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Caso 07 – Danyelle Pacheco de Souza – 201301170941 Os bens reciprocamente considerados. Três amigos que há muito não se viam encontram-se por acaso no corredor da 1ª. Vara Cível de Goiânia/GO, enquanto aguardam suas respectivas audiências. Papo vai papo vem acabam por revelar o motivo que os levou até lá. LAURO, professor de educação física, construíra de boa-fé uma piscina olímpica no terreno do imóvel que alugara para ali instalar sua academia de natação; DAGOBERTO, também de boa-fé, construíra uma piscina na casa que alugara para passar os fins-de-semana e WALDOMIRO, sempre na maior das boas-fés, construíra uma piscina no imóvel alugado em que funcionava a escola de ensino fundamental que dirigia. Todos os amigos, após a rescisão de seus contratos de locação, recusaram-se a deixar os respectivos imóveis e entraram na justiça buscando a indenização pelo que gastaram e pela valorização dos imóveis, com base em pretenso direito de retenção. Pergunta-se: a) A natureza jurídica da benfeitoria realizada por cada um dos amigos por se tratar de uma piscina, é a mesma? Afinal, o que é uma benfeitoria? Resposta: Pode-se considerar benfeitoria como sendo a obra realizada pelo homem, na estrutura da coisa principal, com o propósito de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la. A natureza jurídica dos casos não são as mesmas, no caso de Lauro, a benfeitoria foi necessária, pois para se ter uma academia de natação é necessário uma piscina, no caso de Dagoberto, trata-se de uma benfeitoria voluptuária, por ter como fim a mera satisfação do prazer, já o caso de Waldomiro, considera-se benfeitoria útil, por ter fins de educação social. b) O que significa esse “direito de retenção” alegado por todos os amigos como base para não saírem dos imóveis alugados? Todos eles são titulares de tal direito? Resposta: Direito de retenção é a faculdade legal conferida ao credor de conservar em seu poder a coisa que possui de boa-fé, pertencente ao devedor, ou de recusar-se a restituí-la até que seja satisfeita a obrigação. O direito retenção, deve primeiramente se observar o contrato, em regra vale-se das benfeitorias as necessárias, as úteis somente se autorizadas e no caso de voluptuária, se não houver prejuízo a coisa principal. a) E se o proprietário da casa alugada por DAGOBERTO passasse a cobrar ingresso de seus vizinhos para utilizarem a piscina construída, faria diferença no caso em análise? Resposta: Sim, pois passaria a ser bem útil. Caso Concreto 2 Os bens públicos. mnA Administração Pública do Estado de São Paulo resolveu alienar um prédio onde funciona a sede de uma empresa de iluminação do estado, para saldar dívidas contraídas frente a algumas empresas contratadas para fazerem obras de reforma em dois hospitais e cinco escolas, estabelecidos no interior do estado. Com base no caso proposto, é admissível a alienação do imóvel em questão perante nosso ordenamento jurídico? Justifique sua resposta Resposta: Trata-se de bem público de uso especial para o fim social, não podendo de imediato que o imóvel seja alienado, necessitando seu desafetamento através de processo administrativo se tornando um bem dominical, somente aí poderá ser alienado. Questão Objetiva Marque a alternativa ERRADA em relação aos bens reciprocamente considerados ( ) o bem principal é um bem que possui existência autônoma, própria, já os bens acessórios dependem da existência de outro bem ( X) as pertenças são coisas móveis ou imóveis destinadas ao serviço ou ornamentação de um bem principal como parte integrante. ( ) os frutos, produtos e rendimentos são bens acessórios ( ) benfeitoria é toda obra ou despesa feita na coisa principal para conservá-la ou melhorá-la. ( ) o possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis
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