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Distrofia Muscular de Duchenne Instituto de Ciências biológicas Professora Carnen Silvia Busin Micheli Barrow e Vitória Floss da Veiga O que é? Doença genética de caráter recessivo esta ligada ao cromossomo X. O gene com defeito é transmitido simultaneamente pelo pai e pela mãe. Porém, ⅓ dos casos pode ser por mutação gênica nova. A evolução desta distrofia é rápida, se comparada a outras distrofias. A doença atinge somente o sexo masculino, a mulher não irá manifestar a doença, mas podem transmitir gene com defeito aos seus descendentes. A distrofia é causada pela ausência de distrofina uma proteína essencial para os músculos. Sem essa proteína, o músculo vai degenerando progressivamente. Outra causa da ausência da proteína pode ser causada por um gene defeituoso, que causa mutação genética, sem necessidade de ser hereditária. É uma doença monogênica, sendo que ocorre a deleção de um nucleotídeo em determinada porção do DNA, mutando assim a proteína distrofina, essencial para a contração muscular. Sintomas Um dos primeiros sintomas é o nível elevado de CPK, geralmente os sintomas aparecem antes dos 6 anos de vida.. A distrofia muscular de Duchenne atinge principalmente os membros inferiores, como pernas e pelve, ocorre em menor grau nos braços, pescoço e outras partes do corpo, num estágio mais avançado, comprometimento da musculatura respiratória e cardíaca. Outros sintomas comum que a Distrofia apresenta: Quedas frequentes; Dificuldade para levantar de uma posição deitada ou sentada; Dificuldade com habilidades motoras, como correr e saltar; Andar cambaleante; Retardo mental; Diagnostico O diagnostico pode ser feito através do exame de sangue para a análise do DNA, permite um diagnóstico em até 70% dos casos, porém o restante dos casos é necessário realizar biópsia no músculo, para identificar a proteína ausente, exame físico e analise do histórico familiar. Tratamento Atualmente não há cura para qualquer forma de distrofia muscular, há somente pesquisas com células-tronco, essa terapia poderia causar o retardo na progressão da doença, formando os tecidos necessários para substituir o músculo que está se degenerando. É possível também tratamento com corticoides, juntamente com fisioterapia e hidroterapia, pois tem mostrado bons resultados na regressão da distrofia. Em casos mais severos é necessário transplante cardíaco e aparelhos durante o período da noite para auxiliar em complicações respiratórias. Em media, a expectativa de vida dos pacientes é de 19 anos de idade. .
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