTU não poderá ser 500 mil, a não ser que haja reajuste para toda a área pelo município por decreto ou lei. 
Quando o município percebe que está tributando os imóveis em geral muito abaixo ele deve fazer uma correção praquele mapa de imóvel e não de imóvel para imóvel.
Quanto a alíquota: 
Para caracterizar como confisco deve-se ver o resultado final. 
PROGRESSIVIDADE COM FINALIDADE EXTRAFISCAL:
Situação que não se enquadra no conceito do art. 3º de tributo – IPTU PUNITIVO:
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
Função Social é: § 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
Não basta estar previsto no Estatuto da Cidade, precisa de lei municipal.
A finalidade do IPTU punitivo é extrafiscal, progressividade com finalidade extrafiscal. 
PROGRESSIVIDADE COM FINALIDADE FISCAL: leva em conta o valor do imóvel, o local, destinação do imóvel.
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
DISTINGUIR ALIQUOTA PROGRESSIVA E ALIQUOTA DIFERENCIADA 
Progressiva:
A progressividade fiscal e a progres- sividade extrafiscal. A primeira alia-se ao brocardo “quanto mais se ganha, mais se paga”, caracterizando-se pela finalidade meramente arrecadatória, que permite onerar mais gravosamente a riqueza tributável maior e con- templar o grau de “riqueza presumível do contribuinte”47. A segunda, por sua vez, filia-se à modulação de condutas, no bojo do interesse regulatório. Consoante a previsão explícita na Carta Magna, exsurgem 3 (três) impostos progressivos: o imposto sobre a renda, o IPTU e o ITR.
Sumula 589 e 668 e 724 e 539 do STF	
A tributação monofásica é um tratamento tributário próprio e específico, que a legislação atribuiu à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, onde estes tributos incidem com uma alíquota diferenciada sobre a receita bruta decorrente da venda de determinados produtos. Essa incidência com alíquota majorada tem por objetivo concentrar a tributação nas etapas de produção e importação, desonerando as etapas subsequentes de comercialização, que revendem tais itens com alíquota zero.
Ou seja, a concentração da tributação ocorre com a aplicação de alíquotas maiores que as usualmente aplicadas na tributação das demais receitas, unicamente na pessoa jurídica do produtor, fabricante ou importador e, consequentemente, ocorre a desoneração de tributação das etapas posteriores de comercialização no atacado e no varejo dos referidos produtos.
A indicação incorreta da forma de tributação pelo contribuinte poderá acarretar, portanto, na necessidade de retificação de declarações ou até mesmo na apuração de pendência de débitos, tanto pelo revendedor desses itens, que deveria revendê-los com alíquota zero, como pelos seus produtores/importadores, que deveriam utilizar alíquotas majoradas.
QUAL É A RELAÇAO ENTRE OS SIMBOLOS DA JUSTIÇA E O DIREITO TRIBUTÁRIO 
					ITBI
Atualmente a alíquota em Passo Fundo é 2%.
Quando começou a ser cobrado era 10% no caso de imóveis e 5% no caso de escravos.
CF anterior – competência estadual.
CF atual – competência municipal.
Tudo aquilo que era tributado pelo ITBI na constituição anterior, na constituição atual foi desmembrado, um pedaço ITBI e outro ITCD
Quanto ao aspecto material: as hipóteses do art. 156 que distinguem o ITBI do ITCD.
O ITBI é entre vivos. Tributa as transmissões de bens imóveis a título oneroso, entre vivos. Também tributa a transmissão de direitos reais, exceto os direitos de garantia.
ITCD é causa mortis.
No aspecto espacial: todos os imóveis é devido ITBI.
Aspecto Temporal: a transmissão de bens móveis é pela tradição.
A transmissão de bens imóveis é pelo registro. 
O fato gerador: a transmissão da propriedade imobiliária, transmite-se a propriedade com o registro ou tradição.
Paga-se antes da transmissão, isso porque o fato gerador é a formulação do negócio.
Outra explicação é que existem condições que admitem antecipar o pagamento;
Se uma pessoa trocar um terreno por uma kit net vão haver duas alíquotas, houve duas transferências.
Quem pode cobrar; paga o ITBI para o Município onde está localizado o bem.
Sujeito passivo – capacidade contributiva: a lei atribuiu para o vendedor também o pagamento do ITBI, assim como para o comprador. 
Quanto a finalidade: normalmente é fiscal, mas tem a extrafiscal.
Quanto ao valor: é feita uma análise mais individualizada, leva em conta o valor do imóvel e não do IPTU
Quanto a Aliquota; progressividade

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