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Aula 03 Organizacao da Cadeia Produtiva de Carne de Frango

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Organização da Cadeia 
Produtiva de Carne de 
Frango no Brasil 
Profa. Dra. Gabriela de G. C. Arduino 
Tecnólogo em Agronegócio 
IFSP – Campus Avaré 
Cadeia Produtiva 
 
 
As Cadeias Produtivas compreendem todas 
as atividades articuladas desde a pré-
produção até o consumo final de um bem ou 
serviço 
 
Instituto Gênesis - PUC-Rio 
Sistema Agroindustrial (SAG) da 
Avicultura de Corte 
 
Alimentação 
Medicamentos 
Energia 
Etc. 
 
 
Avicultura de 
Corte 
 
 
 
Frigoríficos 
 
 
 
Comércio 
• Atacado 
• Varejo 
• Exportação 
Introdução 
Situação Econômica 
 
Últimas décadas 
 
 Mudanças no macroambiente mundial 
• Abertura e globalização dos mercados 
 
 Brasil 
• Abertura das importações 
• Estabilização da economia 
• Maior competitividade interna 
 
Ganhos Especulativos X Ganhos Produtivos 
Introdução 
 Carne de Frango  grande expansão na produção 
 Deixou de ser carne nobre 
 Difundida entre todas as classes sociais 
 
 Evolução relacionada ao desenvolvimento 
 Econômico 
 Tecnológico 
 Mercadológico da Cadeia Produtiva 
 
 Comércio Exterior Brasileiro 
• Maior exportador mundial de carne de frango (MARTINS et al., 2006) 
Introdução 
 Estratégia de parceria ou integração 
 
 
 
 
 
 Investimentos em modernização 
 Aperfeiçoamento da logística 
• Otimização da distribuição de: 
• Pintos de 1 dia 
• Ração 
• Entrega do produto ao varejo / portos para exportação 
Agroindústria Produtores 
Introdução 
 Melhoria significativa dos principais índices técnicos 
produtivos 
• Conversão alimentar 
• Idade de abate 
• Mortalidade das aves 
 
 Incrementos na produtividade das principais matérias-primas 
para a avicultura (Milho e Soja) 
 
 Aumento das áreas de produção 
 Abertura de novas fronteiras de produção 
• Deslocamento da produção destas “commodities” para o Centro-Oeste do país 
• Produção de maior escala 
 
 Significativas vantagens competitivas no mercado internacional 
 Grande habilidade em atender às mudanças nos hábitos dos 
consumidores domésticos e externos 
Introdução 
Avicultura Brasileira atualmente 
 Grande diversidade de produtos 
 Consumidores em ampla faixa de renda 
 Atendimento das necessidades de praticidade e 
conveniência 
 
 Crescimento no consumo de cortes e produtos 
elaborados (x Frango inteiro) 
 
Grande 
Organização 
Dinamismo da 
Cadeia Produtiva 
Evolução da Avicultura Brasileira 
Década de 50 
 marco inicial da avicultura industrial - substituição da avicultura 
comercial (décadas de 20 e 30) 
• Estudos sobre melhor exploração da atividade 
• Caráter estrutural da avicultura nacional 
• pequenos produtores disponíveis, precárias condições sociais 
 
 Desenvolvimento rápido 
• Maior controle do processo biológico 
• Favorece o desenvolvimento do frango em condições adversas 
• Não depende de solo e clima 
 
 Grandes frigoríficos (processo extensivo) – novos grupos 
• Comércio de grãos  integração com a produção de carnes brancas 
Avanço 
Tecnológico 
Criação em 
esfera industrial 
Evolução da Avicultura Brasileira 
Década de 60 
 primeiros indícios da integração no setor 
Sul – contrato entre empresas processadoras e produtores 
• Estratégia de integração 
• Ganho de qualidade na matéria prima 
• Abastecimento constante 
• Redução dos custos industriais nas operações de abate 
• Padronização da carcaça, ... 
• Empresas integradoras – repassam parte do custo da crise na avicultura tradicional aos 
produtores 
• Vantagens 
• Maior produtividade – formação de um plantel básico de reprodutores de alto valor 
zootécnico 
• Redução dos custos de produção 
• Maior rentabilidade 
• Garantia de comercialização da produção 
• Diminuição do risco 
 
• Forma de relação contratual 
• Desenvolvimento 
• Modernização 
• Níveis elevados de produtividade 
Evolução da Avicultura Brasileira 
Década de 70 
 Crescimento vertiginoso do Brasil no mercado exportador 
de carnes 
Início da década de 80 
 Segundo lugar entre os exportadores de frango 
 
Década Dias para 
abate 
Peso ao 
abate 
Conversão 
alimentar 
Aproveitamento 
30 105 1,50 kg 3,50:1 
60 56 1,60 kg 2,25:1 
70 50 2,00:1 80% 
80 45 1,94 kg 1,96:1 
90 42 2,20 kg 1,80:1 
Comparação entre os índices de produtividade. 
Evolução da Avicultura Brasileira 
 
2004 
 terceiro maior produtor - atrás dos Estados Unidos, 
empatado com a Arábia Saudita 
 líder mundial nas exportações de carne de frango 
 
2005 
 produção de 9,2 milhões de toneladas (8,2%) 
• Segundo produto nas exportações do agronegócio 
• Sexto produto na pauta das exportações do país 
• Devido ao preço mais baixo que a carne bovina 
Evolução da Avicultura Brasileira 
2006 
 maior exportador de carne de frango do mundo, superando os EUA 
 segundo lugar no ranking de produção, atrás dos Estados Unidos 
 
 Produção brasileira de frango de corte 
• 71% é destinada ao consumo interno 
• 29% para exportação 
• Representa 42,8 % das exportações 
 
 A exportação de frangos 
• Segunda posição em importância no agronegócio brasileiro 
• Sexta posição nas exportações totais 
• Atualmente o frango brasileiro é exportado para cerca de 150 países 
• Os estados da Região Sul são os principais produtores brasileiros, com cerca de 
56% da produção e com 82% das exportações do país (ABEF) 
 
2007 
 48,75% dos abates sob Inspeção Federal 
• Carne bovina – 38% 
 Ranking de produção, exportação, importação 
(milhares de toneladas) e consumo per capita de 
carne de frango (quilos) - 2012 
País Produção 
1 EUA 16.476 
2 China 13.700 
3 Brasil 12.645 
4 UE 9.480 
5 Índia 3.160 
Total 82.317 
%pm 67% 
País Exportação 
1 Brasil 3.918 
2 EUA 3.211 
3 UE 1.080 
4 Tailândia 540 
5 China 400 
Total 10.301 
%pm 88% 
País Importação 
1 Japão 855 
2 Arabia S. 750 
3 UE 740 
4 México 630 
5 Iraque 603 
Total 8.512 
%pm 42% 
País (2011) Consumo 
1 EUA 59,4 
2 Kuwait 58,9 
3 Brasil 47,3 
4 Hong Kong 47,0 
5 EUA 44,5 
Legenda: 
 % pm - Percentual sobre a produção mundial 
 
 
Fonte: www.aveworld.com.br (modificado de United States Department of 
Agriculture (USDA)) 
 UBABEF 
Fonte: USDA/ABPA 
Fonte: USDA/ABPA 
Fonte: USDA/ABPA 
Fonte: USDA/ABPA 
Evolução das exportações brasileiras de 
carne bovina, suína e de frango 
Evolução da Avicultura Brasileira 
Modificação no sistema de 
produção avícola 
 
 Transformações nos hábitos de 
consumo popular 
 Frango industrial 
 Impõem-se nos supermercados 
 Consumidor fundamentalmente de 
classe média 
 O preço do frango e dos ovos tornam-se 
bastante acessíveis 
Fonte: http://www.brazilianchicken.com.br/home/produtos 
Produtos 
Produtos 
Fonte: http://www.brazilianchicken.com.br/home/produtos 
Produtos 
Fonte: http://www.brazilianchicken.com.br/home/produtos 
Produtos 
Fonte: http://www.brazilianchicken.com.br/home/produtos 
Fonte: Avisite 
Fonte: UBABEF/MAPA 
Projeções 
Evolução da Avicultura Brasileira 
1986 – 2004 
 Crescimento do consumo per capta – 10 para 35 kg/ano 
 
 Crescimento devido a 
• Preço 
• Qualidade 
• Facilidade de preparo 
 
• A carne de frango deixou de ser um substituto às carnes bovina e 
suína para tornar-se um produto complementar 
• A demanda por carne de frango no Brasil não é influenciada pelos 
preços das carnes bovina e suína 
Consumo per Capita (kg/hab)Fonte: UBABEF 
Evolução da demanda doméstica e do 
consumo per capita (kg) de carne bovina, 
suína e de frango 
Evolução da demanda doméstica e do 
consumo per capita (kg) de carne bovina, 
suína, ovina e de frango 
Fonte: http://avisite.com.br 
Consumo per capta de carnes da União 
Européia, em quilos por habitante por ano 
Perspectivas do crescimento da produção 
de Carne de Aves, 2006 a 2015 (milhões 
de toneladas) 
Aumentos do consumo total de carnes por 
Continente, 2005 a 2020 (milhões de 
Toneladas). 
Localização da produção de carnes no ano 
2020 (% da produção mundial). 
Evolução das exportações mundiais de 
carne bovina, suína, ovina e de frango 
Produção Brasileira 
de Frango de Corte 
Produção Brasileira de Carne de 
Frango por Produto em 2012 (%) 
Fonte: MAPA 
Produção Brasileira 
(milhões ton) 
Fonte: ABPA 
Evolução da produção e participação das 
regiões na produção de frangos no Brasil 
entre 1995 e 2004 
Regiões 
2004 2005 
2004/2005 
Toneladas % Toneladas % 
Norte 64.983 2 97.688 1 50,33 
Nordeste 428.100 11 605.020 7 41,33 
Sudeste 1.344.181 33 194.686 26 63,27 
Sul 2.009.884 50 4.685.136 56 133,10 
Centro Oeste 203.301 5 825.998 10 306,29 
BRASIL 4.050.449 100 8.408.528 100 107,59 
Fonte: Cepea, 2005 
Produção de frangos no Brasil 
por região 
Fonte: ABPA, 2015 
Abate de Frango em 2010 
Estado Participação (%) 
Paraná 27,77 
Santa Catarina 18,59 
Rio Grande do Sul 16,23 
São Paulo 13,98 
Minas Gerais 7,17 
Goiás 5,64 
Mato Grosso 3,90 
Mato Grosso do Sul 2,97 
Distrito Federal 1,16 
Bahia 0,62 
Espirito Santo 0,49 
Pará 0,48 
Estado Participação (%) 
Pernambuco 0,38 
Paraíba 0,20 
Rondônia 0,16 
Tocantins 0,14 
Rio Grande no Norte 0,11 
Rio de Janeiro 0,005 
Sergipe 0,005 
Maranhão 0,002 
Brasil 100 
Fonte: Mapa 
 Abate com SIF 
Região: Sul – 34,82% 
 CO – 13,81% 
Abate de Frango por Estado em 
(%) 
Fonte: 
MAPA 
2012 
Evolução da Avicultura Brasileira 
Região Sul 
 pioneira na produção integrada 
 pequenas propriedades agrícolas predominam – compatíveis 
com a produção de frango – tendência à integração 
 
Região Centro Oeste 
 região brasileira que mais cresceu relativamente 
 expressivo crescimento, devido 
• Baixos custos de alimentação das aves / áreas produtoras de milho e 
soja 
 
A evolução da produção brasileira ainda é irregular, 
não apresentando os mesmos índices de 
desenvolvimento em todas as regiões 
Fonte: ABPA, 2015 
Destino da Produção em 2012 
2012 
Fonte: ABPA, 2015 
Estados Exportadores e Regiões 
em 2012 
Estado Exportação (tons.) 
SC 1.023.334 
PR 1.126.050 
RS 726.293 
SP 276.843 
GO 205.288 
MT 175.291 
MG 181.431 
MS 124.886 
DF 74.149 
Subtotal 3.811.054 
Outros com SIF 4.016 
Total Geral 3.917.581 
Fonte: UBABEF 
Estados Exportadores e Regiões 
Fonte: UBABEF 
Total 3.917.581 
2012 2013 
Total 3.891.721 
Fonte: ABPA, 2015 
Exportações Brasileiras de 
Carnes em 2010 
Volume (% participação) Receita (% participação) 
Fonte: Abipecs, Abiec, Secex e Ubabef 
Exportação Brasileira por 
produto 
Fonte: MDIC/Secex e Ubabef 
2012 
2013 
Fonte: ABPA, 2015 
Exportações Brasileiras por 
região e produto (2009x2010) 
Exportações Brasileiras por Região e 
Produto – 2010 x 2011 (kg) 
Or. Médio Ásia África UE América 
Europa 
(extra UE) 
Oceania Total 
In
te
ir
o
 
2010 1.037.570.744 42.974.487 198.766.424 13.185.946 177.367.498 16.877.589 1.514.004 1.488.256.692 
2011 1.065.044.887 48.928.434 178.154.647 9.785.265 190.965.277 7.296.514 2.114.747 1.502.289.771 
% 2,65 13,85 -10,37 -25,79 7,67 7,67 39,68 0,94 
C
o
rt
e
s
 
2010 312.467.358 963.238.935 294.777.571 132.335.939 97.523.013 171.663.823 496.247 1.972.502.886 
2011 333.663.787 1.091.528.068 314.835.275 146.189.990 85.302.165 95.405.824 687.808 2.067.612.917 
% 6,78 13,32 6,80 10,47 -12,53 -44,42 38,60 4,82 
In
d
u
s
tr
. 2010 15.605.702 1.454.321 1.831.503 136.355.729 8.075.975 5.514.016 4.623 168.841.869 
2011 14.709.712 1.881.568 5.109.730 140.801.678 13.273.557 4.022.483 9.272 179.808.000 
% -5,74 29,38 178,99 3,26 64,36 -27,05 100,56 6,49 
S
a
lg
. 2010 0 0 23.625 189.430.320 170.879 484.201 0 190.109.025 
2011 7.680 122.400 0 191.630.280 218.409 946.346 0 192.925.115 
% - - - 1,16 27,82 95,44 - 1,48 
T
o
ta
l 2010 1.365.643.804 1.007.667.743 495.399.123 471.307.934 283.137.365 194.539.629 2.014.874 3.819.710.472 
2011 1.413.426.066 1.142.460.470 498.099.652 488.407.213 289.759.408 107.671.167 2.811.827 3.942.635.803 
% 3,50 13,38 0,55 3,63 2,34 -44,65 39,55 3,22 
Fonte: MDIC/Secex 
Fonte: ABPA, 2015 
Exportações Brasileiras por 
Produto em 2012 (kg) 
Fonte: Secex e UBABEF 
Total 3.917.580.630 
Crescimento das Exportações 
Brasileiras por Produto – 2010 x 2011 
(%) 
Fonte: Secex e UBABEF 
Total 3,22% 
Crescimento das Exportações 
Brasileiras por Produto – 2011 x 2012 (%) 
Fonte: Secex e UBABEF 
Total -0,6% 
Fonte: ABPA, 2015 
Organização 
Estrutural da Cadeia 
Produtiva Avícola 
Organização estrutural da 
Cadeia Produtiva Avícola 
 Três elos concentrados e com poder relativamente grande 
de fixação de preços 
• Avozeiros 
• Frigoríficos 
• Supermercados 
 
 Avozeiros 
• Em poder da produção de indústrias multinacionais 
• Posição estratégica 
 Abatedouros/Frigoríficos/Indústrias de transformação 
• Articulação do desempenho de multiplicidade de agentes 
• Coordenação do funcionamento da Cadeia Produtiva do Frango de Corte 
 Supermercados (gerenciados por grandes corporações multinacionais) 
• Coordenação e poder de venda 
• Marcadores de preços 
 
 Setores de criação, produção de milho e soja e consumidores finais 
• Reduzido poder de negociação de preço 
Cadeia Produtiva da Avicultura 
de Corte no Brasil 
 Configuração mais comum 
Contrato adotado na Indústria Avícola Brasileira 
 
 Processador fornece ao produtor 
• Pintos de linhagens selecionadas 
• Ração 
• Assistência veterinária 
• Medicamentos 
• Garantia de compra 
 
 Produtor é responsável 
• Investimentos em instalações e equipamentos 
• Mão-de-obra 
Cadeia Produtiva da Avicultura 
de Corte no Brasil 
 Estrutura favoreceu 
 
 Dinamização da indústria avícola 
• Principal componente: Contrato de parceria entre processadores e 
produtores rurais 
 
 Desenvolvimento de relacionamento estreito entre 
clientes e fornecedores 
• Baseado na dependência do fornecedor com um cliente em 
particular 
• Possibilita ao consumidor considerável poder de barganha 
• Algumas vezes é utilizado para exigir condições especiais ou termos 
de comercialização que podem aumentar a dependência do 
fornecedor 
• Garante relativa e expressiva produtividade do setor 
 Ao final do ciclo de engorda – pagamento dos 
lotes de aves varia de acordo com: índices de 
eficiência atingidos no processo 
 Conversão alimentar 
 Mortalidade 
 Tempo de engorda 
 
 Contrato elimina 
• Custos com transações de mercado 
• Acompanhamento e negociação do preço 
• Busca de compradores 
• Operações de logística 
Cadeia Produtiva da Avicultura 
de Corte no Brasil 
Sistemas Integrados 
2 formas de Integração 
1. Contratos 
2. Verticalização da empresa 
 
 controle total por parte da empresa integradora 
• produção 
• ração 
• pintos 
• abate 
• processamento 
• comercialização 
Sistemas Integrados 
ContratoSul do País – Rio Grande do Sul / Santa Catarina / Paraná 
 
Produtor 
 disponibilizar galpão e equipamentos 
• padrões da integradora quanto a dimensionamento, conforto ambiental e biosseguridade 
 mão de obra 
• própria ou contratada 
 manejo de engorda até a fase adulta 
 
Indústria Integradora 
 pintos de um dia, ração, assistência técnica 
 custos de transporte de insumos e aves para o abate 
 financiar as atividades desde o início da criação do frango até a venda do 
produto final, processado e embalado 
 
Vantagens 
 favorece a empresa integradora – elimina parte do risco existente 
 controle em todas as etapas produtivas 
Sistemas Integrados 
Verticalização da Empresa 
Características 
 todas as atividades desenvolvem-se sob o comando da empresa 
integradora 
 capital próprio e mão-de-obra assalariada 
 
Vantagens 
 baixo custo de produção 
 alta tecnologia 
 qualidade e inovação no processo produtivo 
 empresas com certificação internacional 
 rastreabilidade de todo o processo produtivo (controle sanitário) 
 garantias de sanidade e segurança alimentar para o mercado 
 é responsável pelas conquistas brasileiras de mercado 
 
Principais características da Integração Vertical 
 
 Organização da maior parte da avicultura brasileira 
 Utilização de instrumentos gerenciais de elevado nível de 
coordenação por parte das agroindústrias 
 Melhoria dos índices zootécnicos obtidos no sistema de criação 
 Eficiência na logística de distribuição de insumos de produção e 
produtos acabados 
 Modernização das atividades de abate e processamento 
 
 Esta organização é responsável pela colocação da avicultura 
brasileira nos mais elevados níveis de competitividade 
Sistemas Integrados 
Verticalização da Empresa 
Principais fatores que favoreceram a 
competitividade da avicultura de corte 
brasileira 
 
1. Abundância de grãos 
2. Extensão Territorial 
3. Condições Climáticas Favoráveis 
4. Mão-de-obra Abundante e de Qualidade 
5. Indústria Moderna 
6. Mercado Doméstico de porte 
7. Competitividade na exportação 
Organização Estrutural da 
Cadeia Produtiva Avícola 
Sistema de Integração Vertical 
 a empresa detém o controle de todos os elos da 
cadeia 
• Produção / abate / processamento / distribuição 
• gera empregos, renda, fixação do homem do campo em sua 
terra e viabiliza a pequena propriedade 
 
 Estados do Sul do Brasil 
(Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) 
• a integração é responsável por aproximadamente 95% da 
produção, atingindo perto de 85% no país 
Organização Estrutural da Cadeia 
Produtiva Avícola - Custos 
Indústria Integradora 
 assistência técnica 
 fornecimento e transporte dos pintainhos e da ração 
 medicamentos 
 transporte das aves da granja até o abatedouro 
Produtor Rural Integrado 
 construção do barracão 
 aquisição dos equipamentos 
 mão-de-obra 
 energia para iluminação, aquecimento e ventilação do aviário 
 “cama” para forrar a granja 
Particularidades da 
Cadeia Produtiva Avícola 
Avozeiros 
 pertencentes a poucas empresas 
 domínio do mercado 
• pesquisa de linhagens  postura dos ovos  origem às matrizes 
 quase ausência de diferenciação de produtos 
 alta taxa de concentração técnica (barreiras de entrada) 
 altos montantes de capital exigido 
 controle sob tecnologias (altos investimentos de longa 
maturação) 
 
 Estratégias de domínio tecnológico 
• Maior poder de mercado 
• melhoria genética 
• pequeno aumento na taxa de conversão, na postura das matrizes 
• efeito multiplicador imenso 
0 
Particularidades da Cadeia Produtiva Avícola 
Avozeiros 
Particularidades da Cadeia Produtiva Avícola 
Avozeiros 
Particularidades da 
Cadeia Produtiva Avícola 
Relação Frigorífico e Aviário - monopsônio 
 existência de muitos vendedores e um único comprador 
 oferta é otimizada 
• centenas de aviários com tamanhos não muito diferenciados 
(capacidade de oferta semelhante) 
• procura monolítica (único comprador) 
 
Estrutura 
• não permite a independência do elo aviário/integrado 
• Parte de um todo, indissociável do núcleo central (frigorífico) 
• Agroindústria  total controle de preço e demanda 
Particularidades da 
Cadeia Produtiva Avícola 
Relação Frigorífico e Varejista 
- oligopólio competitivo viscoso 
 
 
 importância crescente dos supermercados 
• negociam com as indústrias em posição de força 
 centenas de aviários com tamanhos não muito diferenciados 
(capacidade de oferta semelhante) 
• procura monolítica (único comprador) 
 
 Estrutura 
• não permite a independência do elo aviário/integrado 
• Parte de um todo, indissociável do núcleo central (frigorífico) 
• Agroindústria  total controle de preço e demanda 
Instalações 
Localização das Edificações 
Escolha do local adequado 
 Otimizar 
 Processos construtivos 
 Conforto térmico 
 Sanitários 
 
 Aproveitar 
• Vantagens da circulação natural do ar 
• Evitar obstrução por outras construções, barreiras naturais ou artificiais 
• Direção dos ventos dominantes e brisas – vantagens do efeito de resfriamento 
no trópico úmido 
• Em relação à principal direção do vento – caso seja do Sul ou Norte 
• Diminuir os efeitos da radiação solar no interior – direção do vento predominante 
(caso não Norte ou Sul) 
 
 Declividade suave 
 Topografia plana ou levemente ondulada - preferencialmente 
 Voltado para o Norte – boa ventilação 
Figura 1. Esquema da distância mínima entre aviários. 
Localização das Edificações 
Orientação 
 Sol – se possível, melhor evitá-lo dentro dos 
aviários 
 Construções 
 Eixo longitudinal sentido Leste-Oeste 
• Horas mais quentes do dia 
• sombra embaixo da cobertura 
• menor carga calorífica possível 
 
 
Figura 2. Orientação do aviário em relação à 
trajetória do sol. 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 
 Largura 
 influência no acondicionamento térmico interior e custo 
 Relacionada com o clima da região 
 
 Normalmente 
• 10 metros – clima quente e úmido 
• 10 a 14 metros – clima quente e seco 
• 12 metros – adequada ao custo estrutural, bom acondicionamento 
térmico natural (associação com lanternim e altura do pé-direito) 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Pé-Direito 
 Em função da largura adotada 
• Favorecer a ventilação natural 
• Quanto mais largo, mais alto 
• Em torno de 3 metros 
• Favorece a ventilação, reduz a quantidade de energia radiante da 
cobertura 
 Tabela 3. Determinação do pé direito em função da largura adotada para o aviário 
Largura do Aviário (m) Pé direto mínimo em climas quentes (m) 
até 8 2,80 
8 a 9 3,15 
9 a 10 3,50 
10 a 12 4,20 
12 a 14 4,90 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Comprimento 
 Não deve ultrapassar 200 metros 
• evitar problemas com terraplanagem, comedouros e bebedouros 
automáticos 
 Na prática: 100 a 125 metros 
 
• aconselhadas divisórias internas ao longo do aviário em lotes de 
até 2.000 aves 
• diminuir a competição e facilitar o manejo 
• devem ser removíveis 
• de tela 
• altura de 50 cm 
 
 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Piso 
 importante para proteger o interior do aviário contra a entrada 
de umidade 
 facilitar o manejo 
 
 lavável 
 impermeável 
 não liso 
 espessura de 6 a 8 cm 
• de concreto no traço 1:4:8 (cimento, areia e brita) 
• 1:10 (cimento e cascalho) 
 Revestido 
• 2 cm de espessura de argamassa1:4 (cimento e areia) 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Piso 
 Pode ser construído em tijolo deitado 
• boas condições de isolamento térmico 
 
 piso de chão batido 
• não isola bem a umidade 
• de difícil limpeza e desinfecção 
• diminuir o custo de instalação 
 
 inclinação transversal de 2% do centro para as extremidades 
 a pelo menos 20 cm acima do chão adjacente 
 sem ralos (entrada de pequenos roedores e insetos 
indesejáveis) 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Fechamentos 
 Parede 
• protege os frangos de vários fluxos de energia radiante 
• reduz a movimentação do ar 
 
• altura da mureta - 20 cm 
• permite a entrada de ar ao nível das aves e não a entrada de água da 
chuva e nem que a cama seja jogada para fora do aviário 
• parte superior chanfrada 
• facilita limpeza 
• não permite o empoleiramento de aves 
• Tela 
• entre a mureta e o telhado 
• finalidade de proteger a cortina e evitar a entrada de pássaros 
• malha da tela 2,5 cm, fio 16 
• telas de PVC (plástico) - não enferrujam, não provocam rasgos nas 
cortinas, maior durabilidade e possibilidade de reaproveitamento 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Fechamentos 
 Parede 
• Oitões ou paredes das extremidades 
• fechados até o teto 
• climas quentes 
 sem correntes de ventos provindas 
 do sul – de tela e com cortinas 
• protegidos do sol nascente e poente 
• dependendo da região - podem ser de madeira, telhas onduladas, fibra 
de vidro, lâminas de isopor ou alvenaria 
• do lado leste pode ser de 15 cm de espessura, sendo o do lado oeste 
de 25 cm, em material com menor condutividade térmica, como, por 
exemplo, o tijolo cerâmico ou mesmo a madeira 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Fechamentos 
 Parede 
• Cortinas 
• nas laterais 
• pelo lado de fora 
• evitar penetração de sol e chuva 
• controla a ventilação no interior 
 
• plástico especial trançado 
• lona 
• PVC 
 
• porosas para permitirem a troca gasosa com o exterior 
• funciona como quebra-vento 
• sem capacidade de isolamento térmico 
 
• fixada a dois terços da altura do pé-direito 
• aberta das extremidades para o ponto de fixação 
 
• primeiros dias de vida - sobrecortinas (regiões frias) 
• parte interna do aviário 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Fechamentos 
 Entradas 
• portas nas extremidades 
• pedilúvio fixo 
• ultrapassar a largura das portas 
• 40 cm de cada lado 
• largura de 1 metro 
• profundidade de 5 a 10 cm 
 
• facilitar o carregamento de aves, a carga nova e a descarga de 
cama velha 
• 1 porta em cada extremidade do aviário, que permita a entrada de 
veículo ou trator 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Cobertura 
 telhado recebe a radiação do sol emitindo-a, tanto para cima, 
como para o interior do aviário 
 
 escolher para o telhado 
• material com grande resistência térmica 
• sapé 
• telha cerâmica 
 
• telhas de cimento amianto - comodidade e economia 
• baixo conforto 
• fácil colocação e menor madeiramento 
• material para melhorar a sua eficiência térmica 
• isolantes, pinturas refletoras, aspersão no telhado 
• regiões quentes - telhas com isolamento térmico, como o poliuretano, telhas 
cerâmicas ou telhas de fibrocimento pintadas com tinta acrílica branca 
 
• evitadas as telhas de alumínio ou zinco - barulho durante o período 
chuvoso 
Largura do aviário, Pé Direito, 
Comprimento e Piso 
 Inclinação do telhado 
 afeta o condicionamento térmico ambiental 
 
 quanto maior a inclinação  maior ventilação natural (termossifão) 
 
 inclinações entre 20 e 30º têm sido consideradas adequadas, para 
atender as condições estruturais e térmicas 
 
 Lanternim 
• abertura na parte superior do telhado 
• indispensável para adequada ventilação 
• permite a renovação contínua do ar pelo processo de termossifão  ambiente 
confortável 
 
• em duas águas 
• disposto longitudinalmente na cobertura 
• abertura mínima de 10% da largura 
• sobreposição de telhados com afastamento de 5% da largura (40 cm no mínimo) 
• com sistema que permita fácil fechamento 
• com tela de arame nas aberturas  evitar a entrada de pássaros 
 
Figura 3. Esquema para determinação das dimensões do lanternim. 
Localização das Edificações 
 Circunvizinhança 
 qualidade das vizinhanças afeta a radiosidade 
 
 gramados em toda a área delimitada aos aviários 
• reduz a quantidade de luz refletida e o calor que penetra nos 
mesmos 
• de crescimento rápido que feche bem o solo não permitindo a 
propagação de plantas invasoras 
• constantemente aparado para evitar a proliferação de insetos 
 
• 5 m de largura para trânsito de veículos no abastecimento de ração 
e carregamento de aves, na lateral das edificações 
Localização das Edificações 
 Sombreiro 
 emprego de árvores altas produz micro clima ameno nas instalações 
 projeção de sombra sobre o telhado 
 
 regiões onde o inverno é mais intenso  árvores caducifólias 
 
Figura 4. Uso de árvores como sombreiro. 
Localização das Edificações 
 Sombreiro 
 plantadas nas faces norte e oeste do aviário e mantidas desgalhadas na 
região do tronco, preservando a copa superior 
• ventilação natural não fica prejudicada 
 
 verificação constante das calhas para evitar entupimento com folhas 
 meio eficiente de redução da temperatura dentro das 
instalações 
 
 desvios das situações ideais de conforto 
 desempenho baixo do lote  estresses 
 
 artifícios estruturais para manter o equilíbrio térmico entre a 
ave e o meio 
 
 ventilação adequada 
 eliminação do excesso de umidade do ambiente e da cama 
 permitir a renovação do ar 
Ventilação 
Ventilação 
Tipos de Ventilação 
 Ventilação Natural ou espontânea 
• Ventilação dinâmica 
• Ventilação térmica 
 Ventilação Artificial, mecânica ou forçada 
• Pressão positiva (Pressurização) 
• Pressão negativa (Exaustão) 
 
 velocidade de ar que o sistema de ventilação deve 
introduzir ou retirar do aviário depende 
 condições meteorológicas 
 idade das aves 
Tabela 2. Necessidades de ar em função da temperatura e da idade 
das aves (litros/ave/minuto). 
Temperatura 
(oC) 
Idade (semanas) 
1 3 5 7 
4,4 6,8 19,8 34,0 53,8 
10,0 8,5 22,7 45,3 65,1 
15,6 10,2 28,3 53,8 79,3 
21,1 11,9 34,0 62,3 93,4 
26,7 13,6 36,8 70,8 104,8 
32,2 15,3 42,5 79,3 118,9 
37,8 17,0 48,1 87,8 133,1 
43,3 18,7 51,0 96,3 144,4 
Tabela 3. Necessidades de ventilação, em m3/hora/quilo de carne. 
Idade 
(dias) 
Peso 
(g) 
Mínima 
inverno 
Máxima 
verão 
Máxima verão 
Umidade > 50% 
7 160 0,5 2 2 
14 380 0,6 2 2 
21 700 0,7 3 3 
28 1070 0,9 4 4 
35 1500 1,0 5 6 
42 1920 1,5 6 8 
49 2350 1,5 6 8 
Aquecimento 
• fornecer calor e proporcionar conforto térmico 
• estão cada vez mais aperfeiçoados, funcionais e eficientes 
 
Categorias de aquecedores 
• Aquecedores a lenha 
• Campânulas 
• Fornalha 
• Aquecedores elétricos 
• Campânulas elétricas 
• Lâmpadas infravermelhas 
• Resistência embutida no piso 
• Aquecedores a gás 
• Campânulas a gás 
• Campânulas de placa cerâmica 
• Campânulas infravermelhas 
• Geradores de ar quente 
• Alternativos 
• Aproveitamento de resíduos 
• Fornalhas 
• Biogás 
• Canalização de água quente no piso 
• Aquecimento solar 
Material Genético 
Criação de Frangos para o Abate 
 evolução para modelos intensivos 
 potencial genético  responsávelpor grande parte dos 
ganhos de produtividade 
 
 alto potencial de ganho de peso, de conversão alimentar 
e de rendimento de carcaça 
• programas para a geração de material genético 
comercial 
• acasalamento/cruzamento entre ou dentro de raças, linhas, 
bisavós, avós e matrizes 
Desempenho 
Tabela 1. Potencial genético considerando a idade, peso vivo, ganho de peso, 
consumo de ração, conversão alimentar, viabilidade e índice de eficiência produtiva 
(IEP) esperados, para frangos agrupados por sexo. 
Idade dias Peso vivo 
g 
Ganho de 
peso semanal 
g 
Ganho de 
peso 
acumulado g 
Consumo 
acumulado 
g 
Consumo 
semanal 
g 
CA 
acumulada Viabilidade % IEP 
Machos 
1 40 - - - - - - - 
7 154 114,00 114,00 154 154,00 1,351 98,5 160,4 
14 420 266,00 380 521 367,00 1,371 98,3 215,1 
21 820 400,00 780,00 1141 620,00 1,463 97,7 260,8 
28 1360 540,00 1.320,00 2033 892,00 1,540 97,2 306,5 
35 1990 630,00 1950,00 3266 1233,00 1,675 96,7 328,3 
42 2600 610,00 2560,00 4577 1311,00 1,788 95,1 329,3 
49 3190 590,00 3150,00 6054 1477,00 1,922 94,8 324,1 
56 3760 570,00 3720,00 7581 1527,00 2,038 93,0 306,4 
Fêmeas 
1 40 - - - - - - - 
7 150 110,00 110,00 152 152,00 1,382 99,5 154,3 
14 390 240,00 350,00 499 347,00 1,426 99,1 193,6 
21 740 350,00 700,00 1053 554,00 1,504 98,7 231,2 
28 1200 460,00 1160,00 1837 784,00 1,584 98,4 266,3 
35 1710 510,00 1670,00 2896 1059,00 1,734 97,9 275,8 
42 2200 490,00 2160,00 4023 1127,00 1,863 97,1 273,1 
49 2675 475,00 2635,00 5250 1227,00 1,992 96,0 263,0 
56 3140 465,00 3100,00 6557 1307,00 2,115 95,0 251,8 
Mistos 
1 40 - - - - - - - 
7 152 112,0 112,00 153 153,00 1,366 99,0 157,4 
14 405 253,00 365,00 510 357,00 1,397 98,7 204,3 
21 780 375,00 740,00 1097 587,00 1,482 98,2 246,0 
28 1280 500,00 1240,00 1935 838,00 1,560 97,8 286,5 
35 1850 570,00 1810,00 3081 1146,00 1,702 97,3 302,1 
42 2400 550,00 2360,00 4300 1219,00 1,822 96,1 301,4 
49 2933 533,00 2893,00 5652 1352,00 1,954 95,4 292,3 
56 3450 517,00 3410,00 7069 1417,00 2,073 94,0 279,3 
Cruzamentos 
 cruzamentos normalmente se busca tirar proveito dos 
seguintes efeitos 
a) genéticos 
• Efeito de raça 
• Efeito da heterose 
• Efeito recíproco 
b) não genéticos 
• Efeito da complementariedade 
 
 No cruzamento entre as linhas puras (avós) para a 
formação das matrizes se busca combinar as 
características para as quais as linhas foram 
selecionadas com diferentes ênfases 
 os cruzamentos efetuados para gerar os frangos 
incorporam ganhos pela melhor eficiência produtiva 
Particularidades da Cadeia Produtiva Avícola 
Avozeiros 
Recomendações para adquirir 
Pintinhos 
 de linhagens reconhecidas pelo mercado 
 criação: mista ou separada por sexo 
 os pintos devem apresentar características saudáveis 
como 
• olhos brilhantes 
• umbigo bem cicatrizado 
• tamanho e cor uniformes 
• canelas lustrosas sem deformidades 
• plumagem seca, macia e sem emplastamento na cloaca 
 
 transportar os pintos do incubatório, onde são mantidos em 
ambiente controlado, até o local do alojamento, em 
veículos adequados, com conforto e buscando o bem-estar 
Linhagens / Raças 
 Linhagens de corte 
 
 Híbridos comerciais de frangos de corte (importadas) 
• Ag Ross 
• Cobb Vantress 
• Hybro 
• Isa Vedette 
• MPK 
• Arbor Acres 
• Avian 
• Shaver 
• Hubbard 
 
 Híbridos comerciais de frangos de corte (nacionais): 
• Embrapa 021 
• S-54 
• Chester 
 
Raças 
 Mais de 300 raças puras e variedades de galinhas 
já foram desenvolvidas até os dias de hoje 
 apenas poucas têm expressão comercial 
 
 Em frangos de corte as raças utilizadas são 
 Plymouth Rock Branca 
 New Hampshire 
 Cornish Branca 
 Sussex 
Plymouth Rock Branca 
 pele amarela e crista lisa 
 muito utilizada nos primeiros cruzamentos para produção de 
frangos de corte 
 
 Atualmente 
 material básico de muitas linhas cruzadas 
 
 Vantagem 
• penas brancas 
• produção comercial de frangos e para os 
 abatedouros que preferem aves de penas 
 brancas às coloridas 
 Desvantagem 
• maioria das linhas originais era de 
 empenamento tardio 
• a maioria das linhas disponíveis atualmente 
 é de empenamento rápido 
New Hampshire 
 cor vermelho claro 
 pele amarela 
 crista lisa 
 produz ovos de cor marrom 
 
 
 por muitos anos foi utilizada para a produção de frangos de corte 
 mais tarde utilizada para cruzamentos com outras raças de corte atualmente 
apenas poucos criadores se dedicam à comercialização desta raça 
 
 foi utilizada em muitos cruzamentos que formam os atuais híbridos de 
corte 
 habilidade de produção de grande quantidade de ovos que eclodem bem 
Cornish Branca 
 crista ervilha 
 pele amarela 
 produz ovos de casca marrom 
 
 corpo de conformação diferente 
 das outras raças 
 pernas mais curtas 
 corpo amplo com peito musculoso 
 
 habilidades de produção de carne 
 produz poucos ovos de tamanho pequeno e com eclodibilidade pobre 
 
 A habilidade de produzir carne desta raça tem sido explorada no 
cruzamento de galos Cornish com galinhas de raças como a Plymouth 
Rock Barrada, Plymouth Rock Branca, New Hampshire e linhas 
híbridas 
Sussex 
 raça inglesa predominantemente para corte com 
diversas variedades 
 Light Sussex é a mais popular 
 
 pele branca 
 produz ovos de casca marrom 
 
 boa produtora de carne 
 
 
 em alguns países europeus frangos de pele branca são os 
preferidos 
Linhas Puras 
 seleção para alta quantidade de carne, a produção de ovos diminui muito 
 
 Linhas fêmeas - desenvolvidas separadamente das linhas macho 
 fêmeas produzem os ovos e são responsáveis pela eclodibilidade 
 linhas fêmeas são selecionadas para produzir grande quantidade de ovos, que eclodem bem, além 
de produzirem pintos grandes com grande capacidade de crescimento 
 
 Linhas de carne - excepcional conformação para corte 
 de tamanho grande, crescimento rápido e excelente conversão alimentar 
 atualmente são híbridas e incorporam genes necessários para produção de carne, conformação e 
facilidade de processamento - pouca ênfase em produção de ovos e eclodibilidade 
 
 Provavelmente todas as linhas machos usadas para produção de carne incorporaram 
alguns genes das raças Cornish Escura ou Cornish Clara 
 amplitude de peito, pernas curtas e a carcaça arredondada 
 desvantagem: penas coloridas - as linhas híbridas também incorporaram genes de linhas brancas 
 
 maioria dos consumidores preferem aves de pele amarela 
 praticamente todas as linhas de macho e de fêmeas apresentam pele amarela 
 na Inglaterra e em alguns países europeus - preferência por aves de pele branca 
• os frangos são produzidos pelo acasalamento de galos de pele branca com galinhas de pela amarela. Os galos 
de pele branca de linhas Sussex Clara são os mais utilizados. 
Bisavós, Avós e Matrizes 
Bisavós 
 necessidade de ganhos genéticos cumulativos 
 necessidade de grande número de aves para a seleção 
 grande número de galinhas para produzir as avós 
 
 as linhas puras podem ser reproduzidas em várias incubações, quinzenalmente, cujos 
produtos nascidos são da mesma constituição das linhas puras e selecionados dentro da 
linha transformando-se em Bisavós. 
 
Avós 
 do acasalamento das bisavós dentro de 
 galos nas linhas de macho 
 galinhas nas linhas de fêmeas 
• serãoos pais das matrizes e chamados de avós 
 
Matrizes 
 as matrizes são os híbridos resultantes do cruzamento de avós 
 Por exemplo, a matriz macho AB é produzida pelo acasalamento do avô paterno (galo A) 
com a avó paterna (galinha B) e a matriz fêmea CD é produzida pelo acasalamento do avô 
materno (galo C) com a avó materna (galinha D) 
Avaliação do Desempenho do 
Lote 
 O desempenho padrão da linhagem 
 pesagem de cerca de 1% dos frangos em qualquer época 
 comparando-o com tabelas constantes nos manuais das linhagens 
• na moderna avicultura de corte, taxas de mortalidade acima de 3% por lote estão fora dos padrões 
aceitáveis como normais 
 
 O desempenho do lote pode ser avaliado através de índices, como por 
exemplo, o IEP (índice de eficiência produtiva). 
 leva em consideração o peso vivo, viabilidade, idade e a conversão alimentar (CA), de 
acordo com a seguinte fórmula: 
 
𝐼𝐸𝑃 =
(𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑣𝑖𝑣𝑜 𝑘𝑔 𝑥 % 𝑉𝑖𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
(𝐼𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑥 𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟)
x100 
 
 Exemplo: 
 peso corporal de 2,3 kg 
 mortalidade de 3 % 
 idade 42 dias 
 CA de 1,8 
• IEP = (( 2,3 x 97 ) / ( 42 dias x 1,8 )) x 100 
• IEP = 295,1 
Desempenho 
Tabela 1. Potencial genético considerando a idade, peso vivo, ganho de peso, 
consumo de ração, conversão alimentar, viabilidade e índice de eficiência produtiva 
(IEP) esperados, para frangos agrupados por sexo. 
Idade dias Peso vivo 
g 
Ganho de 
peso semanal 
g 
Ganho de 
peso 
acumulado g 
Consumo 
acumulado 
g 
Consumo 
semanal 
g 
CA 
acumulada Viabilidade % IEP 
Machos 
1 40 - - - - - - - 
7 154 114,00 114,00 154 154,00 1,351 98,5 160,4 
14 420 266,00 380 521 367,00 1,371 98,3 215,1 
21 820 400,00 780,00 1141 620,00 1,463 97,7 260,8 
28 1360 540,00 1.320,00 2033 892,00 1,540 97,2 306,5 
35 1990 630,00 1950,00 3266 1233,00 1,675 96,7 328,3 
42 2600 610,00 2560,00 4577 1311,00 1,788 95,1 329,3 
49 3190 590,00 3150,00 6054 1477,00 1,922 94,8 324,1 
56 3760 570,00 3720,00 7581 1527,00 2,038 93,0 306,4 
Fêmeas 
1 40 - - - - - - - 
7 150 110,00 110,00 152 152,00 1,382 99,5 154,3 
14 390 240,00 350,00 499 347,00 1,426 99,1 193,6 
21 740 350,00 700,00 1053 554,00 1,504 98,7 231,2 
28 1200 460,00 1160,00 1837 784,00 1,584 98,4 266,3 
35 1710 510,00 1670,00 2896 1059,00 1,734 97,9 275,8 
42 2200 490,00 2160,00 4023 1127,00 1,863 97,1 273,1 
49 2675 475,00 2635,00 5250 1227,00 1,992 96,0 263,0 
56 3140 465,00 3100,00 6557 1307,00 2,115 95,0 251,8 
Mistos 
1 40 - - - - - - - 
7 152 112,0 112,00 153 153,00 1,366 99,0 157,4 
14 405 253,00 365,00 510 357,00 1,397 98,7 204,3 
21 780 375,00 740,00 1097 587,00 1,482 98,2 246,0 
28 1280 500,00 1240,00 1935 838,00 1,560 97,8 286,5 
35 1850 570,00 1810,00 3081 1146,00 1,702 97,3 302,1 
42 2400 550,00 2360,00 4300 1219,00 1,822 96,1 301,4 
49 2933 533,00 2893,00 5652 1352,00 1,954 95,4 292,3 
56 3450 517,00 3410,00 7069 1417,00 2,073 94,0 279,3 
Nutrição e 
Alimentação 
Nutrição e Alimentação 
 A nutrição adequada dos frangos de corte depende de 
conhecimento técnico sobre nutrientes, energia, 
aminoácidos, minerais, vitaminas, ácidos graxos e água. 
 É importante anotar o consumo diário de água, pois uma 
flutuação repentina no consumo, pode indicar o início de 
problema 
 Os nutrientes que são usados em pequenas quantidades 
são chamados de micronutrientes e são adicionados à 
ração através de pré-misturas vitamínicas e minerais 
(Premix). 
 As dietas devem ter especificações de qualidade de 
ingredientes para entrarem na fabricação de rações. Entre 
as especificações devem ser atendidas as exigências dos 
frangos de acordo com o peso ou fases produtivas, a 
qualidade e preços dos ingredientes. 
Tabela 1. Estimativa de consumo diário de água em ml por frango. 
Semana ml / dia / frango I / dia / 12.000 frangos 
1 32 384 
2 69 828 
3 104 1248 
4 143 1716 
5 179 2149 
6 214 2568 
7 250 3000 
8 286 3432 
Exigências dos frangos 
Tabela 2. Especificações das exigências dos frangos de acordo com a 
idade em porcentagens ou quando diferente, especificado na variável. 
Fases Pré-inicial Inicial Crescimento Final/Retirada* 
Idade, dias 1 a 7 8 a 21 
22 a 35 ou 
22 a 42 
35 a 42 ou 
42 a 49 
Proteína 21 20 18 18 
EM, kcal/Kg 3.000 3.100 3.200 3.200 
Cálcio 0,99 0,94 0,85 0,85 
P disponível 0,47 0,44 0,42 0,42 
Sódio 0,22 0,22 0,20 0,20 
Lisina digstível 1,18 1,16 1,05 1,05 
Met +Cis digstível 0,83 0,82 0,74 0,74 
Treonina digestível 0,74 0,73 0,68 0,68 
Triptofano digestível 0,19 0,19 0,18 0,18 
Premix mineralico, 
vitamínico e aditivos* 
+ + + * 
* As vitaminas, microminerais e aditivos serão incluídos na forma de pré-mistura em quantidades variáveis 
conforme o fabricante. Salienta-se que a dieta final ou de retirada, não deve conter drogas de nenhuma 
categoria. O uso de aditivos pode ser feito com prudência e respeitando as quantidades recomendadas pelos 
fabricantes e expressas no rótulo das embalagens. São preferidos os promotores de crescimento Gram +, 
desde que aprovados pelo Ministério da Agricultura. Os antimicrobianos Gram – podem ser usados, se 
prescritos por Médico Veterinário e, respeitando o limite de retirada do produto antes do abate. Nunca devem 
ser usados Cloranfenicol, Ácido 3-Nitro e Nitrofuranos, pois não são permitidos pelo Ministério da Agricultura. 
Composição média da ração 
para frango de corte 
Custos de Produção 
Custo de Produção de Frangos 
Sistema Convencional (R$/kg) 
Fevereiro/2015 
Custo de Produção de Frangos 
Sistema Convencional (R$/kg) 
Fevereiro/2015 
Custo de Produção de Frangos 
Sistema Convencional (R$/kg) 
Fevereiro/2015 
Valores pagos / Frango Vivo: 
 Avisite: R$ 2,40 / kg 
 IEA (Instituto de Economia Agrícola): R$ 2,40 / kg 
 Associação dos Avicultores do ES: R$ 2,90 / kg 
Custo de Produção de Frangos 
(R$/kg) – Fevereiro/2015 
Fevereiro/2015 
Sistema Convencional 
Sistema Climatizado Positivo 
Sistema Climatizado Negativo 
Índice do Custo de Produção 
(ICP) - Embrapa 
http://www.cnpsa.embrapa.br/cias/index.php?option=com_content&view=article&id=253 
* O ICPFrango/Embrapa é referente aos custos de produção no Paraná, maior produtor de frangos do 
país, para o aviário tipo climatizado em pressão positiva, modelo referencial de produção. Atualmente, 
a Embrapa Suínos e Aves calcula os custos de produção para três diferentes modelos de aviários: 
climatizado em pressão negativa, climatizado em pressão positiva e convencional. 
* Referente aos custos da produção no Paraná, maior produtor nacional de frangos. 
Índice do Custo de Produção 
(ICP) - Embrapa 
http://www.cnpsa.embrapa.br/cias/index.php?option=com_content&view=article&id=253 
Projeção de preços de grãos 
Finalizando 
Cadeia Produtiva da Avicultura 
de Corte no Brasil 
Registros Diários 
 A manutenção correta dos registros é essencial para monitorar o desempenho e a 
rentabilidade de um plantel, bem como para possibilitar a realização de previsões, 
programações e projeções de fluxo de caixa. É útil também para fazer a detecção 
precoce de possíveis problemas. Os registros diários devem ficar expostos em cada 
galpão. Em alguns países, os dados a seguir devem ficar à disposição das autoridades 
competentes antes do abatedas aves. 
 
 Mortalidade e refugagem por galpão e por sexo; 
 Consumo diário de ração; 
 Consumo diário de água; 
 Proporção entre água e ração; 
 Tratamento da água; 
 Temperatura mínima e máxima diária; 
 Umidade mínima e máxima diária; 
 Número de aves encaminhadas para abate; 
 Alterações no manejo. 
Registros sobre o Plantel 
1. Entregas de ração (fornecedor/quantidade/tipo/data do consumo); 
2. Amostra de ração de cada entrega; 
3. Peso vivo (diário/semanal/ganho diário); 
4. Medicamento (tipo/lote/quantidade/data da administração/data da interrupção); 
5. Vacinação (tipo/lote/quantidade/data da administração); 
6. Programa de luz; 
7. Cama de frango (tipo/data do fornecimento/quantidade fornecida/inspeção visual); 
8. Fornecimento de pintos (número/data/horário/contagem nas caixas/temperatura e umidade no 
caminhão); 
9. Densidade de alojamento; 
10. Fonte fornecedora dos pintos (incubatório/raça/código da matriz/peso do pinto); 
11. Pesos de cada carga em cada abatedouro; 
12. Descartes; 
13. Data e horário da retirada da ração; 
14. Data e horário do início e encerramento do fornecimento de ração; 
15. Esvaziamento (contagem total viável/inspeção visual); 
16. Resultados post mortem; 
17. Consertos e manutenção; 
18. Teste semanal do gerador; 
19. Teste semanal do sistema de alarme; 
20. Controle de sensores e termostatos (data da aferição). 
Possíveis causas de perda da 
qualidade da carcaça no abatedouro 
Causas Arranhões Contusões 
Membros 
Fraturados 
Calos de 
Pé/Peito 
Alta densidade de alojamento X X X X 
Falha do sistema de comedouros X 
Programa de luz incorreto X 
Luz muito intensa X 
Movimento agressivo do encarregado do 
plantel 
X X X 
Empenamento inadequado X X 
Pega agressiva X X X 
Cama de baixa qualidade X 
Nutrição incorreta X X X 
Máquinas depenadoras X 
Ventilação X 
Manejo dos bebedouros X 
Desafios da Avicultura Brasileira 
Produzir com qualidade para atender as 
exigências do mercado interno e externo 
 
 Alimento sem riscos para o consumidor 
 Qualidade 
 Rastreabilidade 
 Bem-estar animal 
 Bem-estar do homem 
 Saúde animal 
 Saúde do homem 
 Meio ambiente 
 Avaliação do risco 
 
No caso específico do Frango 
 
 Melhorar a qualidade do frango brasileiro 
 acabando com o excesso de hidratação 
 
 Desmistificar os tabus existentes no frango e ovos 
 Hormônios 
 Colesterol 
 
 Produzir 
 sem agredir o meio-ambiente 
 respeitando o bem-estar animal e do trabalhador 
 
Outros Desafios da Avicultura 
 Crescimento futuro 
 
 Continuar crescendo no sul e sudeste com 
competitividade e sem agredir o meio ambiente 
 
 Implantar novas unidades de produção no Centro 
Oeste, Norte e Nordeste 
 
 Infraestrutura de transporte e portuária 
 
 Aumentar escala de produção sem afetar a 
produtividade e qualidade 
Outros Desafios da Avicultura 
 Investimentos nas empresas para adequar infraestrutura 
 Adequar os abatedouros e comprar equipamentos mais eficientes 
para melhorar tecnologia de abate 
 Implementação de BPF, PPHO e HACCP para melhorar a qualidade 
dos produtos e redução na contaminação 
 Melhorar condições de trabalho 
 Implementar programas de 
 bem-estar animal 
Outros Desafios da Avicultura 
 Problemas ambientais 
 Resíduos 
• Granjas 
• Abatedouros 
• Incubatórios 
• Embalagens de produtos químicos e veterinários 
 
Aviário gigante do Paraná aloja até 90 mil pintos 
Construção de 150 x 32 metros, em Quedas do Iguaçu. 
Fonte: http://www.avisite.com.br/clipping/default.asp?CodNoticia=13056&Pag=2 
Desafios para atender o 
Mercado Externo 
 Eliminar as barreiras aos produtos brasileiros 
 Sanitárias 
 Técnicas 
 Tarifárias 
 
 Sanidade animal 
 Implementar medidas de prevenção a Influenza Aviária e doença 
de Newcastle 
 Consolidar a regionalização por Estado 
 
 Compartimentação de algumas empresas 
• Perdigão de Rio Verde, GO 
• Sadia de Lucas do Rio Verde, MT 
• Seara de Itapiranga, SC 
• Doux Frangosul de Passo Fundo, RS 
• Bisavoseiros 
Considerações Finais 
 É fundamental que o setor se estruture para enfrentar os novos 
desafios que surgirão, relacionados com: 
 
 Aumento nas exigências dos exportadores 
 Concentração da produção no mercado interno 
 Necessidade de aumentar a escala de produção 
 Blindar a avicultura contra riscos sanitários 
 Melhorar a infraestrutura governamental 
 Desburocratizar as ações governamentais

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