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Relato - Origem da Terra e Formação da Atmosfera


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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
KAUAN MATEUS KUBASKI
A TERRA E A SUA FORMAÇÃO
PONTA GROSSA
2016
KAUAN MATEUS KUBASKI
A TERRA E A SUA FORMAÇÃO
Dissertação para obtenção de notas no 1° semestre na Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Geociências
INTRODUÇÃO
 Neste presente trabalho será apresentado cronologicamente uma descrição desde antes da formação da Terra propriamente dita até a sua consolidação, com um foco especial ao clima e o tempo. Durante este amplo período, têm-se o mundo passando por várias condições climáticas, períodos glaciais, outros cobertos pelo fogo e de temperatura elevada. 
 Como em uma mídia que possui a opção de voltar, analogamente irá ser feito isso para ser exposto as presunções, mas sendo exibido a partir daí. Passando por cada etapa que em geral podendo ter milhares a milhões de anos. 
 E não é somente o nosso Planeta por si só que será explanado, mas também a Lua. Juntamente com o Sol é controladora da altura da maré hoje, que a milhões de anos atrás nosso satélite natural já causava esse impacto com mais intensidade do que atualmente. 
 Inicialmente não há fatores condicionantes para se ter vida condizente para a sobrevivência dos seres humanos, é um ambiente inóspito. No seu nascimento, há condições extremas de frio e calor, ou seja, um abismo muito grande, precisaria de intermediações. Além disso, não há oxigênio utilizado para as trocas gasosas e nem água que tem sua crucial importância.
 
DESENVOLVIMENTO
 A formação do Planeta Terra surgiu basicamente por dois componentes: poeira e rocha. Retrocedendo a 4,5 bilhões de ano a temperatura telúrica era elevadíssima sendo que em pouco tempo ao aproximar-se na superfície poderia ser consumido pelo fogo, o ar ainda estava ausente. O Planeta Téa (posteriormente a um milhar de anos concebeu como Lua) interceptou a Terra modificando-a e através da perturbação ondulatória dispersou os detritos. Sendo que o Planeta durante o seu resfriamento recebia radiação solar menos que um terço dos dias atuais. 
 Em cerca de 3,9 bilhões de anos houve incidências de meteoritos sobre a Terra que ao passar de milhares de anos continuam acontecendo, a junção destes pela qual cada um possuía uma pequena quantidade de água chegou a gerar as “piscinas de águas”, com o decaimento térmico houve a formação da crosta, sendo que depois de um longo tempo esse líquido vital se torna consumível. Mesmo assim não se configura com o seu aspecto de hoje, havia ventos velocíssimos os quão intensos aos furacões atuais. Tempestades de grande intensidade devido a rotação terrestre ter a sua rapidez. Pela proximidade da Lua, as marés são altas, que depois diminuem com a mesma mais longínqua. 
 Depois de 700 milhões de anos, o recente Planeta que está agora girando mais vagorosamente apresenta água e algumas ilhas, sendo que rochas fundidas perpassam o oceano que com a atividade vulcânica, quando unidas irão formar os continentes. “Está começando a aparecer o planeta que chamamos de lar, porém a atmosfera é tóxica e a temperatura é escaldante, nada sobreviveria aqui” (Earth: The Making of a Planet, 2011). Há o início no fundo do mar da vida microscópica: os estromatólitos que pela reação fotossintética vai sendo liberado o oxigênio que acima do nível do mar modifica a atmosfera sendo importante para a vida (atuando na respiração). 
 Com o passar de 2 bilhões de anos o Planeta gira mais compassadamente ainda, deixando-os dias mais extensos. Ao passar de milhões de anos, a crosta terrestre se fracionou em grandes placas, mais quente que a superfície do Sol, então devido a isso há o deslocamento das rochas pela crosta tal que empurra as placas que prosseguindo a 400 milhões forma um supercontinente: Rodínia tendo uma temperatura de 30° C e o dia contabiliza 18 horas. Passando mais alguns milhões o mundo começa a se repartir em partes por força interna que é o calor. 
 Pela atividade geológica há a presença de vulcões que expulsam nas chaminés o CO2 que junto com a água forma a chuva ácida, sendo absorvida esses elementos pelas rochas. O calor do sol é chegado ao material rochoso já que não há concentração suficiente de dióxido de carbono para barrá-lo. 
 Transcorrendo alguns milhares de anos a temperatura teria diminuído a – 50° C, havia deserto congelado, chamados para alguns intelectuais como começo da “Terra Bola de Neve” sendo uma era glacial mais intensa, ou seja, por mais tempo e com menores temperaturas. 
 A reflexão solar é maior quanto mais gelo estiver sendo exposto, dispersando-o mais. Há uma outra camada superior que se afasta no polo para se unir no equador. O Planeta passa de “Bola de Gelo” fundida para “Bola de Neve” pela qual o calor e a luz são refletidos quase que integralmente ao envolto espacial. Em contrapartida, o núcleo ainda apresenta temperaturas maiores daquelas encontradas na área solar. 
 Os vulcões estão ativos desde o resfriamento, mas até agora não criam grandes transformações, devido as rochas serem cobertas por gelo não há como sugar o CO2 emitidos por estas aberturas na crosta terrestre. Envolto a Terra não permite a chegada de calor a superfície causando grandes aumentos de temperatura com isso ocasiona o derretimento do gelo.
CONCLUSÃO
 Pode-se concluir que para a “construção’’ do corpo sólido celeste em que vivemos engloba uma combinatória de constituintes em um determinado período para que se condicione fatores satisfatórios para o surgimento de outro ou a sua adaptação. (A exemplo dos meteoros que se colidem com a Terra que continham água e que a partir disso houve água pela superfície terrestre). 
 O Planeta a princípio, é o único que possui vida avançada, então se a temperatura não estivesse em valor médio, o oxigênio não estar presente na atmosfera, a uma distância adequada da estrela do Sistema Solar e da Lua, possivelmente não seria habitado por nós, portanto, são fenômenos ou fatos que traçam uma trajetória importante.
 O clima como visto, teve várias atenuações, podendo aferir que ele não é imutável, logo, pode apresentar divergências, mesmo este compreendendo a um tempo suficientemente enorme para se assegurar.
REFERÊNCIAS
EARTH: THE MAKING OF PLANET. Direção: Yavar Abas. Escritor: Billie Pink. National Geographic, 2011. Programa televiso, 90 min.