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A educação escolar na Itália

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Albuquerque 
A educação escolar na Itália 
1
 
 
Sarah Mendes Feitoza 
Jeannette Filomeno Pounchain Ramos2 
 
 
 
Breve história doEnsino da Itália: revistando o passado para compreender 
o presente 
 
 Durante a Idade Média (Séc. V - XV) a educação foi inteiramente confiada 
a Igreja, portanto, era oferecida apenas para uma pequena parte da população e a 
finalidade das escolas religiosas era essencialmente a preparação do clero. Sendo assim, 
o nível médio de educação era baixo, mesmo entre os nobres, onde o analfabetismo era 
generalizado. 
 Durante o século XIII, desenvolveram-se as escolas secundárias seculares, 
destinadas aos alunos já alfabetizados. Eles eram em sua maioria de dois tipos: 
 
* Escolas de Ábaco: onde aprendiam as técnicas de cálculo com 
algarismos arábicos e os métodos da matemática comercial. 
* Escolas de Gramática: cujo currículo era baseado no estudo 
do latim e na leitura de autores clássicos da Idade Média. 
 
 Com o fim da Idade Média, surgiu o Renascimento e por isso o programa 
educacional passou por profundas modificações, já que era necessário que a educação 
de adequasse aos novos conceitos da época. Os programas de ensino nas escolas de 
gramática (ou seja, de latim) foram profundamente alterados pela propagação dos 
estudos humanos: os autores medievais foram eliminados do programa, dando-se 
importância aos poetas e prosas de período clássico: Cícero, em primeiro lugar, mas 
 
1
 Artigo apresentado na disciplina de Estrutura e funcionamento do ensino fundamental e médio do Curso 
de Letras da Universidade Estadual do Ceará, semestre 2010.1. 
2
 Professora do Curso de Pedagogia da UECE, ramosjeannette@yahoo.com.br 
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Albuquerque 
também outros oradores e historiadores. Nesse período o numero de escolas aumentou 
significantemente, e também surgiram as primeiras escolas públicas. 
A oferta da educação no Século XVII havia aumentado consideravelmente e 
mais uma vez os religiosos assumiram a responsabilidade sobre a escola. Na Reforma 
Católica a educação passou a ser mais direcionada para a classe média. Os jovens 
começavam a escola aos 10-11 anos e terminavam, em média, 16-17 anos. Os 
programas, iguais em todos os colégios, utilizavam o conteúdo das escolas do 
Renascimento humanista. A principal inovação é a inserção de um ensinamento 
religioso e estudo grego regular. As aulas eram realizadas em latim e não havia lugar 
para o programa realizado tradicionalmente no vernáculo, como nas escolas de ábaco. 
No século XVIII, iniciou-se a criação de escolas públicas patrocinadas e 
controladas pelo Estado, e não pelos municípios, como ocorria desde a Idade Média. 
O governo italiano inaugurou uma nova política escolar em que instituiu 
escolas estaduais seculares de graus diferentes e um magistrado "especial" responsável 
pelo acompanhamento contra uma possível interferência das ordens religiosas na 
matéria. 
O período Francês, com o advento da Revolução Francesa (Séc. XVIII), firma-
se uma nova concepção da escola que encontra sua formulação mais clara e completa. 
O ensino primário é concebido como um bem público, obrigatório e gratuito: todos os 
cidadãos, de ambos os sexos, têm acesso a ela. A escola, que proíbe qualquer ensino 
religioso, deve ser secular e baseada, por um lado, sobre a transmissão de competências 
profissionais úteis, conteúdos verificáveis e métodos racionais, e por outro lado, sobre a 
formação civil. No nível médio-superior, nasceram os Liceus (Lycées, 1802). 
Com o plano de ensino geral, lançado em 1808, decidiu-se estabelecer no 
Reino de Itália, uma escola em cada departamento da cidade e uma escola em cada 
cidade com mais de 10.000 habitantes. 
 
A escola no Reino da Itália 
Os primeiros programas de educação foram aprovados em 1860, incluindo 
entre os temas centrais a religião e procurando assegurar a alfabetização cultural básica 
para toda população. Em 1867, os programas foram submetidos a uma análise inicial em 
que se nota uma profunda crise entre a Igreja e o Estado. E assim, a educação religiosa 
começa a perder espaço para a educação cívica. 
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Albuquerque 
 
No início do Século XX os debates são particularmente enfáticos sobre a 
proposta de criação de uma escola média única e a questão da laicidade da escola. 
Em 1904, a lei Orlando, prolonga a escolaridade obrigatória até ao décimo 
segundo ano de idade. Essa Lei impõe aos municípios a criação de escolas, pelo menos 
até a quarta série, não somente à assistência aos alunos mais pobres, mas também, na 
distribuição de fundos para municípios com orçamentos modestos. 
Os principais pontos de discussão são propostas de reforma do ensino médio e 
a questão da religião católica no ensino fundamental. 
Com a A Reforma Gentile (1923) a escola média adquiriu um sistema de 
"duplo canal": primeiro um canal que permitia, ou melhor, empenhava o jovem a 
comprometer-se a continuar os seus estudos nas escolas superiores para obter 
qualificações acadêmicas válidas; outro canal levava o aluno diretamente, depois de três 
anos, ao mundo do trabalho, sem permitir a continuação dos estudos. Esta reforma 
estabelecia também a obrigação de estudar até os 14 anos de idade. 
 Os programas do primário restabeleciam o ensino da religião católica, a 
menos que solicitado dispensa, e valorizavam o canto, o desenho, as tradições 
folclóricas. Houve também um aumento relativo dos dialetos italianos, mas certa 
censura as minorias linguísticas. 
Em 1928, criou-se a escola de desenvolvimento profissional em lugar dos 
cursos profissionais pós-fundamentais e da escola complementar. 
Com o pós-guerra, em 1944, os resultados da abertura multi-religiosa foram 
programas de compromisso com ideais muito avançados e democráticos. A 
Constituição italiana de 1948 estabelecia uma educação pública, gratuita e obrigatória 
por pelo menos oito anos. Consagrava a liberdade de estabelecer escolas "sem custos 
para o estado", ou seja, particulares. 
Com a reforma escolar em 1962, foi abolida a escola de formação para o 
trabalho com a criação de uma escola média unificada que permitisse o acesso a todas 
as escolas superiores. No mesmo período, são introduzidas na Itália as primeiras classe 
mistas masculinas e femininas e o latim será progressivamente abolido. 
Em 1969, mesmo sob a pressão de uma temporada de grandes movimentos 
estudantis, foram aprovadas regras de liberalização do acesso ao ensino universitário. 
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Albuquerque 
Até então, de fato, só com um diploma de liceu clássico se podia ter acesso a todas as 
faculdades. 
Anos 70 
 Um longo período de "mudanças sem reforma" nos anos 70, em que os 
aspectos mais relevantes foram o forte desenvolvimento do ensino técnico e superação 
da histórica lacuna entre a educação dos homens e da educação feminina, pelo menos 
nas escolas secundárias. 
 A principal alteração envolveu o ensino fundamental. A lei 517/77 
estabeleceu o princípio da integração através da atribuição de professores para apoio às 
aulas, podendo acomodar os alunos com deficiência. 
Anos 80 e 90 
O problema, nestes anos, foi especialmente o "abandono escolar", ou seja, a 
incapacidade de alcançar níveis adequados de aprendizagem, apesar da regularidade dos 
estudos (sem reprovação). 
 
Anos 20002006-2007. 
 Nas medidas governamentais de 2007, reportavam a escolaridade 
obrigatória para 16 anos, enquanto que, anteriormente, era apenas um "direito à 
educação até 16 anos." 
 
2008 
 O Senado da Itália aprovou, o decreto-lei apoiado pela ministra da Educação 
italiana, Mariastella Gelmini, e que tinha sido amplamente rejeitada por estudantes e 
professores por causa de medidas com a reintrodução da nota de comportamento e o 
corte do orçamento e de funcionários do ensino público. Com 162 votos a favor, 134 
contra e três abstenções, a Câmara dos Deputados da Itália deu o sim definitivo à 
medida - já convalidada na câmara baixa - após várias sessões de uma disputa acirrada 
entre representantes do governo e da oposição. 
 A norma prevê, entre outras medidas, a necessidade de aprovação em 
comportamento para superar uma disciplina, redução de 87 mil empregos no ensino nos 
próximos três anos e a introdução de professor único no ensino primário, exceto em 
informática, inglês e religião. 
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Albuquerque 
 Outros motivos para a falta de acordo com os estudantes e também com os 
pais dos alunos é o fechamento de muitas escolas que estão em lugares isolados, assim 
como o aumento de estudantes por turma e a redução da carga horária letiva (das 40 
horas semanais para apenas 24). Além disso, os alunos e os professores protestam 
perante o previsto corte de 8 bilhões de euros no orçamento para o ensino superior. 
 Além do orçamento das escolas públicas como um todo, a lei de educação, 
em sua parte financeira, bloqueio de contratos de professores temporários e redução de 
44,5 mil empregos administrativos.
3
 
 A organização do Sistema de educação escolar: colaboração 
 
 O sistema de ensino italiano é tema de um amplo processo de 
reestruturação, ainda não terminado, em que os reformistas trabalharam 
simultaneamente em dois princípios: 
* O princípio da subsidiariedade: uma grande 
descentralização administrativa que tem o ensino de 
disciplinas e autonomia organizacional das instituições de 
ensino; 
* Coerência: com as orientações européias, 
melhorando o nível geral de educação. 
 
 Algumas leis, introduzidas desde 1997 na descentralização, mudaram a 
divisão de poderes entre o Estado e as Regiões. Em decorrência destaca-se a expansão 
da formação, modernização dos currículos, a perspectiva da integração entre diferentes 
sistemas (educação, formação, vida social), a definição de um certificado válido de 
competência a nível nacional, a transparência de todos os certificados, o 
reconhecimento de créditos. 
QUADRO 1: A estrutura e organização do Sistema escolar Italiano 
ETAPA DA EDUCAÇÃO IDADE ESCOLAR 
Ensino maternal de 0 a 2 anos 
Ensino Infantil de 2 a 5 anos 
Ensino Elementar de 6 a 10 anos 
Primeiro Ciclo – Escola Média 
 
de 11 a 13/14 anos 
Segundo Ciclo – Escola Média Superior de 14 a 18/19 anos 
Ensino Superior Com cursos de licenciaturas curtas e 
 
 
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Albuquerque 
licenciaturas plenas 
 
O Ministério da Educação, Universidade e Pesquisa é composto por: 
A. Em nível central de educação: 
 Departamento de planejamento e gestão financeira ministerial, dos 
recursos humanos e das informações, Departamento de Educação, 
Departamento de universidades, da formação artística, musical e 
coreográfica de alto nível e de pesquisa. 
 Estes três departamentos atuam na implantação das diretrizes 
estabelecidas pelo Ministério, para cada área específica. Eles são, na 
realidade, o programa central e orienta as políticas educacionais que 
são, então, implantadas e geridas localmente pelos escritórios regionais 
e escolares. 
 
B. Nível periférico - Escritórios regionais de educação. 
 São centros autônomos de responsabilidade administrativa, 
aplicam as disposições dos Departamentos e desenvolvem o papel de 
apoio direto e aconselhamento às escolas individuais. 
 
O Artigo. 117 da Constituição atribui ao Estado a competência legislativa 
exclusiva em matéria de normas gerais da educação e da determinação dos níveis 
essenciais de desempenho deve ser segurado pelas regiões na área atribuída à sua 
competência exclusiva, a educação e formação, com exceção o estatuto especial das 
regiões e províncias autônomas de Trento e Bolzano, que têm um maior grau de 
autonomia. 
Como competência exclusiva das regiões o Artigo. 117 da Constituição 
confere a atuação legislativa exclusiva sobre o sistema de educação e formação 
profissional, em conformidade com os níveis essenciais de desempenho estabelecidas 
pelo Estado e sem prejuízo do papel de ligação com a UE (transposição das diretivas 
por lei nacional). 
O nível básico de desempenho das regiões deve incluir a garantia de 
cumprimento das normas mínimas de formação (duração dos cursos, certificação de 
validade nacional, o respeito pelos critérios nacionais para a aprovação daqueles que 
frequentam os cursos). 
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Albuquerque 
 
Competências concorrentes ente o Estado e as Regiões pela 
responsabilidade educacional 
 
Em matéria de ensino o Estado e as Regiões possuem responsabilidades 
legislativas concorrente: o Estado estabelece os princípios gerais (duração e tipo de 
cursos, exames e certificações, o valor legal dos títulos, os objetivos de aprendizagem, 
os créditos), as regiões a organização sobre o território. 
O Artigo. 117 da Constituição estabelece também a autonomia das instituições 
de ensino. Isto significa que as escolas e as suas redes, podem tomar decisões 
independentes educacionais, organizacionais e de experimentação, investigação e 
desenvolvimento, em conformidade com a legislação nacional e regional. 
As universidades e as instituições de ensino superior, a Constituição de 1948 
(art. 33) dá um grau maior de autonomia, pois reconhece o direito de seus próprios 
regulamentos. 
 
A reforma escolar em curso 
 
O sistema escolar e de formação italiano foi totalmente reformado com a Lei 
de 28 de março de 2003, n. 53. As inovações previstas por lei exigem a adoção de 
outros decretos legislativos e regulamentares. Atualmente, só foi emitido um decreto-lei 
referente ao primeiro ciclo (do jardim de infância, da escola primária e da escola 
secundária de primeiro grau), que entrou em vigor no ano letivo de 2004-2005. 
A escola secundária superior, que também inclui escolas técnicas, instituições 
profissionais do Estado e instituições da arte, permanece na situação anterior da 
reforma, e não mudará enquanto o decrete referente ao segundo ciclo não for publicado. 
A única novidade é representada pela possibilidade oferecida aos alunos que estão de 
saída do primeiro ciclo, de frequentar cursos trienais experimentais de formação 
profissional como alternativa ao ensino secundário superior, que se mantêm inalteradas. 
A nova lei prevê a 12/11 anos de escolaridade obrigatória e formação 
profissional (qualifica ou atinge os dezoito anos de idade), mas após o certificado do 
primeiro ciclo, você pode escolher a forma de continuar. A mudança referente ao 
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Albuquerque 
segundo ciclo reorganiza toda a oferta de formação escolar e profissional, nas quais 
deve confluir boa parte dos atuais institutos técnicos e profissionais. 
 Após os 15 anos de idade, o aluno será capaz de cumprir o direito e o dever de 
educação e formação em alternânciade formação ou aprendizagem. No futuro, saindo 
de cursos com duração mínima de quatro anos de formação será possível: 
 
a) frequentar um quinto ano visando a obtenção de exame de Estado 
necessário para o prosseguimento de estudos na universidade ou 
b) frequentar um curso EFTS (Educação e Formação Técnica Superior), já 
estabelecida em 1999, ou 
c) entrar no mercado de trabalho. 
 
Estrutura do Atual Sistema Educacional Italiano 
 
O Jardim de Infância, tem duração de três anos, contribuindo para a educação 
e o desenvolvimento afetivo, psicomotor, cognitivo e social de meninos e meninas. 
O primeiro ciclo de escolaridade é constituído da escola primária e secundária 
de I grau e corresponde à atual escola fundamental e dura cinco anos. A articulação, 
porém, é diferente: há um ano-base inicial e dois períodos bienais (1+2+2). A escola 
primária é obrigatória. Os livros didáticos são gratuitos. 
 O número de alunos previstos para cada classe, geralmente não é superior a 
25 e inferior a 10, no caso de classes em que são matriculados um ou mais meninos ou 
meninas com deficiência, o total não excede um número de 20 alunos. 
 As disciplinas obrigatórias definidas pelos programas ministeriais são: 
língua italiana, pelo menos, uma língua européia, matemática, ciência, história, 
geografia, estudos sociais, educação por imagem, educação pelo som e pela música, 
educação motora, formação informática e religiosa (opcional). 
No final da formação não há exames finais para ir para as classes secundárias. 
A Escola Secundária (11 – 13 anos) tem a duração de três anos, divididos em: 
* Um biênio de base 
* Um ano que fornecerá orientação e transição para o segundo ciclo 
(2+1) 
O horário escolar depende de escola para escola para um total de 30 horas. 
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Albuquerque 
 Nessa etapa são oferecidos programas de "alfabetização de alunos 
estrangeiros" com finalidade de promover a integração e uma rápida aquisição do uso 
adequado da língua italiana. 
 Nessa etapa são acrescentadas as disciplinas de: literatura italiana, duas 
línguas da União Européia, as ciências, químicas, físicas e naturais, educação técnica, 
ensino de computação, educação artística, educação física e educação religiosa 
(opcional). 
O Segundo Ciclo (14 – 18 anos) tem Duplo Canal, ou seja, é dividido em dois 
percursos: 
1. Sistemas de liceus 
2. Percurso do ensino-formação profissional 
Essas duas vias, por sua vez, estão conectadas com a universidade, com a 
formação artística, musical e coreográfica de alto nível, a formação profissional 
superior, ao sistema produtivo e ao mercado de trabalho. Um sistema de canal permite 
passar de um canal para outro. 
Há também a possibilidade de, a partir do término do décimo quinto ano de 
idade, de tomar o percurso: 
3. Alternância escola-trabalho ou aprendizagem (terceiro canal) com o qual 
você pode obter seus diplomas ou qualificações 
Nesta faixa etária entre 14-18 anos é fácil ver o fenômeno da evasão escolar. 
 
Direito-dever ao ensino e a formação até os 18 anos 
 
O novo "direito-dever ao ensino e da formação" (substitui o anterior termo 
"obrigação escolar e de formação"), prevê que os jovens usufruam dos caminhos da 
educação, formação, aliança escola/trabalho até 18 anos ou realização da qualificação 
profissional. 
O direito-dever à educação e à formação e a alternância entre escola/trabalho tornaram-
se recentemente em lei. O Conselho de Ministros aprovou dois decretos legislativos 
para implantar as reformas introduzidas pela Lei 53/2003, que fornecem a educação 
obrigatória e formação até aos 18 anos e a oportunidade de "formação em alternância 
escola/trabalho para alunos de 15 anos." 
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Albuquerque 
A primeira medida prevê um direito-dever de educação e formação de cada 
pessoa, desde o primeiro ano da escola primária, pelo menos, doze anos, ou, pelo 
menos, até a obtenção de uma qualificação com a idade de dezoito anos. Este caminho é 
realizado no primeiro ciclo do sistema de ensino (escola primária + escola secundário de 
1° grau) e no segundo ciclo (liceu e educação e formação profissional). O decreto 
aumenta a obrigatoriedade de educação e formação para todos dos nove anos anteriores 
a 11 - 12 anos atuais. 
 
O sistema de Liceu 
Valorizam e renovam as tradicionais escolas de ensino médio, antes da 
reforma, e são reformulados. Entre eles estão: 
 
Os liceus 
Liceu clássico; Liceu científico; Liceu artístico; Liceu lingüístico; Liceu 
econômico; Liceu - Instituto tecnológico; Liceu musical; Liceu das ciências humanas; 
Liceu psicopedagógico 
 
As escolas têm uma duração de cinco anos. 
O ensino se desenvolve: 
 
* Dois períodos bienais 
* Um quinto ano que completa o percurso disciplinar e inclui o 
aprofundamento de conhecimentos e competências que caracterizam o perfil da 
educação, cultural e profissional do curso de estudo. 
O último ano também deve ser de "orientações" em preparação para as 
escolhas subsequentes seja para prosseguir com a Universidade ou Ensino Superior, seja 
para entrar no mercado do trabalho. 
Os liceus são concluídos com um exame de Estado, título necessário para o 
acesso à Universidade e Ensino Superior em Arte, música e dança e Formação Técnica 
Superior. 
Algumas instituições, em autonomia da escolar, podem caracterizar o ciclo de 
estudos através da introdução de questões específicas em termos de melhor 
desprendimento da formação no mercado de trabalho. 
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Albuquerque 
 
Percursos da educação e da formação profissional 
Os percursos de educação e formação profissional são uma responsabilidade 
regional. Eles têm uma duração variável, mínimo de três anos, em que se podem 
adicionar qualificações sucessivas no quarto, quinto, sexto ano (estabelecendo formação 
no ensino superior e profissional, pré-superação do exame de Estado, na universidade e 
da alta formação). 
O Estado, em consulta com as regiões, estabelecer os padrões mínimos de 
qualidade que todas as formações devem ter, independentemente de quem as organiza. 
Isto é para assegurar o seu reconhecimento e validação de caráter nacional. 
 
Os cursos estão estruturados em ciclos de certificação. Cada curso contém: 
 
 * Módulos iniciais, 
 * Orientação e acompanhamento 
 * Experiência de trabalho na empresa 
 
No final do estágio é dada uma qualificação profissional. É também a 
possibilidade de um quarto ano de especialização. 
 
Combinada escola e trabalho 
A quem se destina 
Alunos de escolas secundárias de todos os tipos (liceus, institutos técnicos, 
profissionais e artísticos) que tenham concluído os seus quinze anos de idade e 
mostrando preferência para os métodos e ambientes de "aprendizagem ativa". 
Não corresponde com o estágio atual (o que constitui uma relação de emprego) 
ou um sub-percurso, que só pode ser tomada pelo canal de educação e formação. 
A alternância escola/trabalho é mais uma modalidade de aprendizagem e, 
como tal, pode ser escolhida por aqueles que participaram do sistema de ensino médio. 
Esta é uma solução, já utilizada com sucesso na Europa, permitindo que aos 
jovens aprender em "ambiente de trabalho", como parte de uma unidade de formação, 
com os professores da escola e garantir aos jovens, além de conhecimentos básicos, 
aquisição de competências no mercado de trabalho. 
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Albuquerque 
Há também apossibilidade de, através do sistema de crédito (a frequência de 
qualquer segmento da escola envolve a aquisição de créditos de certificado), a mudança 
área dentro do sistema de liceus ou de passar dos liceus para um sistema de Educação e 
Formação profissional, e vice-versa. 
 
Universidade 
A Itália foi um dos primeiros países a aderir ao processo de Bologna, em quase 
totalidade de suas universidades, desde o ano acadêmico de 1999/2000. 
O ciclo dos estudantes de universidade é articulado em três níveis: 
 
1. Formação Trienal (3 anos) 
2. Formação Magistral, ex-formação especializada (2 anos) 
3. Doutorado de pesquisa (3 anos) ou escola de especialização (2-5 anos). 
 
Quase todas as universidades são estatais e financiadas conjuntamente ao 
estado, e em minoria, os estudantes pagam taxas universitárias. Para os alunos com 
mérito, mas, particularmente, com provimentos familiares baixos são disponibilizadas 
algumas bolsas de estudo. 
 
Bibliografia consultada: 
http://transalp.lavorosenzafrontiere.org/contenuti_it/italia/sist_scolastico_it.ht
m 
http://universo.miur.it/legislazione.html 
http://it.wikipedia.org/wiki/Storia_dell%27istruzione_in_Italia 
http://it.wikipedia.org/wiki/Istruzione_in_Italia 
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,,268859,0.htm

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