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07/06/2015
1
UNIÃO DE ENSINO DO SUDOESTE DO PARANÁ
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA VETERINÁRIA
Fisiologia do Sistema Respiratório 
Aves
Professor: Rodrigo Dorneles Tortorella
Introdução
 Anatomia
 Mecânica da ventilação
 Intercâmbio gasoso
 Controle da ventilação
 Defesa pulmonar
 Fisiologia aplicada
Anatomia respiratória
Anatomia respiratória
 Componentes
 Ventilação
 Vias aéreas condutoras, sacos aéreos,
esqueleto torácico e músculos da respiração
 Intercâmbio gasoso
 Pulmão parabronquial
Traquéia
 Funções
 Condução de ar das narinas e boca para 
brônquios
 Aquecimento e umidificação do gás
 Particularidades
 Anéis traqueais completos
 Mamíferos (forma de C)
Traquéia
 Diferenças entre espécies
 Pinguim (dupla)
 2,7 vezes mais longa que em mamíferos
 1,9 vezes mais larga
 Resistência ao ar similar
 Maior volume morto
 Maior volume morto
 Compensado
 Maior volume corrente e complacência dos
sistema respiratório
07/06/2015
2
Brônquios
 Poucas ramificações
 Brônquio primário (extra e intra-
pulmonar)
 Brônquio secundário
 Brônquio terciário (parabrônquios)
 Estes juntos com a manta de tecido adjacente
formam o local de troca gasosa
Brônquios
 Terciários
 Tubos estreitos e longos
 Elevado grau de anastomose
 Músculo liso na entrada controlado pelo
nervo vago
 Superfície interna apresenta aberturas
 Câmaras denominadas átrios
 Separação por septos interatriais
Brônquios
 Capilares aéreos e manta
periparabronquial
 A partir de cada átrio
 Emergem infundíbulos (ductos) que levam os
capilares aéreos para formar rede com
capilares sanguíneos
 Troca gasosa
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Brônquios
 Área superficial para intercâmbio gasoso
 Beija-flor- 87 cm2 /g do PV
 Humano - 18 cm2 /g do PV
 Espessura da barreira hematogasosa
 Beija-flor - 0,099 μm
 Frango doméstico - 0,314 μm
 Humano – 0,620 μm
 Troca gasosa mais eficiente nas aves
Brônquios
 Tecido parabronqueal (tipos)
 Paleopulmonar
 Encontrado em todas as aves
 Pilhas paralelas de parabrônquios
 Anastomose profusa
 Neopulmonar
 Porção caudolateral do pulmão
 Grau de desenvolvimento é dependente da
espécie (ausentes em pinguins)
 Galinha – 20-25% do volume pulmonar
 Pombos e patos – responsáveis por 10% do volume
pulmonar
Sacos aéreos
 9 sacos
 2 cervicais, 1 clavicular ímpar, 2 torácicos
craniais, 2 torácicos caudais e 2 abdominais
 Parede fina
 Epitélio escamoso simples
 Recobre fina camada de tecido conjuntivo
 Mal vascularizados
 Não contribuem muito para as trocas gasosas
 Fornecem fluxo aéreo de ar corrente para
o pulmão
Sacos aéreos
 Funções
 Fornecem fluxo aéreo de ar corrente para
o pulmão
 Diminuir a fricção das partes em
movimento no vôo
 Aumentar a flutuação em aves aquáticas
 Almofadas pneumáticas para absorção de
impactos
Mecânica da ventilação
07/06/2015
4
Músculos da respiração e 
tórax
 Ausência de diafragma
 Dependência
 Músculos cervicais, torácicos e abdominais
 Inspiração e expiração
 Ativos
 Inspiração
 Músculos inspiratórios contraem-se
 Cavidade toracoabdominal aumenta
 Aumento dos sacos aéreos (pressão negativa)
Músculos da respiração e 
tórax
 Após formação da válvula inspiratória
 Pouco fluxo nos ventrobrônquios
(conectam os parabrônquios aos brônquios
intrapulmonares)
 Gás continua caudalmente pelo intrapulmonar
 Uma parte cruza o pulmão neopulmonar e é
levado para sacos aéreos torácico caudal e
abdominal
 Outra parte vai para dorsobrônquios e pulmão
paleopulmonar
Músculos da respiração e 
tórax
 Expiração
 Contração dos músculos expiratórios
 Menor volume da cavidade toracoabdominal
 Maior pressão nos sacos aéreos
 Gás sai dos sacos torácico e abdominal
 Pulmões neopulmonares e paleopulmonares
 Ventrobrônquios e traquéia
 Gás no saco cranial vai direto para traquéia
 Pouco fluxo no brônquio intrapulmonar
 Válvula expiratória (menor pressão levando ao
colapso)
Músculos da respiração e 
tórax
 Direção do fluxo de ar
 Unidirecional (paleopulmonar)
 Bidirecional (neopulmonar)
07/06/2015
5
Intercâmbio gasoso
 Modelo contracorrente
 Gás parabronquial modifica sua
composição ao longo do comprimento do
parabrônquio
 Final do parabrônquio
 Gás tem menor pressão parcial de O2
 Maior pressão parcial de CO2
Intercâmbio gasoso
 Mais eficiente que nos mamíferos
 PO2 no gás final mais baixa que PaO2
 PCO2 no gás final mais alta que PaCO2
Intercâmbio gasoso e vôo
 Vôo
 Eficiente troca gasosa
 Preservação do fluxo sanguíneo cerebral
em baixas PaCO2
 Liberação aumentada de O2 pela
hemoglobina
Intercâmbio gasoso e vôo
 Preservação do fluxo sanguíneo cerebral em
baixas PaCO2
 Baixas PaCO2
 Provocam vasoconstricção e menor fluxo sanguíneo
cerebral
 Isquemia (PaCO2 abaixo de 20 mmHg em
mamíferos)
 Aves
 Mantém fluxo sanguíneo em PaCO2 de 8 mmHg
 Possibilidade de hiperventilar
Intercâmbio gasoso e vôo
 Hemoglobina aviária
 Alta cooperatividade
 O2 facilitador da ligação de outro O2
 Maior liberação de O2 para tecidos
 Aves adultas
 Hemoglobina A
 Quase sempre mais prevalente
 Menor afinidade
 O2 se dissocia mais rápido a medida que o
sangue se torna venoso
 Hemoglobina D
07/06/2015
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Intercâmbio gasoso e vôo
 Duas hemoglobinas (afinidades
diferentes)
 Maior variação de pressões parciais de O2
sobre os quais o O2 pode ser ligado e
liberado
 Vantajoso
 Aves se movimentam por diferentes habitats
 Diferentes pressões parciais de O2
Controle da ventilação
Quimiorreceptores
 Centrais
 Afetam a ventilação
 Alteração na PaCO2 e concentração de H+
 Extrapulmonar periférico
 Corpos carótidos
 Aumentam a descarga na PaO2 diminuída
 Aumenta a ventilação
Quimiorreceptores
 Intrapulmonar
 Sensível ao CO2
Mecanorreceptores
 Periféricos
 Parede dos sacos aéreos
 Sensíveis a inflamação do SR
 Insensíveis a hipóxia e hipercapnia
 Barorreceptores arteriais e carotídeos
 Redução da pressão arterial
 Causa hiperventilação
Termorreceptores
 Localização central e periférica
 Hipotálamo (Integra a informação)
 Sistema respiratório
 Principal via de perda de calor (evaporação)
 Estresse calórico
 Aumento da ventilação do espaço morto
 Perda evaporativa
 Resfriamento do organismo
 Não há superventilação de parabrônquios (pH
constante
07/06/2015
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Mecanismo de defesa pulmonar
Transporte mucociliar
 Traquéia
 Mucosa contendo
 Epitélio colunar ciliado simples e pseudo-
estratificado com glândulas mucosas alveolares
compostas de células secretoras de muco
 Brônquios
 Epitélio colunar pseudo-estratificado
contendo células caliciformes, alvéolos
mucosos e cristas com cílios
Transporte mucociliar
 Traquéia e brônquios
 Camada de muco 
 Captura de partículas
 Cílios
 Deslocamento do material para orofaringe
Fagocitose
 Macrófagos
 Base do septo interatrial e assoalho do átrio
 Epitélio que reveste átrios e infundíbulo
 Células granulares
 Semelhante ao pneumócito tipo II
 Células atriais escamosas 
 Microvilosidades
 Células respiratórias escamosas
 Microvilosidades
Substância trilaminar
 Formada pelo surfactante
 Recobre átrios, infundíbulo, capilares
aéreos e protuberância das células
escamosas que estendem-se pelas
fendas de capilares
 Ancoragem dos capilares aéreos e
sanguíneos
 Mantém a integridade e estabilidade da
interface sangue-gás
 Reduz chancetransudação de fluido do sangue para
capilares aéreos
Fisiologia aplicada
07/06/2015
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Fisiologia aplicada
 Formação da casca do ovo
 Interação de bicarbonato e cálcio
 Estresse
 Hiperventilação
 Hipocapnia
 Resulta em cascas mais finas
Fisiologia aplicada
 Ave deitada sobre seu dorso
 Anestesia ou exame físico
 Ventilação diminuída
 Peso das vísceras comprimindo os sacos aéreos
 Menor volume efetivo
 Importante a ventilação assistida
Fisiologia aplicada
 Processamento do frango
 Acorrentadas, insensibilizadas, sangradas e
imersas em tanque com água escaldante
 Insensibilização inadequada, sangramento
incompleto ou respiração agônica
 Aspiração de água e contaminantes (saco
aéreo)
 Sacos aéreos removidos mas divertículos para
asas, coxas e peito permanecem
Fisiologia aplicada
 Injeção na cavidade intraperitoneal
 Certificar que não será injetada nos sacos 
aéreos
 Retroceder o êmbolo
 Ar facilmente aspirado (sacos aéreos)
UNIÃO DE ENSINO DO SUDOESTE DO PARANÁ
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA VETERINÁRIA
Fisiologia do Sistema Digestório
Aves
Professor: Rodrigo Dorneles Tortorella
Introdução
 Anatomia
 Regulação da ingestão
 Motilidade
 Secreção e digestão
 Regulação da motilidade e secreção
 Absorção
 Osmorregulação
 Saco vitelino e divertículo de Meckel
 Ontogenia GI
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Anatomia
Anatomia
 Adaptação ao vôo
 Ausência de dentes
 Funções realizadas por bico córneo e moela
 Peso da mandíbula e maxilar reduzido
 Estômago (ventrículo ou moela)
 Próximo ao centro de gravidade
 Boca e faringe não delimitadas
 Não há palato mole (maioria)
 Palato duro fendido
Anatomia
 Tamanho do TGI
 Variável entre espécies e hábitos
alimentares
 Herbívoras
 Intestino longo
 Inverno
 Alimento de baixa qualidade exige maior
quantidade
 Aquáticas
 Menor no acasalamento (menor consumo)
 Mais curto que mamíferos
 Menor peso
Anatomia
 Esôfago
 Mais comprido e largo
 Dilatação
 Papo
 Alargamento simples ou em forma de bolsa
 Entrada controlada por esfíncter que se abre
após ventrículo estar repleto
Anatomia
 Estômago glandular (pró-ventrículo)
 Secreta HCl e enzimas proteolíticas
 Estocagem em aves sem papo
 Ventrículo (moela)
 Estômago muscular (superfície abrasiva)
 Triturar e misturar secreções digestivas
 Composto por 2 pares de músculos
 Intermédios e laterais
 Ausentes em aves carnívoras (maioria)
 Estômago semelhante a carnívoros
Anatomia
 Intestino
 Duodeno
 Divertículo de Merckel (vestígio do saco
vitelino)
 Divisão de jejuno e íleo
 Mucosa mais fina do duodeno para íleo
 Vilosidades mais curtas e criptas
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Anatomia
 Intestino
 Extremidade posterior do íleo
 Anel circular projeta-se para o cólon
 Papila ileal (válvula ileocecocólica)
 Ceco
 1 par (maioria)
 Nenhum (pombos e papagaios)
 Maiores em dietas ricas em fibras
 Grosso
 Curto
Anatomia
 Fígado
 Ducto esquerdo
 Envia ramo para duodeno
 Ramo direito para a vesícula biliar (ausente 
no pombo)
 Ducto biliar
 Drena para a alça distal do duodeno
 Pâncreas
 Dentro da alça duodenal
Anatomia
Anatomia
 Inervação
 Vago
 Esôfago, estômago, ID, pâncreas e vesícula
biliar
 Trato inferior
 Nervo intestinal (nervo de Remak)
 Direção oral (colinérgicos)
 Direção aboral (não colinérgicos e não adrenérgicos)
 Nervo mesentérico caudal e intestinal
 Juntam-se para inervar o cólon
Regulação da ingestão
Regulação da ingestão
 Central e periférica
 Central (5 vias neurais)
 Sistema sensoriomotor trigêmio
 Mastigação
 Sistema gustatório (paladar)
 Sistema olfatório (odor)
 Sistema visual
 Divisão parassimpática do SNV
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Regulação da ingestão
 Periférica (fígado e TGI)
 Receptores de distensão
 Papo e moela
 Receptores de glicose (papo e intestino),
osmóticos no duodeno e de AA no intestino
 Inibem a ingestão quando estimulados
 Peptídeos intestinais
 CCK, bombesina, gastrina e neurotensina
Regulação da ingestão
 Neurotransmissores
 Eficazes em estimular a ingestão
 Adrenalina, peptídeo opióide β-endorfina,
polipeptídeo pancreático aviário e
neuropeptídeo Y
 Inibição da ingestão
 Altas temperaturas, nível energético
dietético elevado e nível protéico elevado
Motilidade
Deglutição e motilidade 
esofágica e do papo
 Deglutição
 Similar ao mamífero
 Fechamento da glote
 Esôfago
 Peristaltismo
 Coordenado com a motilidade gástrica
 Início da contração dos músculos espessos do 
estômago muscular
Deglutição e motilidade 
esofágica e do papo
 Ventrículo vazio
 Alimento sai do esôfago e cai no ventrículo
 Ventrículo cheio
 Alimento é direcionado ao papo
 Contração no papo
 Influenciada pela fome e estado nervoso
Motilidade gastroduodenal
 Sequência rítmica (3 contrações por
minuto)
 Par de músculos finos (moela) contrai-se
primeiro
 Duas a três ondas peristálticas passam pelo
duodeno
 Par de músculos espessos contrai-se
 Onda peristáltica passa pelo estômago
glandular
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Motilidade gastroduodenal
 Durante cada sequência de contração
 Ingesta flui da moela para duodeno
 No fim da contração dos músculos finos
 Oralmente para o pró-ventrículo
 Durante contração dos espessos
 Chegada de alimento no pró-ventrículo
 Estímulo a contração e retorno para a moela
Motilidade gastroduodenal
 Outros movimentos
 Refluxo do duodeno e jejuno para a moela
 Maior contato com secreções gástricas
 Aves predadoras (corujas, falcões)
 Regurgitação de pêlo, penas e ossos
Motilidade gastroduodenal
 Inervação
 Vago, parassimpáticos, motores e fibras
simpáticas
Motilidade do íleo, cólon e 
seco
 Pouco conhecimento (íleo)
 Ocorrência do complexo motor migratório
no íleo
 Cólon
 Antiperistalse
 Movimento da urina da cloaca para cólon e
seco
 Reabsorção de água
 Enchimento do seco
 Cessa antes da defecação
Motilidade do íleo, cólon e 
seco
 Seco
 Contração de baixa amplitude
 Mistura de alimentos
 Contração de alta amplitude
 Peristaltismo
 Tempo de retenção médio do alimento
 Maior nos adultos
 Melhor fermentação e utilização de alimentos
fibrosos
Secreção e digestão
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Bucal, do papo e esofágica
 Glândulas salivares
 Espécies com alimentação seca
 Maior quantidade
 Lubrificação e início da digestão (amilase)
 Esôfago
 Lubrificação (secreção de muco)
 Papo
 Produção de muco
Bucal, do papo e esofágica
 Pombos, pinguins
 Possuem células de gordura no papo
 Esfacelam e dão aos filhotes (leite de pombo)
Gástrica
 Pró-ventrículo (2 tipos de glândulas)
 Mucosas simples
 Secretam muco
 Submucosas compostas
 Muco, HCl e pepsinogênio
 Digestão protéica
 Iniciada no ventrículo (auxiliada pela 
trituração)
 Pepsina
Intestinal, pancreática e biliar
 Intestino delgado
 Local primário da digestão química
 Quimiotripsina, tripsina e elastase
pancreáticas
 Quebra de PTN grandes em dipeptídeos e
oligopeptídeos
 Carboxipeptidases A e B (secretadas pelo
pâncreas) e aminopeptidases na borda da
membrana
 Liberação de AA
Intestinal, pancreática e biliar
 Amido (principal carboidrato da dieta)
 Αlfa-amilase pancreática
 Maltase e sacarase
 Glicose
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Intestinal, pancreática e biliar
 pH em torno de 6 a 8
 Secreção pancreática é regulada pelo
peptídeo liberador de gastrina produzidopelas células endócrinas do pró-ventrículo
 Atua neutralizando o quimo gástrico ácido
 Sais biliares
 Liberados no duodeno para auxiliar na
emulsificação de gorduras
 Reabsorvidos no íleo inferior e recirculados
para o fígado
Função do ceco
 Digestão microbiana da celulose
 Refluxo de urina
 Contato com uréia e ácido úrico
 Nitrogênio utilizado pela microflora
Regulação da motilidade e secreção
Regulação da motilidade e 
secreção
 Presença do alimento
 Estimula
 Salivação, produção de muco e motilidade
 Fase cefálica (visão, odor) e gástrica
 Regulação gástrica
 Fase duodenal
 Natureza e volume do conteúdo duodenal
inibem atividade gástrica
Regulação da motilidade e 
secreção
 Motilidade e secreção duodenal
 Estimuladas pela distensão duodenal e
hormônios (secretina, CCK)
Absorção
 Glicose (passivo e ativo)
 Passivo (duodeno e jejuno)
 Ativo (íleo)
 Semelhante aos mamíferos
 Co-transporte de sódio
 Aminoácidos
 Co-transporte de sódio
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Absorção
 Gordura
 Mamíferos
 Vasos linfáticos das vilosidades
 Aves
 Vasos sanguíneos
 Jovens
 Maior capacidade de absorção de AG não-
saturados (óleos vegetais)
 Menor de AG saturados (produtos animais)
Osmorregulação
 Transporte ativo de Na+ no ceco e cólon
 Influencia absorção de Cl- e secreção de K+
 Aldosterona aumentada
 Dietas ricas em NaCl (baixa aldosterona)
 Na+ entra pelo co-transporte AA e glicose
 Dietas pobres em NaCl (alta aldosterona)
 Na+ entra pelos canais condutores
Saco vitelino e divertículo de 
Merckel
Saco vitelino e divertículo de 
Merckel
 Saco vitelino
 Fornece os substratos energéticos durante
incubação
 Fosfolipídeos, triglicerídeos e colesterol
 Conteúdo utilizado por 2 processos
 Transferidos para sangue por endocitose
 Inicia-se na fase embrionária e segue após eclosão
Saco vitelino e divertículo de 
Merckel
 Saco vitelino
 Conteúdo utilizado por 2 processos
 Secretado através do pedúnculo do saco
vitelino
 Até 120 horas após eclosão
 Peristalse e antiperistalse
 Disseminam conteúdo
 Maior absorção no ID
Saco vitelino e divertículo de 
Merckel
 Saco vitelino
 Diminui de tamanho com o passar do
tempo
 Lúmen ocluído por agregados linfocitários (4
dias)
07/06/2015
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Ontogenia gastrintestinal
Ontogenia gastrintestinal
 Após eclosão
 Dieta de lipídios do saco vitelino para
baseada em carboidratos
 7 a 10 dias
 Adaptação física do TGI para absorção de
nutrientes com o aumento do peso e atividade
de enzimas
 Crescimento alométrico do TGI
 Vilosidades e microvilosidades (alongamento)
 Hiperplasia celular
Ontogenia gastrintestinal
 Mitose dos enterócitos
 Criptas (semelhante a mamíferos)
 Região média
 Acesso tardio ao alimento
 Retardo no desenvolvimento do TGI
 Na incubadora
 Nascimentos ocorrem entre 24 a 72 horas 
(incubadoras)
 Tempo até o transporte para fazenda
Ontogenia gastrintestinal
 Absorção de nutrientes e secreções
 Aumenta com o desenvolvimento do TGI
 10 a 21 dias após eclosão
UNIÃO DE ENSINO DO SUDOESTE DO PARANÁ
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA VETERINÁRIA
Fisiologia do Sistema Reprodutor 
Aves
Professor: Rodrigo Dorneles Tortorella
Introdução
 Fotoperíodo
 Reprodução do macho
 Reprodução da fêmea
 Período de choco
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Fotoperíodo
Fotorreceptores
 Atividade reprodutiva
 Dependente
 Estímulos nutricionais, quantidade de chuva e
interação social
 Fotoperíodo (principal)
 Fotorreceptores (hipotálamo)
 Estímulo ao GnRH
 FSH e LH
Fotoestimulação
 Dias longos
 Mais que 12 horas
 Estímulo a reprodução
Fotorrefratariedade
 Resposta a luminosidade
 Dependente do fotoperíodo anterior
 Ex: dia/noite – 13/11 horas
 Fotorrefratariedade absoluta
 Exposição prolongada
 Fotorrefratariedade relativa (codornas)
 Após longos períodos de luminosidade caso
haja redução da luz ocorre regressão
gonadal
 Expor a baixa luminosidade
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Reprodução em machos
Testículos
Testículo
Região
epididimária
Vasos 
deferentes
Ducto 
epididimário
Testículos
 Composto de túbulos seminíferos
 Contém espermatogônias e células
germinativas associadas a células de
Sertoli (zonas de oclusão)
 Sertoli
 Respondem ao FSH e testosterona
 Leyding
 Testosterona estimulada pelo LH
Órgãos sexuais secundários
Órgãos sexuais secundários
 Ductos eferentes e epidídimo
 Encontrados receptores estrogênicos
 Papel ainda incerto
 Ausência de próstata e vesícula seminal
 Pênis (anatomia diferencial entre espécies)
 Pato e ganso (pseudopênis)
 Retorcido em espiral
 Espermatozóide não flui no interior mas pelo sulco
em espiral
07/06/2015
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Órgãos sexuais secundários
 Pênis (anatomia diferencial entre
espécies)
 Galo e peru
 Pênis pequeno e erétil ventral a cloaca
 Ducto deferente
 Abre em pequena papila dorsal a cloaca
 Inseminação por contato cloacal
(justaposição) e não por penetração
verdadeira
Espermatogênese
 Ciclo do epitélio seminífero
 Série de estágios
 Onda espermatogênica
 Série completa de estágios dentro do
túbulo seminífero
 Adaptada a temperaturas de 41°C
Regulação endócrina
 Maturidade sexual
 Em torno de 18 a 19 semanas (frangos)
 Tamanho testicular máximo
 Retroalimentação negativa
 Entre gônadas e hipófise
Reprodução em fêmeas
Anatomia do ovário
 Ovário e oviduto esquerdo
desenvolvidos
 Ovário e ovidutos direito regridem
 Hormônio de inibição mülleriano
 A maior produção de estrogênio inibe este
hormônio no lado esquerdo
07/06/2015
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Crescimento folicular
Crescimento folicular
 Folículos repletos de vitelo
 Produzido pelo fígado estimulado pelo E2
 Composto de lipoproteínas
 Oócito
 Célula grande preenchida por vitelo
 Circundado por membrana vitelina
Crescimento folicular
Crescimento folicular
Anatomia do oviduto
 Conduto do ovário até cloaca
 Infundíbulo
 Envolve o ovário e capta o oócito
 Local de armazenamento do espermatozóide
 Oócito permanece de 15 a 30 minutos
 Magno
 Porção mais larga
 Deposição do albúmen (clara do ovo)
 Água e albumina
 Permanência de 2 a 3 horas
Anatomia do oviduto
 Conduto do ovário até cloaca
 Istmo
 Membranas interna e externa da casca são
depositadas
 Permanece de 1 a 1,5 horas
 Glândula da casca (útero)
 Casca adicionada
 Secreção de pigmentos da casca
 20 horas
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Armazenamento de 
espermatozóides
 Junção úterovaginal (selecionados)
 Infundíbulo (fecundação)
Endocrinologia
 Células da granulosa
 Estrogênio e progesterona (grandes folículos)
 Teca interna
 Androgênios
 Teca externa
 Aromatase
 Estradiol
 LH atua em ambas as células
 Com o crescimento mais LRr são expressos
na granulosa
Seleção do folículo
 Hierarquia na ovulação
 F1, F2, F3 ...
 Quanto maior vascularização maior
transferência de vitelo
 Folículos não hierárquicos
 Folículos brancos pequenos e grandes (1 a
5 mm)
 Folículos amarelos pequenos (5 a 12 mm)
Seleção do folículo
 Taxa de atresia
 Maior em folículos pequenos (não
hierarquisados)
 Possuem menor vascularização e vitelo
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Postura
 Cada ovulação é seguida de postura
 Após 24 a 26 horas da ovulação
 Influência do pós-ovulatório
 Quando removido ocorre retardo da
postura
 Aumento do hormônio hipotalâmico
arginina-vasotocina
 Participa do processo
Postura
 Músculos lisosdo útero contraem-se
 Relaxamento dos músculos que
separam vagina e útero
 Penas perianais relaxam
 Músculos esqueléticos abdominais
contraem-se
 Aumento da FR
 Expulsão do ovo
Período de choco
Período de choco
 Observado quando há declínio da
produção de ovos
 Começa a incubar
 Relacionado ao menor consumo alimentar
 Menos frequente em galinhas poedeiras
 Baixas concentração de gonadotrofinas
 Regressão do ovário
 Alta de prolactina
Período de choco
 Prolactina
 Influenciada pelo peptídeo intestinal
vasoativo
 Experimentos que imunizaram contra este
peptídeo reduziram o choco
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Considerações finais
 Respiratório
 Brônquio primário, secundário e terciário
 Digestório
 Ventrículo e pró-ventrículo
 Papo
 Reprodutor
 Fotoperíodo
 Particularidades do macho
 Particularidades da fêmea
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