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A UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA

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Página 1 
 HISTÓRIA 
PROF. DIOGO BARRETO ENEM/COVEST/UPE 
ALUNO(A): 3º ANO ____ / MANHÃ 
 
A UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA 
 
 
A UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA 
(1859-1870) 
 
 
1. O PROBLEMA DA NAÇÃO ITALIANA 
 
- A fragmentação política, uma vez que a Itália se 
encontrava dividida em sete Estados. 
 
- A presença da Áustria dominando algumas regiões. 
 
- Problemas internos, especificamente com os Estados 
do Papa. 
 
- Os principais movimentos que lutavam pela unificação 
eram: 
*Mazzinismo, liderado por Giuseppe Mazzini, 
adepto de um governo nacionalista e republicano. 
* O Risorgimento, que reivindicava uma união 
nacional sob a liderança do Piemonte. 
 
- Todo o norte da Itália (e principalmente o Estado de 
Piemonte) se destacava do resto do país pelo grau de 
desenvolvimento alcançado. Essa região já contava com 
estruturas de produção capitalistas, apesar de seu lento 
processo de industrialização. Seu regime político 
(constitucional e parlamentar) estimulava, do ponto de 
vista ideológico, uma consciência nacionalista. Seu 
exército já possuía estruturas relativamente 
modernizadas. 
 
 
 
O Processo de Unificação 
 
- Em 1859 foi eliminada a presença da Áustria. Obtida a 
simpatia franco-britânica pela participação na Guerra da 
Criméia, o ministro Camilo Benso (o conde de Cavour) 
denunciou, no Congresso de Paris, a dominação 
austríaca e concluiu a aliança franco-piemontesa. 
Derrotada pelas forças franco-piemontesas, a Áustria 
cede a Lombardia, mas mantém Veneza. Em 1860, as 
revoluções liberais na Itália Central instauram repúblicas 
em Parma, Módena, Toscana e Romanha que, com 
atuação de Giuseppe Garibaldi, solicitaram sua 
anexação ao Piemonte. Com o apoio da França – que 
solicita em troca Nice e Savóia - e da Inglaterra, é criado 
o Reino da Alta Itália. Impulsionado por esta conquista, 
Garibaldi, em 1861, com a expansão dos seus mil 
camisas vermelhas, conquista o Reino das Duas-
Sicílias. 
 
- Veneza é finalmente anexada em 1866, por ocasião da 
guerra austro-prussiana, quando a Itália se alia à 
Prússia. Os Estados Romanos também são anexados 
pelo favorecimento da conjuntura política. Durante muito 
tempo, os Estados Pontifícios contaram com a proteção 
de Napoleão III, que não queria ter problemas internos 
com o Partido Ultra-Católico. Mas, em 1870, com o 
envolvimento da França na guerra com a Prússia, 
Napoleão desguarnece Roma ao solicitar a retirada das 
tropas francesas que ali se encontravam. Este 
enfraquecimento possibilitou a incorporação de Roma e 
dos Estados Pontifícios ao Estado italiano. 
 
Conseqüências da Unificação 
 
- A Unificação da Itália possibilitará sua transformação 
em uma potência capitalista que participará da corrida 
colonialista e das “guerras de redivisão” do mercado 
mundial. Entretanto, logo após sua unificação, continuou 
enfrentando alguns problemas internos: com Trentino e 
Ístria – a Itália irredenta; o difícil processo de união entre 
o Sul e o Norte, e as complicadas relações com a Igreja 
Católica, que se estenderam até o período do governo 
Mussolini. 
 
 
A UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA 
(1862-1870) 
 
1. O PROBLEMA DA NAÇÃO ALEMÃ 
 
- O processo de unificação da Alemanha defrontou-se 
com enormes obstáculos: a sua fragmentação político-
territorial – pois encontrava-se dividida em 39 Estados 
Página 2 
de regimes autoritários, que rivalizavam 
economicamente entre si – e os antagonismos entre 
Áustria e Prússia. 
 
- A formação social prussiana possibilitou importantes 
conquistas que favoreceram o processo de unificação: 
uma rede ferroviária, a União Aduaneira (ou 
Zollverein), um regime político autoritário (monarquia 
constitucional) e um Exército moderado, mas eficiente, 
sob a liderança de Otto von Bismarck, chanceler da 
Prússia. 
 
As Principais Etapas do Processo 
 
 (1863) – Sob a liderança de Bismarck, é feita 
uma intervenção conjunta austro-prussiana 
para recuperar da Dinamarca os ducados de 
Schleswig e Holstein, de população alemã. 
Com isso cresce o prestígio político da Prússia 
na Confederação Germânica, o que lhe 
permitirá enfrentar a Áustria. 
 
 
 
 
 
A Eliminação da Áustria 
 
 A vitória frente a Áustria contou com vários 
fatores: a neutralidade da França, obtida com 
a promessa de recompensas territoriais; a 
aliança com o Reino da Itália e o desgaste 
político da Áustria na Confederação 
Germânica. 
 A pretexto da administração dos ducados, 
inicia-se a Guerra austro-prussiana, saindo 
vencedora a Prússia, que anexa esses 
territórios e forma a Confederação da 
Alemanha do Norte, em 1867, sob a liderança 
da Prússia. 
 
A Guerra Franco-Prussiana (1870-71) 
 
 Os fatores do conflito: na Alemanha, a 
necessidade de consolidar a união com os 
Estados do Sul diante da agressão francesa. 
O conflito recrudesce quando vem à tona a 
questão da sucessão espanhola. A França se 
sente injuriada com a atitude da Prússia e 
exige uma desculpa oficial por parte de 
Bismarck. O telegrama de Ems, redigido por 
Bismarck, constitui o estopim. Inicia-se a 
guerra da qual sairá vencedora a Prússia e, 
em 1871, em Versalhes, é proclamado o 
Império Alemão. 
 
Consequências da Unificação Alemã 
 
 Emerge no cenário mundial a maior potência 
continental da Europa no final do século XIX: o 
Estado alemão. O rápido desenvolvimento da 
produção capitalista e a concentração 
monopolista o capacitam a competir no 
mercado mundial, onde passa a impor grande 
parte das regras que norteiam as relações 
econômicas e políticas. 
 
 
Página 3 
Testes: 
 
1. A Unificação da Alemanha (1870) decorreu: 
 
a) do grande desenvolvimento econômico e social dos 
Estados Germânicos e acabou com a hegemonia 
austríaca na Europa Continental. 
b) do grande desenvolvimento econômico e social dos 
Estados Germânicos e acabou com a hegemonia 
francesa na Europa Continental. 
c) das disputas sociais entre burguesia e militares nos 
Estados Germânicos e acabou com a hegemonia 
russa na Europa Continental. 
d) do grande desenvolvimento militar dos Estados 
Germânicos e acabou com a hegemonia da III 
República Francesa na Europa Continental. 
e) do grande desenvolvimento econômico e social dos 
Estados Germânicos e acabou com a hegemonia da 
Itália na Europa Continental. 
 
2. No século XIX, vários grupos de diferentes 
tendências lutaram pela unificação da Itália, 
assumindo o poder, no novo Estado, a facção: 
 
a) popular republicana, simpatizante do anarquismo, 
comandada por Garibaldi. 
b) católica radical, adepta da monarquia teocrática, 
representada pelo Papa Pio IX. 
c) proletária urbana, defensora do socialismo, chefiada 
por La Farina. 
d) monárquico-burguesa, de tendência liberal, dirigida 
pelo conde de Cavour. 
e) pequeno-burguesa, partidária da República, 
liderada por Mazzini. 
 
3. Sobre o movimento de Unificação Italiana, na 
segunda metade do século XIX, é correto afirmar que: 
 
a) se destacaram duas correntes principais após as 
lutas de 1848, os republicanos e os monarquistas, 
estes últimos vitoriosos em 1871. 
b) representou a derrota dos interesses dos grupos 
liberais ligados à industrialização do Piemonte. 
c) foi liderada por Garibaldi, que, unindo as forças 
monarquistas liberais, com o apoio de Napoleão III, 
formou o reino da Itália. 
d) o centro difusor das idéias e da luta pela unificação 
encontrava-se no Vaticano, em Roma, sendo o Papa o 
principal articulador do Estado unificado italiano. 
e) a aliança dos revolucionários italianos com os 
austríacos permitiu a formação de uma coligação 
militar, que expulsou os franceses dos últimos 
territórios ocupados no Tirol e na Lombardia. 
 
4. Numere a segunda coluna de acordo com a 
primeira: 
 
1. Unificação da Itália 
2. anti-semitismo 
3. Regime Ditatorial 
4. Santa Aliança5. Unificação da Alemanha 
6. Imperialismo Britânico 
 
( ) Bismarck 
( ) Cavour 
( ) Disraeli 
( ) Napoleão III 
 
A seqüência numérica correta na segunda coluna é 
 
a) 5, 1, 6, 3. 
b) 2, 3, 5, 4. 
c) 3, 1, 6, 4. 
d) 5, 6, 2, 4. 
e) 1, 4, 6, 3. 
 
5. No período de 1870/1871, o fato mais importante e 
significativo da história mundial foi: 
 
a) a vitória da Revolução Burguesa na Inglaterra, com 
a adoção de tarifas protecionistas no comércio com 
outros países. 
b) a vitória da Alemanha na Guerra Franco-Prussiana 
e conseqüente unificação deste país. 
c) a abolição da servidão na Rússia por Alexandre II. 
d) a queda dos Bourbons reacionários na França, 
motivada pela revolução de caráter burguês. 
e) a ocupação de Roma pela França e conseqüente 
criação do Estado do Vaticano. 
 
6. (UFG -2006) A unificação italiana, no final do século 
XIX, ameaçou a integridade territorial da Igreja. Esse 
impasse resultou 
a) no reforço dos sentimentos nacionalistas na Itália, 
provocando a expropriação das terras da Igreja. 
b) no envolvimento da Igreja em lutas nacionais, 
criando congregações para a expansão do 
catolicismo. 
c) na adoção de atitudes liberais pelo Papa Pio IX, 
como forma de deter as forças fascistas. 
d) na assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, 
quando Mussolini criou o Estado do Vaticano. 
e) no "Risorgimento", processo em que segmentos 
ligados à Igreja defenderam a Itália independente. 
 
7. (COVEST-99) No fim do século XIX, a 
Confederação Germânica unificou os mercados da 
Alemanha do Norte e do Sul, através da “Zollverein” 
(União Aduaneira), resultando no (a): 
 
a) unificação política da Alemanha. 
b) Mercado Comum Europeu. 
c) Glasnost. 
d) unificação política entre Alemanha e Áustria. 
e) globalização da economia. 
 
8. A Europa da primeira metade do século XIX foi 
sacudida por significativos movimentos 
revolucionários. Qual das alternativas abaixo expressa 
melhor o significado mais geral desse processo 
revolucionário? 
 
a) Luta entre os partidários do Antigo Regime e os 
adeptos da nova sociedade capitalista burguesa. 
b) Revoluções de caráter exclusivamente liberal. 
c) Revoluções de caráter exclusivamente nacional. 
d) Luta entre a burguesia vitoriosa e o proletariado 
nascente. 
e) Luta entre monarquistas e republicanos. 
 
9. (UFRGS: 2000) Leia os itens abaixo que se referem 
a possíveis resultados imediatos da Guerra Franco-
Prussiana de 1870. 
 
I - A ocupação imperialista da Argélia pela França. 
II - A fundação da Internacional pelos nacional-
socialistas da Áustria. 
III - O fim do II Império Francês de Luís Bonaparte e a 
instauração do II Reich. 
 
Quais estão corretos? 
 
a) Apenas I. b) Apenas II. 
c) Apenas III. d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
 
10. Em comum às unificações italiana e alemã 
podemos dizer que há o fato de: 
 
a) ambas terem sido promovidas pelos movimentos 
socialistas crescentes nesses países. 
Página 4 
b) o Anarquismo promover a desestabilização do 
governo monarquista nos reinos e passar a sugerir 
uma organização em sindicatos. 
c) a burguesia industrial ter tomado a dianteira do 
processo a partir dos Estados do Norte. 
d) haverem fracassado em seus objetivos devido às 
guerras enfrentadas com nações como Áustria e 
França. 
e) terem partilhado, entre si, territórios na Europa 
Central.

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