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Olá! Primeiramente, hibridismos na publicidade. ( mas, antes disso, o contexto! ) novos meios, novos consumidores o surgimento de novas mídias e a adaptação das antigas precipitam novas configurações da publicidade. a publicidade agora interage, seleciona, fragmenta e, sobretudo, não se parece com a comunicação publicitária tradicional. novos meios, novos consumidores panorama do ambiente comunicativo atual (tendências) convergência midiática + evolução das relações de consumo = mídia de massa / mídia segmentada / mídia personalizada. evitar as interrupções - no entretenimento - provocadas pelos Breaks comerciais. novas configurações Para conseguir resultados satisfatórios, a comunicação publicitária deve sempre se adaptar aos novos meios e às novas formas de consumir – e encarar isso como uma grande oportunidade de se aproximar mais ainda do seu público. se a comunicação publicitária não condiz com o repertório e a realidade do público, não há identificação. sem identificação, não há eficácia na mensagem. hibridização da publicidade Um dos caminhos possíveis para a publicidade seguir é a sua hibridização: sua adaptação a uma sociedade pós-moderna; sua incorporação de outros papéis, como entreter e interagir, além de apenas informar e persuadir. 4 elementos do “entretenimento publicitário interativo” (covaleski, 2010): entretenimento, persuasão, interação e compartilhamento. agora, aproximações entre o cinema e a publicidade audiovisual. ( e distanciamentos também! ) cinema - publicidade audiovisual inter-relações “São meios audiovisuais que trabalham a partir de uma mesma base de composição e de montagem de imagens para criar um determinado significado.” (covaleski, 2015) * trabalham com pluralidade de: linguagens, discursos, fontes e inspirações; * exploram as 5 matérias de expressão do cinema: imagens, sons, impressões, sensações e significações; * desencadeiam reações apaixonadas no público, uma vez que despertam e mexem com emoções; * ambos sofrem processos de hibridização; * possuem imagens em movimento sincronizadas com o som. cinema - publicidade audiovisual inter-relações “Em termos elementares, a principal diferença entre a televisão e o cinema é a escala.” (DONDIS, 2000) * cinema - imagens maiores que as de tamanho natural; * tv, computadores, smartphones - exatamente o contrário; * cinema - sala escura, sem perturbações externas. Imersão; * tv, computadores, smartphones - ambientes variados, várias perturbações possíveis. dispersão; * limitações das telas menores tornam prioritária uma formulação visual clara e enfática. cinema - publicidade audiovisual inter-relações * cineastas publicitários; * publicitários cineastas; * produtoras de vídeo. intertextualidades ( citação - alusão - estilização ) ( polêmica - contratual ) intertextualidade para julia kristeva (1974), o processo de construção de um texto decorre de um mosaico de citações, onde surge o novo a partir da absorção e transformação de um texto anterior. intertexto: “conjunto de discursos a que um discurso remete e no interior do qual ele ganha seu siginifcado pleno.” (Fiorin, 2002). intertextualidade: “incorporação de um texto em outro” (Fiorin, 2002). citação intertextual * referência literal a outro texto, uso de fragmentos seus; * uso de cenas clássicas do cinema, por exemplo; * serve de homenagem ao cinema, aos cineastas e mesmo aos fãs das obras. alusão * reprodução de construções sintáticas, substituindo algumas figuras do texto original por outras; * mais sutil que a citação - remete à obra, mas sem fazer uso de fragmentos dela; * trabalha uma construção equivalente. polêmica / contratual (paródia / paráfrase) estilização * reprodução de um conjunto de procedimentos, características, formas e conteúdos do discurso de outrem; * se utiliza dos fatores de excelência que a obra citada possui; * remete, se assemelha à obra original - independente de estabelecer uma relação contratual ou polêmica. bora trabalhar! ( exercíciozinho de criação ) produtos/serviços 1. restaurante: vegetariano, temperos apimentados, pdvs bem distribuídos pela cidade (caruaru), serviço de delivery grátis. 2. cerveja: artesanal, R$ 9,00, frutada, 6% de álcool. 3. automóvel: movido a energia elétrica, menos de R$15.000,00, 2 portas. 4. shampoo: para cabelos crespos, 300ml, R$ 7,00. 5. internet: cobertura em zonas rurais, pacote de 50mb a R$ 100,00. filmes sugeridos xau! ( e obrigada! ) leituras sugeridas CARRASCOZA, J. A evolução do texto publicitário: a associação de palavras como elemento de sedução na publicidade. São Paulo: Futura, 1999. CARRASCOZA, J. Do caos à criação publicitária: processo criativo em plágio e ready-made na publicidade. São Paulo: Saraiva, 2008. COVALESKI, Rogério. Cinema, publicidade, interfaces. Curitiba: Maxi Editora, 2009. COVALESKI, Rogério. Publicidade híbrida. Curitiba: Maxi Editora, 2010. COVALESKI, Rogério. Cinema e Publicidade: intertextos e hibridismos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2015. MARTÍ PARREÑO, José. Funny marketing: consumidores, entretenimiento y comunicaciones de marketing en la era del branded entertainment. Madrid: Wolters Kluwer, 2010. ( e muitas utilizadas, direta ou indiretamente, nesse material ) leituras sugeridas ( e muitas utilizadas, direta ou indiretamente, nesse material ) JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2009. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. PIRATININGA, Luiz. Celso de. Publicidade: arte ou artifício? São Paulo: T. A. Queiroz, 1994. ROCHA, Everardo. A sociedade do sonho: comunicação, cultura e consumo. Rio de Janeiro: Mauad Editora, 1995. santaella, lúcia; noth, winfried. estratégias semióticas da publicidade. são paulo: Cengage learning, 2010. santaella, lúcia. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2005. GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estrategias para entrar y salir de la modernidad. Buenos Aires, Argentina: Paidós, 2008. leituras sugeridas ( e muitas utilizadas, direta ou indiretamente, nesse material ) bordwell, David. Sobre a história do estilo cinematográfico. Tradução: Luís Carlos Borges. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2013. vernallis, carol. Unruly media: youtube, music video, and the new digital cinema. New York, NY: Oxford University Press, 2013. bordwell, David; Thompson, Kristin. Film art: an introduction. 8th ed. New York, NY: Mcgraw-hill, 2008. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. FIORIN, José Luiz. Introdução ao pensamento de Bakthin. São Paulo: Ática, 2008. KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974.
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