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Responsabilidades e Competência do Terapeuta

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CONCEITOS EXTRAÍDOS A PARTIR DA LEITURA DOS TEXTOS
QUESTÕES ÉTICAS EM ACONSELHAMENTO E PSICOTERAPIA E O TERAPEUTA COMO PESSOA
As responsabilidades do terapeuta – o terapeuta tem, no cliente, sua responsabilidade primeira, porém sua responsabilidade estende-se também aos membros da família do cliente, à própria função do terapeuta, à instituição da qual depende, à sociedade e à profissão;
Competência do terapeuta – os profissionais competentes devem avaliar continuamente sua competência em relação a cada cliente em particular, para decidir se devem estabelecer uma relação com ele;
A relação terapeuta-cliente – Segundo a APA (1967) “o psicólogo informa seu futuro cliente sobre importantes aspectos da relação a ser estabelecida que possam afetar a decisão do cliente quanto à sua entrada na relação” (p.67);
Confidencialidade – É da responsabilidade do terapeuta definir os parâmetros da confidencialidade, o que inclui a determinação do grau da confidencialidade que pode ser prometido;
Os valores e a filosofia do terapeuta – a questão da influência dos valores sobre o cliente tem implicações éticas, quando se considera que as metas e métodos terapêuticos são expressões da filosofia de vida do primeiro;
A influência da personalidade e das necessidades do terapeuta – “evitar exercer qualquer atividade em que seus problemas pessoais possam resultar em serviços profissionais pouco produtivos ou prejudiciais para o cliente ou, se já se encontra envolvido em tal atividade quando percebe seus problemas pessoais, procurar assistência profissional competente, para resolver se deve continuar ou terminar seus serviços junto ao cliente”, segundo a APA (1967);
A autenticidade do terapeuta – a terapia exige um praticante que se disponha a assumir o risco de deixar de lado papeis estereotipados e de ser uma pessoa real, numa relação;
Auto-revelação – a auto-revelação, quando apropriada e autêntica, pode representar uma medida significativa;
Aconselhamento / psicoterapia para os terapeutas – Os terapeutas precisam ter, em algum momento, a experiência de ser cliente;
Nossa ansiedade não é necessariamente neurótica – independente de seu grau de embasamento acadêmico, muitos terapeutas estreantes em geral antevêm seu encontro inicial com os clientes, vivendo sentimentos ambivalentes;
Não precisamos ser perfeitos – Vamos cometer erros, com certeza, quer sejamos participantes ou terapeutas tarimbados;
O silêncio: uma experiência ameaçadora- o silêncio pode ter muitos significados; é essencial que se aprenda como compreender efetivamente o seu sentido;
Como lidar com clientes exigentes – a forma de lidar com o cliente superexigente constitui um problema importante, capaz de confundir muitos terapeutas principiantes;
Como lidar com os clientes não-comprometidos com o atendimento – o problema do cliente exigente relaciona-se com o do cliente que investiu realmente muito pouco em seu aconselhamento;
Relacionamento social com os clientes – o terapeuta principiante precisa enfrentar com frequência o problema de se misturarem a relação social e terapêutica;
A expectativa dos resultados imediatos – Não espere resultados imediatos;
Não teremos sucesso com todas as pessoas – sendo realistas, não nos é possível esperar sucesso com todos os clientes;
Ser como se é – quando começamos a realizar o aconselhamento, devido a uma situação típica de ansiedade e autocritica, tendemos a uma preocupação excessiva com que os livros dizem e com a mecânica de como devemos proceder;
A honestidade com os clientes – de acordo com o feedback dos clientes, as evidências são esmagadoramente a favor da honestidade absoluta, em oposição a tentativa ;
Auto-engano na terapia – o auto-engano não é, necessariamente, uma mentira consciente, podendo ser sutil e inconsciente;
O perigo de não nos diferenciarmos dos clientes – a preocupação excessiva com os clientes é um erro comum entre os principiantes;
O desenvolvimento do senso de humor – embora a terapia seja um assunto de responsabilidade, não necessita ser excessivamente séria;
O estabelecimento de objetivos realistas – os objetivos realistas são essenciais a uma possível relação com o cliente;
Dar conselhos – a terapia não deve ser confundida com a ação de dar informação ou conselho;
A sugestão e a persuasão, na terapia – o papel da sugestão e da persuasão, na terapia, relaciona-se de perto à questão dos conselhos;
Algumas precauções realistas – uma abordagem cautelosa tem uma aplicação específica no sentido de reduzir a tendência do terapeuta principiante para provocar expressões de irritação no cliente;
O desenvolvimento de estilos de aconselhamento próprios – os orientadores em fase de treinamento devem ser alertados em relação a tendência de imitar o estilo dos supervisores, de seus terapeutas ou de algum outro modelo.

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