Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ana Flávia Alves Ana Paula Luiz de Oliveira Bruno Montijo da Silva Giovana Nogueira Jullyana de Souza Silva Maria Fernanda Santos Paulo Matos Ray César Silva William Cristof Queiroz DOENÇAS INFECCIOSAS 1 PNSCO Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos 2 3 Criação de Ovinos e Caprinos No Brasil, existem mais de 26 milhões de cabeças, sendo 16,0 milhões de ovinos e 10,4 milhões de caprinos; Grande parte do rebanho caprino encontra-se no Nordeste, com ênfase para Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará; A ovinocultura tem representatividade na região Nordeste e no estado do Rio Grande do Sul. 4 Criação de Ovinos e Caprinos A participação da caprinocultura e a ovinocultura no agronegócio brasileiro. 5 O mercado e a comercialização dos produtos ovinos e caprinos Comercialização em condições de precariedade; Baixo nível de preços obtidos para os produtos cárneos; Baixo nível de preços obtidos em relação ao leite. 6 O mercado e a comercialização dos produtos ovinos e caprinos Os grandes gargalos observados na ovino- caprinocultura; Principais fatores favoráveis ao fortalecimento da ovino-caprinocultura. Raças de Caprinos mais utilizadas no Brasil Leite Carne Saanen, Toggenburg, Murciana e Parda Alpina. Boer, Savanna, Moxotó, Anglo Nubiana, BHUJ e Repartida. Canindé e Anglonubiana. Dupla Aptidão Canindé e Anglonubiana. Raças de Ovinos mais utilizadas no Brasil Leite Carne/Lã Lã/Pele Bergamacia. Carne/Pele Texel, Sufolk, Southdown, Romney Marsh, Polled-Dorset, Polipay, Merino Australiano, Île d'France, Ideal ou Polwarth, Hampshire Down, Dorset e Border Leicester. Somalis Brasileiro, Santa Inês, Rabo Largo e Morada Nova. Karakul, Crioula e Cariri. 8 9 Leis e Decretos Gerais do Ministério da Agricultura Leis: LEI Nº 9.712, DE 20 DE NOVEMBRO DE 1998; LEI Nº 569, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1948; Decretos: DECRETO nº 5.741, de 30 de março de 2006; DECRETO nº 27.932, de 28 de março de 1950; DECRETO n° 24.548, de 3 de julho de 1934. 10 Secretaria de Defesa Agropecuária Aprova o Regimento Interno da Secretaria de Defesa Agropecuária, na forma do Anexo à presente Portaria. 11 Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos-PNSCO Estratégias do PNSCO: I - educação sanitária; II - estudos epidemiológicos; III - fiscalização e controle do trânsito de caprinos e ovinos; IV - cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos; V - intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença de notificação obrigatória. 12 Vigilância epidemiológica Fontes de informação do sistema de vigilância epidemiológica para doenças dos caprinos e ovinos: I - o Serviço Veterinário Oficial (Federal, Estadual ou Municipal); II - a comunidade. 13 Doenças de notificação obrigatória Enfermidades de Ovinos e Caprinos: Aborto enzoótico das ovelhas (clamidiose); Agalaxia contagiosa; Artrite-encefalite caprina; Enfermidade de Nairobi; Epididimite ovina (Brucella ovis); Maedi-visna; Peste de pequenos ruminantes; Pleuropneumonía contagiosa caprina; Scrapie; Salmonelosis (S. abortusovis); Varíola ovina e varíola caprina. 14 Papel dos proprietários de caprinos e ovinos; Papel dos Médicos Veterinários do setor privado. 15 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20 Procedimentos para Operacionalização do Cadastro Sanitário de Estabelecimentos de Criação de Caprinos e Ovinos Estratégias de Atuação do PNSCO Procedimentos de defesa sanitária animal compulsórios, complementados por medidas de adesão voluntária: I - o cadastro sanitário de estabelecimentos; II - o controle de trânsito de animais; III - a certificação voluntária de estabelecimentos. 16 Competências do Serviço Oficial Planejamento, controle e avaliação da execução dos planos propostos pelo Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos Com vistas à vigilância, ao controle, à profilaxia e à erradicação das doenças dos caprinos e ovinos, sob controle oficial. 17 Cabe à SFA (Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), de cada Unidade da Federação: A emissão e a renovação da certificação de estabelecimentos livres de enfermidades; 18 Competências do Serviço Oficial Cadastro de Estabelecimentos Estabelecimentos que desenvolvem atividades de caprino e ovinocultura deverão estar devidamente cadastrados nos Serviços Oficiais Estaduais (Anexo III); 19 20 Anexo III – Instrução Normativa Nº 20 A emissão de GTA para o trânsito interestadual de caprinos e ovinos não destinados ao abate somente será realizada quando os animais transportados tiverem origem de estabelecimentos com cadastro sanitário atualizado. 21 Cadastro de Estabelecimentos O Departamento de Saúde Animal poderá interditar o trânsito de caprinos e ovinos, com origem de um estabelecimento cadastrado: Quando forem comprovados riscos sanitários para transmissão de enfermidades infectocontagiosas, para outros estabelecimentos de rebanhos indenes. 22 Cadastro de Estabelecimentos Médico Veterinário Privado Todo estabelecimento participante dos Programas Oficiais de Certificação, previstos pelo PNSCO: Deverão ter acompanhamento de Médico Veterinário Privado, que será o responsável pela realização de atividades previstas e necessárias à obtenção e manutenção do status de livre das doenças alvo dos Programas Oficiais. 23 • Caso haja substituição do Médico Veterinário Privado: O proprietário do estabelecimento deverá comunicar imediatamente os dados do novo Médico Veterinário Privado à SFA da Unidade da Federação em que seu estabelecimento e cadastrado, no prazo máximo de 15 (quinze) dias da comunicação. 24 Médico Veterinário Privado O Médico Veterinário responsável: Obrigado a participar de reuniões e encontros, promovidos em sua região pelo Departamento de Saúde Animal / MAPA ou Serviço Oficial, com assuntos pertinentes ao PNSCO. 25 Médico Veterinário Privado Médico Veterinário Privado deverá apresentar à SFA os seguintes documentos: I - formulário de informações preenchido (Anexo II); II - declaração de situação regular emitida pelo CRMV de seu Estado de atuação; III - Termo de Compromisso assinado. 26 Médico Veterinário Privado 27 Anexo II – Instrução Normativa Nº 20 28 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 87 Aprova o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos APROVAR O REGALUMENTO TÉCNICO DO PNCSO Aplica-se às atividades de produção e comercialização de caprinos e ovinos e seus materiais genéticos, em todo o Território Nacional, no que diz respeito à vigilância e defesa zoossanitária. 29 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 87, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2004 • Normatização, coordenação e supervisão das atividades do PNSCO: • Execução das atividades delegadas: Secretarias Estaduais de Agricultura ou seus órgãos de Defesa Sanitária Animal. DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA Competências 30 Disposições Preliminares 31 • Realizar vigilância epidemiológica e sanitária, através de: DDA, Serviços Oficiais e médicos veterinários privados. Objetivos 32 Cadastro de Estabelecimento de Criação • Todos devem ser cadastrados (pelos de Serviços Oficias estaduais mediante modelo do DDA) • Atualização anual 33 • O veterinário é obrigado a informar, imediatamente, ao Serviço Oficial, qualquer suspeita de doençasde caprinos e ovinos de notificação compulsória. • O Serviço Oficial adotará as medidas de atenção veterinária e vigilância, ditadas pelo DDA, para cada doença específica. Notificação de Doenças e Vigilância 34 • Todo o estabelecimento estará sujeito à fiscalização do Serviço Oficial. Fiscalização e Controle Sanitário de Estabelecimentos 35 • Para fins de produção e comercialização de material genético, os estabelecimentos deverão atender as normas sanitárias do DDA. • Para fins de importação de caprinos e ovinos e seus materiais genéticos, o interessado deverá solicitar autorização prévia junto à DFA (Delegacia Federal de Agricultura) do Estado onde se localiza o estabelecimento. Produção, Comercialização e Importação de Material Genético 36 • Caprinos e ovinos só poderão transitar quando acompanhados da GTA, observadas as exigências normativas vigentes. • Caprinos e ovinos deverão ser transportados em veículos apropriados, limpos e desinfectados antes do embarque. Trânsito 37 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 87, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2004 • Cap. II Art. 3 • Cap. III Art. 4 e 5 • Cap. IV Art. 6 • Cap. V Art. 7 • Cap. VI Art. 8 e 9 • Cap. VII Art. 10 • Cap. VIII Art. 11 • Cap. X Art. 14 e 15 • Cap. XI Art. 16 38 39 LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES 40 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17 Incorpora no ordenamento jurídico nacional os “Requisitos e Certificados Zoossanitários para o Intercâmbio de Animais Caprinos entre os Estados Partes do MERCOSUL” 41 Adota a resolução GMC - Mercosul nº 51/01 que aprova os “Requisitos e Certificados para o Intercâmbio de Animais Ovinos entre os estados parte do Mercosul”. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39 REQUISITOS E CERTIFICADOS ZOOSSANITÁRIOS PARA O INTERCÂMBIO DE ANIMAIS CAPRINOS E OVINOS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL Animais destinados a exportação Provas diagnósticas Resultados das provas de diagnóstico Certificado zoossanitário Animais provenientes de países livres 42 O Serviço Veterinário Oficial do Estado Parte deverá certificar oficialmente que: o local de origem tenha permanecido livre das enfermidades que se indicam a seguir, durante o período que o OIE recomenda em seu Código Zoossanitário Internacional para cada uma delas: • Febre aftosa. • Peste dos pequenos ruminantes. • Agalaxia contagiosa. • Febre do vale do Rift. • Maedi-Visna. • Border disease (Enfermidade da fronteira) • Pleuropneumonia contagiosa caprina • Varíola ovina. • Adenomatose pulmonar ovina; • Scrapie(Se certificara um período mínimo de 8 anos) 43 O Serviço Veterinário Oficial do Estado Parte de origem ou procedência, também devera certificar: 1. quanto aos animais; 2. no caso de animais para reprodução; 3. que no estabelecimento de origem e/ou quarentena não tenham ocorrido casos de doenças transmissíveis nos noventa (90) dias anteriores a data de embarque; 44 4. com respeito a febre aftosa, língua azul, estomatite vesicular e artrite encefalite caprina. 5. que os animais objeto da exportação foram vacinados. 45 6. Que os animais foram submetidos durante a quarentena as seguintes provas diagnosticas com resultados negativos: • 6.1 FEBRE AFTOSA • 6.2 BRUCELOSE • 6.3 LINGUA AZUL • 6.4 ARTRITE E ENCEFALITE CAPRINA 46 47 7. Aos tratamentos animais foram submetidos; 8. Que os animais objeto da exportação não são animais de descarte; 9. Que os animais não apresentavam nenhum sintoma clinico de doença infecciosa no momento do embarque; 10. Quanto ao que esta vigente e efetivamente aplicada no pais de origem; CERTIFICADO ZOOSSANITÁRIO PARA EXPORTAÇÃO DE CAPRINOS E OVINOS PARA REPRODUÇÃO, ABATE IMEDIATO E ENGORDA I. PROCEDÊNCIA II. DESTINO III. DO TRANSPORTE IV. IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS 48 INFORMAÇÕES SANITÁRIAS • O Veterinário Oficial que assina certifica que: “Requisitos e Certificados Zoossanitários para o intercambio de animais caprinos e ovinos entre os Estados Partes do MERCOSUL” 49 CERTIFICAÇÃO ADICIONAL PARA RETORNO DE EXPOSIÇÕES • O Veterinário Oficial assinante certifica que: 50 DO EMBARQUE DOS ANIMAIS • Os animais são transportados de acordo com o disposto na normativa MERCOSUL vigente. 51 52 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 15 Procedimentos para a atuação em caso de suspeita ou ocorrência de Paraplexia Enzoótica dos Ovinos (SCRAPIE) Objetivos e disposições gerais; Atuação em caso de suspeita clínica de SCRAPIE; Atuação em caso de ocorrência de SCRAPIE; Propriedade exposta; 53 PROCEDIMENTOS PARA A ATUAÇÃO EM CASO DE SUSPEITA OU OCORRÊNCIA DE (SCRAPIE) 54 Termo de Responsabilidade 55 56 Questionário de investigação epidemiológica 57 58 OBRIGADA PELA ATENÇÃO! 59
Compartilhar