História da Ergonomia

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Breve histórico da 
Ergonomia
Júlio van der Linden, M.Eng.
Porto Alegre, 03 de junho de 2002
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Ergonomia
O nome
Definições
Origens
Produção pré-industrial
Produção industrial
Evolução
Breve histórico da Ergonomia
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O nome “Ergonomia” 
Origem
A palavra Ergonomia foi cunhada pelo polonês W. 
Jastrzebowski. 
Surgiu em 1857, quando foi publicado o seu artigo 
"Ensaios de Ergonomia ou Ciência do Trabalho 
baseada sobre as Verdadeiras Avaliações das Ciências 
da Natureza”.
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O nome “Ergonomia” 
Origem
Ergonomia vem do grego: 
ergo: trabalho; 
nomos: normas, regras.
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Ergonomia 
Definições
Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o 
homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e 
particularmente a aplicação dos conhecimentos de 
anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos 
problemas surgidos desse relacionamento. 
Ergonomic Research Society, Inglaterra 
(in Iida, 1990).
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Ergonomia 
Definições
“Ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos 
relativos ao homem e necessários para a concepção 
de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam 
ser utilizados com o máximo conforto, segurança e 
eficácia.”
Wisner (1987). 
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Ergonomia 
Definições
“Ergonomia é o estudo da atividade de trabalho, 
utilizando-se conhecimentos científicos relativos ao 
homem, com o objetivo de transformar ou conceber 
um meio de trabalho, segundo critérios de conforto, 
segurança e eficiência econômica.” 
Iida (1990) 
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Ergonomia 
Definições
“Ergonomia é a disciplina científica dedicada à 
compreensão das interações entre o ser humano e 
outros elementos de um sistema, e a profissão que 
aplica teorias, princípios, dados e métodos para o 
projeto, de modo a otimizar o bem-estar humano e o 
desempenho geral do sistema.
Os ergonomistas contribuem para o projeto e a 
avaliação de tarefas, trabalhos, produtos, ambientes e 
sistemas no sentido de torná-los compatíveis com as 
necessidades, habilidades e limitações das pessoas.” 
(International Ergonomics Association, EA, 2001)
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Modernamente o uso da palavra Ergonomia deve-
se ao engenheiro inglês Murrel.
O termo foi adotado oficialmente em 1949, com a 
criação da primeira sociedade de Ergonomia, a 
“Ergonomics Research Society” (Inglaterra). 
Reunia pesquisadores de fisiologia e psicologia a 
engenheiros interessados em adaptar o trabalho ao 
homem. 
O nome “Ergonomia” 
Origem
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O termo Ergonomia teve aceitação em quase 
todos os países industrializados. 
Contudo, nos Estados Unidos adota-se, até hoje, 
as denominações “human factors” ou “human 
engineering”.
Recentemente, a sociedade de Ergonomia dos EUA 
adotou o nome conciliador de Human Factors and 
Ergonomics Society (http://www.hfes.org)
O nome “Ergonomia” 
Origem
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Origens da Ergonomia
Embora a Ergonomia como ciência tenha surgido 
em meados do século XX, a preocupação com a 
adaptação das tecnologias ao homem esteve 
presente, de forma consciente, em períodos 
remotos da história.
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Produção pré-industrial
Pioneiros da Ergonomia
Estudos realizados por Marmaras et al (1997) 
demonstram preocupações com questões 
ergonômicas já na Grécia Clássica: , envolvendo 
questões como:
Trabalho do cirurgião
Conforto ambiental
Condições de trabalho 
Design para facilitar a movimentação de cargas 
Design de ferramentas
Design de utensílios domésticos
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Produção pré-industrial
Trabalho do cirurgião
Hipócrates, em seu texto Sobre o Hospital, 
recomendava:
O cirurgião pode trabalhar em pé ou sentado, 
dependendo do tipo de operação. Contudo ele deve 
adotar sempre a postura mais confortável.
A posição relativa do cirurgião, paciente e fonte de luz 
deve facilitar a operação e evitar reflexos.
Os instrumentos do cirurgião devem ser colocadas 
próximas à sua mão, mas não devem atrapalhar seus 
movimentos.
Os instrumentos devem ter forma, tamanho e peso 
que promovam a facilidade de uso.
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Produção pré-industrial
Condições de trabalho
Nas minas de Lavarion, próximas a Atenas, 
haviam normas rigorosas com relação ao limite 
permitido para carregamento de metal e quanto 
ao limite tolerável para emissão de fumaça na 
iluminação dos túneis.
Trata-se, provavelmente, da primeira regulamentação 
quanto às condições de trabalho.
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Produção pré-industrial
Conforto ambiental
Xenofonte refere-se a recomendações de 
Sócrates para a orientação das casas.
As casas deveriam estar orientadas para o sul, a fim 
de permitir a entrada da luz solar no inverno 
(hemisfério norte).
Muitas residências gregas apresentavam a cozinha 
ao lado do banheiro, provavelmente para 
aproveitar o calor emanado do fogão. 
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Produção pré-industrial
Utensílios domésticos 
Diversos recursos foram usados para acilitar o 
trabalho, minimizando o esforço.
Urna para transporte de água com duas alças.
Urna de para líquidos com três alças 
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Produção pré-industrial
Utensílios domésticos 
Urna para transporte de água com duas alças
(hydra).
A alça superior permite controle fino do fluxo do 
líquido, enquanto que a lateral permite a aplicação da 
força necessária para levantar a hydra.
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Produção pré-industrial
Utensílios domésticos 
Hydra (séc. XVI a C)
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Produção pré-industrial
Pioneiros da ErgonomiaNo século XVII, médicos higienistas, como 
Ramazzini preocuparam-se com a saúde do 
trabalhador. Foram descritas as primeiras doenças 
profissionais: 
problemas oculares de pessoas que fabricam objetos 
pequenos, 
custos humanos posturais dos alfaiates,
danos à coluna vertebral relacionados a movimentação de 
cargas pesadas, 
surdez dos caldeireiros de Veneza. 
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Produção pré-industrial
Evolução dos objetos
A produção artesanal permitiu, ao longo do 
tempo, a obtenção de formas úteis, funcionais e 
ergonômicas. 
Eram fabricados de acordo com a necessidade do 
usuário, através do uso e de adaptações sucessivas.
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Produção industrial
Evolução dos objetos
Com a produção em série, essa prática se tornou 
inviável, técnica e economicamente.
A evolução tecnológica exigiu a compatibilização e a 
adequação de produtos, de forma genérica, ao 
homem.
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Produção industrial
A Revolução Industrial provocou um maior 
distanciamento entre os atores envolvidos no 
processo de concepção e produção e os usuários 
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e a realização dos
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Produção industrial
Pioneiros da Ergonomia
Na virada do século XX, diversas áreas, surgiram 
pesquisas com vistas ao trabalho
Foram criados, por psicólogos, os primeiros institutos e 
centros de pesquisa orientados para o trabalho na 
Alemanha, nos Estados Unidos e na Inglaterra.
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Produção industrial
Pioneiros da Ergonomia
Os engenheiros e organizadores do trabalho 
buscaram o aumento da produtividade a partir do 
conhecimento sobre o homem.
Frederick Winslow Taylor, pai da administração 
científica do trabalho, é considerado um precursor do 
Ergonomia, campeão obstinado da “racionalização do 
trabalho”, das análises e das medidas sistemáticas. 
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Produção industrial
Pioneiros da Ergonomia
A obra mais importante de Taylor, “Princípios de 
Administração Científica” (1911), influenciou a 
organização do trabalho em todos os países 
industriais. 
Esta obra é entendida de um, modo geral, apenas 
como a parcialização do trabalho, em função de 
tempos e movimentos, porém seu conteúdo é muito 
mais abrangente. 
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Produção industrial
Pioneiros da Ergonomia
“Entre outras investigações de Taylor, pode-se citar a da 
movimentação de minérios de ferro e do carvão com 
auxilio de pás. 
Taylor concluiu que a carga de trabalho aumentava 
quando o material era o minério de ferro. 
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Produção industrial
Pioneiros da Ergonomia
“Seu problema era então determinar qual a carga por pá 
que permitiria a um bom operário mover a quantidade 
máxima de material por dia. 
De início, usaram-se pás grandes que acomodavam cargas 
maiores por pá...
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Produção industrial
Pioneiros da Ergonomia
“... depois, passou-se a fornecer uma pá pequena para o 
operário que movimentava o minério de ferro e uma pá 
grande era usada pelo operário que deveria deslocar 
material mais leve, como cinzas, de tal forma que, em 
ambos os casos, o peso de material por pá era de cerca de 
nove quilos. 
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Produção industrial
Pioneiros da Ergonomia
“Diminuiu-se, assim, a fadiga do trabalhador e aumentou-
se o rendimento no trabalho.” (Guimarães., 2000)
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Produção industrial
Pioneiros da Ergonomia
Outros precursores, são Frank e Lillian Gilbreth, 
que pesquisaram o desempenho e fadiga e 
desenvolveram projetos de estações de trabalho 
e equipamentos para deficientes.
Os seus trabalhos resultaram em procedimentos até 
hoje em uso por equipes cirúrgicas em hospitais.
Antes, os cirurgiões gastavam mais tempo procurando 
instrumentos do que olhando para os pacientes ;
A partir dos Gilberth, o cirurgião passou a solicitá-lo à 
instrumentadora, que coloca o instrumento sobre a a sua 
mão, na posição correta de uso. 
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História da Ergonomia
Durante a II Guerra Mundial tomou o corpo de 
uma disciplina específica.
Nessa ocasião disciplinas tradicionais não foram 
suficientes para compatibilizar o progresso 
tecnológico e o homem. 
Os equipamentos militares tornaram-se de grande 
complexidade, passando a exigir dos operadores a 
capacidade de tomada de decisões em condições 
criticas.
“aviões mais velozes, radares, submarinos e sonares, que 
implicam quantidade, e riscos de decisões” (Guimarães, 
2000)
As lições da guerra
Pioneiros da Ergonomia
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A despeito de eficazes projetos de engenharia, 
ainda cabia ao homem avaliar a informação, 
decidir e agir, e o seu desempenho não era 
eficiente, resultando em falhas dos sistemas, 
“Buscam-se explicações e a culpa é do homem - o erro 
humano, a falha humana, o ato inseguro. No entanto, acusar o 
homem de negligência, descaso, desobediência ou ignorância 
não resolve o problema. Difícil selecionar o homem que não 
erre, principalmente quando se necessitam de mais e mais 
pilotos para conduzir os modernos bombardeiros.” (Guimarães, 
2000)
As lições da guerra
Primórdios da Ergonomia
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História da Ergonomia
A perdas provocadas por “falha humana” dirigiram 
a atenção para interface no sistema homem-
máquina.
Com a consciência da necessidade de adaptar as 
máquinas às características físicas, cognitivas e 
psíquicas do homem, reuniram-se então os 
esforços de pesquisa de engenheiros, psicólogos e 
fisiológos.
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“Uma importante lição de engenharia, 
proveniente da II Guerra Mundial, é que as 
máquinas não lutam sozinhas. A guerra 
solicitou e produziu maquinismos novos e 
complexos, porém, geralmente, essas 
inovações não faziam o que se espera delas. 
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“Tal ocorria porque excediam ou não se 
adaptavam às característicase capacidades 
humanas. Por exemplo, o radar foi chamado 
“olho da armada”, mas o radar não vê. 
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“Por mais rápido e preciso que seja, será 
quase inútil, se o operador não puder 
interpretar as informações apresentadas 
na tela e decidir a tempo. Similarmente, 
um avião de caça, por mais veloz e eficaz 
que seja, será um fracasso, se o piloto 
não puder voá-lo com rapidez, segurança 
e eficiência. “ Chapanis (1972)
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História da Ergonomia
A partir da experiência desenvolvida pelo 
complexo industrial-militar, o pós-guerra assistiu a 
expansão da Ergonomia, como
disciplina científica (geração de conhecimentos)
disciplina tecnológica (aplicação de conhecimentos)
Sempre mantendo o caráter interdisciplinar! 
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História da Ergonomia
No fim da guerra, ao mesmo tempo em que eram 
criados, pela Força Aérea e Marinha dos Estados 
Unidos, laboratórios de “engineering psychology”, 
formou-se a primeira companhia civil de 
consultoria sobre o assunto Ergonomia.
O pós-guerra
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Ao mesmo, na Inglaterra eram realizadas 
pesquisas em Ergonomia, estimuladas o do 
Conselho de Pesquisas Médicas e do 
Departamento de Pesquisa Científica e Industrial. 
O pós-guerra
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A grande expansão da Ergonomia ocorreu a partir 
de 1960. Até então, a pesquisa, especialmente no 
EUA, estava dirigida ao complexo industrial 
militar. 
A partir do início da corrida espacial, a Ergonomia 
passou a desenvolver um novo e importante parte, 
com os programas da NASA. 
O pós-guerra
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O ergonomista passa a participar do 
desenvolvimento de projetos em todas as áreas. 
Envolve-se com a:
“geração de projetos de sistemas, de estações de 
trabalho, de equipamentos, de tarefas, de organização 
do trabalho, do ambiente físico e espacial do trabalho; 
de programas de capacitação e treinamento, de 
higiene e segurança do trabalho, de seleção e 
transferência de tecnologias.” (Guimarães, 2000)
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Embora tenha aumentado sua influência no meio 
industrial, a Ergonomia por muito tempo 
continuou desconhecida do público em geral. 
A partir da revolução produzida pela informática, na 
qual a falta de preocupação com os fatores humanos 
gerou uma enorme leva de novos problemas, trazendo 
finalmente a Ergonomia para a “boca do povo”.
Revolução da informática
Consolidação da Ergonomia
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Particularmente, as mudanças no trabalho em 
escritório levaram à difusão da Ergonomia, que 
passou a ser mencionada fora do meio acadêmico 
e da industria.
“O surgimento de novas tecnologias produz novos tipos de 
problemas microergonômicos. Por exemplo, o advento do 
microcomputador no escritório criou um novo fator 
ergonômico, denominado de tecnostresse.” (Nagamachi, 
1996)
Revolução da informática
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“O surgimento de novas tecnologias produz novos 
tipos de problemas microergonômicos. Por exemplo, o 
advento do microcomputador no escritório criou um 
novo fator ergonômico, denominado de tecnostresse.” 
(Nagamachi, 1996)
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Especialmente com o surgimento de sistemas 
complexos, onde as máquinas exercem funções 
anteriormente executadas pelos homens, a 
inadequação às capacidades humanas invalida a 
confiabilidade de todo o sistema. 
Os acidentes de Bophal, Three Miles Island e 
Chernobil são trágicos exemplos contemrorâneos
deste problema. 
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A evolução da Ergonomia se deu através de um aumento da 
complexidade da abrangência de sua ação:
“No momento, esta tecnologia única e especial [a 
Ergonomia] possui pelo menos quatro componentes 
principais identificáveis que, do mais antigo ao mais 
recente, são os seguintes: tecnologia da interface homem-
máquina ou Ergonomia de hardware; tecnologia da 
interface homem-ambiente ou Ergonomia ambiental; 
tecnologia da interface usuário sistema ou Ergonomia de 
software e tecnologia da interface organização-máquina 
ou macroergonomia.” Hendrick (1991)
Macroergonomia
Evolução da Ergonomia
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Atualmente as quatro etapas históricas da 
Ergonomia compreendem os níveis de atuação do 
ergonomista
tecnologia da interface homem-máquina ou 
Ergonomia de hardware;
tecnologia da interface homem-ambiente ou 
Ergonomia ambiental; 
tecnologia da interface usuário sistema ou Ergonomia 
de software; e
tecnologia da interface organização-máquina ou 
Macroergonomia
Resumo
Evolução da Ergonomia