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AULA 7
Nesta aula, você estudará novo perfil da empresa contemporânea diante das adaptações necessárias impostas pela lei consumerista.
Consumidor – É toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Consumidor por Equiparação – A lei o equipara ao conceito de consumidor, podendo com isso o agente se valer das proteções das regras consumeristas.
Fornecedor – É toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira e os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
A palavra atividade do art.3º traduz o significado de que todo produto ou serviço prestado deverá ser efetivado de forma habitual, de forma profissional ou comercial.
Produto – É qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
Serviço – É qualquer atividade fornecida (salvo as decorrentes de relações trabalhistas) no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária.
A relação de consumo é constituída pela relação jurídica composta pelos dois agentes atuantes nas relações de consumo: de um lado o consumidor e do outro a figura do fornecedor.
Não haverá relação de consumo e, por via indireta, não haverá proteção do Código de Defesa do Consumidor, se não houver a formação da ponte jurídica entre o consumidor e o fornecedor, quer na aquisição de um produto, quer na prestação de um serviço.
A Política Nacional de Relações de Consumo está lastreada em determinados princípios. Vamos conhecê-los?
Vulnerabilidade do consumidor
Boa–fé
Transparência  
Presença do Estado
Harmonização de interesses
Coibição de abusos
Incentivo ao autocontrole
Conscientização do consumidor e do fornecedor
Responsabilidade Fato e Vício do Produto ou Serviço
Vamos entender agora as questões relacionadas às Responsabilidades Civil e Subjetiva do Fornecedor?
Ao diferenciar obrigação de responsabilidade, constatamos que, em toda obrigação há um dever jurídico originário; já na responsabilidade há um dever jurídico sucessivo.
O Código de Defesa do Consumidor estabeleceu obrigações para o justo equilíbrio na relação de consumo, imputando responsabilidades na hipótese de descumprimento das obrigações consignadas na legislação consumerista.
E quais são os impactos para quem não cumpre as Responsabilidades pelo Fato do Produto e do Serviço?
O Código do Consumidor atribui a quem fornece um produto ou serviço defeituoso a obrigação de reparação dos danos causados aos consumidores.
- obrigação de reparação dos danos causados aos consumidores: É a chamada responsabilidade objetiva, que o art.12 e art.14 do CDC. expressam o dever do fornecedor em indenizar “independentemente da existência de culpa”.
Vamos estudar agora o Contrato (Instrumento Pacificador de Conflitos) nas Relações de Consumo.
Apesar do Código de Defesa do Consumidor não tipificar os contratos, norteia princípios para a boa condução de um contrato entre consumidor e o fornecedor.
- Contrato: O contrato de adesão, por exemplo, é definido expressamente na lei do consumidor,  no art. 54 in verbis: “Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.”
O termo cláusulas abusivas do contrato concretiza as interpretações dos Tribunais acerca das cláusulas leoninas.
Veja as práticas empresariais de consumo.
Oferta - A evolução das relações de consumo conduziu à necessidade de novo tratamento atinente à oferta e publicidade. 
Os requisitos da oferta estão elencados no art. 31. Sendo a oferta o momento antecedente da conclusão do ato de consumo, deve ser precisa e transparente o suficiente para que o consumidor, devidamente informado, possa exercer o seu direito de livre escolha.
Propaganda Enganosa -  leva o consumidor ao erro ou ao engano na aquisição do produto ou do serviço.
Propaganda Abusiva – Anuncia o produto por meios de ferramentas que venham a agredir os bons costumes ou incitam a discriminação racial, a violência, a inocência das crianças, dentre outros mecanismos.

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