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RECURSOS TERAPÊUTICOS UTILIZADOS NA FISIOTERAPIA DERMATO

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RECURSOS TERAPÊUTICOS UTILIZADOS NA FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL
Os distúrbios Dermato-Funcionais promovem numerosas e sedutoras receitas para a sua correção. Entre os tratamentos aleatórios que são propostos, alguns apresentam bons resultados, e outros nem tanto. 
A falta de cientificidade nas técnicas de tratamento e a falsa atribuição das propriedades dadas aos recursos terapêuticos, como por exemplo a propriedade “EMAGRECEDORA” atribuída ao forno de Bier e à massagem, são conceitos errôneos, hoje bem documentados. 
MASSAGEM
Existem vários tipos de massagens, propostas por diversos autores, porém todas são derivadas de movimentos primários que fazem parte da MASSAGEM CLÁSSICA. 
Deslizamento = Effleurage 
Amassamento = Petrissage 
Percussão = Tapotamento 
Fricção 
Vibração 
Rolamento = Deslizamento + Amassamento
Massagem de drenagem linfática 
 Massagem relaxante 
INDICAÇÕES : 
•Edema e hematoma 
•Cicatrizes aderentes 
•Tensão muscular 
•Dor 
•Diminuição da ADM 
CONTRA-INDICAÇÕES : 
•Tumores 
•Patologias circulatórias 
•Doenças de pele 
•Processos infecciosos 
•Processos inflamatórios 
•Fragilidade capilar 
ELETROTERAPIA
Ultra-som 
Corrente galvânica 
Corrente russa 
Microcorrentes 
Eletrolifting 
Eletrolipoforese 
Alta freqüência 
Laser 
Peeling ultrassônico 
Pressoterapia 
Endermologia 
Vapor de ozônio 
ELETROTERMOFOTOTERAPIA
TERMOTERAPIA: Emprego terapêutico do calor e do frio.
FOTOTERAPIA: Emprego terapêutico das radiações. 
ELETROTERAPIA: Emprego das correntes elétricas.
INDICAÇÕES 
•Ptose tissular 
•Adiposidade pouco túrgida (dura) 
CONTRA-INDICAÇÕES 
•Gestante 
•Cardiopatias 
•Hipotensão descompensada 
•Patologia vascular 
•Processos virais, inflamatórios e infecciosos 
•Dermatites e regiões com solução de continuidade 
•Durante o período menstrual, fluxo intenso: ↑ PGL 
•Aplicação nas mamas e articulações 
•Hipersensibilidade ao frio 
•Afecções reumáticas 
•Neoplasias 
•Qualquer processo que o médico especifique 
HIPERTERMOTERAPIA 
Promove o aumento da temperatura local, causam vasodilatação, aumentam a sudorese, incrementam o metabolismo celular e auxiliam na eliminação de toxinas. 
Cremes parafinado 
Cremes termorredutores 
Sais termolipolíticos (bandagem quente) 
INDICAÇÕES 
•Pacientes que apresentam pouca ou nenhuma ptose tissular 
•Adiposidade túrgida (barriga dura)
CONTRA-INDICAÇÕES 
•Gestante 
•Cardiopatias 
•Hipotensão e hipertensão descompensada 
•Processos virais, inflamatórios e infecciosos 
•Transtornos circulatórios 
•Patologia pulmonar descompensada 
•Dermatites e regiões com solução de continuidade 
•Qualquer processo que o médico especifique. 
CARGA ELÉTRICA:
PRÓTON: CARGA POSITIVA
ELÉTRON: CARGA NEGATIVA
No interior da matéria existe um movimento caótico dos elétrons.
 CORRENTE ELÉTRICA: é o movimento ordenado dos elétrons.
 GERADOR ELÉTRICO: Dispositivo polarizado que gera uma tensão elétrica (diferença de potencial) a qual irá promover o movimento ordenado dos elétrons. Ex. Pilha.
CONDUTOR ELÉTRICO: Todo material que permite às partículas eletrizadas se movimentarem com facilidade. Ex. Cobre
ISOLANTE ELÉTRICO: Todo o material que não apresenta facilidade ao movimento das cargas eletrizadas. Ex. Borracha
IMPEDÂNCIA: Resistência elétrica encontrada nos seres humanos. 
 INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA: É a quantidade de carga elétrica que passa pela área de secção transversa de um condutor em um determinado intervalo de tempo.
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA: UTILIZAREMOS SEMPRE O SENTIDO CONVENCIONAL!!!
CONDUTORES ELÉTRICOS:
Sólidos: os portadores de carga elétrica são exclusivamente os elétrons.
Gasosos: os portadores de carga elétrica são íons e elétrons.
Líquidos: os portadores de carga elétrica são íons e elétrons.
O PULSO ELÉTRICO:
TEMPO DE ON: Tempo da passagem dos pulsos
TEMPO DE OFF: Tempo de repouso da corrente
TIPOS DE ONDA:
CORRENTE DIRETA/ CONTÍNUA:
FLUI CONTINUAMENTE NO MESMO SENTIDO
NÃO TEM INTERVALO ENTRE PULSOS E TEMPO DE OFF 
CORRENTE ALTERNADA: FLUI CONTINUAMENTE INVERTENDO O SENTIDO
CORRENTE PULSADA: FLUI SOB FORMA DE PULSOS (UNI OU BIDIRECIONAIS)
CORRENTE GALVÂNICA
É a corrente constituída por fluxo unidirecional e ininterrupto de partículas carregadas. 
A corrente Galvânica é utilizada devido os efeitos fisiológicos gerados com as mudanças químico-físicas promovidas pelo ação da polaridade.
EFEITOS FÍSICO QUÍMICOS DA POLARIDADE:
Dissociação molecular: É o fenômeno no qual as moléculas se dividem em diferentes partículas carregadas (radicais livres).
As moléculas de sal sofrem eletrólise quando há ação de uma corrente galvânica. Após a dissociação ocorre reações químicas secundárias sob os eletrodos.
Produção de Calor: A corrente iônica gera calor em função ao choque entre as partículas elétricas sobre a resistência condutora. 
A quantidade de calor gerado pode ser calculada pela fórmula: W = 2I.R.t
I = intensidade da corrente 
R = resistência do condutor 
t = tempo de passagem da corrente
 Endosmosis: É o deslocamento das partículas fluídas em direção ao cátodo (-), provocando um acúmulo de líquido (liqüefação).
ANAFORESE (+): facilita a drenagem de fluídos
CATAFORESE (-): hidrata
Iontoforese: Deslocamento de partículas carregadas para o pólo oposto. Propriedade utilizada para induzir radicais químicos. 
Efeitos Fisiológicos da Corrente Galvânica:
Drenagem de fluídos: Pelo deslocamento das partículas fluídas em direção do cátodo (-). 
Variação do Eletrotônus: Capacidade em alterar o potencial de repouso das membranas celulares, modificando a excitabilidade e a condutibilidade do tecido tratado.
Anelectrotônus (+): depressão da excitabilidade, resultando em alívio da dor (analgesia). 
Catelectrotônus (-): aumenta a excitabilidade, facilitando a estimulação neural.
Ação Estimulante: Consequente ao Catelectrotônus. 
Hiperemia: Resultante dos efeitos físicos e químicos. 
Calor pela passagem da corrente; 
Reação alcalina no pólo negativo; 
Portanto a hiperemia ocorre principal/e no pólo (-). 
Vasodilatação: Devido a hiperemia ativa prolongada.
Anti-inflamatória: Por redução do edema.
Analgésica: Pode ser explicado pelo mecanismo de comportas” ou devido à hiperemia, removendo os fatores que induzem à dor. 
Ação Biológica:
Bactericida: Efeito bactericida notado sobre o pólo negativo.
Facilitação da cicatrização: Aumento na velocidade de cicatrização com a estimulação elétrica (Kloth e Feedar, 1988; Feedar et al, 1991), possivelmente por proliferação de fibroblastos e células epiteliais.
Cátodo = proliferação tecidual.
Ânodo = retarda a cicatrização.
Facilitação da consolidação óssea: Áreas de crescimento ósseo ativo ou reparo são carregadas negativamente em comparação com outras áreas. A carga negativa pode induzir osteogênese. 
Técnicas de Aplicação
Eletrodos: Na técnica longitudinal um pólo no local de lesão e outro proximal ou distal. Técnica transversal um pólo na face externa e outro na face interna.Precisam ser de aço com esponja bem úmida. 
 Banho Galvânico: Utilizado para tratamento de edema em extremidades do corpo. Pólo (+) em um balde com água até cobrir o eletrodo e pólo negativo proximal no membro tratado. 
+: drena; -: hidrata; 
INDICAÇÕES 
•Processos inflamatórios 
•Processos álgicos 
•Lesões de nervos periféricos 
•Transtornos circulatórios 
•Estimulação da irrigação 
CONTRA-INDICAÇÕES 
•Vertigens durante o tratamento 
•Irritabilidade cutânea 
•Marca-passo 
•Implantações metálicas no campo de aplicação 
•Locais com solução de continuidade 
IONTOFORESE:
É o uso da corrente contínua para aumentar a administração transcutânea de substâncias ionizáveis. 
Princípio Básico da Iontoforese:
Quando substâncias ionizáveis são colocadas em solução, dissociam-se em componentes polares (+ ou -). Quando carregado, cada íon pode ser influenciado por um campo elétrico.
Aqueles carregados positivamente serão atraídos para o pólo negativo e repelidos do pólo positivo.O inverso é válido. 
Dosimetria
A dose pode ser administrada em função da dosagem de corrente total (DCT). Esta é determinada pela fórmula: DCT = I x T
I – amplitude da corrente (1–4 mA) 
T – duração da aplicação (10–40 min) 
É indicado como DCT valores entre 40 a 80mA. 
Estrias
Scorza e Jahara in Borges (2010) afirmam que as estrias se caracterizam por atrofias lineares formadas pelo rompimento das fibras de colágeno e elastina, que fazem a sustentação da camada intermediária da pele, responsáveis por sua elasticidade e tonicidade da pele. 
Assim que surgem as estrias são avermelhadas, sinal de presença de inflamação e dilatação dos capilares, niveladas ao restante da pele, parecendo arranhões. Com o tempo tornam-se cicatrizes esbranquiçadas e fundas. 
Milani, João e Farah (2006) – resultado de um repentino estiramento da pele, com consequente ruptura ou perda de fibras elásticas, podendo decorrer do crescimento rápido, aumento de peso e gravidez. 
De acordo com White et al. (2008) a etiologia das estrias ainda não esta bem definida mas existem teorias que tentam explicá-las - endocrinológica.
 Guirro e Guirro (2010) acreditam que o aparecimento das estrias não está relacionada a uma patologia e sim ao tipo de medicamento administrado. 
Conforme os autores, o hormônio esteróide está presente em todas as formas de aparecimento das estrias como na obesidade, na adolescência e na gravidez, onde vai atuar especificamente no fibroblasto. 
Estudos recentes tem mostrado a eficácia da aplicação da corrente galvânica subcutaneamente sobre a estria. Os mesmo mostram que após a aplicação do estimulo elétrico, ocorre um aumento do nº de fibroblasto jovens, uma neovascularização e todas a funções inerentes da pele são recuperadas, inclusive o retorno da sensibilidade dolorosa no local após algumas sessões.
Logo o aspecto da pele se apresenta muito próximo ao normal, onde também se observa algum tipo de reorganização das fibras colágenas.
Lima e Pressi (2007) atentam-se a contra indicações: cardíacos, portadores de marca-passo, neoplasias, gestantes, epiléticos ou qq. outra CI. 
Milani, João e Farah (2006) por sua vez citam aplicação de luz pulsada para o tto da estria alba. Para eles, o estímulo desencadeiam um processo de reparação, por meio de uma inflamação aguda localizada que visa restabelecer de forma satisfatória a integridade dos tecidos tratados.
Citam, ainda, o uso da microdermoabrasão- procedimento com a finalidade de destruição da camada epidérmica e/ou dérmica superficial que tem o objetivo de estimular a regeneração da estria pela instalação de um processo inflamatório, com consequente estímulo da atividade fibroblástica.
Carboxiterapia, Scorzo e Jahara in Borges (2010) dizem que este método é para tratamento de irregularidades da pele por promover melhora da pressão parcial do oxigênio, da perfusão tecidual, e também de parâmetros locais de circulação.
De acordo com Brandi et al 2004, a carboxiterapia já vem sendo utilizada para o tratamento de arteriopatias, psoríase, úlceras, varizes, na redução de adiposidades localizadas, por seu efeito oxidativo sob os lipócitos e mais recentemente nas estrias visto que a aplicação do gás carbônico promove a elasticidade cutânea. 
A carboxiterapia constitui-se de uma técnica onde se utiliza o gás carbônico medicinal (Dióxido de Carbono ou CO2) injetado no tecido subcutâneo, estimulando assim efeitos fisiológicos como melhora da circulação e oxigenação tecidual.(Scorzo e Jahara in Borges (2010)
Ganong (2006) diz que o CO2 é um gás inodoro, incolor e atóxico. É produto endógeno natural do metabolismo das reações oxidativas celulares, produzido no organismo diariamente em grandes quantidades e eliminados pelos pulmões durante a respiração.
Domingues e Macedo (2006) concluem dizendo que esta técnica consiste na administração subcutânea, através de injeção hipodérmica, do CO2, diretamente nas áreas afetadas. 
Em geral utiliza-se sessões bissemanais, num total entre 12 e 20 sessões. Novo ciclo terapêutico é normalmente realizado após 6 a 10 meses. 
A infusão de CO2 ativa a microcirculação local, melhora a nutrição celular e elimina toxinas, reduz o processo inflamatório melhorando a qualidade dos tecidos. 
ULTRA-SOM
Onda mecânica longitudinal, não audível, com frequência acima de 20KHz, sendo a energia transmitida pelas vibrações das moléculas do meio pelo qual a onda está se propagando. 
As faixas terapêuticas encontram-se normalmente entre 1 MHz e 3 MHz. 
INDICAÇÕES 
•Processos fibróticos 
•Transtornos circulatórios 
•Tecido em cicatrização 
•Celulite 
CONTRA-INDICAÇÕES 
•Área com insuficiência vascular 
•Globo ocular 
•Útero gravídico 
•Sobre área cardíaca 
•Tumores 
•Epífise de crescimento 
•Testículos 
•Tromboflebites e varizes 
•Processos infecciosos 
•Implante metálico 
•Marcapasso 
Corrente Russa
Constitui uma corrente de média frequência (2.500 Hz), com pulsos retangulares alternados e com modulação de tempo, o que resulta em estimulação de baixa frequência. 
Histórico: A corrente russa foi desenvolvida pela agência espacial MIR com a finalidade de obter uma modalidade de estimulação elétrica neuromuscular mais eficiente para a prevenção de atrofia muscular de astronautas. Nos anos 70, esta corrente foi investigada pela primeira vez pelo Dr. Kotz. Este recurso foi usado no time olímpico russo, passando a utilizá-la como método complementar ao treinamento físico. Considerando o grande rendimento das equipes russas de atletismo, esta corrente despertou grande interesse no mundo ocidental. 
Características:
Frequência: 2.500 Hz 
Modulação: 5 a 100 Hz 
Tempo de pulso: 0,1 – 0,4 ms 
Duração de fase do módulo: 20%, 33% e 50% 
Características Fisiológicas da Contração Muscular: 
Despolarização do motoneurônio recruta a unidade motora; 
Após ativado o motoneurônio apresenta período refratário (relativo e absoluto); 
Recrutamento das fibras musculares (acoplamento-excitação-contração); 
Unidades são ativadas de modo desincronizado; 
Ordem de recrutamento das unidades motoras
Períodos Refratários: 
Período refratário relativo: 10 a 15 ms; 
Período refratário absoluto: 0,4 a 2 ms. 
Freqüências acima de 100 Hz começam a estabelecer pulsos no período refratário relativo. 
Freqüências de 500 Hz ou mais estabelecem pulsos no período refratário absoluto. 
Portanto, se a corrente russa não fosse modulada teria uma queda de rendimento por gerar estimulação no período refratário absoluto. 
Ordem de Recrutamento das Unidades Motoras na Contração: 
Unidades motoras tônicas – são as primeiras a serem recrutadas 
Unidades motoras fásicas – últimas a serem recrutadas 
Unidades motoras intermediárias – recrutamento intermediário 
Características das Unidades Motoras Fásicas: 
Fibras brancas; 
Pobres em capilares; 
Inervadas por fibras grossas; 
Freqüência tetânica entre 50 e 150 Hz; 
Ativação suplementar ou em movimentos de explosão. 
Características das Unidades Motoras Tônicas: 
Fibras vermelhas; 
Ricas em capilares; 
Inervadas por fibras nervosas de menor calibre; 
Freqüência tetânica entre 20 e 30 Hz; 
Primeiras a serem ativadas em movimentos voluntários. 
Característica da Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM): 
Contração estabelecida através de um programa externo; 
Recrutamento muscular sincrônico; 
Não respeita ordem de recrutamento muscular. 
Efeitos da EENM por Corrente Russa: 
Aumento da força muscular; 
Modificações no tipo de fibra muscular. 
Modulação em Frequências: 
20-40 Hz = converter em fibras tônicas 
40-60 Hz = hipertrofia muscular 
60-100 Hz = converter em fibras fásicas 
Importância da corrente portadora de 2500 Hz: 
A resistência oferecida pela pele pode ser diminuída com o aumento da frequência da corrente. 
Este efeito pode ser comprovado pela seguinte fórmula: X = 1/2 . f. C
X = resistência 
F = frequência da corrente 
C = capacitância do tecido (10-6) 
Implicações: 
Redução da resistência tecidual; 
Estimulação profunda (recrutando mais fibrasmotoras); 
Estimulação mais agradável. 
Músculos com predomínio de fibras tônicas: 
Gastrocnêmio, solear, piriforme, iliopsoas, trapézio superior, esternocleidomastóideo, quadrado lombar
Músculos com predomínio de fibras fásicas: 
Tibial anterior, reto abdominal, bíceps braquial, extensores dos dedos, sartório, fibulares. 
Programa de Reabilitação ou Treinamento por Corrente Russa: 
duração de fase de módulo; 
freqüência de modulação; 
aumentar a intensidade até o limite contrátil; 
determinar tempo de sustentação 2 a 20 segundos; 
tempo de repouso: 2 a 30 segundos; 
número de contrações: até 30 repetições; 
freqüência semanal
Indicações: 
minimizar a atrofia muscular em períodos pós-operatórios; 
complemento para programas de fortalecimento muscular; 
reeducação postural.
Estimulação e/ou fortalecimento em condições patológicas 
Fortalecimento no esporte de alto nível 
Fortalecimento muscular tecidual na área da estética 
Contra-indicações: 
desinserção muscular; 
ruptura muscular; 
estimulação de nervos autonômicos; 
neoplasias; 
pacientes cardiopatas.
Lesões musculares, tendinosas e ligamentares 
Inflamações articulares em fase aguda 
Fraturas não consolidadas 
Espasticidade 
Miopatias que impeçam a contração muscular fisiológica (denervação) 
Microcorrentes
Eletroestimulação que utiliza correntes com parâmetros de intensidade na faixa dos microamperes (μA) e são de baixa frequência, podendo apresentar correntes contínuas ou alternada. 
Imita a própria corrente do corpo” 
Controle da dor 
Cicatrização 
Edemas 
Síntese de proteínas 
INDICAÇÕES 
•Acne 
•Involução cutânea 
•Pós operatório de cirurgia plástica 
•Estrias 
•Cansaço muscular facial 
•Celulite 
•Pós peelling 
•Cicatrizes 
•Síndromes dolorosas 
CONTRA-INDICAÇÕES 
•Alergia ou irritação à corrente 
•Sobre útero gravídico 
•Eixo cardíaco 
•Marca-passo
Eletrolifting Galvanopuntura
Técnica em que se utilizam microcorrentes variáveis, de baixa frequência, com impulsos de baixa duração e intensidade, com a finalidade de produzir o levantamento dos estratos mais superficiais. 
Ativa o colágeno e a elastina, fazendo compactação e regeneração das fibras. 
INDICAÇÕES
Atenuação do sulco naso-labial por flacidez da musculatura 
•Atenuação de ruga de expressão entre as sobrancelhas e na testa por rigidez muscular 
•Atenuação de rugas ao redor dos lábios 
•Envelhecimento cutâneo 
•Tonificação cutânea 
•Estrias 
CONTRA-INDICAÇÕES 
•Sobre feridas recentes 
•Alergia ou irritação à corrente elétrica ou ao cosmético 
•Hipersensibilidade dolorosa

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