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Aula 10 - contabilidade

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Comissão de Valores Mobiliários
A CVM é uma autarquia admisnistrativa, ou seja, um órgão oficial governamental.
Sua função primordial juntamente com a Lei das Sociedades por Ações concentra-se na fiscalização das operações do mercado de valores mobiliários e da atuação de seus protagonistas: as companhias abertas, os intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.
Os objetivos da comissão são:
1) Promover a ampliação e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.
2) Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários.
3) Garantir o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido.
4) Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado.
5) Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários.
6) Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.
7) Certificar o bom e regular funcionamento dos mercados de bolsa e de balcão.
Comissão de Valores Mobiliários - Atribuições
	Cabe à CVM atuar sobre as seguintes matérias:
	- registro de companhias abertas;
	- registro de distribuições de valores mobiliários;
	- credenciamento de auditores independentes e administadores de carteiras de valores mobiliários;
	- funcionamento, organização, e operação das bolsas de valores;
	- negociação e intermediação na mercado de valores mobiliários;
	- administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;
	- suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;
	- suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decreto do recesso de bolsa de valores.
Normas da CVM e a Contabilidade
	A CVM tem o poder de emitir normativos complementares às Leis e Resoluções que a norteiam. Esses normativos chamam-se Instruções, Deliberações, Pareceres e Notas Explicativas. A definição formal para esses atos está contida na Deliberação nº 1.
	Destaca-se o esforço da CVM para a harmonização das práticas a nível internacional. Segue alguns dos estudos e normas relevantes:
	- estudo sobre as Diferenças e Similaridade das Normas internacionais de contabilidade (IFRS) e as Normas e práticas contábeis brasileiras;
	- agenda de regulação conjunta da comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
Banco Central
	Com o tempo, o BACEN ampliou sua ações e passou a ser conhecido como "guardião da moeda nacional", atuando também na preservação do valor da moeda, tanto no âmbito doméstico, zelando pelo seu poder de compra, como em relação às demais moedas internacionais, gerenciando a taxa de câmbio.
	É uma entidade autárquica com administração própria, porém, legalmente ainda é dependente e subordinado ao Conselho Monetário Nacional e subseqüentemente vinculado ao Ministério da Fazenda. A escolha dos diretores do BC está condicionada ao presidente da República.
	O BC é responsável diretamente pelas políticas monetárias do país, sua função então é de gerir a política econômica, através da garantia da estabilidade e do poder de compra da moeda de cada país, e do sistema financeiro como um todo, dentre outros fatores.
	As funções do Banco Central do Brasil se concentram na supervisão da política monetária e cambial do país e na fiscalização do sistema financeiro nacional. Algumas de suas principais funções:
guardar as reservas internacionais em ouro ou moeda estrangeira do governo;
emitir ou autorizar com exclusividade a emissão de papel moeda do país;
inserir ou retirar moeda do mercado;
regular as taxas de juros;
regular a quantidade de moeda estrangeira em circulação no país;
prover empréstimos exclusivos aos membros so sistema financeiro a fim de regular a liquidez ou mesmo evitar falências que poderiam causar uma reação em cadeia de falências bancárias;
manter os depósitos compulsórios dos bancos comerciais, regulando assim a multiplicação da moeda escritural no mercado;
supervisionar todo o sistema financeiro do país.
Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC)
	O CPC é uma entidade autônoma criada pela Resolução CFC nº 1.055/05.
	O CPC tem como objetivos "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para emitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".
	O CPC foi concebido a partir da união de esforços e de objetivos comuns de várias entidades. 
	Várias Entidades: ABRASCA, APIMEC NACIONAL, BOVESPA, CFC, FIPECAFI, IBRACON.
	As necessidades que influenciaram a criação do CPC:
Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital).
Centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem).
Representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).
Internacionalização dos Procedimentos Contábeis
	As nomas internacionais são compostas por um conjunto de 5 tipos de pronuncicamentos técnicos publicados pela IASB em língua inglesa.
	* Framework: O framework não é oficialmente uma noema internacional de contabilidade. O texto é uma descrição dos conceitos básicos que devem ser respeitados na preparação e apresentação das demostrações fianceiras internacionais.
	* SIC (Standing Interpretations Committee)
	* IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee)
	* IAS (International Accounting Standard)
* IFRS (International Financial Reporting Standard)
Internacionalização dos Procedimentos Contábeis 
	As Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standard - IAS), atualmente conhecidas como normas IFRS (International Financial Reporting Standard) são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo IASB (International Accounting standards Board). 
	O principal objetivo das demonstrações financeiras em IFRS é dar subsídios sobre a posição financeira, os resultados e as mudanças na posição financeira de uma entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários (investidores, empregados, fornecedores, clientes, instituições financeiras ou governamentais, agencias de notação e público) em suas tomadas de decisão. 
	Ao destacarmos algumas das características qualitativas das demonstrações financeiras em IFRS teremos: Compreensibilidade, Relevância, Confiabilidade e Comparabilidade e como seus elementos das demonstrações financeiras: o balanço patrimonial, a demonstração de resultado, a demonstração dos fluxos de caixa, informações por segmento de negócio, as notas e as divulgações. 
	As normas IFRS foram inicialmente adotadas pelos países da União Europeia a partir do 31 de dezembro de 2005 com a finalidade de harmonizar as demonstrações financeiras pelas empresas abertas europeias. A iniciativa foi internacionalmente acolhida pela comunidade financeira em diversos países, incluindo o Brasil. 
	No Brasil, as normas IFRS foram adaptadas após longos períodos de estudos e avaliações pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e incluídas nas práticas contábeis brasileiras pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e agências reguladoras(ANEEL). 
	Desde o ano de 2010, as companhias abertas brasileiras obrigatoriamente devem adotar as normas internacionais definidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB) em suas demonstrações contábeis financeiras. A regra foi acatada pela Instrução CVM nº 457, que permaneceu em audiência pública por cerca de dois meses.

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