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Rui Pereira Bento
João Pimentel Ferreira
 Março de 2012
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Assinado em Lisboa a 16 de Dezembro de 1990
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Agenda
Legislação
História
Razões para o desentendimento
Análise das alterações
Os prós e os contras
Conclusões
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Legislação
Resolução da Assembleia da República nº 26/91 de 23 de Agosto
Aprova, para ratificação, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – AOLP (1990).
Acordo Assinado em Lisboa a 16 de Dezembro de 1990.
Determina , no artigo 3º, a entrada em vigor do Acordo em 1 de Janeiro de 1994, após o depósito dos instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo da República Portuguesa.
Aprovada em 4 de Junho de 1991.
Publicada no Diário da República, 1ª Série – A, nº 193, de 23 de Agosto de 1991, pp. 4370-88.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
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Decreto do Presidente da República nº 43/91
Ratifica o AOLP (1990).
Assinado em 4 de Agosto de 1991 pelo Presidente da República Dr. Mário Soares
Referendado em 7 de Agosto de 1991, em nome do Primeiro-Ministro.
Publicado no Diário da República, 1ª Série – A, nº 193, de 23 de Agosto de 1991, p. 4370.
Retificação nº 19/91
Pela Assembleia da República em 15 de Outubro de 1991.
Publicada no Diário da República, 1ª Série – A, nº 256, de 7 de Novembro de 1991, p. 5684.
Legislação
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Resolução da Assembleia da República nº 8/2000 de 28 de Janeiro
Aprova o Protocolo Modificativo ao AOLP (1990), assinado na Praia, Cabo Verde, em 17 de Julho de 1998.
Considerando que o Acordo ainda não tinha sido ratificado por todas as Partes Contratantes, dá nova redação, em particular, ao artigo 3º do Acordo, determinando a entrada em vigor do Acordo após depositados os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo da República Portuguesa, mas sem estabelecer nova data para o efeito.
Aprovada em 18 de Novembro de 1999.
Publicada no Diário da República, 1ª Série – A, nº 23, de 28 de Janeiro de 2000, p. 368.
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Decreto do Presidente da República nº 1/2000 de 28 de Janeiro
Ratifica o Protocolo Modificativo ao AOLP (1990).
Assinado em 12 de Janeiro de 2000.
Referendado pelo Primeiro-Ministro em 19 de Janeiro de 2000.
Publicado no Diário da República, 1ª Série – A, nº 23, de 28 de Janeiro de 2000, p. 368.
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Resolução da Assembleia da República nº 35/2008 [1/2]
Aprova o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao AOLP (1990), adotado na V Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em São Tomé em 26 e 27 de Julho de 2004.
Considerando que o Acordo ainda não tinha podido entrar em vigor por não ter sido ratificado por todas as partes contratantes, dá , no seu nº 1, nova redação ao artigo 3º do Acordo, determinando a entrada em vigor do Acordo ao terceiro depósito de instrumento de ratificação junto da República Portuguesa.
Mais, no seu nº 3, estabelece a entrada em vigor do presente Protocolo ao primeiro dia do mês seguinte à data em que três Estados membros da CPLP tenham depositado, junto da República Portuguesa, os respetivos instrumentos de ratificação ou documentos equivalentes que os vinculem ao Protocolo.
Assinado em São Tomé a 25 de Julho de 2004.
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Resolução da Assembleia da República nº 35/2008 [2/2]
Estabelece, no nº 2 do artigo 2º, o prazo de seis anos após o depósito do instrumento de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao AOLP (1990) para que a ortografia se conforme às disposições do Acordo.
Aprovada em 16 de Maio de 2008.
Publicada no Diário da República, 1ª Série, nº 145, de 29 de Julho de 2008, pp. 4802-3.
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Decreto do Presidente da República nº 52/2008 de 29 de Julho
Ratifica o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao AOLP (1990).
Assinado em 21 de Julho de 2008.
Referendado pelo Primeiro-Ministro em 22 de Julho de 2008.
Publicado no Diário da República, 1ª Série, nº 145, de 29 de Julho de 2008, p. 4784.
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Aviso nº 255/2010 do Ministério dos Negócios Estrangeiros
Torna público que o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao AOLP (1990) entrou em vigor, nos termos dos seus artigos 1º e 3º, em 1 de Janeiro de 2007, após o depósito dos respetivos instrumentos de ratificação por parte da República Federativa do Brasil e da República de Cabo Verde, em 12 de Junho de 2006, e pela República Democrática de São Tomé e Príncipe, em 6 de Dezembro de 2006.
Torna público igualmente que, por parte de Portugal, o depósito do respetivo instrumento de ratificação foi feito em 13 de Maio de 2009, data em que o referido Acordo entrou em vigor em Portugal.
Feito em 13 de Setembro de 2010 pelo Diretor-Geral de Política Externa.
Publicado no Diário da República, 1ª Série, nº 182, de 17 de Setembro de 2010, p. 4116.
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Resolução do Conselho de Ministros nº 8/2011
Determina que, a partir de 1 de Janeiro de 2012, o Governo e todos os serviços, organismos e entidades sujeitos aos poderes de direção, superintendência e tutela do Governo aplicam a grafia do AOLP (1990), em todos os atos, decisões, normas, orientações, documentos, edições, publicações, bens culturais ou quaisquer textos e comunicações, sejam internos ou externos, independentemente do suporte, bem como a todos aqueles que venham a ser objeto de revisão, reedição, reimpressão ou qualquer outra forma de modificação.
Presidência do Conselho de Ministros, 9 de Dezembro de 2010.
Publicado no Diário da República, 1ª série, nº 17, de 25 de Janeiro de 2011, pp. 488-9
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Legenda:
AOLP – Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
PM-AOLP – Protocolo Modificativo ao AOLP
AS-PM-AOLP – Acordo do Segundo PM-AOLP
AR – Assembleia da República
Legislação
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
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Letreiro no Porto, escrito antes da reforma ortográfica de 1911 Autor: Manuel dos Santos, retirado da Wikipédia
História
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1911 – Reforma ortográfica (unilateral) em Portugal (PT), não seguida pelo Brasil (BR).
1931 – A Academia Brasileira de Letras (ABL) e a Academia das Ciências de Lisboa (ACL) promovem o primeiro acordo ortográfico entre PT e BR, para minimizar os inconvenientes da situação criada em 1911.
1943 – Convenção Ortográfica (Formulário Ortográfico). Consequência do facto do primeiro acordo ortográfico não ter produzido a unificação.
1945 – Convenção Ortográfica Luso-Brasileira ou Acordo Ortográfico (Lisboa). Consequência
do facto de persistirem divergências entre os Vocabulários entretanto publicados pelas duas Academias. Adotado em PT mas não no BR.
1971 – No BR, foi aprovada legislação para reduzir substancialmente as diferenças ortográficas entre PT e BR.
História
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1973 – Em PT, foi feito o mesmo.
1975 – A ACL e a ABL elaboraram um novo projeto de acordo que não foi aprovado oficialmente por razões políticas, sobretudo vigentes em PT.
1986 – Acordo Ortográfico (Rio de Janeiro), já com a participação dos PALOP. Falhou devido à polémica que causou, sobretudo em PT.
1990 – Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (Lisboa).
História
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
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Os acordos de 1945 e 1986 visavam impor uma unificação ortográfica absoluta.
O Acordo de 1945 propunha uma unificação de quase 100% do vocabulário geral da língua. Essa unificação assentava em dois princípios, não aceites no BR:
conservação das consoantes mudas, o que para o BR era, não uma conservação, mas uma restauração das consoantes já abolidas;
acentuação das vogais tónicas e e o, seguidas das consoantes nasais m e n, das palavras proparoxítonas (ou esdrúxulas), com acento agudo (de acordo com a prática portuguesa) e não circunflexo (de acordo com a prática brasileira).
Razões para o desentendimento
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Contra a tradição ortográfica, o Acordo de 1945 estipulava que o acento agudo, nos referidos casos, apenas assinalava a tonicidade da vogal e não o seu timbre.
O Acordo de 1986 conseguia a unificação ortográfica em cerca de 99,5% do vocabulário geral da língua (em cerca de 110 000 palavras; estudos da ACL).
O Acordo de 1986 fazia a unificação à custa da simplificação drástica do sistema de acentuação gráfica, pela supressão dos acentos nas palavras proparoxítonas e paroxítonas, o que não foi bem aceite por uma parte substancial da opinião pública portuguesa.
O Acordo de 1990 visa fixar e delimitar as diferenças atualmente existentes e prevenir contra a desagregação ortográfica da língua, que será potenciada pela sua dispersão pelo mundo.
Razões para o desentendimento
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O Acordo de 1990 é menos forte do que os de 1945 e 1986 mas unifica cerca de 98% do vocabulário geral da língua.
Razões para o desentendimento
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
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Supressão das sequências consonânticas interiores não articuladas (mudas) c e p
constituem 0,54% do vocabulário geral da língua, pouco mais de 600 palavras em cerca de 110 000.
Análise das alterações
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Supressão de c e p – Exemplos
Análise das alterações
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Supressão de c e p – Três objeções rebatidas
Objeção 1 – Desvio etimológico e similitude com as restantes línguas neolatinas – contraexemplos
francês objet e castelhano objeto
francês projet e castelhano proyecto
italiano oggetto e progetto
português vitória – que antes do AO já se escrevia sem c – e francês victoire, castelhano victoria, e italiano vittoria
Análise das alterações
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Supressão de c e p – Três objeções rebatidas
Objeção 2 – Abertura da vogal precedente – contraexemplos
vogal pré-tónica aberta: corar, padeiro, oblação, pregar
manutenção da vogal anterior: actual, actualidade, exactidão, tactear
Objeção 3 – Incongruências de parentesco lexical – contraexemplos
AOLP (1990) – Egito e egípcio, apocalítico e apocalipse
Acordo 1945 – assunção e assumptivo, cativo e captor e captura, dicionário e dicção, noturno e noctívago
Análise das alterações
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Supressão de c e p – Duas vantagens
Vantagem 1 – Não necessidade de memorizar qual a consoante muda a escrever, se c, se p
Vantagem 2 – Não necessidade de memorizar quais as palavras que se escrevem com consoante e quais as que se escrevem sem consoante, quando estão relacionadas por parentesco lexical.
Análise das alterações
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Introdução de dupla grafia em relação às consoantes c, p, b, g, m e t
facto e fato, recepção e receção, súbdito e súdito, amígdala e amídala, amnistia e anistia, aritmética e arimética
afeta cerca de 0,5% do vocabulário geral da língua, pouco mais de 575 palavras em cerca de 110 000.
Análise das alterações
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Análise das alterações
Introdução de dupla grafia em c, p, b, g, m e t – Exemplos
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Grafia dupla e simples da acentuação
Proparoxítonas ou esdrúxulas
Grafia dupla – Nas vogais tónicas a, e e o seguidas das consoantes nasais m e n com as quais não formam sílaba, quando há oscilação do timbre (Dánao e Dânao, académico e acadêmico, cómodo e cômodo)
Observação – Para a, os casos são raros: nomes próprios gregos
Grafia simples – AOLP (1990) não introduz alterações
Nas vogais tónicas a, e e o seguidas das consoantes nasais m e n com as quais não formam sílaba, quando não há oscilação do timbre (âmago, sêmola, cômoro)
Observação – Para e e o os casos não são frequentes
Nas vogais tónicas a, e e o seguidas das consoantes nasais m e n com as quais formam sílaba. O timbre, fechado, não varia.
Análise das alterações
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Grafia dupla e simples da acentuação
Paroxítonas ou graves
Grafia dupla – Nas vogais tónicas e e o em final de sílaba, seguidas das consoantes nasais m ou n, para dar conta da oscilação do timbre (fémur e fêmur, bónus e bônus), sendo poucos os casos
Oxítonas ou agudas
Grafia dupla – Nas vogais tónicas e e o que estão no fim das palavras (bebé e bebê, cocó e cocô), sendo também poucos os casos
Com variantes oxítonas e paroxítonas
Grafia dupla – Na vogal tónica o (judo e judô, metro e metrô), sendo casos raros
Análise das alterações
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Grafia dupla e simples da acentuação
1,27% das palavras do vocabulário geral da língua têm grafia dupla, 1400 em 110 000
Análise das alterações
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Grafia dupla e simples da acentuação – Exemplos
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Supressão de acentos gráficos
Homografia heterofónica
Em pára, flexão de parar, de timbre aberto (á), que passa a escrever-se para, ficando igual a para, preposição, de timbre fechado (â)
Em pêlo, substantivo, de timbre fechado (ê), que passa a escrever-se pelo, ficando igual a pelo, flexão de pelar, de timbre aberto (é) e contração de per com lo (por + o), de timbre fechado (ê)
Razões
Pertença a classes gramaticais
diferentes permite, pelo contexto, a distinção
Antecedentes no Acordo 1945
Escreve-se acerto para o substantivo, de timbre fechado, sinónimo de ajustamento (e não acêrto), e para a flexão, de timbre aberto, do verbo acertar
Análise das alterações
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Supressão de acentos gráficos
Homografia heterofónica
Razões
Antecedentes no Acordo 1945
Escreve-se acordo para o substantivo, de timbre fechado (ê), sinónimo de entendimento (e não acôrdo), e para a flexão, de timbre aberto (ó), do verbo acordar
Escreve-se sede para o substantivo, de timbre fechado (ê), sinónimo de vontade de beber (e não sêde), e para o também substantivo, de timbre aberto (é), sinónimo de local principal
Análise das alterações
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Supressão de acentos gráficos
Paroxítonas com os ditongos ei e oi na sílaba tónica
Em assembleia, boleia, ideia, que no BR tinham acentuação grafada com acento grave (é), por o ditongo soar aberto
Em comboio, dezoito, estroina, que no BR admitia grafia dupla, por lá haver oscilação do timbre
Razões
Consonância com a posição adotada para a homografia heterofónica
Consistência com o facto de, em geral, não se assinalar graficamente o timbre das vogais tónicas a, e e o das paroxítonas, dada a tendência da língua para a paroxitonia
cada (â) e fada (á); espelho (ê) e velho (é); virtuoso (ô) e virtuosa (ó)
Análise das alterações
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Supressão de acentos gráficos
Paroxítonas terminadas em oo
É abençoo, enjoo, moo, povoo, voo e não abençôo, enjôo, môo, povôo, vôo, que era usado no BR
Razões
Consonância com as posições anteriores adotadas
Não existência de diferença de timbre em todo o domínio da língua
Análise das alterações
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Supressão de acentos gráficos
Nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico oral fechado em hiato com a terminação em da terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo
É creem, deem, veem, que antes era crêem, dêem, vêem, tanto e PT como no BR
Razões
Consonância com as posições anteriores adotadas
Análise das alterações
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Supressão de acentos gráficos
Nas formas verbais com u e ui tónicos precedidos de g ou de q
É apazigue (1ª e 3ª pessoas singular presente conjuntivo de apaziguar), arguem (3ª pessoa plural presente indicativo de arguir), onde antes era apazigúe e argúem
Razões
São palavras paroxítonas
O u é sempre articulado em qualquer conjugação dos verbos
É argui (3ª pessoa singular presente indicativo de arguir), delinquis (2ª pessoa singular presente indicativo de delinquir), onde antes era argúi e delinqúis
Razões
São palavras oxítonas terminadas no ditongo tónico ui
Análise das alterações
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Supressão de acentos gráficos
Nas formas verbais com u e ui tónicos precedidos de g ou de q
É argui (3ª pessoa singular presente indicativo de arguir), delinquis (2ª pessoa singular presente indicativo de delinquir), onde antes era argúi e delinqúis
Observação
Grafa-se arguí, delinquí (1ª pessoa singular pretérito perfeito indicativo), pois não há ditongo e a vogal tónica é i
Análise das alterações
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Hífen
Emprega-se nas formações por prefixação e recomposição (com pseudoprefixo de origem grega ou latina) quando:
O segundo elemento da formação começa por h ou pela mesma vogal ou consoante com que termina o prefixo ou pseudoprefixo
anti-higiénico, contra-almirante, hiper-resistente
O prefixo ou falso prefixo termina em m ou n e o segundo elemento começa por vogal, m ou n
circum-adjacente, circum-murado, circum-navegação
pan-africano, pan-mixia, pan-negritude
Análise das alterações
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Hífen
Não se emprega:
Quando o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, dobrando-se estas consoantes
antirreligioso, microssistema
Quando prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente daquela, aglutinando-se os dois
antiaéreo, aeroespacial
Nas formas do presente do indicativo do verbo haver
hei de, hás de, há de, e não hei-de, hás-de, há-de
Análise das alterações
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As regras de hifenização sofrem alterações, fazendo com que uns hífenes sejam eliminados e outras palavras passem a ser hifenizadas quando até agora não o eram. 
Eliminação do hífen
Elimina-se o hífen em palavras que perderam a noção de composição 
Elimina-se o hífen em palavras compostas com elementos de ligação 
Análise das alterações
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Introdução das letras k, w e y no alfabeto
Análise das alterações
Novo alfabeto
26 letras
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Abolição do trema, que ainda era usado no BR
Exceção
Nos nomes próprio de origem estrangeira e seus derivados – Müller, mülleriano
Razão
Harmonização
Seguimento da abolição parcial feita em 1971 no BR, que restringia o seu uso às sequências gu e qu, seguidas de e ou de i – aguentar, equestre
Análise das alterações
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Os meses, as estações do ano e os pontos cardeais deixam de ser grafados com letra inicial maiúscula
Análise das alterações
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Consoantes mantidas – as que são articuladas 
Conservam-se também palavras com sequências consonânticas que são invariavelmente proferidas por todas as pronúncias cultas da língua portuguesa:
Análise das alterações
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Argumentos contra o AOLP (1998):
Necessidade e custo da proposta 
Projeção internacional e abrasileiramento da língua
Possibilidade de múltiplas grafias (facultatividades) 
Interesses políticos 
Prosódia dos diversos dialetos e falares
Os prós e os contras
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Necessidade do Acordo ?!
Parte dos críticos acredita que a proposta, é insuficiente para atingir seus propósitos, uma vez que muitas palavras continuarão a apresentar possíveis variantes ortográficas. 
O professor de português Pasquale Cipro Neto afirma que 
"é uma reforma meia-sola, que não unifica a escrita de fato", 
enquanto que o escritor João Ubaldo Ribeiro afirma que
"é uma reforma tímida, que não faz grandes inovações".
Refere-se ainda que se está a resolver um não-problema, uma vez que as variantes escritas da língua portuguesa são perfeita e confortavelmente inteligíveis. 
O sucesso de vendas dos escritores portugueses José Saramago e Miguel Sousa Tavares,
no Brasil, cujos livros usam a grafia lusitana por exigência dos autores, é uma evidência de que não é por falta do Acordo que não há mais intercâmbio literário dentro do espaço lusófono
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Custo da Proposta
Adaptação do corpo literário já existente pelas editoras. 
Súbita obsolescência de dicionários, gramáticas e livros escolares, que têm que ser substituídos. 
Reaprendizagem ortográfica por parte de uma grande massa de pessoas, incluindo crianças.
Pasquale Cipro Neto alertava que: 
"vamos enterrar dinheiro em uma mudança que não trará efeitos positivos" 
enquanto que o professor Cláudio Moreno refere que: 
"essa ideia messiânica, utópica de que a unificação vai transformar o português em uma língua de relações internacionais é uma tolice"
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
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Projeção internacional e abrasileiramento da língua
Críticos apontam que é falsa a ideia de que a união ortográfica fortalece a língua portuguesa internacionalmente, uma vez que a projeção duma língua não depende da existência de divergências ortográficas.
O inglês não tem ortografia oficial e apresenta variadas divergências quer gráficas quer não-gráficas entre os países onde é falado e tal não impede que seja a língua internacional por excelência
O comentador e escritor Miguel Sousa Tavares refere que o AOLP é
uma "ameaça por parte dos políticos e dos membros das Academias" cujo objetivo é "pôr-nos [os portugueses] a escrever como os brasileiros, assim lhes facilitando a sua penetração e influência nos países de expressão portuguesa“ 
Vasco Graça Moura, diz que se trata
 de um "'diktat' neocolonial, em que o mais forte (o Brasil) determina a sua vontade ao mais fraco (Portugal)" deixando a dúvida se “alguém imagina os Estados Unidos a ditarem à Inglaterra as regras ortográficas da língua inglesa?”
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Possibilidade de múltiplas grafias (facultatividades)
De forma a contemplar as diferenças fonéticas entre Portugal e o Brasil, o AOLP prevê a existência de abundantes casos de palavras com duas ou mais grafias possíveis.
Segundo Vasco Graça Moura, o reconhecimento oficial de grafias duplas e múltiplas enfraquece seriamente a unidade da língua portuguesa escrita e:
vai mesmo contra o conceito de ortografia, as facultatividades permitem pôr num saco todos os casos duvidosos, a pretexto de que pode haver diferenças entre a pronúncia portuguesa e brasileira, abrindo inaceitavelmente a porta a todas as diferenças de grafia e mesmo, no limite, à opção individual por determinada maneira de escrever (…) chegando ao ponto da lei do menor esforço e do facilitismo"
A Associação Portuguesa de Linguística, em parecer de 2005 refere: 
"os negociadores do Acordo autorizam duplas ou múltiplas grafias no interior de cada país, com base num critério da pronúncia, que em nenhuma língua pode ser tomado como propriedade identificadora dum sistema linguístico e da(s) sua(s) respetiva(s) norma(s) nacionais, mas sempre e apenas de uma sua variedade dialetal ou social"
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Interesses políticos
Segundo a antiga ministra da cultura Isabel Pires de Lima,
"o Brasil procurou, a partir de um certo momento e por interesses de diversa natureza, entre os quais está o domínio do mercado editorial da CPLP, que até agora Portugal detém, liderar o processo acompanhado daqueles dois países [Cabo Verde e São Tomé]“
Vasco Graça Moura afirma que 
a ideia do Acordo veio do antigo presidente brasileiro José Sarney, que enviou um emissário aos PALOP com esta finalidade, e refere que "para o Brasil, mais realista e mais pragmático, tudo era, desde o início, uma pura questão de mercado". Na AR, afirmou que "o tratado serve interesses geopolíticos e empresariais brasileiros, em detrimento de interesses inalienáveis dos demais falantes de português no mundo", em especial de Portugal, e representa "uma lesão inaceitável de um capital simbólico acumulado e de projeção planetária"
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Prosódia (boa pronúncia) dos diversos dialetos e falares
A unificação ortográfica, ao contrapor-se à tendência regional de cada falar, que é inelutável, descrita nas leis da evolução da pronúncia e decorrente inevitavelmente dos diversos usos regionais da língua, aumenta a heterofonia, ou seja: 
torna a língua escrita cada vez mais distante da prática, criando dificuldades tanto para seu aprendizado quanto, no caso de vocábulos menos comuns ou de textos mais concisos, para a própria leitura, mormente em voz alta (discurso, declamação)
Exemplo: Pára -> Para
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Argumentos a favor do AOLP:
 Insustentabilidade da situação até então existente 
 Assegurar a unidade da língua
 Simplificação da escrita
 Difusão internacional do português 
 Inevitabilidade da sua aplicação
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Insustentabilidade da situação até então existente
O diferendo ortográfico começou em 1911 quando Portugal promoveu unilateralmente uma profunda reforma ortográfica da língua. Ao longo de todo o século XX, as várias tentativas de unificação da ortografia do português não surtiram efeito.
Vital Moreira, professor da Universidade de Coimbra, lembra que:
"não existe nenhuma razão lógica para que uma mesma língua mantenha tantas divergências ortográficas entre duas normas nacionais, quando elas não correspondem a uma divergência real na sua expressão oral". 
O jurista português Pedro Lomba refere que
"havendo uma língua única, devemos perguntar se será sensato insistir numa divisão desnecessária e complicativa das regras ortográficas dos dois países“
Mauro de Salles Villar, coautor do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: 
"A variedade do português do Brasil e de Portugal é muito aproximada. Não temos razão em ter duas formas oficiais de grafar a língua"
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Assegurar a unidade da língua
Em 1984, já o linguista brasileiro Celso Cunha afirmava:
Chega-se assim à evidência de que, para a geração atual dos brasileiros, cabo-verdianos, angolanos, etc., o português é uma língua tão própria, exatamente tão própria, como para os portugueses (…). A luta pela pureza do idioma foi o anseio do século XIX: hoje, não pode ser mais o nosso principal objetivo: nossa luta tem de ser para impedir a fragmentação do idioma comum.
A linguista Edite Estrela refere:
Há quem questione a uniformização da escrita, invocando as diferenças vocabulares e de pronúncia entre Portugal e o Brasil. Ora, escrever do mesmo modo não significa falar do mesmo modo, como provam, designadamente, os alentejanos e os micaelenses. E, quanto ao vocabulário, recordo que em território português, por exemplo, o estrugido e a sertã convivem, sem problemas, com o refogado e a frigideira
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Simplificação da escrita
As diferenças introduzidas pelo AOLP (1990) são pouco extensas: 
 1,6% do vocabulário da língua em Portugal
 0,5% do vocabulário da língua no Brasil
Vão todas no sentido da simplificação 
O autor português D' Silvas Filho refere que:
"A língua precisa de ser simplificada. Sem abandonar a sua matriz etimológica,
para que se adapte às várias pronúncias, deve, no entanto, expurgar-se de elementos presentemente inúteis (…). Por mais que alguns linguistas defendam paradoxalmente o contrário, o senso comum diz-nos que é mais lógico ler e é mais fácil escrever as palavras sem as letras que não têm qualquer função na oralidade”
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Difusão internacional do português
Para além de contribuir para a preservação da língua comum, uma ortografia unificada torna-se também necessária às organizações internacionais onde o português é língua de trabalho, aos estabelecimentos estrangeiros de ensino do nosso idioma, à difusão e promoção do livro em português nos domínios interlusófonos e internacional.
A jornalista e escritora Clara Ferreira Alves refere:
A uniformização da grafia só pode beneficiar a língua e promover o seu prestígio e divulgação, facilitando as relações da nossa língua comum com as línguas mais usadas e faladas
A possível adoção do português como língua oficial da ONU é um facto, já que, nas palavras do ministro brasileiro da Cultura, Juca Ferreira:
 As Nações Unidas vinham resistindo porque [a língua portuguesa] não tinha uma ortografia comum, então esse acordo ortográfico (…) unifica e possibilita essa demanda ser atendida pela comunidade internacional
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Inevitabilidade da sua aplicação
O escritor e professor universitário Deonísio da Silva refere:
Línguas de cultura como o latim, o grego, o inglês, o francês, o alemão, o espanhol e o italiano estão unificados há muito tempo. Até o árabe, que tinha catorze grafias, agora tem uma só. Passou o tempo de lamentar e reiterar que o Acordo poderia ter sido feito de outro modo. É hora de, todos juntos, colaborarmos para sua aplicação. O Acordo agora é lei.
Num artigo do jornal Público, a jornalista Alexandra Prado Coelho escreve: 
O grande argumento (…) é que Portugal já não pode recuar num acordo que já assinou“, "É tarde para sair do comboio.”
Esta é, para Francisco José Viegas, secretário de estado da cultura, uma das grandes razões para se avançar para o acordo
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
AOLP (1990) em vigor em Portugal desde 13 de Maio de 2009.
Período de transição termina em 12 de Maio de 2015 (6 anos).
Obrigatório nos documentos produzidos pelo Estado desde 1 de Janeiro de 2012.
Não é possível unificar administrativamente divergências que assentam em diferenças de pronúncia, um dos critérios em que se baseia, o sistema ortográfico da língua portuguesa.
Conclusões
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)
João Pimentel Ferreira e Rui Pereira Bento – DMP – DPMU – 2012.03.28
Muito obrigados
pela vossa atenção
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