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PLANO DIRETOR PLANEJAMENTO AMBIENTAL PROFA. DRA. ELIZETE APARECIDA CHECON DE FREITAS LIMA 1 PLANO DIRETOR O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município. 2 É uma lei municipal elaborada pela prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil que visa estabelecer e organizar o crescimento, o funcionamento, o planejamento territorial da cidade e orientar as prioridades de investimentos. PLANO DIRETOR 3 OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR O Plano Diretor tem como objetivo orientar as ações do poder público visando compatibilizar os interesses coletivos e garantir de forma mais justa os benefícios da urbanização, garantir os princípios da reforma urbana, direito à cidade e à cidadania, gestão democrática da cidade. 4 FUNÇÕES DO PLANO DIRETOR: 1. Garantir o atendimento das necessidades da cidade 2. Garantir uma melhor qualidade de vida na cidade 3. Preservar e restaurar os sistemas ambientais 4. Promover a regularização fundiária 5. Consolidar os princípios da reforma urbana 5 O PLANO DIRETOR É OBRIGATÓRIO PARA MUNICÍPIOS: 1. Com mais de 20 mil habitantes 2. Integrantes de regiões metropolitanas 3. Áreas de interesse turístico 4. Situados em áreas de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental na região ou no país. 6 ARTICULAÇÃO DO PLANO DIRETOR: O Plano Diretor deve articular com outros instrumentos de planejamento como a Agenda 21, Conferência das Cidades, Planos de bacias hidrográficas, planos de preservação do patrimônio cultural e outros planos de desenvolvimento sustentáveis. 7 QUEM PARTICIPA DO PLANO DIRETOR? Todos os cidadãos. O processo de elaboração do plano diretor deve ser conduzido pelo poder executivo, articulado com o poder legislativo e sociedade civil. A participação da população deve ser estimulada para que o Plano Diretor corresponda a realidade e expectativas quanto ao futuro. 8 PLANO DIRETOR DE UBATUBA – SP 9 SEÇÃO I DO SANEAMENTO BÁSICO Art. 201 –A política pública do Saneamento Básico será enfocada nos âmbitos do esgotamento sanitário, da coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos, líquidos e graxos, da drenagem urbana das águas, dos recursos hídricos e da poluição por zoonozes, devendo: 1 0 A Seção é dividida em 24 itens, dos quais, destacamos: I.Garantir os recursos técnicos e financeiros para a execução do Plano Municipal de Saneamento Ambiental; II.Assegurar os benefícios do referido plano a todas as camadas da população e setores produtivos; V.Assegurar a participação da sociedade civil organizada na formulação e fiscalização do cumprimento das ações propostas para o Plano Municipal de Saneamento Básico; SEÇÃO I DO SANEAMENTO BÁSICO 1 1 SEÇÃO V DA BIODIVERSIDADE Art. 92–São objetivos da política pública da Biodiversidade: I.Promover a preservação da biodiversidade; II.Considerar o uso sustentável da biodiversidade como força econômica do Município, na política de meio ambiente, turística, econômica e social. 1 2 Art. 93–São diretrizes da política pública da Biodiversidade: I.O fortalecimento das áreas ambientalmente frágeis; II.O fomento à integração do Município nas políticas públicas de questões ambientais desenvolvidas pelo Estado e União na região; III.A preservação dos corredores de biodiversidade; SEÇÃO V DA BIODIVERSIDADE 1 3 IV.A redução ou eliminação dos conflitos entre as áreas ambientalmente frágeis e as atividades antrópicas; V.A garantia do repasse de recursos disponibilizados pela iniciativa privada às Comunidades tradicionais fornecedoras do conhecimento da biodiversidade. SEÇÃO V DA BIODIVERSIDADE 1 4 Art. 94–São ações estratégicas da política pública da Biodiversidade: I.Identificar e delimitar as áreas vocacionadas à preservação e conservação ambiental; II.Identificar e delimitar os corredores de biodiversidade; SEÇÃO V DA BIODIVERSIDADE 1 5 III.Promover ações educacionais inerentes a questões de biodiversidade; IV.Integrar um banco de dados georrelacional às atividades de pesquisas técnico-científicas que envolvam o uso de organismos vivos como recurso natural; SEÇÃO V DA BIODIVERSIDADE 1 6 SUBSEÇÃO II DO ZONEAMENTO Art. 156- O Zoneamento assegurará a proteção à natureza, porém conferindo condições de uso para promover e estimular investimentos privados em hotelaria, náutica e ecoturismo, respeitando-se as normas e restrições impostas pela legislação ambiental vigente. 1 7 Art. 157 -Fica o Município de Ubatuba dividido nas seguintes Macrozonas caracterizadas pela peculiar situação topográfica e de ocupação humana existente, bem como pelos princípios de preservação, de paisagem e de apropriação adotados para a prática de usos e atividades compatíveis a ser incorporados pela legislação de Uso e Ocupação do Solo: SUBSEÇÃO II DO ZONEAMENTO 1 8 I.Unidades de Conservação (UCs) de proteção ambiental: Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Estadual da Ilha Anchieta e Parque Nacional da Serra da Bocaina; II. De Gestão Compartilhada das Populações Tradicionais; III. De Gestão Compartilhada dos Terrenos da União; IV.Da Sede Municipal; V.De Penínsulas, Ilhas e Meio-Encostas; VI.Da Orla Marítima; VII.Dos Sertões. SUBSEÇÃO II DO ZONEAMENTO 1 9 SEÇÃO VII DO MEIO AMBIENTE Art. 220–São objetivos da política pública do Meio Ambiente: I.Instituir a Política Municipal de Meio Ambiente; II.Criar o Sistema Municipal do Meio Ambiente, concedendo ao Conselho Municipal do Meio Ambiente caráter deliberativo e constituir o Fundo Municipal do Meio Ambiente; 2 0 Art. 221–São diretrizes da política pública do Meio Ambiente: I.A Política Municipal de Meio Ambiente deverá compor-se de ações educativas, judiciais e administrativas, baseadas nos inventários de recursos ambientais e de bens relativos ao patrimônio histórico e natural, no controle de atividades potencialmente poluidoras; SEÇÃO VII DO MEIO AMBIENTE 2 1 Art. 222–São ações estratégicas que deverão constar da política pública do Meio Ambiente: I.Inclusão do Município no Sistema Nacional de Meio Ambiente -SISNAMA; II.Definir áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, mediante estudos de capaCidade de suporte ambiental; SEÇÃO VII DO MEIO AMBIENTE 2 2 Art. 227 –O Poder Executivo municipal, por meio da Secretaria do Meio Ambiente acompanhará e participará da gestão dos recursos hídricos regionais, coordenada pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte, norteando a política pública dos Recursos Hídricos no território municipal pelas seguintes diretrizes: SEÇÃO IX DOS RECURSOS HÍDRICOS 2 3 Integrar os órgãos estaduais, o Município e a sociedade civil no processo de gestão das águas; II.Definir prioridades para preservação, conservação, recuperação e proteção das águas do Município; III.Promoção de campanhas para incentivar a redução, reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos; SEÇÃO IX DOS RECURSOS HÍDRICOS 2 4 SEÇÃO XIV DA AGENDA 21 Art. 256 –São objetivos da Agenda 21 no Município: I.Elaborar o plano local de desenvolvimento sustentável; II.Ampliar as possibilidades de exercício da cidadania plena; III.Estabelecer condições para construir e implementar a Agenda 21 mediante a integração das políticas públicas; 2 5 Art. 257–São diretrizes da Agenda 21 no Município: I.Sustentabilidade; II.Conscientização de valores éticos; III.Autonomia; IV.Responsabilidade social e ambiental; V.Transparência; VI.As ações devem envolver as mais variadas instituições e setores da sociedade; SEÇÃO XIV DA AGENDA 21 2 6 VII.Abranger e articular diferentes temas e demandas; VIII.Compromisso com as gerações futuras; IX.Promover o planejamento estratégico e participativo; X.Parceria; XI.Avaliar o plano local de desenvolvimento sustentável usando indicadores construídos de forma participativa. SEÇÃO XIV DA AGENDA 21 2 7 Art. 258 -São ações estratégicas da Agenda 21 no Município: I.Institucionalizar o Fórum Municipal de políticas públicas Sustentáveis-Agenda 21, doravante denominado Fórum Municipal da Agenda 21; II.Criar o Fundo Municipal da Agenda 21, a ser gerido pelo supracitado Fórum; III.Apoiar, em conjunto com as demais administrações municipais, a institucionalização do Fórum Regional de políticas públicas Sustentáveis e Agenda 21 do Litoral Norte; SEÇÃO XIV DA AGENDA 21 2 8 OBRIGADO!!! Nomes: Ariádyne Soares Bianca da Silva Miguel Fabielli Martins Vinícius Santos dos Reis 2 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Plano Diretor de Ubatuba SP. Disponivel em <https://cidadeubatuba.files.wordpress.com/2015/06/lei_2006 _2892_plano-diretor_ubatuba.pdf>, acessado em 12/07/2016. Plano Diretor. Disponível em <http://www.pmsg.rj.gov.br/urbanismo/plano_diretor.php>, acessado em 10/07/2016. 3 0
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