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Arquivologia - Apostila

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Teoria e Exercícios
Prof. Adilson Santos
Data de impressão:06/11/2010
Arquivologia
UMA PARCERIA
MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO
WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR/CURITIBA
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ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO:
Turmas
Todas
ABIN 
 Prof. Adilson Santos Arquivologia 
 
Atualizada em 06/11/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 
 
1
Noções de Arquivologia 
 
Definições: 
 
Arquivo I 
 
Um arquivo é todo e qualquer local em que são custodiados documentos, formados a partir da atividade de uma 
organização. Os documentos, também chamados de informação arquivística, são a geração espontânea da empresa. 
O arquivo constitui um repositório de informações que pode provar alguma coisa, é fonte de evidências de atividades 
e eventos ocorridos. Isso o diferencia da biblioteca, que é um repositório de informações que tem por função instruir o 
usuário acerca de algum assunto. 
Existem três tipos de arquivos, assim conceituado segundo tabela de temporalidade, são eles: o arquivo 
permanente, o arquivo intermediário e o arquivo corrente. 
 
Arquivo 
 
Arquivo é um conjunto de documentos criados ou recebidos por uma organização, firma ou indivíduo, que os 
mantém ordenadamente como fonte de informação para a execução de suas atividades. Os documentos preservados pelo 
arquivo podem ser de vários tipos e em vários suportes. O termo arquivo pode também designar: o móvel onde se guarda o 
acervo, o local onde os documentos são mantidos, a instituição responsável pela guarda do acervo. 
No Brasil, a política de arquivos públicos e privados é gerenciada pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), 
órgão ligado ao Arquivo Nacional. 
A Arquivologia é a disciplina que estuda os arquivos. 
 
Etimologia 
 
Do latim archívum, arquivo, lugar onde se guardam os documentos. 
1. Lugar onde se guardam documentos 
2. Conjunto de documentos escritos, fotográficos, microfilmes, etc. 
3. Conjunto de dados organizados, segundo a sua natureza e o seu uso, em suporte magnético. 
 
 
 
Arquivo Temático da biblioteca da 'Università di Graz 
 
Documentação 
 
• É o processo de receber, coletar, classificar, avaliar e expor documentos. 
• Conjunto de documentos ou de informações que tratam de determinado assunto, que elucidem certos fatos ou 
servem para comprová-los. 
• Disciplina que trata da coleta, organização e processamento de informações ou dados contidos em documentos 
incluindo identificação, análise, armazenamento, recuperação e circulação, para informação de usuários. 
• Em processamento de dados, conjunto organizado de documentos descritivos do sistema operacional e do 
software básico. 
 
Arquivologia 
 
• É a ciência que estuda os arquivos. 
• Disciplina que tem por objetivo o conhecimento dos arquivos e dos princípios e técnicas a serem aplicados na sua 
constituição, organização, desenvolvimento e utilização. 
 
Arquivística 
 
• São as normas técnicas e procedimentos utilizados na constituição, organização, desenvolvimento e utilização de 
arquivos. 
ABIN 
 Prof. Adilson Santos Arquivologia 
 
Atualizada em 06/11/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 
 
2 
• Disciplina que trata dos princípios e técnicas da organização e utilização dos arquivos. 
 
Documento 
 
• É o objeto que transpõe uma idéia, pensamento ou acontecimento, ou seja uma informação. 
• Registro de uma informação independentemente da natureza do suporte que a contém. 
 
Gestão de doucumentos 
 
• Denomina-se Gestão de documentos o conjunto de procedimentos visando o controle dos processos de produção, 
utilização, tramitação, avaliação e arquivamento de documentos nas fases corrente e intermediária 
 
O termo arquivo pode ser usado para designar: 
 
•Conjunto de documentos; 
•Móvel para guardar documentos; 
•Local onde o acervo documental deverá ser conservado; 
•Órgão governamental ou institucional cujo objetivo seja o de guardar e conservar a documentação; títulos 
de periódicos geralmente no plural, devido a influência inglesa e francesa. 
 
IMPORTÂNCIA DO ARQUIVO 
 
 A importância do arquivo para a instituição está ligada ao aumento expressivo do volume de documentos que a 
mesma utiliza no exercício de atividades e a necessidade de se estabelecerem critérios de guarda e eliminação de 
documentos,quando estes já não são mais úteis para a organização. A adoção de técnicas arquivísticas adequadas permite 
não apenas a localização eficiente da informação desejada mas ,também a economia de recursos para a instituição. 
 
FINALIDADE DO ARQUIVO 
 
Podemos destacar como finalidade do arquivo: 
 
•Guarda dos documentos que circulam na instituição , utilizando para isso técnicas que permitam um 
arquivamento ordenado e eficiente; 
•Garantir a preservação dos documentos , utilizando formas adequadas de acondicionamento, levando em 
consideração temperatura,umidade e demais aspectos que possuam danificar os mesmos; 
•Atendimentos aos pedidos de consulta e desarquivamento de documentos pelos diversos setores da 
instituição , de forma a atender rapidamente a demanda de informações ali depositadas. 
 
Além dessas funções principais podemos destacar outras, de relativa importância, como a expedição da 
correspondência , criação dos modelos para documentos e criação das normas de gestão documental da instituição . 
Para alcançar esses objetivos,é necessário que o arquivo disponha dos seguintes requisitos: 
 
•Contar com pessoal qualificado e em numero suficiente; 
•Estar instalado em local apropriado; 
•Dispor de instalações e materiais adequados; 
•Utilizando sistemas racionais de arquivamento, fundamentados na teoria arquivística moderna; 
•Contar com normas de funcionamento; 
•Contar com dirigentes qualificados, preferencial, mas não obrigatoriamente, até pela escassez dos mesmos, 
formando em Arquivologia. 
 
Para Marilena Leite Passos ''a principal finalidade dos finalidade dos arquivos é servir a administração , constituindo-
se,com o decorrer do tempo ,base do conhecimento da história''. 
Destaca ainda que a ’função básica do arquivo é tornar disponível as informações contidas no acervo documental 
sob sua guarda 
 
“.Observa-se,portanto, que o arquivamento não consiste apenas em guardar documentos , mas em servir de 
fonte de pesquisa para toda a administração, sendo base para eventuais tomadas de decisões. 
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ARQUIVOLOGIA 
 
CONFEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUIVOLOGIA E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS 
 
O arquivo da instituição funcionará como guardião das informações ali existentes. Assim,para entendermos o 
conceito de arquivos ,devemos antes conhecer três conceitos básicos que integram a área :informação, suporte e 
documento. 
 
ABIN 
 Prof. Adilson Santos Arquivologia 
 
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3
Informação: pode ser definida como idéia e conhecimento. 
Suporte: meio no qual a informação é registrada. 
 Estende-se por suporte qualquer meio utilizado para gravar a informação. O papel é hoje o suporte mais utilizado, 
mais não é o único. No passado ,tivemos o pergaminho e o papiro como suportes bastante utilizados. Com o avanço de 
novas tecnologias ligadas a informática, cada vez maior o número de instrumentos capazes de servir suporte de 
informação. Dentre os meios mais utilizados,podemos destacar o disquete,CD,DVD,e fita VHS. 
Documento: é toda informação registrada em um suporte material, suscetível de consulta, estudo, prova e pesquisa 
, pois comprova fatos ,fenômenos, formas de vida e pensamentos do homem numa determinada época ou lugar. 
No momento que o homem registra suaidéia em um suporte, dá origem a um documento. Com o aparecimento da 
escrita , o volume de documentos criados foi se tornando cada vez maior e surgiu a necessidade de se criarem técnicas 
que permitissem organizar essa massa documental de forma a permitir sua imediata localização quando necessário .A 
partir de então,surgiram os primeiros arquivos . 
 
Quanto a conceituação moderna, Solon BucK ,arquivista dos EUA , assim definiu:´´Arquivo é o conjunto de 
documentos oficialmente produzidos e recebidos por um governo , organização, ou firma,no decorrer de sua 
atividade, arquivados e ativados por si e seus sucessores para efeitos futuros´´. 
Heloisa Almeida Prado, ainda define arquivo como sendo ´a reunião de documentos conservados, visando a 
utilidade que poderão oferecer futuramente`,destacando que para ser funcional,um arquivo deve ser planejado,instalado 
, organizado e mantido de acordo com as necessidades e inerentes ao setores ´´e que´´ para realizar o trabalho de 
arquivamento , o arquivista precisa conhecer a natureza do arquivo que lhe será entregue ´´ 
Desse conceito é importante destacar: 
 
•Os documentos de arquivo , alem de serem produzidos pela instituição , podem também ser recebidos pela 
mesma. 
•Os documentos de arquivos podem ser registrados em variados suportes e ser de vários 
tipos(textual,iconográfico,audiovisual,etc.),ao contrário da idéia básica de que documentos de arquivo seriam 
basicamente na forma textual e em suporte papel. 
•Alguns documentos , inclusive têm seu suporte alterado pelos arquivos visando garantir a permanência das 
informações ali depositadas (processos de microfilmagem, mudança de mídia de documentos digitais, etc.). 
•Ao se produzir documentos no decorrer de suas atividades , podemos destacar que os documentos de 
arquivo possuem uma característica chamada organicidade, que significa que o mesmo foi criado em função de 
uma atividade realizada pela organização , de forma que o mesmo servirá de prova das transações realizadas pela 
organização .Assim ,ao se estudar os documentos de um arquivo , pode-se ter uma idéia clara das atividades 
realizadas por aquele órgão. 
•Na fase de produção de documentos, o arquivista deve evitar a duplicação e a emissão de vias 
desnecessárias, podendo ele sugerir a criação e extinção de modelos de formulários 
 
TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS E SUPORTES FÍSICOS: 
 TEORIAS PRÁTICAS 
 
Tipo de documento Quanto ao Gênero 
Quanto ao gênero, os documentos são classificados segundo a forma em que a informações foi registrada. 
Podemos destacar: 
 
- Documentos textuais: documentos cuja informação esteja em forma escrita ou textual. 
Ex.:contatos,atas,relatórios e certidões. 
- Documentos iconográficos: documentos cuja informação esteja em forma estática. Têm suporte sintético, em 
papel emulsionado ou não. 
Ex.:fotografias(documentos fotográficos)negativos, dispositivos(slides), desenhos e gravuras. 
- Documentos audiovisuais:documento cuja informação esteja em forma de som e/ou imagem em movimento. 
Ex.:filmes,registro sonoro e fita cassete.Nesse tipo de documento, encontra-se documentos sonoros(cuja informação 
está em forma de som)e filmográficos(cuja informação está contida em filme). 
-Documentos informáticos ou digitais: documentos que necessitem de computador para que sejam lidos. 
Ex.:arquivo em mp3, arquivo do Word. 
-Documentos cartográficos: documentos que representem,de forma reduzida, uma área maior. 
Ex.:mapas, plantas e perfis(tipo de planta). 
-Documentos micrográficos:documentos em micro-formas. 
Ex.:microfilmes e micro-fichas. 
 
É importante destacar que o fato de um documento estar inserido em um dos tipos acima não exclui a possibilidade 
de o mesmo estar inserido em outro tipo.Alguns documentos possuem características que lhe permitem figurar em dois ou 
mais tipos de documentos. Uma fotografia gravada em um CD-ROM, por exemplo, ao mesmo tempo que é um documento 
digital,é também um documento fotográfico e ainda, um documento iconográfico. 
 
DISTINÇÃO ENTRE ARQUIVO, MUSEU E BIBLIOTECA. 
 
Embora arquivo,museu e biblioteca tenham a mesma finalidade (guardar e permitir o acesso aos documentos),seus 
objetivos são diferentes, tendo em vista os tipos documentais de que cada instituição trata.Poderíamos assim definir cada 
instituição: 
ABIN 
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ARQUIVO: é o conjunto de documentos, criados ou recebidos por uma instituição ou pessoa , no exercício de sua 
atividade , preservados para garantir a consecução de seus objetivos. 
BIBLIOTECA: é o conjunto de material em sua maioria impresso e não produzido pela instituição em que está 
inserida, de forma ordenada para estudo, pesquisa e consulta. Normalmente, é constituída de coleções temáticas e seus 
documentos são adquiridos por meio de doação, compra ou permuta diferentemente dos arquivos, cujos documentos são 
produzidos ou recebidos pela própria instituição. 
MUSEU: é uma instituição de interesse público, criada com a finalidade de conservar, estudar, e colocar á 
disposição do público conjuntos de peças objetos de valor cultural. 
 
Podemos verificar que, enquanto o arquivo tem finalidade funcional, a finalidade das bibliotecas dos museus é 
essencialmente cultural, embora o arquivo também possa adquirir, com o tempo,caráter cultural a partir do caráter histórico 
que alguns de seus documentos podem adquirir. 
Destaca-se, ainda, que os documentos de arquivo são produzidos em uma única via ou em limitado número de 
cópias, enquanto os documentos das bibliotecas são produzidos em numerosos exemplares, de forma de atender suas 
necessidades. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS 
 
Dependendo do aspecto sob o qual os arquivos são estudados, eles podem ser classificados segundo: 
 
•As entidades mantenedoras(públicos ou privados); 
•A natureza dos documentos(especial ou especializado); 
•Aos estágios de sua evolução (corrente, intermediário,permanente); 
•A extensão de sua atuação(setorial e central); 
 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO AS ENTIDADES MANTEDORAS 
 
Os arquivos podem ser classificados, segundo a instituição em que estejam inseridos na seguinte forma: 
 
Arquivos Públicos: são aqueles mantidos por entidades de caráter público, seja na esfera estadual,federal ou 
municipal.Ex.:arquivo do STJ, arquivo da Prefeitura de São Paulo e arquivo do Senado Federal. 
Arquivos Privados: são aqueles mantidos por instituições de caráter particular . Ex.:arquivo do Bradesco, arquivo 
das Lojas Americanas e arquivo da Rede Globo. 
 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NATUREZA DOS DOCUMENTOS 
 
Arquivos especiais:chama-se arquivo especial aqueles que tem sob sua guarda documentos de tipos diversos - 
iconográficos,cartográficos,audiovisuais - ou de suportes específicos - documentos em CD, documentos em 
DVD,documentos em microfilme - e que, por esta razão, merece tratamento especial não apenas no que se refere ao seu 
armazenamento,como também ao registro acondicionamento, controle, conservação,etc. 
Arquivo especializado: é aquele que guarda documentos de determinado assunto específico, independentemente 
da forma física que apresentam, como por exemplo os arquivo médicos, os arquivos jornalísticos e arquivos de engenharia. 
 
O GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO E A GESTÃO DE DOCUMENTOS 
 
Diagnóstico 
É a análise detalhada dos aspectos relacionados ao funcionamento do arquivo da instituição de forma a identificar as 
falhas ou lacunas existentes, permitindo a adoção de medidas que visem aumentar a eficiência do mesmo. 
O DIAGNÓSTICO PROPORCIONA INFORMAÇÕES COMO: 
 
1. Instalações físicas (infiltrações, goteira, poeira, luz solar, etc.); 
2. Condições ambientais(temperatura, umidade, luminosidade, etc.); 
3. Condições de armazenamentos; 
4. Estado de conservaçãodo documento; 
5. Espaço físico ocupado; 
6. Volume documental; 
7. Controle de empréstimos(freqüência de consultas); 
8. Recurso humanos(número de pessoas,nível de escolaridade, formação profissional);; 
9. Acesso a informação; 
10. Gênero dos documentos( escritos ou textuais,audiovisuais, cartográficos, iconográficos, micro gráficos, 
e informáticos); 
11. Arranjo e classificação dos documentos (método de arquivamento adotados); 
12. Tipos de acondicionamento (pastas, caixas, envelopes, amarrados,etc.); 
 
De posse dos dados acima citados, o Arquivista está habilitado a analisar objetivamente a real situação dos serviços 
de arquivos e fazer seu diagnóstico para propor as alterações e mediadas mais indicadas, em cada caso,a serem adotadas 
no sistema a serem implantado. O processo de avaliação de um documento tem como resultado a elaboração da Tabela de 
Temporalidade do documento como veremos depois. 
 
ABIN 
 Prof. Adilson Santos Arquivologia 
 
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5
DOCUMENTOS SIGILOSOS OSTENSIVOS 
 
Quanto á natureza do assunto,os documentos podem ser ostensivos ou sigilosos . 
A classificação de ostensivo ou ordinário é dada aos documentos cuja divulgação não prejudicará a administração. 
 
Considera-se sigilosos os documentos que,por sua natureza devem ser de conhecimento restrito, portanto , 
requerem medidas especiais de salvaguarda para sua custódia e divulgação. 
 
GRAUS DE SIGILO 
 
Segundo a necessidade do sigilo e quanto a extenção do meio em que pode circular, são quatro os grau de sigilo e 
as correspondentes categorias de ordem maior para menor grau de sigilo: 
 
- ultra-secreto 
- secreto 
- confidencial 
- reservado 
 
A classificação de: 
 
ULTRA-SECRETO: é dada aos assuntos que requeiram excepcional grau de segurança e cujo teor ou 
características só devem ser de reconhecimento de pessoas intimamente ligados ao estudo ou manuseio. São assuntos 
normalmente classificados como ultra-secretos aqueles da política governamental de alto nível e segredos de estado. 
SECRETOS: Consideram-se secretos os assuntos que requeiram alto grau de segurança e cujo teor ou 
características podem ser do conhecimento de pessoas que , sem estarem intimamente ligadas ao estudo ou seu manuseio 
, sejam autorizadas a deles tomar conhecimento,funcionalmente. 
São assuntos geralmente classificados como secretos os referentes a planos, programas e medidas 
governamentais; os assuntos extraídos de matéria ultra secreta que, sem comprometer o excepcional grau de sigilo da 
matéria original , necessitam de maior difusão , tais como: 
planos ou detalhes de operações financeiras ;aperfeiçoamento em técnicas ou materiais já existentes ;dados de 
elevado interesse sob aspectos físicos,políticos,econômicos, psico-sociais e militares de países estrangeiros e meios de 
processos pelos quais foram obtidos ; materiais criptográficos importantes que tenham recebido a classificação inferior. 
CONFIDENCIAL é dada aos assuntos, que embora não requeiram alto grau de segurança seu conhecimento de 
pessoas não-autorizadas pode ser prejudicial a um indivíduo ou criar embaraços administrativos. 
São assuntos em geral, classificados como confidenciais os referentes a pessoal,material,finanças e outros cujo 
sigilo deve ser mantido por interesse das partes,como por exemplo informações sobre atividade de pessoas e entidades, 
bem como as respectivas fontes:radiofreqüência de importância especial ou aqueles que devam ser usualmente 
trocadas;cartas, fotografias aéreas e negativos que indiquem instalações consideradas importantes para a segurança 
nacional. 
RESERVADOS são os assuntos que não devam ser do conhecimentos do público, em geral. Recebam essa 
classificação entre outros, partes de planos, programas e projetos e suas respectivas ordens de execução:carta, fotografias 
aéreas e negativos que indiquem instalações importantes. 
 
VALORAÇÃO DOS DOCUMENTOS 
 
Basicamente, o documento é guardado pela instituição enquanto o mesmo possuir valor para a mesma, e esse valor, 
quando existir, se apresentará em uma das seguintes formas: administrativo ou histórico. 
 
VALOR ADMINISTRATIVO: o valor administrativo, também chamado de primário,refere-se ao valor que o 
documento apresenta para o funcionamento da instituição.É o valor pelo qual o documento foi criado e por isso está 
presente em todo documento quando de sua criação. É um valor temporário ,ou seja, todo documento em determinado 
momento de sua existência , perderá seu valor administrativo quando atingir todas as finalidades, que se possam esperar 
do mesmo para o funcionamento da instituição. Este valor também é chamado por alguns autores de valor funcional,em 
virtude de suas características 
VALOR HISTÓRICO: também chamado de secundário, refere-se a possibilidade de uso dos documentos para fins 
diferentes daqueles para os quais foram originariamente criados, uma vez que passa ser considerado fonte de pesquisa em 
informação para terceiros e para própria administração. O documento, após perder seu valor administrativo, pode ou não 
adquirir valor histórico, e uma vez tendo-o adquirido, ele se torna definitivo,ou seja, o documento jamais o perderá. 
Enquanto o documento tiver valor administrativo, ele será arquivado em uma instituição que aplique a Teoria das 
Três Idades nas fases correntes ou intermediárias. Quando perde o valor administrativo, o documento pode ser 
eliminado,desde que não adquira valor histórico, ou ser recolhido á fase permanente, quando adquirir este valor.Uma vez 
que o valor histórico que é definitivo,podemos concluir que o documento permanente ou de terceira idade,jamais será 
eliminado ou destruído. 
 
 
 
 
 
 
ABIN 
 Prof. Adilson Santos Arquivologia 
 
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6 
TEORIA DAS TRÊS IDADES 
 
 
Arquivo Temático da biblioteca da 'Università di Graz 
 
A Teoria das três idades é baseada no Ciclo vital dos documentos, segundo o qual, os mesmos passam por três 
fases: corrente, intermediária e permanente. 
A analise e a avaliação dos documentos para o estabelecimento dos prazos de guarda fazem parte da fase de 
destinação, ou seja a onde os documentos devem permanecer com base na legislação pertinente e nas necessidades 
administrativas. 
Arquivo corrente: (Primeira idade) Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (D.T.A.) de 1996, página 6, é 
o “conjunto de documentos estritamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e 
recebidos no cumprimento de atividades fim e meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de 
sua vigência e da freqüência com que são por eles consultados”. Essa idade corresponde a produção do documento, 
sua tramitação, a finalização do seu objetivo e a sua guarda. 
Arquivo Intermediário: (Segunda idade), “conjunto de documentos originários de arquivo corrente, com uso 
pouco freqüente, que aguardam, em depósito de armazenamento temporário, sua destinação final” (D.T.A. 1996, p. 
7). Os documentos são ainda conservados por razões administrativas, legais ou financeiras. É uma fase de retenção 
temporária que se dá por razões de precaução. 
Arquivo permanente : (Terceira idade), “conjunto de documentos custodiados em caráter definitivo, em 
função do seu valor” (D.T.A. 1996, p. 8). Constitui-se de documentos produzidos em geral há mais de 25 anos pelas 
instituições administrativas públicas ou privadas. 
A descrição, uma das atividades desenvolvidas no arquivo permanente, é concretizada com a elaboração de 
instrumentos de peaquisa e permite a identificação de documentos. 
 
APLICAÇÃO DE INSTRUMENTOS E CLASSIFICAÇÃO E TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS 
 
Arquivos correntes intermediáriose permanentes 
 
A arquivologia adota a teoria chamada Teoria da Três idades ou ciclo vital dos documentos para classificar os 
estágios ou fases que os documentos possam passar pela instituição. 
Essas fases são definidas por Jean-Jacques Valette(1973) com essas três idades de arquivos: 
 
• corrente, 
• intermediária e 
• permanente, e assim são descritas: 
 
1."Arquivo de primeira idade ou corrente, constituído de documentos em cursos (emprestados em outros setores 
em relativa freqüência) ou , conservados nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram em 
dependências próximas de fácil acesso".Por documentos em curso entenda-se que ,nessa fase, os documentos tramitam 
bastante de um setor para o outro,ou seja, podem ser emprestados a outros setores para atingirem a finalidade para a qual 
foram criados, o que não quer dizer que,necessariamente , esses documentos devam estar tramitando todo o tempo. 
2."Arquivo de segunda idade ou intermediário,constituído de documentos que deixaram de ser frequentemente 
consultados, mas cujos órgãos que os receberam, e os produziram podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos 
idênticos ou retomar um problema novamente focalizado.Não há necessidade de serem conservados próximos aos 
escritórios. A permanência dos documentos nesses arquivos é transitória. São, por isso,também chamados de limbo ou 
purgatório".Cabe destacar que o termo <<ARQUIVO MORTO>> , bastante utilizado na prática das instituições, não é aceito 
pela teoria arquivística, por se tratar de termo pejorativo que, de certa forma, desvaloriza a área arquivística. 
3."Arquivo de terceira idade ou permanente,constituído de documentos que perderam todo o valor de natureza 
administrativa e que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental e constitui os meios de conhecer o 
passado e sua evolução.Estes são os arquivos propriamente ditos, pois ali os documentos são arquivados de forma 
definitiva". 
 
 
 
 
ABIN 
 Prof. Adilson Santos Arquivologia 
 
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7
SÃO CLASSIFICADOS COMO PERMANENTES OS DOCUMENTOS: 
 
- que revelam a origem e a constituição da instituição; 
- que mostram como a instituição funcionou ao longo do tempo; 
- normas e regulamentos; 
- demais documentos que se caracterizem como históricos para a instituição. 
 
Ainda hoje há aqueles que confundem as funções e práticas das bibliotecas , museus e arquivos, visto que estas três 
instituições se ocupam da guarda, conservação e processamento de documentos para uso futuro ou corrente. No entanto, a 
natureza do documento e a finalidade de cada instituição diferem e caracterizam cada uma delas distintamente. Estas três 
de entidades que se ocupam da guarda de documentos podem ser chamadas de órgãos de documentação. 
 
O GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO E A GESTÃO DE DOCUMENTO APLICADA AOS ARQUIVOS 
GOVERNAMENTAIS 
 
Arquivos Correntes e Intermediários 
 
GESTÃO DE DOCUMENTOS CORRENTES 
 
O estabelecimento de normas para o tratamento dos documentos em fase corrente permite aproveitar o máximo a 
informação disponível e necessária é tomada de decisões, bem como os recursos humanos e materiais existentes. 
Essas formas visam aumentar a eficácia administrativa, facilitar a recuperação mais rápida dos documentos e/ou 
informações nele contidas e racionalizar sua guarda e conservação. 
 
O documento corrente é aquele necessário ao desenvolvimento das atividades de rotina de uma instituição 
e, por conseqüência, os procedimentos realizados para a sua classificação, registro, autuação e controle de tramitação, 
expedição e arquivamento têm por objetivo facilitar o acesso às informações neles contidas. Esse conjunto de operações 
técnicas caracteriza serviços de gestão dos documentos correntes. Nas administrações pública e privada, as unidades 
responsáveis por tais serviços são intituladas protocolo e arquivo, arquivo e comunicações administrativas, serviços de 
comunicações, etc. 
 
GESTÃO DE DOCUMENTOS INTERMEDIÁRIOS 
 
Encerrando o período de arquivamento na fase corrente, alguns documentos podem ser eliminados imediatamente, 
desde que assim definidos na Tabela de Temporalidade da instituição, mas uma parte relativamente importante destes 
haverá ser conservado por um período mais longo em função de razões legais ou administrativas. Nesse caso, não se 
justifica a sua guarda junto aos organismos que os produziram, pois esses documentos ocupariam um espaço em locais 
onde o metro quadrado é extremamente caro. Os depósitos de armazenagem temporária constituem uma alternativa cujo 
objetivo principal é minimizar o custo público da guarda de documentos intermediários, racionalizando espaço físico, 
equipamentos e recuperação da informação. 
Responsáveis pela guarda física de documentos de uso pouco freqüente, os arquivos intermediários: 
 
•Atendem ás consultas feitas pelos órgãos depositantes; 
•Coordenam as transferências de novos documentos aos seus depósitos ; 
•Procedem á aplicação de tabelas de temporalidade por meio de seleção de documentos para eliminação ou 
recolhimento; 
•Coordenam o recolhimento de documentos permanentes para arquivo de terceira idade. 
 
Os documentos só podem ser aceitos para guarda intermediária quando for conhecido: 
 
• o conteúdo, 
• o prazo de guarda e a 
• data da eliminação ou recolhimento. 
 
A unidade administrativa que transfere os documentos ao arquivo intermediário conserva seus direitos sobre os 
mesmos, podendo consultá-lo ou tomá-los por empréstimo. Dessa forma, é correto afirmar que, segundo as normas 
arquivísticas, apenas os setores detentores da posse dos documentos poderão solicitá-los aos arquivos liberar sua 
consulta e outros setores que não aqueles que o enviaram. 
O atendimento ás consulta e empréstimos deve ser rápido e preciso. A consulta por parte de terceiros, como já 
citados, só é permitida com a autorização da unidade administrativa que transferiu os documentos. Geralmente, os 
depósitos de arquivamento Intermediário são localizados fora dos centros urbanos (terrenos mais baratos), mas em locais 
de acesso fácil e rápido. A construção e os equipamentos são simples, mas devem permitir a conservação adequada do 
acervo documental contra elementos que possam danificá-los como:incêndios, inundações, poluição atmosférica, excesso 
de umidade e luz solar. 
 
 
 
 
 
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ARQUIVÍSTICA 
 
A Arquivologia ou Arquivística é uma disciplina que se relaciona com a Ciência da Informação. 
Com suas bases modernas fundamentadas na Revolução Francesa, a Arquivologia cuida da informação que tem por 
objetivo se tornar evidência, fator de prova de que algum evento ocorreu. 
A arquivística é um conjunto de princípios, conceitos e técnicas a serem observados na produção, 
organização, guarda, preservação e uso de documentos em arquivos. 
A Arquivistica ou Arquivologia é um campo de conhecimento que estuda a informação arquivistica, isto é, informação 
ligada a processos de trabalho. 
 
 As três correntes 
De acordo com Rousseau e Couture (1998, p. 70), a arquivística pode ser abordada de três maneiras: 
uma maneira unicamente administrativa (records management) cuja principal preocupação é ter em conta o valor 
primário do documento; 
 uma maneira tradicional que põe a tonica exclusivamente no valor secundário do documento; 
por último, uma maneira nova, integrada e englobante que tem como objetivo ocupar-se simultaneamente do valor 
primário e do valor secundário do documento. 
 
TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO RELATIVO ÀS ATIVIDADES-MEIO E FIM. 
 
1 - INTRODUÇÃO 
A avaliação constitui-seem atividade essencial do ciclo de vida documental arquivístico, na medida em que define 
quais documentos serão preservados para fins administrativos ou de pesquisa e em que momento poderão ser 
eliminados ou destinados aos arquivos intermediário e permanente, segundo o valor e o potencial de uso que 
apresentam para a administração que os gerou e para a sociedade. 
Os primeiros atos legais destinados a disciplinar a avaliação de documentos no serviço público datam do final do 
século passado, em países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, a preocupação com a avaliação de 
documentos públicos não é recente, mas o primeiro passo para sua regulamentação ocorreu efetivamente com a 
 Lei Federal nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que em seu artigo 9° dispõe que "a eliminação de documentos 
produzidos por instituições públicas e de caráter público ser: realizada mediante autorização de instituição 
arquivística pública, na sua específica esfera de competência". 
 
2 - CONFIGURAÇÃO DA TABELA DE TEMPORALIDADE 
 
A tabela de temporalidade é um instrumento arquivístico resultante da avaliação, que tem por objetivos : 
 
definir prazos de guarda e destinação de documentos, com vistas a garantir o acesso á informação a 
quantos dela necessitem. Sua estrutura básica deve necessariamente contemplar os conjuntos documentais produzidos e 
recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, 
a destinação final - eliminação ou guarda permanente -, além de um campo para observações necessárias à sua 
compreensão e aplicação. 
Apresentam-se a seguir diretrizes para a correta utilização do instrumento: 
 
1. Assunto 
Neste campo são apresentados os conjuntos documentais produzidos e recebidos, hierarquicamente distribuídos de 
acordo com as funções e atividades desempenhadas pelo Tribunal. Para possibilitar melhor identificação do conteúdo da 
informação, utilizou-se funções, atividades, espécies e tipos documentais, genericamente denominados assuntos, 
agrupados segundo um plano de classificação, cujos conjuntos constituem o referencial para o arquivamento dos 
documentos. 
2. Prazos de guarda 
Referem-se ao tempo necessário para arquivamento dos documentos nas fases corrente e intermediária, para 
atender exclusivamente às necessidades da administração que os gerou, contado a partir da data de produção do 
documento. O prazo estabelecido para a fase corrente relaciona-se ao período em que o documento é freqüentemente 
consultado, exigindo sua permanência junto às unidades organizacionais. A fase intermediária relaciona-se ao período em 
que o documento ainda se necessário à administração, porém com menor freqüência de uso, podendo ser transferido para 
depósito em outro local, embora à disposição desta. 
3. Destinação final 
Neste campo é registrada a destinação estabelecida que pode ser a eliminação, quando o documento não apresenta 
valor secundário (probatório ou informativo), ou a guarda permanente, quando as informações contidas no documento são 
'consideradas importantes para fins de prova, informação e pesquisa. ' 
A guarda permanente será sempre nas instituições arquivísticas públicas (Arquivo Nacional e Arquivos Públicos 
estaduais, municipais e do Distrito Federal), responsáveis pela preservação dos documentos e pelo acesso às informações 
neles contidas. O Tribunal mantém seu arquivo permanente, seguindo orientação técnica dos arquivos públicos, garantindo 
0 intercâmbio de informações sobre os respectivos acervos. 
4. Mudança de suporte 
Neste campo são registradas informações complementares, necessárias à correta aplicação da tabela. Incluem-se, 
ainda, orientações quanto à alteração do suporte da informação (microfilme ou disco ótico). 
 
 
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5. Observações 
Neste campo são registradas informações complementares, necessárias à correta aplicação da tabela e aspectos 
elucidativos quanto à destinação dos documentos segundo a particularidade dos conjuntos documentais avaliados. 
 
Tabela de Temporalidade 
 
É o instrumento resultante da etapa de Avaliação dos documentos que determinará o prazo de guarda dos 
documentos nas fases correntes e intermediárias (período em que o mesmo será guardado nestas fases) bem como sua 
destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente).A tabela de temporalidade será elaborada por uma 
comissão permanente de avaliação de documentos ou comissão de análise de documentos e será aprovada por 
autoridade competente do órgão para que possa ser aplicado na constituição. 
 
Cada instituição criará sua tabela, que deverá contemplar o conjunto de documentos existentes na mesma.Uma 
vez concluída e aplicada na Tabela de Temporalidade, eventuais alterações e inclusões deverão ser submetido á comissão 
que a criou,a fim de serem novamente avaliadas. Na tabela cada documento terá seu próprio prazo para as fases correntes 
e intermediárias, bem como a destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente). Portanto, não há 
prazo de guarda padrão nem máximo para os documentos nas fases corrente e intermediária; cada documento terá seu 
próprio prazo, de acordo com estabelecimento pela Comissão de Análise quando da elaboração da tabela. 
Veja á seguir a estrutura da tabela de temporalidade com alguns dados hipotéticos: 
 
Prazo de Guarda dos Documentos 
 
Prazo de guarda: é período em que o documento deve ser mantido nos arquivos correntes e intermediário. 
O prazo de guarda vincula-se á determinação do valor do documento, de acordo com os seguintes fatores. 
 
• freqüência de uso das informações contidas nos documentos; 
• existência de leis ou decretos que regulem a prescrição legal de documentos(prazos prescricionais); 
• existência de outras fontes com as mesmas informações(documentos recapitulativos); 
• necessidade de guarda dos documentos por precaução, em virtude das práticas administrativas(prazos 
precaucionais). 
 
O período em que o documento deverá ficar arquivado na fase corrente será chamado, tecnicamente, de prazo de 
guarda corrente e , naturalmente, o período para o mesmo na fase intermediária será o prazo de guarda intermediaria. 
O termo prazo de guarda, quando não houver explicitação de fase, será, portanto, a soma das duas fases em questão. 
Não há de se falar em prazo de guarda permanente, uma vez que, na 3ºfase, não há prazo de guarda, o documento é 
guardado de forma definitiva. 
 
Destinação Final dos Documentos 
 
Todo documento, ao término de seu ciclo vital, deverá ser encaminhado á sua destinação final, que ocorrerá no 
momento em que o mesmo tenha perdido seu valor administrativo. A destinação final do documento poderá ser: 
eliminação ou guarda permanente. 
 
- Eliminação: quando o documento não tiver mais valor histórico. 
- Guarda Permanente: quando o documento tiver valor histórico. 
 
Convém destacar que, na eliminação, os processos mais indicados são a fragmentação e a reciclagem. O processo 
de incineração, por não ser ecologicamente correto, deve ser evitado. 
 
Tabela de Temporalidade 
 
É o instrumento resultante da etapa de Avaliação dos documentos que determinará o prazo de guarda dos 
documentos nas fases correntes e intermediárias (período em que o mesmo será guardado nestas fases), bem como sua 
destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente). 
A tabela de temporalidade será elaborada por uma comissão permanente de avaliação de documentos ou 
comissão de análise de documentos e será aprovada por autoridade competente do órgão para que possa ser aplicado 
na constituição. 
Cada instituição criará sua tabela, que deverá contemplar o conjunto de documentos existentesna mesma.Uma vez 
concluída e aplicada na Tabela de Temporalidade, eventuais alterações e inclusões deverão ser submetido á comissão que 
a criou,a fim de serem novamente avaliadas. Na tabela cada documento terá seu próprio prazo para as fases correntes e 
intermediárias, bem como a destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente). 
Portanto,não há prazo de guarda padrão nem máximo para os documentos nas fases correntes e intermediária; cada 
documento terá seu próprio prazo , de acordo com estabelecimento pela Comissão de Análise quando da elaboração da 
tabela. 
 
Veja á seguir a estrutura da tabela de temporalidade com alguns dados hipotéticos: 
 
 
 
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Os prazos acima variarão de acordo com os documentos, podendo haver documentos com maior ou menor prazo de 
guarda na fase corrente e intermediária, bem como documentos destinados á eliminação é a guarda permanente.Em geral, 
documentos que demonstram a origem, da instituição bem como a forma como esta funciona(normas regulamentos e 
outros)têm caráter histórico e serão preservados na fase permanente. 
A partir dos dados acima, podemos,verificar as quatro situações em que o documento pode passar ao ser inserido 
nas chamadas Teoria da 3 idades ou Ciclo Vital dos documentos, que seriam as seguintes: 
 
-1*situação(exemplo do documento classificado no codigo 021.1) 
Neste caso, o documento é criado na fase corrente onde permanecerá durante determinado período (no exemplo 
acima,o prazo de guarda na fase corrente da requisição de material é de 2 anos)e será eliminado sem passar pelas fases 
seguinte.Assim podemos afirmar que determinados documentos podem ser eliminados na fase corrente, dede que a tabela 
de temporalidade assim defina.Conclui-se ainda que o arquivamento nas tres fases não é condição obigatória para todos os 
documentos.Naverdade, a unica fase que todo o documento passará, é a fase corrente pois é nela que ele será criado. 
-2*situação(exemplo do documento classificado no código 023.2) 
Neste caso, o documento é criado na fase corrente,cumprirá seu prazo de guarda na fase corrente(no exemplo é 
de 5 anos) e posteriormente, será transferido para a fase intermediária , cumprirá o prazo de guarda na fase 
intermediária (que no exemplo será de 95 anos). A passagem do documento da fase corrente para a fase intermediária é 
chamada de Tranferência.No exemplo passados os 95 anos na fase intermediária ,o documento poderá ser eliminado sem 
chegar á fase permanente . Verificamos assim, que o documento poderá ser eliminado tanto na fase corrente quento na 
intermediária.O prazo da fase intermediária variará de documento para documento , de acordo com o definido na Tabela de 
Temporalidade. 
-3*situação(exemplo do documento classificado no código 045.4) 
Neste caso,o documento é criado na fase corrente,no qual permanecerá por algum tempo (no exeplo o prazo de 
guarda na fase corrente é de 5 anos), sendo tranferido para a fase intermediária no qual cumprirá novo prazo (no 
exemplo o prazo de guarda na fase intermediária é de 10 anos), antes de ser recolhido para a fase permanente , o que 
demonstra que,para a instituição em questão, tal documento tem valor histórico e jamais será eliminado.Observando-se que 
a passagem do documento para a fase permanente é chamado de recolhimento e, por seguinte, apenas documentos 
históricos são recolhidos. 
-4*situação(exemplo do documento classificado no código 050.1) 
Neste, caso o documento será criado na fase corrente, onde permanecerá por determinado período(no exemplo 
enquanto vigorar)e, depois será recolhido ao arquivo permanente ,sem passar pela fase intermediária.Observe-se que 
determinados documentos podem ser recolhidos (passarem para o arquivo permanente)sem serem transferidos(passare, 
para o arquivo intermediário). 
A figura a seguir demonstra o funcionamento do ciclo vital dos documentos e seus detalhes têm sido constantemente 
inseridos em questões de concursos públicos, razão pela qual recomenda-se especial atenção neste assunto. 
 
Tabela de Temporalidade de Documentos 
 
Anexo II, do Ato Normativo nº 428-PGJ/CGMP, de 21 de fevereiro de 2006. 
 
A tabela de temporalidade resulta do mapeamento da produção documental do Ministério Público e da análise 
criteriosa de cada tipo documental identificado 
 
Os principais objetivos da Tabela de Temporalidade de Documentos são: 
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1) Indicar para cada tipo de documento produzido pelo Ministério Público, os Prazos de Guarda necessários para o 
arquivamento na Unidade Produtora e no Arquivo Central: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Apresentar a Destinação final de cada tipo de documento, que determina o encaminhamento do documento para 
Eliminação ou para Guarda Permanente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Apresentar Observações complementares sobre cada documento identificado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROTOCOLO 
 
Resumo 
 
Serão apresentadas situações que identificam a necessidade da adaptação de uma instituição com relação aos 
protocolos. Um breve comentário inicial delimitará os termos usados a fim de esclarecer o assunto a ser tratado. Ações 
cotidianas serão apresentadas para que sirvam de ponto de partida para a discussão do problema das massas 
documentais acumuladas. Erros dentro do gerenciamento dos arquivos também serão expostos, como forma de 
exemplificar algumas vantagens da implantação de um sistema de protocolo. “Normas” de procedimentos servirão como 
base para que, se implantado, o protocolo não se torne um setor de difícil e inadequada manutenção. 
 
Palavras – chave: protocolo; arquivo corrente; documentos; tramitação. 
 
Introdução 
 
É conhecimento da grande maioria que os arquivos possuem hoje uma notoriedade muito melhor do que já se viu há 
algum tempo. Contudo, esse reconhecimento ainda não é o desejado. Para que os arquivos alcancem um nível de 
importância ainda maior, é necessário que sejam geridos da forma correta, a fim de evitar o acúmulo de massas 
documentais desnecessárias, de agilizarem ações dentro de uma instituição, enfim, que cumpram a sua função, seja desde 
o valor probatório até o cultural. É justamente para isto que serão apresentadas informações que possam auxiliar numa 
melhor compreensão do que se trata, ou mesmo até que ponto um sistema de protocolo pode auxiliar ou prejudicar a 
tramitação documental. 
 
PROTOCOLO 
 
Entende-se por protocolo o conjunto de operações visando o controle de documentos que ainda tramitam no 
órgão, de modo, a assegurar a imediata localização e a recuperação dos mesmos, garantindo assim o acesso á 
informação.A atividade de protocolo é típica de fase corrente pois é nessa idade que os documentos tramitam 
bastante. 
 
Desenvolvimento 
 
Inicialmente, apresentaremos os conceitos de gestão documental e protocolo, que serão de grande importância para 
uma melhor compreensão do tema proposto. 
“Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua 
produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou 
recolhimento para a guarda permanente” (Lei Federal nº 8.159, de 8-1-1991).Protocolo: é a denominação geralmente atribuída a setores encarregados do : 
 
• Recebimento; 
• Registro; 
• Distribuição; e, 
• Movimentação dos documentos em curso; 
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( denominação atribuída ao próprio número de registro dado ao documento; Livro de registro de documentos 
recebidos e/ou expedidos) 
 (PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. p. 27). 
É de conhecimento comum o grande avanço que a humanidade teve nos últimos anos. Dentre tais avanços, incluem-
se as áreas que vão desde a política até a tecnológica. Tais avanços contribuíram para o aumento da produção de 
documentos. Cabe ressaltar que tal aumento teve sua importância para a área da arquivística, no sentido de ter despertado 
nas pessoas a importância dos arquivos. Entretanto, seja por descaso ou mesmo por falta de conhecimento, a acumulação 
de massas documentais desnecessárias foi um problema que foi surgindo. Essas massas acabam por inviabilizar que os 
arquivos cumpram suas funções fundamentais. Para tentar sanar esse e outros problemas, que é recomendável o uso de 
um sistema de protocolo. 
 
Dentre os cinco setores distintos das atividades dos arquivos correntes 
(Protocolo, Expedição, Arquivamento, Empréstimo e Consulta, Destinação) vamos dar atenção especial ao 
Protocolo. 
É sabido que durante a sua tramitação, os arquivos correntes podem exercer funções de protocolo 
(recebimento, registro, distribuição, movimentação e expedição de documentos), daí a denominação comum de 
alguns órgãos como Protocolo e Arquivo. E é neste ponto que os problemas têm seu início. Geralmente, as pessoas 
que lidam com o recebimento de documentos não sabem, ou mesmo não foram orientadas sobre como proceder para o 
documento cumpra a sua função na instituição. Para que este problema inicial seja resolvido, a implantação de um sistema 
de base de dados, de preferência simples e descentralizado, permitindo que, tão logo cheguem às instituições, os 
documentos fossem registrados, pelas devidas pessoas, no seu próprio setor de trabalho seria uma ótima alternativa. Tal 
ação diminuiria o montante de documentos que chegam as instituições, cumprem suas funções, mas sequer tiveram sua 
tramitação ou destinação registrada. 
Algumas rotinas devem ser adotadas no registro documental, afim de que não se perca o controle, bem como surjam 
problemas que facilmente poderiam ser evitados (como o preenchimento do campo Assunto, de muita importância, mas 
que na maioria das vezes é feito de forma errônea). Dentre as recomendações de recebimento e registro. 
(SENAC. D. N. Técnicas de arquivo e protocolo. Rio de Janeiro: Senac, 1999. p. 37-44. / PAES, Marilena Leite. 
 
Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. p. 53-60.), destaca-se: 
 
ATIVIDADES DO PROTOCOLO 
 
As atividades de protocolo caracterizada pela fase de utilização, sendo: 
- Recebimento; 
- Registro e Autuação; 
- Classificação; 
- Expedição/Distribuição; 
- Controle/Movimentação 
 
Recebimento 
Os documentos a serem tramitados pela instituição devem ser apresentados ao protocolo para que esse passe a 
controlar a tal atividade.É a etapa de recebimento dos documentos , tanto ao produzirmos internamente quanto aos 
encaminhados a instituições por outras empresas. 
 
Registro e Autuação 
É o procedimento no qual o protocolo cadastra o documento em um sistema de controle(informatizado ou manual), 
atribuindo ao mesmo numero de acompanhamento (autuação ou protocolização). 
 
Classificação 
Uma vez recebidos os documentos,o protocolo efetuará analise a fim de identificar os assuntos dos documentos, 
classificando-os de acordo com os códigos existentes no Plano de Classificação da Instituição. Os documentos que, 
porventura foram recebidos em envelopes fechados , deverão ser abertos pelo protocolo,para que seja realizada a 
classificação dos mesmos desde que não sejam particulares(documentos não endereçado a instituição e sim a um 
funcionário em particular )ou sigilosos (ultra secretos, secretos, confidenciais e reservados).Tais, documentos,(particulares 
e sigilosos)deverão ser encaminhados diretamente ao seu respectivo destinatário, sem a necessidade de serem 
protocolizados ou classificados,pois têm acesso restrito. Apenas os destinatários poderão abrir estes documentos. 
Os documentos de natureza ostensiva (nem sigilosa nem particulares) deverão ser abertos e analisados, classificando-os 
de acordo com o assunto tratado , antes de serem encaminhados a seus destinatários. 
 
Expedição/Distribuição 
É a atividade que consiste em enviar o documento ao seu destinatário.Chama-se distribuição quando é interna, e 
expedição quando direcionada a outro instituição. 
 
Controle de Tramitação e Movimentação 
É atividade que consiste em identificar os setores pelos quais passam a identificar os documentos, de forma á 
recuperá-los com rapidez quando necessário, bem como identificar possíveis atrasos na tramitação destes. 
Cabe ainda ao protocolo verificar se não houve erro na numeração das páginas dos processos que deram entrada no 
mesmo , devolvendo para correção se necessário.Tal numeração é importante ,pois não se admite a retirada de folhas de 
processos, devendo as mesmas serem corretamente numeradas para evitar que sejam desmembradas. 
 
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ƒ Receber as correspondências, separando as de caráter oficial da de caráter particular, distribuindo as de caráter 
particular a seus destinatários. 
Após essa etapa, os documentos devem seguir seu curso, a fim de cumprirem suas funções. Para que isto ocorra, 
devem ser distribuídos e classificados da forma correta, ou seja, chegar ao seu destinatário. 
(SENAC. D. N. Técnicas de arquivo e protocolo. Rio de Janeiro: Senac, 1999. p. 37-44. / PAES, Marilena Leite. 
Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. p. 53-60.): 
 
ƒ Separar as correspondências de caráter ostensivo das de caráter sigiloso, encaminhado as de caráter sigiloso aos 
seus respectivos destinatários; 
ƒ Tomar conhecimento das correspondências de caráter ostensivo por meio da leitura, requisitando a existência de 
antecedentes, se existirem; 
ƒ Classificar o documento de acordo com o método da instituição;, carimbando-o em seguida; 
ƒ Elaborar um resumo e encaminhar os documentos ao protocolo. 
ƒ Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anexando a segunda via da ficha ao documento; 
ƒ Rearquivar as fichas de procedência e assunto, agora com os dados das fichas de protocolo; 
ƒ Arquivar as fichas de protocolo. 
 
A tramitação de um documento dentro de uma instituição depende diretamente se as etapas anteriores foram feitas 
da forma correta. Se feitas, fica mais fácil, com o auxílio do protocolo, saber sua exata localização, seus dados principais, 
como data de entrada, setores por que já passou, enfim, acompanhar o desenrolar de suas funções dentro da instituição. 
Isso agiliza as ações dentro da instituição, acelerando assim, processos que anteriormente encontravam dificuldades, como 
a não localização de documentos, não se podendo assim, usá-los no sentido de valor probatório, por exemplo. 
Após cumprirem suas respectivas funções, os documentos devem ter seu destino decidido, seja este a sua 
eliminação ou recolhimento. É nesta etapa que a expedição de documentos torna-se importante, pois por meio dela, fica 
mais fácil fazer uma avaliação do documento, podendo-se assim decidir de uma forma mais confiável, o destino do 
documento. Dentre as recomendações com relação a expedição de documentos, destacam-se: 
 
ƒ Recebera correspondência, verificando a falta de anexos e completando dados; 
ƒ Separar as cópias, expedindo o original; 
ƒ Encaminhar as cópias ao Arquivo. 
 
É válido ressaltar que as rotinas acima descritas não valem como regras, visto que cada instituição possui suas 
tipologias documentais, seus métodos de classificação, enfim, surgem situações diversas. Servem apenas como exemplos 
para a elaboração de rotinas em cada instituição. 
Após a discussão das vantagens de implantação de um sistema de protocolo, cabe avaliar as desvantagens do uso 
deste sistema, se feito de forma errônea. Num primeiro momento, deve-se pensar num sistema simples de inserção de 
dados, que venha a atender as necessidades da empresa. Contudo, é essencial que as pessoas que trabalham 
diretamente com o recebimento e registro de documentos, recebam um treinamento adequado, para que possam executar 
essa tarefa da forma correta, visto que, se feita da forma errada, todo o trâmite do documento pode ser comprometido. 
Deve-se esquecer a idéia de que basta inserir dados e números num sistema, que todos os problemas serão resolvidos. A 
própria conscientização dos funcionários, no sentido de que, se organizados e devidamente registrados, as tarefas que 
necessitam do uso de documentos se tornarão mais fáceis para todos que venham a executá-las., proporcionado assim um 
melhor rendimento de todo o pessoal. Portanto, fica claro que o protocolo pode ser uma saída para os problemas mais 
comuns de tramitação documental, desde que utilizado da forma correta. Do contrário, a implantação deste sistema pode 
ocasionar outros problemas, talvez de cunho ainda maior. 
SENAC. D. N. Técnicas de arquivo e protocolo. Rio de Janeiro: Senac, 1999. p. 37-44. 
 
DESTAQUE PARA AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: 
 
1)Todo documento será criado na fase corrente; 
2)A fase corrente será composta pelos arquivos setoriais, localizados nos próprios setores que produzem os 
documentos, e pelo arquivo central,também chamado de arquivo geral localizado próximo aos setores. 
3)Após cumprir seu prazo na fase corrente os documento poderão de acordo com a tabela (para a faze 
intermediária) ou recolhimento(para a fase permanente). 
4)Após cumprir se prazo na fase intermediária, os documentos poderão de acordo com a tabela de temporalidade da 
instituição, serem eliminados ou recolhidos (para a fase permanente ); 
5)Os documentos históricos serão recolhidos á fase permanente, onde jamais serão eliminados. 
6)A eliminação poderá ocorrer em duas das três fases do ciclo vital (corrente ou intermediário) e na 
terceira(permanente). 
 
Tipos de Arquivos Correntes 
 
Os arquivos correntes são aqueles que guardamos documentos mais recentes e frequentemente consultados. Por 
isso,tais documentos devem estar localizados nos próprios setores em que os mesmos foram produzidos/recebidos ou 
próximos a estes. A instituição optará pela centralização( utilização do arquivo central ) ou não (utilização dos arquivos 
setoriais) destes arquivos de acordo com as características de funcionamento da empresa Independente da centralização, 
as normas de atividades controle e orientação,devem necessariamente ser centralizadas, a fim de evitar a aplicação de 
critérios diferenciados de modo como funcionarão os arquivos da mesma instituição. 
 
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Os arquivos setoriais são aqueles localizados nos próprios setores que produzem e recebem os documentos , 
guardando documentos muito utilizados por estes,ou seja, são, arquivos correntes. 
Os arquivos gerais ou centrais são os que destinam a receber documentos correntes provenientes dos diversos 
setores que integram a estrutura de uma instituição, funcionando como extenção daqueles . No funcionamento do arquivo 
central , devem ser tomadas medidas especiais para controle dos documentos emprestados aos setores, como a 
identificação dos funcionários solicitantes de seus respectivos setores de trabalho e da data de empréstimo dos 
documentos. 
 
Seleção de documentos 
É realizada no âmbito dos arquivos correntes e intermediário por técnicos previamente orientados, seguindo o 
estabelecimento na Tabela de Temporalidade ou nos relatórios de avaliação.A seleção é a separação física dos 
documentos de acordo com a sua destinação. 
 
• eliminação: trata-se da destruição dos documentos cuja operacionalização dependerá de seu volume , podendo 
ser levada e feito manualmente ou por meio de trituradores. 
• transferência: envio dos documentos para o arquivo intermediário, acompanhados na listagem, onde aguardarão 
cumprimento dos prazos de guarda e destinação final; 
• recolhimento: envio dos documentos para o arquivo permanente .Nessa fase, o arquivo deve elaborar 
instrumentos de recuperação da informação,com vistas á guarda permanente a seu acesso público.No arquivo permanente, 
o tratamento técnico dos documentos é feito por conjuntos documentais , denominados fundos, que poderão ser 
subdivididos em séries e sub-séries. 
• 
Avaliação do Documentos 
É o processo em que são estabelecidos prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, bem como a 
destinação final dos documentos da instituição (eliminação ou guarda permanente). Na prática é o ato de se criar a Tabela 
de Temporalidade realizado pela Comissão Permanente de Avaliação de Documentos. 
A complexibilidade e a abrangência de conhecimentos exigidos pelo processo de avaliação de documentos de 
arquivo requere, para o estabelecimento de critérios de valor, a participação de pessoas ligadas a diversas áreas 
profissionais . 
Como justificativa para essa exigência, verifica-se a necessidade de se identificar a utilidade das informações 
contidas nos documentos. Assim, na tarefa de avaliar deve-se constituir equipes técnicas integradas por profissionais que 
conheçam a estrutura e o funcionamento da instituição: 
 
• arquivista ou responsável pela guarda dos documentos; 
• autoridade administrativa, conhecedora da estrutura e funcionamento do órgão a que esteja subordinado o 
setor responsável pela guarda dos documentos; 
• profissionais da área jurídica profissionais da área financeira; 
• objeto de avaliação (historiados, economista, engenheiro, sociólogo, médico, estatístico,etc.) 
 
Com base na teoria das três idades ,a aplicação dos critérios de avaliação efetiva-se na fase corrente, a fim de se 
distinguiram os documentos de valor eventual(de eliminação sumária) daqueles de valor informativo ou probatório. Deve-se 
evitar a transferência para arquivos intermediário de documentos que não tenham sido anteriormente avaliados, pois o 
desenvolvimento do processo de avaliação e seleção nessa fase de arquivamento é extremamente oneroso de ponto de 
vista técnico e gerencial. 
 
Vantagens da avaliação para a instituição: 
 
• - possibilitará a eliminação de documentos destituídos de valor primário e secundário, trazendo para a instituição 
ganho considerável espaço físico; 
• - diminui os gastos com recursos humanos e material, uma vez que não haverá necessidade de se conservar 
tantos documentos inúteis; 
• - facilita a recuperação das informações contidas no arquivo, uma vez que o volume dos documentos guardado 
será menor, facilitando a busca. 
 
CONSERVAÇÃO PREVENTIVA DE DOCUMENTOS EM ARQUIVOS: 
 
POLÍTICA, PLANEJAMENTO E TÉCNICA 
 
Preservação e Conservarão de Documentos 
 
Além da guarda do documento, o arquivo deverá se preocupar também com a preservação dos documentos da 
instituição. 
A preservação envolverá as atividades de conservação, armazenamento e restauração dos documentos. 
O principal objetivo da conservação é o de estende a vida útil dos documentos, procurando mantê-los o mais próximo 
possível do estado físico em que foramcriados. 
A restauração tem por objetivo revitalizar a concepção original, ou seja, a legibilidade do documento. 
O Alisamento é uma operação de restauração de documentos, que consiste em expor o documento a uma forte 
porcentagem de umidade para facilitar a planificação do mesmo. 
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A Laminação é uma técnica de restauração e reforço aplicada à documentação em suporte de papel para evitar 
fungos. 
 
AGENTES EXTERIORES QUE DANIFICAM OS DOCUMENTOS FÍSICOS: 
 
-Luminosidade:a luz é um dos fatores mais agravantes no processo de degradação dos materiais bibliográficos,por 
isso deve-se evitar a exposição dos documentos a luz natural(luz solar) e á reprodução, pois tais fatores causam o 
envelhecimento do papel. 
-Temperatura:temperaturas demasiado altas ou baixas aceleram a degradação do papel, que encontra na casa 
aproximada dos 22° sua temperatura ideal. 
-Umidade:o excesso de umidade, bem como o clima muito seco também contribui para a aceleração do processo de 
envelhecimento do documento. 
 
Esses dois últimos fatores(temperatura e umidade) são extremamente comuns a nossa realidade de país de clima 
tropical.A umidade é o conteúdo de vapor d´agua presente no ar atmosférico, resultante da combinação dos fenômenos de 
evaporação e condensação d´agua que estão diretamente relacionados a temperatura do ambiente. 
Todo o papel possui uma característica comum o seu caráter higroscópio, ou seja,toda a fibra de papel absorve água e 
perde água de acordo com a taxa de umidade existente no local em que está sendo mantido.Essa oscilação de umidade 
faz com que as fibras se dilatem ao absorver o excesso de umidade e se contraiam ao perder umidade.Esse movimento 
brusco de contração e dilatação ocasiona rupturas nas estruturas do papel causando seu enfraquecimento. 
A taxa adequada para a manutenção de um acervo é a seguinte:temperatura de 22° a 25°C , umidade relativa de 55%.A 
medição da temperatura se faz com o uso de termômetros e da umidade com higrômetros podendo-se utilizar também o 
termoigrômetro (junção dos dois equipamentos). 
 
QUÍMICOS: 
 
-Poluição atmosférica: a poluição atmosférica é uma das principais causas da degradação química, representada 
normalmente por poeira e pela fumaça. 
-Tintas: a própria tinta utilizada para escrever seus documentos contribui para sua deterioração. 
-Gordura e oleosidade: o próprio manuseio dos documentos acaba por danificá-los pois as mãos deixam 
oleosidade nos mesmos.Alguns documentos , como fotografias e negativos são ainda mais sensíveis que o papel comum, 
sendo recomendada a utilização de luvas de algodão ao manuseá-los. 
-Objetos metálicos: deve-se evitar o uso de objetos metálicos, como grampos,clipes e colchetes, pois os mesmos 
tendem a enferrujar , e consequentemente,acabarão a danificar os documentos.A opção sempre que possível, deverá 
recair sobre clipes e colchetes(hastes)de plásticos que não causam tais problemas. 
 
-BIOLÓGICOS: 
 
-insetos: vários são os insetos que atacam os documentos causando a deterioração dos mesmos. Dentre estes 
podemos destacar as baratas, traças e brocas. 
-microorganismos: fungos. 
-roedores: ratos 
-homem: danifica os documentos, por utilizá-los constantemente e nem sempre observar a melhor forma de 
conservá-los. 
 
A MELHOR ESTRATÉGIA PREVENTIVA PARA EVITAR A PRESENÇA DE INSETOS E ROEDORES: 
 
• Manter o local de fontes e acervo longe de fontes de alimentos; 
• Evitar comer alimentos na guarda do acervo; 
• Evitar que a cantina e refeitório fiquem em sala ao lado do acervo; 
• Retirar o lixo do dia após o final do expediente , evitando a pernoite do lixo; 
• Substituir os vidros quebrados das janelas; 
• Arejar os armários aonde os livros estejam guardados , abrindo suas portas por algumas horas; 
 
CUIDADOS GERAIS NA CONSERVAÇÃO DOS DOCUMENTOS 
 
DOCUMENTO EM PAPEL 
 
• As estantes de arquivo devem ser de metal revestido ,de pintura(para evitar ferrugem); 
• Devem-se manter as mãos limpas ao manusear os documentos; 
• Evitar qualquer tipo de comida ou líquidos ao manusear os documentos; 
• Não utilizar fitas adesivas tipo durex, e fitas crepes e cola branca (PVA) para evitar a perda de um fragmento de 
um volume de degradação. Esses materiais possuem alta acidez, provocam manchas irreversíveis onde aplicados; 
• Não escrever nos documentos; 
• Não dobrar as páginas; 
• Não apoiar os cotovelos ao ler e consultar; 
• Não umedecer os dedos com saliva ou qualquer outro líquido; 
 
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• Para remoção de pó das lombadas e partes externas dos livros pode-se usar os aspirador com escova circular 
especial para livros, adaptada com tecido de filó ou gaze para maior proteção dos documentos; 
• Para a limpeza das folhas, utilizam-se trinchas, escovas macias e flanelas de algodão; 
• Durante a limpeza removem-se os grampos metálicos, etiquetas adesivas, papéis e cartões ácidos; 
 
Quando houver mais necessidade de observações nos documentos, utilizar lápis que não agridem tanto o papel 
quanto as canetas, e ainda permitem eventuais correções se necessário. 
 
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 
 
Arquivamento é o conjunto das operações destinadas ao acondicionamento e ao armazenamento de documentos.O 
método de arquivamento corresponderá á forma que os documentos serão armazenados, visando sua localização futura. 
Podem-se dividir os métodos de arquivamento em dois grandes sistemas: direto e indireto. 
 
Sistema direto: é aquele em que a busca do documento é feita diretamente no local onde se acha o guardado. 
Sistema indireto: é aquele em que, para se localizar o documento, necessita-se antes consultar um índice ou um 
código. É o caso da utilização de fichários. 
Podemos identificar como métodos mais comumente utilizados para se organizar arquivos ou fichários. 
 
a)método alfabético (organiza a partir de nomes); 
b)método numérico, que se divide em numérico simples(organiza por um número relativo ao documento), 
cronológico(organiza por data) ou dígito-terminal; 
c)método geográfico( pelo local de produção); 
d)método ideográfico( pelo assunto do documento). 
 
Vejamos detalhadamente cada um desses métodos. 
 
MÉTODO ALFABÉTICO 
 
É o método que utiliza um nome existente no documento para organizá-lo de forma alfabética, utilizando-se desse 
mesmo nome para localizar o referido documento, quando necessário. A ordenação alfabética utiliza todas as letras do 
nome, a fim de diferenciar os documentos que começam com as mesmas letras. O método alfabético é um período 
DIRETO, pois não exige a adoção de índice para que o documento seja localizado. A busca se dá diretamente no 
documento. 
 
REGRAS DA ALFABETAÇÃO 
O arquivamento de nomes obedece a algumas chamada regras de alfabetização e que são as seguintes: 
 
01.Nos nomes pessoas físicas,considera-se o último sobrenome depois o prenome. 
 
Exemplo: 
Franck Menezez 
Edson Pereira dos Santos 
Marcos Roberto Araújo da Silva 
 
Arquivam-se: 
Menezes, Franck 
Santos, Edson Pereira dos 
Silva, Marcos Roberto Araujo da 
 
obs: Quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome. 
 
Exemplo: 
Carmem Corrêa Miranda 
Fabio Corrêa Miranda 
Daniele Firme Miranda 
Veneza Firme Miranda 
 
Arquiva-se 
Miranda, Carmem Corrêa 
Miranda, Daniele Firme 
Miranda, Fábio Corrêa 
Miranda, Veneza Firme 
 
02.Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ligados por hífem não se separam, quando 
transpostos para o início. 
 
Exemplo: 
Joaquim da Boa Morte 
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Camilo Castelo Branco 
Heitor Villa-Lobos 
 
Arquiva-se. 
Boa Morte, Joaquim da 
Castelo Branco, Camilo 
Villa-Lobos, Heitor 
 
03.Os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São seguem a regra dos sobrenomes 
compostos de um adjetivo e um substantivo,ou seja, quando transpostos devem ser acompanhados dos nomes 
que se sucedem: 
 
Exemplo: 
Ricardo Santa Rita 
João do Santo Cristo 
José Carlos São Paulo 
 
Arquivam-se: 
Santa Rita. Ricardo 
Santo Cristo, João do 
São Paulo, José Carlos 
 
04. As iniciais abreviaturas de pronomes têm procedência na classificação de sobrenomes iguais: 
 
Exemplo: 
 
E.Silva 
Estevão Silva 
Everaldo Silva 
 
Arquivam-se: 
Silva,E. 
Silva,Estevão 
Silva,Everaldo 
 
05.Os artigos e preposições, tais como a,o,de,d´,da,do,e,um,uma,não são considerados. 
 
Exemplo: 
 
Pedro de Almeida 
Ricardo d´Andrade 
Lúcia de Câmara 
Arnaldo de Couto 
 
Arquivam-se: 
Almeida, Pedro de 
Andrade, Ricardo d´ 
Câmara, Lúcia da 
Couto,Arnaldo do 
 
Ou Ainda: 
José Ferreira Silva 
José dos Santos Silva 
 
Arquivam-se: 
 
Silva, José Ferreira 
Silva, José dos Santos. 
 
Observe que a partícula dos não foi considerada no momento em que os nomes foram organizados. 
 
06-Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco são considerados parte integrante do último 
sobrenome, mas não são considerados na ordenação alfabética. Quando existirem, devem ser transpostos 
acompanhados pelo sobrenome que os antecede. 
 
Exemplo: 
 Edison Miranda Júnior 
Osório Miranda Neto 
Márcio Cerqueira Sobrinho 
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Arquivam-se: 
Cerqueira Sobrinho, Márcio 
Miranda Júnior, Edison 
Miranda Neto, Osório. 
 
07.Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parênteses. 
 
Exemplo: 
Ministro Jorge Cardoso 
Professor Carlos Fernandes 
Coronel Emerson Pontes 
Doutor Raimundo Torres 
 
Arquivam-se: 
Cardoso Jorge (Ministro) 
Fernandes Carlos (Professor) 
Pontes Emerson (Coronel) 
Torres Raimundo (Doutor) 
 
08.Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, salvo nos casos de nomes espanhóis e 
orientais (ver também regras nº 11 e 10). 
 
 Exemplos: 
George Walker Bush 
Charles Chaplin 
Adolf Hitler 
 
Arquivam-se: 
Bush ,George Walker 
Chaplin, Charles 
Hitler, Adolf 
 
9. As particulas dos nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas. O mais comum é considera-las 
como parte integrante do nome, quando escritas com letra maiúscula. 
 
Exemplos: 
Giulio di Capri 
Esteban De Penedo 
Charles Du Pont 
 
Arquivam-se: 
Capri, Giulio di 
De Penedo, Esteban 
Du Pont, Charles 
 
10- Os nomes espanhóis (países de língua espanhola) são registrados pelo penúltimo sobrenome, que, 
tradicionalmente, corresponde ao sobrenome de família do pai. 
 
Exemplo: 
Eurico Gutierrez Salazar 
Maria Pereira de la Fuente 
Pablo Puentes Hernandez 
 
Arquivam-se: 
Gutierrez, Salazar Eurico 
Pereira de la Fuente Maria 
Puentes Hernandez Pablo 
 
11.Os nomes orientais (japoneses, chineses, árabes)são registrados como se apresentam. 
 
Exemplo: 
Li Yutang(chinês) 
Osama Bin Laden(árabe) 
Sasazaki Yonoyama(japonês) 
 
Arquivam-se: 
Li Yutang(chinês) 
Osama Bin Laden(árabe) 
Sasazaki Yonoyama(japonês) 
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12.Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser transcritos como se 
apresentam não se considerando, porém para fins de ordenação , os artigos e preposições que o 
constituem.Admite-se para facilitar a ordenação, que os artigos iniciais sejam colocados entre parênteses após o 
nome. 
 
Exemplo: 
 Embratel 
Antonio e Silva & CIA 
A Tentação 
 
Arquivam-se: 
Antonio e Silva & CIA 
Embratel 
Tentação (A) 
 
13.Nos últimos títulos do congresso, conferências e reuniões,assembléias e assemelhados os números 
arábicos romanos ou escritos por extenso deverão aparecer no fim entre parênteses. 
 
Exemplo: 
II- Encontro Nacional dos Arquivistas 
Quinto Congresso de Biblioteconomia 
Arquivam-se: 
 
Congresso de Biblioteconomia (quinto) 
Encontro Nacional de Arquivistas(II) 
 
Verifique alguns exemplos: 
 
01- Neste exemplo vamos utilizar o método alfabético(organização a partir dos nomes dos mesmos). Para tanto, 
foram organizados os seguintes nomes. 
 
I-Alfredo Maia Rodrigues 
II- Severino Alves dos Santos Júnior 
III- Joaquim Pereira da Boa Morte 
IVMaurício Soares Filho 
V- Maria Alves Villas Boas 
VI- Fenanda Moreira Aguiar 
 
A seu ver, qual seria a ordem correta dos nomes acima postos? 
 
a) I-VI-III-V-VI-II 
b)VI-V-IV-II-III-I 
c)II-V-I-VI-III-IV 
d)VI-III-I-II-IV-V 
e) I-II-III-IV-V-VI 
 
 02- No segundo exemplo usaremos o método alfabético (por nome das empresas ).Foram organizadas as seguintes 
pastas: 
 
I- Supermercado Baratão 
II- A Feminina 
III- Colégio Abolição 
IV- O Globo 
V- Madeireira Cupim 
 
A seu ver qual seria a ordem correta dos nomes acima expostos? 
a) III-I-V-II-IV 
b) II-III-V-IV-I 
c) III-II-IV-V-I 
d) I-II-III-IV-V 
e) V-IV-III-II-I 
 
3. Neste exemplo vamos proceder o arquivamento de documentos relativos aos eventos que a empresa organizou a partir 
dos nomes dos referidos eventos, utilizando-se do método alfabético.Dessa forma, organizadas as fitas dos seguintes 
eventos: 
 
I- Primeiro Seminário de Arquivologia 
II- 3º Simpósio de Biblioteconomia 
III- XV Congresso de Direito 
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IV- Quinto Encontro de Contadores do DF 
V- 75º Curso de Medicina Alternativa 
 
A seu ver, qual seria a ordem correta dos eventos acima expostos? 
a) I-II-IV-III-V 
 b) I-II-IV-III-V 
c) III-I-IV-V-II 
d) III-V-IV-I-II 
e) V-IV-III-II-I 
 
As respostas corretas, ainda que pareçam estranhas á primeira vista, seriam: 
 
1.d 
2.c 
3.d 
 
Isso porque, apesar de um primeiro momento, organizar nomes em ordem alfabética parecer bastante simples, a 
tarefa é um pouco mais complicada do que parece. 
Quando as palavras chaves forem termos comuns não há qualquer mistério, devendo-se simplesmente aplicar a 
ordenação alfabética simples dos termos apresentados, ocorre que, quando as palavras chaves apresentadas estiverem 
representadas por nomes de pessoas , instituições ou eventos, há uma série de regras a serem consideradas, que, 
eventualmente, são objetos de questões aplicadas em concursos públicos, como veremos adiante. 
 
 
MÉTODO NUMÉRICO 
 
Método numérico simples 
 
Quando ao principal elemento a ser considerado em um documento é o seu NÚMERO, a escolha deve recair 
sobre o método numérico simples. 
Neste método, para cada documento é atribuído um número, a partir do qual serão organizados os documentos. 
Como no momento da busca a procura acontecerá a partir de um nome, este método exige a adoção de um índice 
alfabético, também chamado de onomástico, que permitirá identificar o numero de cada documento, e, assim, possibilitar 
sua localização. Os métodos que se utilizam de índices são chamados de INDIRETOS. 
Podemos citar como exemplo o arquivamento de pastas funcionais,

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