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Estudo Dirigido do Sistema Cardiovascular

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Universidade de Brasília
Faculdade de Ciências da Saúde
Disciplina: Farmacologia 2
Professor: Francisco de Assis Rocha Neves.
Apostila: 
Estudos Dirigidos e Casos Clínicos.
Aluno: 
Matrícula:
FARMACOCINÉTICA
Conceitue farmacocinética e explique suas etapas ( absorção, distribuição e eliminação).
Conceitue farmacodinâmica e explique: local de ação, mecanismo de ação, efeito farmacológico e resposta clínica.
Dê a definição de biodisponibilidade. Explique os fatores que podem influenciar na biodisponibilidade. Quais são os sítios de biotrasformação?
O que é a glicoproteína-P?
Cite as vias de administração de um medicamento, vantagens de uma sobre a outra e correlacione com efeito de primeira passagem e curva farmacocinética.
Qual a influência do pH na absorção de um fármaco? Explique esse fenômeno iônico.
Relacione a afinidade de moléculas ácidas e básicas com as proteínas plasmáticas albumina e alfa1-glicoproteína. Que interferência pode ocorrer devido a essas ligações com a atividade do fármaco? Cite consequências benéficas e maléficas.
O que representa a curva farmacocinética de um medicamento? O que é índice terapêutico, nível tóxico. 
O que é volume de distribuição de um medicamento?
O sistema enzimático do citocromo P450 (CYP450) está relacionado com a biotransformação hepática de vários fármacos. Qual a relação entre interação medicamentosa e este sistema enzimático? Explique as conseqüências do fármaco metabolizado, biodisponibilidade, quando há indução, inibição e competição deste sistema.
Como um medicamento pode estimular o metabolismo de outro medicamento via ativação do sistema enzimático P450. Estude a ação do receptor PXR.
Conceitue meia-vida plasmática de um medicamento. Cite e explique os fatores que podem modificá-la. 
O que é farmacogenética e farmacogenômica?
Explique o que é bioequivalência. Existe intercambialidade entre medicamento referência-genérico, medicamento referência-similar, medicamento similar-genérico, medicamento genérico-genérico?Justifique.
Quais os principais mecanismos de excreção de medicamentos? Explique os processos de excreção renal.
Diferencie dose de manutenção e dose de ataque.
Como pode-se aumentar ou diminuir a excreção de um fármaco. O pH da urina pode ter alguma influência. Explique como ocorre esse processo.
CASO CLÍNICO- FARMACOCINÉTICA.
JBC, feminino, 29 anos, casada, para fins de anti-concepção faz uso de Desogestrel 0,15 mg + etinilestradiol 0,02 mg 1 comprimido ao dia. Nas últimas 6 semanas apresentou um quadro de tristeza profunda sugestivo de depressão, acompanhado de nervosismo e inquietação persistente, a vizinha indicou que ela começa-se a fazer uso do chá da erva de São João, percebeu melhora após 1 mês de uso e então suspendeu o uso. Após 15 dias depois da suspensão deu entrada no Pronto Socorro do HUB queixando-se de dores na região pélvica e episódios frequentes de náuseas e vômito. A paciente relatou ao médico que não se recorda da data da ultima menstruação, pois não faz a pausa entre as cartelas de anticoncepcionais, estando em uso regular do medicamento, sendo assim, a suspeita inicial foi de apendicite, feito então a solicitação de exames: hemograma completo (para checar sinais de infecção), enzimas função hepática e renal, beta-HCG (hormônio presente em situações de gravidez, doenças de ovário) e uma Ultra-sonografia de abdômen total. Os resultados dos exames descartaram a suspeita de infecção/apendicite, porém o Beta-HCG quantitativo, indicou o valor de 100 mUI/mL (valor de referência: maior que 5 mUI/mL) e a Ultra-Sonografia: saco gestacional presente, batimentos cardíacos fetais normais, idade gestacional de 3 semanas, confirmando a gestação na paciente.
O que aconteceu com essa paciente? Baseando-se nos seus conhecimentos de farmacocinética formule uma hipótese para explicar o ocorrido.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
Definição de interação medicamentosa.
Classifique os tipos de interação medicamentosa.
 Julgue a afirmativa: As interações medicamentosas são sempre maléficas assim sendo deve-se sempre evitá-las. Justifique.
O sistema enzimáticos citocromo P450 é responsável pela metabolização de muitos fármacos, supondo que um indivíduo faça uso de um medicamento indutor desse sistema, o que aconteceria com a concentração plasmática de outro fármaco ingerido concomitantemente que seja metabolizado via citocromo P450? E se associarmos dois medicamentos que sejam metabolizados pelas mesmas enzimas do P450 ?
Cite alguns fatores predisponentes para a ocorrência de interações medicamentosas.
Porque nos idosos existe um risco maior de ocorrer interações medicamentosas?
A erva de São João (hipericum perforatum ) é comumente utilizada com anti-depressivo, no entanto é agonista do receptor PXR. Suponha que uma mulher em idade reprodutiva que faz uso de contraceptivos oral diariamente e passa então a ingerir o chá de erva de São João,o que pode acontecer com a concentração plasmática do estrogênio presente no medicamento anti concepcional oral? Explique o mecanismo.
Cite exemplos de interações fármaco - alimento.
Dê três exemplos de interações farmacodinâmicas.
Dê três exemplos de interações farmacocinéticas.
CASOS CLÍNICOS- INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.
Comente os clínicos e aponte a interação medicamentosa e o que pode ser proposto. 
1. Paciente de 40 anos, masculino, asmático desde a infância até a adolescência, vinha bem quando passou a apresentar quadro de tosse seguida de dispneia intensa. Procurou o hospital onde foi observado a presença de broncoespasmo (sibilos em ambos os pulmões) sendo diagnosticado com crise aguda de asma brônquica. Realizou nebulização com fenoterol (beta 2 agonista) obtendo melhora significativa após a 3a nebulização. Está em uso contínuo de propranolol (beta bloqueador) há 2 semanas, para tratamento de hipertensão arterial e palpitação. 
2. Paciente 56 anos, feminino, portadora de tireoidite de Hashimoto, intolerante a lactose (faz uso de formulações de soja), faz uso de levotiroxina 25 mcg e passou a apresentar sintomas de hipotireoidismo, sua dosagem de T4 livre estava abaixo do normal. A conduta terapêutica foi aumentar a dose, no entanto a paciente não respondeu aos aumentos progressivos.
3. Paciente de 80 anos em uso de Digoxina 0,25 mg/dia (medicamento utilizado para tratar insuficiência cardíaca) há 4 anos procurou o PS por febre alta, odinofagia e queda do estado geral. Plantonista prescreveu Claritromicina (antibiótico) VO durante 7 dias. Passado 4 dias paciente voltou ao PS com queixas de náuseas, vômitos, fraqueza intensa, alteração visual (pontos escuros na visão) e ECG com bradicardia intensa. Dosagem de digoxina mostrou valores de 5,4 ng/mL (bem acima do normal em torno de 2,0 ng/mL) confirmando a hipótese de intoxicação por digoxina.
4. Paciente de 68 anos, hipertenso, diabético tipo 2, com cardiomiopatia dilatada e fibrilação atrial crônica vem fazendo uso de insulina 20 UI ao dia, furosemida (diurético) e anticoagulante (varfarina 5 mg/dia) há 6 meses. Há 5 dias procurou PS onde foi diagnosticado faringite purulenta e por esse motivo foi prescrito ciprofloxacina (antibiótico) durante 7 dias. Hoje foi trazido ao hospital por cefaleia seguida de quadro de confusão mental. Chegou ao PS confuso, desorientado no tempo e espaço com rigidez de nuca. Foi feita hipótese de hemorragia intracerebral que foi confirmada pela tomografia cerebral. Exames mostraram RNI de 5 confirmando que estava anticoagulado excessivamente.
SEMIOLOGIA
Definição de Semiologia
Diferencie sinal e sintoma.
Dê o conceito de síndrome, diagnóstico, prognóstico, terapêutica.
O que é anamnese?
 Definir - Queixa principal, História da Doença Atual, antecedentes patológicos ou história médica pregressa, antecedentes fisiológicos, hábitos, antecedentes familiares,revisão dos sistemas. Exame físico - Estado geral, Sinais vitais, inspeção, percussão, palpação e auscuta; exame aparelho respiratório, cardiovascular, abdômen e extremidades.
 Pesquise os significados dos termos abaixo:
Fâneros; mácula, pápula, exantema, hipocratismo digital
Diplopia; Nistagmo; 
Otorréia; Otalgia ; Otorragia, Disacusia, Vertigem, lipotímia
Prurido; Epistaxe; rinorréia, Disfagia; Sialorréia, Xerostomia 
Anorexia; odinofagia, disfagia, eructação, pirose, hematêmese, melena, enterorragia, esteatorréia, halitose, dispepsia, icterícia
Hemoptise; dispnéia; sibilos; roncos, cianose
Precordialgia, angina, edema, anasarca, palpitação, ortopnéia, dispnéia paroxística
Disúria, polaciúria, hematúria, poliúria, oligúria, anúria, nictúria, mioglobinúria, hemoglobinúria
Menarca, amenorréia, dismenorréia, menorragia, dispareunia, polimenorréia, oligomenorréia
Claudicação, artralgia, poliartralgia, mialgia, lombociatalgia, rabidomiólise
Parestesias, disestesias, paresias, plegia, hemiparesia, hemiplegia
Polifagia, polidipsia, galactorréia
Coloque os termos médicos para cada termo abaixo:
dor de ouvido:
sensação de queimação estomacal/azia:
dificuldade de deglutir :
sensação de dor/caimbra/fraqueza/aperto nas pernas após algum exercício,que pode obrigar o indivíduo a parar de andar no momento causado por insuficiência circulatória na região :
sede exessiva:
produção anormal de leite pelas glândulas mamarias:
aumento do volume urinario:
tosse com expectoração sanguinolenta:
coceira/comichão :
ruído /chiado anormal durante a respiração:
Pêlos :
inchaço/acúmulo anormal de líquido em cavidades,extracelular,e no interício:
hiperpigmentação e engrossamento da pele em regiões de dobras coporais:
dor no peito em região sobre o coração:
boca seca:
sensações cutâneas subjetivas como formigamento,pressão,calor/frio:
alargamento/hipertrofia das falanges distais dos dedos e unhas das mão:
sangramento nasal:
Arrotar :
excesso de produção de saliva :
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
1. Quais exames podem ser solicitados para avaliação da função renal? E da função hepática ? 
2. Calcule e compare as estimativas do clearance de creatinina do paciente JAV,utilizando a fórmula de crockroft-gault. Dados: 52 anos, 89 kg, creatinina inicial 3,4 mg/dL e creatinina atual 4,9mg/dL.
3. Quais os significados clínicos de hiperpotassemia ?
4. Cite marcadores de dano ao músculo. Quais são específicos para lesão cardíaca? 
5. Quais os marcadores pancreáticos? 
6. O caso clínico do paciente JAV relata que ele tem dislipidemia, como você esperaria os resultados do lipidograma? 
7. O hemograma é um exame que faz a contagem dos glóbulos vermelhos,brancos e plaquetas,por meio desse pode-se diagnosticar anemia,infecções e outras séries de distúrbios.Pesquise a respeito de neutrófilos, o que é neutrofilia? O que significa dizer que exame têm um desvio a esquerda?
8. Cite alguns marcadores de doenças auto-imunes.
9. Cite medicamentos que podem interferir em resultados de exames laboratoriais.
ANTI-INFLAMATÓRIOS
O que é inflamação? Quais são os sinais e sintomas da inflamação? Justifique o aparecimento destes sinais no processo inflamatório de acordo com os principais mediadores inflamatórios
Qual o papel das prostaglandinas e leucotrienos na inflamação? Esquematize a formação das prostaglandinas e leucotrienos citando as principais funções de cada substância.
O que é a ciclooxigenase? Quais são os tipos ciclooxigenase e suas principais ações? Explique a diferença entre os AINES não seletivos e os seletivos.
Elabore tabela de anti-inflamatórios não hormonais, cite fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Explique mecanismo envolvido na ação dos anti-inflamatórios não hormonais sobre a mucosa gástrica.
O uso de AINH em pacientes com doença renal crônica ou aguda pode trazer sérias conseqüências para função renal. Justifique a afirmativa.
Por que o ácido acetil salicílico não deve ser utilizado em crianças e pessoas suspeitas de dengue? Explique a ação antiagregante plaquetário deste fármaco
O acetoaminofeno e a dipirona são bastante utilizados pelos seus efeitos analgésicos e antipiréticos, no entanto existem sérias complicações decorrentes do uso incorreto ou não desses medicamentos. Quais são? Quais os tratamentos para reverter essas condições?
A gota é uma doença que acomete indivíduos de meia idade causando comprometimento das articulações pela deposição de cristais de uratos, diante disso existem diversos tratamentos, entre eles: anti-inflamatórios, agentes uricosúricos e inibidores da síntese de ácido úrico. Elabore tabela comparativa em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos/tóxicos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Elabore uma tabela sobre os glicocorticóides, cite fármacos, mecanismo de ação, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Quais as suas aplicações clínicas? 
Qual o mecanismo de imunossupressão realizada por corticosteroides?
Qual o melhor horário para a sua administração? Explique o motivo.
O que é síndrome de Cushing? E síndrome de Addison?
Quais exames devem ser monitorados em pacientes que fazem uso crônico de corticóides?
Por que é necessário fazer o desmame, reduzir dose aos poucos, após utilizar corticóides por mais de 10 dias?
Quais os sintomas da síndrome da retirada? Qual a conduta clínica.
Que situações favorecem o desenvolvimento de hipertensão arterial e diabetes melitus tipo 2 com o uso de corticóides. Explique o mecanismo. 
Elabore quadro comparando tempo de ação (curta, intermediária, longa), doses, meia-vida, vias de administração de hidrocortisona, cortisona, prednisona, prednisolona, metilprednisolona, dexametasona.
O que é pulsoterapia com corticóides? Cite algumas indicações clínica?
Usualmente, os corticóides nasais e inalados não necessitam de desmame. Explique.
*Sugestão de Tabela
	Classe
	
	
	
	
	
Fármacos
	
	
	
	
	
Mecanismo de ação
	
	
	
	
	Indicações Clínicas
	
	
	
	
	Efeitos Adversos
	
	
	
	
	Contra-indicações
	
	
	
	
	Interações Medicamentosas
	
	
	
	
CASOS CLÍNICOS – ANTI-INFLAMATÓRIO.
1.	Paciente, masculino, 14 anos, portador de asma intermitente (menos de um episódio por semana e menos de 2x por mês) sofreu um acidente de bicicleta e teve luxação do rádio do antebraço direito, foi atendido no PS onde teve seu MSD imobilizado. Na alta o médico prescreveu diclofenaco de potássio 100mg para dor e inflamação. No dia seguinte retornou ao PS apresentando quadro de dispnéia intensa, sibilância e dificuldade de terminar sentenças. Foi rapidamente atendido e medicado com broncodilatador inalatório (fenoterol) com melhora importante. O que está aconteceu? Qual(ais) a(s) conduta(s)?
2.	JEA, feminino, 25 anos, 34 Kg, lavradora, natural e residente em Barcarena, PA foi internada no HUB com quadro de poliartralgia e poliatrite, febre de aproximadamente 37oC associadas a lesões eritematosas em face. Recebeu diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico (doença autoimune) e como tratamento foi iniciado prednisona 60 mg ao dia. Evoluiu com melhora clínica significativa tendo recebido alta com 10 dias e com retorno marcado para 30 dias. Voltou a trabalhar normalmente e como estava se sentido muito bem optou por não retornar a Brasília tendo interrompido o tratamento após o término da medicação. Três dias depois passou a apresentar astenia progressiva seguida posteriormente de hipotensão e hipoglicemia. Explique o que ocorreu. Qual a conduta clínica? Quais exames devem ser monitorados? 
3.	Paciente, masculino, 18 anos, foi internado no hospital com quadro de náuseas, vômitos, urina escura e aparecimento de icterícia. Refere que estava bem até há dois dias e quadro teria começado após ter ingerido álcool em grande quantidade. No dias seguinte, acordou com náuseas, vômitos,cefaléia intensa e fotofobia. Como tratamento passou a fazer uso de paracetamol. Utilizou com frequência 2 comprimidos 750 mg a cada 2 horas. Não se recorda exatamente quantos comprimidos foram ingeridos. O que aconteceu? Qual a conduta clínica? Qual exames devem ser monitorados?
4.	Paciente masculino, 58 anos, procurou tratamento médico por apresentar quadro de dor intensa no hálux direito há dois dias. Exame físico mostrou hálux direito edemaciado, eritematoso e extremamente doloroso à palpação. Dosagem plasmática de ácido úrico mostrou presença de hiperuricemia (ácido úrico de 12 mg/dL). Feito diagnóstico de artrite gotosa sendo iniciado tratamento com colchicina. Iniciou a dose de dois comprimidos de 0,5 mg VO tendo repetido uma hora depois com melhora importante. Para profilaxia de novos ataques, foi iniciado probenicida 250 mg VO 2X ao dia e 1 semana depois 500 mg VO. Após 1 mês passou a apresentar for lombar à esquerda de forte intensidade com irradiação para os testículos. EAS mostrou presença de hematúria discreta e US renal sugeriu a presença de cálculo em região de ureter. O tratamento proposto foi correto? O que pode ter ocorrido? Indique outro medicamento para gota que melhor atenda as condições da paciente.
5. Paciente, feminino, 30 anos, vinha apresentando há 10 dias dor importante de MID que dificultava deambulação. Procurou a farmácia onde foi orientada a utilizar 02 comp de Mioflex® (fenilbutazona, paracetamol e Carisoprodol) 3 a 4 vezes ao dia. Melhorou de forma significativa e por esse motivo passou a utilizar o medicamento diariamente. Um mês depois começou a apresentar sintomas de febre, odinofagia associada a astenia progressiva. Procurou PS onde hemograma mostrou o seguinte resultado: HTO 39%, Hb 12,2 g/dL, Leucócitos 850 mm3 com 40% de neutrófilos. O Mioflex foi suspenso tendo sido iniciado antibioticoterapia associado a Filgrastin (fator estimulante de colônia de granulócito humano). O que está acontecendo?
HIPERTENSÃO ARTERIAL.
PARTE I
Definição de hipertensão arterial e prevalência de HA.
Quais são as complicações cardiovasculares da HA.
O tratamento da HA corrige o risco de complicações? Se sim quais as principais?
O que é Hipertensão arterial primária/essencial e Hipertensão arterial secundária?
Quais fatores estão associados a maior prevalência de HA.
Como fazer o diagnóstico de HÁ.
Classificação da HA – compare mais de uma classificação – livro versus consenso (guideline).
Tratamento não medicamentoso versus medicamentoso. A quem e quando indicar um ou outro os dois?
Qual o nível pressórico que devemos obter? Isso é igual para todos os pacientes?
Qual o papel do farmacêutico no tratamento da HA?
Elabore uma tabela comparando as classes de diuréticos, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas mais importantes. 
Quais exames devem ser monitorados em pacientes em uso de diuréticos tiazídicos, poupadores de potássio e de alça?
PARTE II
Elabore uma tabela comparando os agentes simpaticolíticos, de ação central, beta-bloqueadores (seletivos e não-seletivos), Bloqueadores α1adrenérgicos, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas mais importantes.
Elabore uma tabela comparando os inibidores da ECA, Antagonistas dos receptores AT1, Inibidores de Renina, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas mais importantes. Baseada nesse conhecimento, qual a vantagem e desvantagem de utilizar captopril versus enalapril e losartana? Explique. Qual seria a sua escolha em um paciente com hepatopatia?
Há alguma vantagem ou desvantagem terapêutica em associar Antagonistas dos receptores AT1 e inibidores da ECA?
Elabore uma tabela comparando os antagonistas dos canais de cálcio, vasodilatadores periféricos de ação direta no vaso, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas mais importantes.
Existem alguns beta-bloqueadores vasodilatadores, como caverdilol e nebivolol, comente os mecanismos de ação e seus benefícios.
Existem situações especiais onde um determinado medicamento hipotensor tem maior ou menor indicação clínica. Exemplo – pacientes diabéticos com proteínuria se beneficam muito com os inibidores de ECA ou dos antagonistas AT1. Cite 4 outras situações especiais.
CASOS CLÍNICOS-ANTI-HIPERTENSIVOS.
Paciente masculino, 34 anos, IMC 26, vem ao PS queixando-se de cefaleia moderada, frontal, pulsátil há 2 dias. Refere que já apresentou quadro semelhante algumas vezes, mas não se recorda quantas vezes. Nega náuseas, vômitos, dispnéia, ortopnéia, dor precordial, nictúria, urina espumosa ou hematúria e edema no passado, seja de MMII ou de face. No PS foi examinado e observado que a única alteração era uma PA de 148 X 96 mmHg com FC de 72 bpm. Paciente foi medicado com hidroclorotiazida 25 mg ao dia e solicitado exames e retorno em 30 dias. No ambulatório, depois de 6 semanas, paciente foi atendido novamente. Sua PA estava em 118X76 mmHg, FC 88 bpm. Exames complementares mostraram-se normais. Foi mantido medicação e solicitado retorno em 3 meses. Interprete o caso e responda que exames deveriam ter sido solicitado para esse paciente. 
Paciente feminino, 14 anos, IMC 19, em exames de rotina observa que sua PA está em 170X120 mmHg. Nega náuseas, vômitos, cefaleia, dispneia, ortopnéia, dor precordial, nictúria, urina espumosa ou hematúria e edema no passado, seja de MMII ou de face. Exame físico NDN (nada digno de nota). Realizou exames complementares que mostraram presença de proteinúria de 1000 mg/24 horas e creatinina 1,0 mg/dL Paciente foi medicada com hidroclorotiazida 25 mg ao dia e orientada a retornar no ambulatório. Interprete o caso.
Paciente feminino, 44 anos, IMC 39, em exames de rotina observa que sua PA está em 170X116 mmHg. Nega náuseas, vômitos, cefaleia, dispneia, ortopnéia, dor precordial, nictúria, urina espumosa ou hematúria e edema no passado, seja de MMII ou de face. Refere que mediu sua pressão arterial em duas outras ocasiões e que o valor havia sido muito semelhante. Exame físico : PA 170X116 FC 100 bpm. Obesa, corada, hidratada, dispneica +/4. Exames complementares que mostraram somente hipertrofia ventricular esquerda, sendo o restante inalterado. Foi prescrito hidroclotiazida 50 mg, orientada a perder peso e retornar em 1 mês. Interprete o caso.
Paciente masculino 64 anos, IMC 28, diabético tipo 2 há 15 anos, em uso de hipoglicemiante oral, com história de dislipidemia, colocação de stent em coronária direita, procurou o hospital com quadro de dispneia, ortopnéia, que piorou muito nas últimas 4 horas estando há poucos minutos com tosse e hemoptise. Associado ao quadro apresenta edema moderado de MMII e urina espumosa. Faz uso de hidroclorotiazida 50 mg/dia, espironolactona 100 mg/dia e outros medicamentos que não recorda o nome. Exame físico : PA 170X116 FC 120 bpm. MEG, dispneico ++++/4, cianose de extremidades, turgência jugular ++/4 a 45o. Sat de O2 84%. Pulmão – estertores creptantes em bases bilateralmente e em 1/3 medio de pulmão direito. Abdomem – fígado palpável, há 4 cm da RCD, doloroso à palpação. MMII edema ++/4. Exames complementares; creatinina 1,5 mg/dL, uréia 120 mg/dL, K 6,0 mmEq/L, EAS presença de proteinúria ++/4. Foi prescrito: mantido medicação e associado furosemida 40 mg 2X ao dia, orientada a perder peso e retornar em 1 mês. Interprete o caso.
Paciente, feminino, 60 anos com história de angina, DM tipo 2, dislipidemia há 19 anos, faz uso de propranolol 100mg 1x ao dia, metformina associada a sinvastatina. Passou a apresentar nas últimas duas semanas quadro de cefaléia e tontura. Em atendimento médico foi diagnosticado hipertensão arterial confirmado por várias medidas que mostraram valores elevados, sendoo maior PA 220x90 mmHg. Exames laboratoriais detectaram presença de microalbuminúria. Em função da presença de HA foram feitas as seguintes alterações na prescrição: propranolol foi substituído por metoprolol 50 mg 1x ao dia associado a losartana 50mg 1x ao dia no café da manhã e captopril 50 mg 2X ao dia, no café da manha e no jantar. Paciente evoluiu com melhora clínica e no retorno de 4 semanas, PA foi de 142X82 mmHg. Discuta a substituição medicamentosa e se a prescrição está correta. Quais as complicações mais frequentes que podem ocorrer com essa paciente. O sucesso terapêutico foi obtido?
A.M.C feminino, 23 anos, grávida de 34 semanas, faz acompanhamento pré-natal desde o início da gestação. Ao exame físico apresentou por múltiplas aferições pressão arterial de 140x80mmhg. Médico prescreveu metildopa 500mg 2x ao dia. A conduta clínica está correta? Analise os efeitos adversos mais comuns, eles seriam de relevância para a paciente? 
 C.P.L, masculino 59 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial há 10 anos retorna para consulta no ambulatório do HUB. Há 30 dias vem apresentando quadro de dor precordial em aperto, relacionada aos esforços que foi interpretada como sendo angina e por essa razão está em fase de investigação da doença coronariana. Tem história de asma brônquica na infância e adolescência, tabagismo de 20 cigarros ao dia e dislipidemia mista (aumento de LDL, diminuição do HDL e hipertrigliceridemia). Faz uso de enalapril 20 2X ao dia e clortalidona 12,5 mg 1X ao dia, atorvastatina 20 mg vo a noite e há 3 meses e mais recentemente atenolol 50 mg/dia. No exame físico observa-se: Peso 90 kg; Altura 1,78 m; PA 148X100 mmHg e FC 104 bpm. Médico suspendeu atenolol e acrescentou ao tratamento nifedipina retard 30 mg 2X ao dia. Uma semana depois, paciente retornou ao ambulatório referindo ter suspendido uso de nifedipina por piora da cefaléia e ter apresentado palpitação. Em função da suspensão do medicamento, voltou a utilizar o atenolol 50 mg ao dia. Nessa ocasião: PA 154X104 mmHg e FC 92 bpm. Médico resolveu propor uma discussão na equipe quanto a melhor forma de continuar o tratamento desse paciente. Uma proposta ser a discutida era seria interessante voltar com o uso de nifedipina (ou um outro bloqueador de canal de cálcio) ou se seria melhor trocar de classe medicamentosa. Suponha que seja você o farmacêutico da equipe, qual(ais) fármaco(s) poderão ser indicados e que orientações terá que ser relembrado ao médico e repassada ao paciente? 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, DOENÇA CORONARIANA E ARRITMIAS.
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) - Definição, etiologia, prevalência, classificação, sintomatologia, exames complementares de diagnóstico, complicações e prognóstico.
Fisiopatologia da ICC – quais as consequências fisiológicas da diminuição do débito cardíaco. 
Quais medicamentos são utilizados para o tratamento de ICC? Quais as recomendações não-farmacológicas?
Quando utilizar diuréticos de alça e ou poupadores de potássio?
Porque a inibição do sistema renina angiotensina tem impacto positivo na ICC? 
Discuta quais os bloqueadores beta adrenérgicos utilizados no tratamento da ICC. Quais são os efeitos em termos de mortalidade e efeitos adversos de beta bloqueadores não seletivos, Beta 1 seletivo e daqueles que são alfa e beta bloqueadores. Como se comporta o débito cardíaco no início e no final do tratamento da insuficiência cardíaca?
Digitais – quais são os tipos mais comuns de digitálicos e quais as diferenças em relação a meia vida e mecanismo de excreção. Indicação de uso e efeitos adversos. Que exames devem ser utilizados para o acompanhamento dos pacientes que utilizam digitálicos. 
Clínica, diagnóstico e tratamento da intoxicação digitálica e que tipo de paciente é mais susceptível a intoxicação? Fale sobre as principais interações medicamentosas com os digitálicos
Cite quais são as drogas simpaticomiméticas (catecolaminas) e quando estão indicadas.
Milrinona - Inibidores da fosfodiesterase III– indicação, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Doença coronariana - Definição, etiologia, prevalência, sintomatologia, exames complementares de diagnóstico, complicações e prognóstico
Indicação do uso de beta-bloqueadores – principais beta bloqueadores, indicação, administração, mecanismo de ação, efeitos adversos e interação medicamentosa.
Nitratos – Indicação, administração, mecanismo de ação, principais nitratos, efeitos adversos e interações medicamentosas, incluindo a com inibidores da fosfodiesterase tipo 5.
Bloqueadores de canais de cálcio - Indicação, administração, mecanismo de ação, principais bloqueadores de canal de cálcio, diferenças entre cada um deles, interações medicamentosas e efeitos adversos.
O que é uma arritmia supraventricular e ventricular. Descreva exemplos de supra ventricular e ventricular. Qual é mais grave supraventricular ou ventricular) e quais as complicações de cada uma delas?
Fibrilação atrial – definição, etiologia, complicações e tratamento medicamentoso para a fibrilação e suas consequências.
Bradicardia, bloqueio átrio-ventricular - definição, etiologia, complicações e tratamento medicamentoso
Xylocaína e amiodarona – mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
CASOS CLÍNICOS- ICC, ANGINA E ARRITMIAS.
1.	A.D.F. 68 anos, feminino é portadora de DM tipo 2, hipertensão arterial associada a ICC classe funcional II (assintomática em repouso e sintomática aos esforços rotineiros ). Faz uso contínuo dos medicamentos glicazida 40 mg 1 x ao dia (hipoglicemiante oral), furosemida 20 mg 1 X ao dia, captopril 50 mg 3 X ao dia, carvedilol 25 mg 1 x ao dia. Está em restrição hídrica e dieta hipossódica. Faz acompanhamento médico e relata que se sente bem. Ao exame físico : AR : MVF sem RA; ACV : RCI em 3T por B3 em VE.; ABD : NDN ; EXT : Bem perfundidas e sem edemas. PA = 120x 80 mmHg FC 92 bpm. Discuta se as prescrições estão corretas. Quais exames laboratoriais devem ser monitorados? Existe a indicação para uso de digoxina nessa paciente? 
2.	 M.C.S 55 anos, feminino, portadora de hipertensão arterial há 10 anos associada à dislipidemia. Refere ainda história pregressa de tabagismo 20 cigarros ao dia durante os últimos 20 anos. Paciente procurou CPA do HUB com história de há 3 semanas vem apresentando quadro de dor precordial com irradiação para MSE e região epigástrica relacionada a esforço físico moderado que melhora ao repouso. Hoje, há aproximadamente 2 horas, logo ao acordar (6 horas da manha) passou a apresentar o mesmo quadro, no entanto sem melhora com o repouso. Está em uso de clortalidona 12,5 mg/dia, losartana 50 mg/dia e atorvastatina 20 mg/dia. Ao Exame físico: FC= 110 bpm, PA =140x102 mmHg. REG, dispneia +/4, corada, hidratada e anictérica. Feita hipótese diagnóstica (HD) de IAM. Inicialmente foi administrado dinitrato de isorssobida 5 mg SL, AAS 200 mg, atenolol 50 mg e foi solicitado os seguintes exames : ECG, CKMB, Troponina, TGO e DHL. Logo após a administração da medicação, paciente referiu melhora dos sintomas mas passou a apresentar cefaléia intensa. ECG e exames laboratoriais foram normais mesmo quando repetidos em 3 vezes. No dia seguinte realizou Ecocardiograma com stress farmacológico ( Dobutamina ) onde foi observado sinais de isquemia do miocárdio. Paciente teve alta com diagnóstico de angina e prescrição de atenolol 25 mg 1X ao dia e orientação para retornar ao cardiologista após 2 semanas. Discuta as prescrições. Por que a paciente apresentou cefaléia? 
3.	C.P.L, masculino 70 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial há 30 anos, hipotiroidismo e DM tipo 2 há 15 anos. Há 2 anos vem apresentando quadro de dispneia que vem piorando progressivamente. Atualmente tem dispneia aos mínimos esforços. Há 10 meses foi internada por um episódio de palpitação. Na ocasião ECG mostrou presença de fibrilação atrial aguda que foi revertida com amiodaronaEV tendo recebido alta em uso de amiodarona 200 mg 1X ao dia. Está em uso de: enalapril 20 mg 2X ao dia; carvedilol 12,5 mg 2X ao dia; furosemida 40 mg 1X ao dia, espirinolactona 50 mg 2X ao dia, pioglitazona 30 mg 1X ao dia; glimepiride 2 mg 1X ao dia e levotiroxina 100 mcg ao dia em jejum. Retorna agora para nova consulta. Em função da piora da dispneia, foi decidido iniciar digoxina 0,25 mg/dia. Um mês de pois foi internada por quadro de astenia progressiva associada à alguns episódios de desmaios. Ao exame físico chamava a atenção bradicardia intensa (FC 44 bpm). ECG – bloqueio atrioventricular total (BAVT). TSH aumentado e T4 livre diminuído. A prescrição e administração de amiodarona está correta? Como explicar o aparecimento de BAVT no paciente? Porque o TSH aumentou e o T4 livre diminuiu? 
DIABETES MELLITUS
PARTE I
Faça um resumo abordando o metabolismo energético e mecanismo de ação da insulina e efeitos da insulina sobre o metabolismo energético.
Etiologia do DM tipo 1 e 2
Elabore tabela diferenciando diabetes tipo 1 e tipo 2 com os seguintes itens: definição, etiologia, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico/exame. 
Complicações agudas e crônicas, micro e macrovasculares do DM.
Tratamento – quais são os objetivos e metas a serem alcançadas no tratamento do DM. 
Descreva as classes de medicamentos orais utilizados no tratamento do DM.
Elabore uma tabela comparando os secretagogos de insulina: Sulfaniuréias de 1º geração e de 2º geração e Metiglinidas contendo: mecanismo de ação, indicações clínicas, potenciais benefícios extra glicêmicos, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas e alimento.
Elabore uma tabela comparando os sensibilizadores de insulina: Biguanidas, Glitazonas em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, potenciais benefícios extra glicêmicos ,efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas incluindo alimento.
Quais são os efeitos sistêmicos da metformida e pioglitazona sobre PA, peso corporal e esteatose hepática.
PARTE II
Inibidores de absorção de carboidratos - Mecanismo de ação, indicações clínicas, potenciais benefícios extra glicêmicos, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas e alimento.
Incretínicos – tipos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, potenciais benefícios extra glicêmicos contra-indicações e interações medicamentosas e alimento.
Faça um resumo abordando pontos mais importantes a respeito dor fármacos em estudo. (análogos da amilina, inibidores da reabsorção renal de glicose, ativadores da gicoquinase.).
Elabore uma tabela com as insulinas rápida, regular, NPH, ultralenta, Glargina e Detemir, comparando, formulação administração, inicio da ação, pico de ação, duração de ação.
Tratamento intensivo versus não intensivo. Discuta
Discuta as indicações de tratamento com insulina para o diabético tipo 2
*Sugestão de tabelas.
	
	DM1
	DM2
	Definição
	
	
	Etiologia
	
	
	Fisiopatologia
	
	
	Quadro Clínico
	
	
	Diagnóstico/
Exames
	
	
	Complicações
Agudas
Crônicas
	
	
	Classe
	
	
	
	
	
Fármacos
	
	
	
	
	
Mecanismo de ação
	
	
	
	
	Indicações Clínicas
E
Potenciais benefícios extra glicêmicos
	
	
	
	
	Efeitos Adversos
	
	
	
	
	Contra-indicações
	
	
	
	
	Interações Medicamentosas
	
	
	
	
CASO CLÍNICO DM.
SMB, 53 anos, feminino, portadora de HA ha +/- 10 anos e DM tipo 2 há 5 anos, vai ao ambulatório de endocrinologia do HUB para consulta de rotina. Paciente se queixa de ganho ponderal. Refere que não segue dieta específica para diabetes, mas faz exercícios (caminhadas de 30 minutos 5x/semana). Faz uso de Enalapril 10 mg 1x/dia e Gliclazida 30 mg 2x/dia. Exame físico: PA 140x85 mmHg, FC 80 bpm, glicemia capilar 200 mg/dl. Exames laboratoriais: glicemia de jejum 188 mg/dl, HbA1C 7,7%, triglicérides 239, colestrol HDL 31, colesterol LDL 190, coleterol total 246 mg/dl. Tendo em vista esse quadro, o médico resolveu associar Metformina 500 mg 2x/dia e sinvastatina 10 mg 1x/dia (para o colesterol e triglicérides) e pediu 
retorno da paciente ao ambulatório após 3 meses.
1.A conduta do médico foi correta? 
2. Existe algum problema em utilizar gliclazida associado a metformina? Por que?
3. O uso de metformina terá benefícios além da redução da glicemia? Quais?
4. Considerando que a paciente SMB ainda está em estágios iniciais da DM e também, que outras orientações e condutas poderiam ser repassadas a ela para otimizar o tratamento das suas enfermidades?
Paciente ACCF, 17 anos, masculino, vai ao PS se queixando-se de tremores, sudorese, tontura e alguns episódios de confusão mental leve todos os dias da última semana, aproximadamente no mesmo horário (entre 8 e 9 horas da noite). O paciente havia ido recentemente ao endocrinologista, que alterou seu esquema de insulinoterapia. Atualmente o paciente estava utilizando o seguinte esquema: insulina NPH 4 UI as 8 horas da manhã + 2 UI as 18 horas; insulina rápida (Lispro) 2 UI antes das refeições (café da manha as 8 horas, almoço 12:30 e jantar as 19:00). Na ocasião, a glicemia foi aferida e o valor encontrado foi de 50 mg/dl. O que está acontecendo com o paciente? Considerando que você, farmacêutico, foi chamado para auxiliar no caso, qual ou quais seriam as possíveis condutas e ajustes para a resolução do problema?
GASTROINTESTINAL
Faça um resumo abordando o mecanismo de secreção e de regulação de ácido gástrico durante o processo de digestão.
Quais são os fatores protetores e agressores gástricos? 
Considerando a fisiopatogenia das doenças ácido-pépticas quais as situações/doença em que é recomendado algum tipo de tratamento farmacológico?
Elabore uma tabela comparativa com as definições, as causas, os sinais/sintoma, as complicações e as medidas não farmacológicas (se aplicável), de dispepsia, gastrite, úlcera, refluxo gastroesofágico.
Quais são as complicações da úlcera péptica? Sinais e sintomas dessas complicações.
O que é H. pylori? Prevalência da infecção. Comente o mecanismo de infecção. A H. pylori está associada a que? Como se faz o diagnóstico? Quando tratar e quais os esquemas terapêuticos para tratamento da infecção por H.pylori ?
Elabore uma tabela comparando as classes antagonistas de receptores H2, de inibidores da bomba de prótons, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Os antagonistas de receptores H2 exercem inibição competitiva nos receptores H2 das células parietais e suprimem a secreção gástrica tanto basal como estimulada por alimentos de modo linear e dose dependente. Qual o melhor horário de administração destes? Justifique.
Como ocorre a depuração dos antagonistas de H2 ? Há a necessidade de redução de dose em idosos? Em doença hepática grave? Em doença renal crônica? Justifique
Existe alguma vantagem ou desvantagem do uso a cimetidina versus ranitidina? Justifique
Julgue os itens V ou F, justifique as falsas.
( ) Os anti-ácidos são bases fracas e tem por ação neutralizar o ácido gástrico formando sal e água, mas também podem promover mecanismos de defesa da mucosa ao estimular a produção local de prostaglandinas.
( ) O hidróxido de alumínio e o hidróxido de magnésio são administrados justos para minimizar o impacto sobre a função intestinal pois eles em monoterapia podem causar respectivamente diarréia e constipação.Ambos são excretados via renal sendo contra-indicados em pacientes com DRC.
( ) Deve-se ficar atento a administração de bicarbonato de sódio em hipertensos. Este também gera eructação não sendo indicado para os portadores de DRGE.
( ) Carbonato de cálcio pode causar eructação e mais raramente alcalose metabólica, hipercalcemia. 
( ) Os inibidores da H+/K+ ATPase podem ser tomados com alimento sem prejuízo da ação farmacológica.
( ) O uso de inibidores da bomba de prótons podeaumentar o risco de infecções digestivas devido a redução da acidez.
( ) Inibidores da bomba de prótons podem aumentar a absorção de vitamina B12 que por sua vez pode causar neuropatia e por conseguinte paralisia.
Elabore uma tabela comparando os agentes protetores de mucosa: sucralfato, o misoprostol, quelato de bismuto em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Como ocorre a regulação neural do vômito? 
Elabore uma tabela comparando os agentes anti-eméticos: antagonistas serotoninérgicos e antagonistas dopaminérgicos, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
*Sugestão de tabela.
	
	Dispepsia
	Gastrite
	Úlcera
	Refluxo gastroesofágico.
	Definição 
	
	
	
	
	Etiologia
	
	
	
	
	Sinais e sintomas
	
	
	
	
	Complicações
	
	
	
	
	Medidas não farmacológicas
	
	
	
	
CASO CLÍNICO-GASTRO
FIGF, masculino, 64 anos, com antecedentes de úlcera péptica há 20 anos que se repetiu há 2 anos foi internado com quadro de dor abdominal intensa e suspeita úlcera péptica em atividade associada a náuseas e vômitos. Iniciou-se o tratamento com Omeprazol 40mg/dia em jejum associada a metoclopramida 01 amp EV em até 8/8 horas. Endoscopia digestiva revelou: Esofagite erosiva por refluxo; Estase gástrica alimentar; Úlcera duodenal ativa associada à deformidade bulbar com estenose e teste de urease negativa.
Comente sobre a necessidade de se utilizar antibióticos para este paciente. Justifique sua resposta.
Se o teste de urease fosse positivo, qual seria o diagnóstico? Indique esquemas de tratamento.
Considerando o quadro clínico do paciente, está indicado fazer uso de pró-cinéticos? Justifique.
Suponha que você seja o farmacêutico da equipe, quais as orientações ambulatoriais devem ser repassadas para este paciente em relação a aparecimento de sintomas graves, uso de medicamentos contraindicados, e mudanças de estilo de vida?
ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).
Asma - definição, etiologia e complicações.
Fisiopatologia da asma – inclua o papel do processo inflamatório no aparecimento do broncoespasmo.
Classificação da asma 
Sinais clínicos e laboratoriais de gravidade da asma
Definição de FEV1/PFE – volume expiratório 1 seg/pico de fluxo expiratório
Quais medicamentos são utilizados usualmente para o tratamento da crise asmática
Quais medicamentos são utilizados na profilaxia de novos episódios de asma.
Elabore tabela comparando os β2 – agonistas de ação curta e prolongada, metilxantinas e cromoglicato de sódio/nedocromil com: mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas mais significativas.
Elabore tabela comparando antagonistas muscarínicos de curta e longa duração inibidores de leucotrienos e corticóides inalatórios com: mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas mais significativas.
Discuta uso de corticoide inalatório e crescimento da criança
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) definição, etiologia, fisiopatologia e complicações.
Quais os tratamentos para DPOC? 
Explique o que é pneumotórax e efisema relacionando com a DPOC.
Discutir o uso de mucolíticos para o tratamento da secreção do DPOC? 
CASOS CLÍNICOS – ASMA E DPOC
N.V.A, masculino, 05 anos, portador de asma com raros episódios. Refere que estava bem até há 2 dias quando apresentou quadro de febre alta, rinorréia associada a tosse clara. Na noite de ontem passou a apresentar dispneia com “chiado no peito”tendo procurado o PS. Ao exame físico: REG, consciente, orientado, conversando, dispneico +/4, anictérico, afebril, pálido.
PA: 120x 80 mmHg FC: 120 bpm,  FR : 25 irpm  Peso 20 Kg
ACV: RCR em 2T BNF. AR: MVF com sibilos difusos bilateralmente PEF ou VEF: 60%, Sat O2 => 93%. ABD: NDN. EXT: NDN. 
A conduta terapêutica foi iniciar O2 , nebulização com fenoterol (Berotec) 5 gotas (1,125mg) diluído em 5 ml de SF 0,9%  durante 20 minutos. Feita a reavaliação e o VEF aumentou para 90%. Em função melhora, foi prescrito prednisona 5mg 1X ao dia durante 5 dias, salbutamol  xarope (Aerolin 5ml – 2mg) 3X ao dia. Foi orientado que  após 5 dias do uso de prednisona deveria iniciar o nedocromil (2mg) 2 inalações 4 vezes ao dia. Classifique a asma dessa criança.  Discuta toda a prescrição. A inclusão de nedocromil foi sensata? Qual(ais) o(s) inconveniente(s)?
	
2) Se a criança tivesse uma história semelhante, mas cuja frequência fosse bem maior, aproximadamente 3 vezes por semana, como ficaria a orientação na alta caso ela apresentasse melhora? Qual a melhor profilaxia
J.A.M , masculino, 65 anos, ex-tabagista (30 cigarros por 35 anos) há 2 anos. Portador de DM + HA + doença coronariana e DPOC procura o PS queixando-se piora da tosse e da dispneia, dor no tórax e presença de escarro purulento. Não sabe referir sobre a presença de febre ou calafrios. Ao exame físico: MEG, dispneico (4+/4+), cianótico (3+/4+), anictérico, febril (38,5ºC), desidratado. ACV:RCR em 2t BNF, AR: MV abolido em bases. Realizado Rx de tórax que revelou infiltrado intersticial pulmonar nas bases. Hemograma evidenciou uma leucocitose com neutrofilia de 88% com acentuado desvio a esquerda (bastões 10%). O diagnóstico foi de pneumonia comunitária. A conduta terapêutica foi iniciar antibióticoterapia, O2 via máscara, nebulização com brometo de ipratrópio + fenoterol. Quais os benefícios do brometo de ipratrópio? Quais os riscos de se utilizar metilxantinas e beta 2 adrenérgico nesse paciente. Uso de corticoide, quando utilizar?
HORMÔNIOS
Parte I – Hormônios tireoidianos.
Quais os componentes do sistema endócrino?
O que são hormônios? Classifique quanto a características e estrutura.
Faça um quadro sobre a tireóide explicando o funcionamento (síntese,secreção,transporte e metabolismo dos hormônios tireoidianos),necessidade de iodo,anormalidades da função tireoidiana.
Quais as manifestações clínica da Doença de Graves e da Tireoidite de Hashimoto? Como se encontra os exames de TSH e T4 livre nos dois casos?
O que é cretinismo?Qual a importância do teste do pezinho? 
Quais as conseqüências materno-fetais em grávidas com hipertireoidismo não tratado? E em Hipotireoidismo
Elabore uma tabela comparando os fármacos de tratamento do hipotireoidismo e hipertireoidismo: tiroxina, tionamidas, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas. 
Em alguns pacientes com hipertireoidismo é realizado a indução de hipotireoidismo por cirurgia ou iodo radioativo. Explique o motivo e a indicação. Como o iodo131 funciona? Quais as restrições e as orientações que devem ser dadas ao pacientes?
Quais outros tratamentos estão sendo utilizados para tratamento e diagnóstico de hipertireoidismo?
Quais exames devem ser monitorados em pacientes em uso de tionamidas?
Parte II – Hormônios Gonodais.
Faça um esquema da regulação do hipotálamo correlacionando com o ciclo menstrual.
Quais as funções exercidas pelos hormônios estrógenos e progestágenos?
Qual a diferença entre reposição hormonal e anticoncepção com hormônios?
Quais os benefícios da reposição hormonal?
Elabore uma tabela comparando os fármacos de estrógenos e progestágenos, em relação as formulações farmacêuticas e dose , mecanismo de ação, efeitos metabólicos, indicações clínicas, efeitos adversos, contraindicações e interações medicamentosas. 
Comente sobre a combinação de contraceptivos orais.
Indique um tipo de contraceptivo oral para uma mulher que esteja amamentando.
Sabe-se que a Síndrome do anticorpo anti-fosfolipídio (SAAF) é uma doença autoimune com maior prevalência em mulheres, essa condição é caracterizada pelo desenvolvimento de anticorpos contra o endotélio vascular, sendo assim otratamento utilizado é a varfarina, este fármaco tem como efeito adverso teratogenia e morte fetal. Indique métodos de contracepção para uma paciente com SAAF e explique se existe algum contra-indicado ? 
CASOS CLÍNICOS – TIREÓIDE.
JDC, 59 anos, sexo masculino, queixa-se de astenia, sonolência, adinamia, dificuldade de memória e de concentração há cerca de 1 ano, coincidindo com aposentadoria. Atribuiu o fato à depressão e procurou psiquiatra que prescreveu fluoxetina, mas não obteve melhora. Tem dislipidemia diagnosticada há 2 anos, com colesterol total de 250 mg/dL e LDL elevado, na faixa de 170 mg/dL, mas recusa-se a usar medicamento, pois diz já ter utilizado e “não adiantou nada”. Procurou ambulatório de clínica geral, onde se observou discreto bócio difuso de superfície lisa, FC 64 bpm, PA 130 x 90 mmHg, IMC 28.
Foram solicitados os seguintes exames:
TSH: 13,8 mU/L (ref 0,5-4,5),
T4livre: 0,7ng/dl (0,8-1,9);
Glicemia jejum: 104mg/dl
Tendo isso em vista, responda:
a. Qual a doença que o paciente possui?
b. Qual o tratamento mais adequado?
c. Em qual horário o medicamento para essa doença deve ser tomado?
d. Quais são os possíveis efeitos adversos?
DILIPIDEMIA
Faça um resumo sobre síntese e catabolismo de quilomícrons (ciclo endógeno e exógeno),V LDL,LDL,HDL,Lipoproteína (Lp(a) )
Quais as classificações de dislipidemia?
O que é aterosclerose?
Elabore uma tabela comparando os Inibidores competitivos da HMG-CoA redutase, Niacina, Fibratos em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Elabore uma tabela comparando Inibidores da absorção intestinal de esterol e Resinas de ligação a ácidos biliares, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Comente os pontos mais importantes a respeito do Orlistat/Xenical e ácidos ômega 3.
Quais as possíveis associações farmacológicas possíveis? Quais as contra-indicadas?
Quais exames devem ser monitorados em pacientes em uso de estatina associada à fibratos? Explique.
ANTICOAGULANTES
Esquematize a via de coagulação intrínseca e a via extrínseca. 
O que são trombos?Explique a Tríade de Virchow. Diferencie os tipos de trombos.
Cite alguns fatores predisponentes para formação de trombos.
Cite algumas situações clínicas que pode ocorrer formação de trombos.Comente sobre os intervalos de INR que devem ser mantidos para evitar a formação de coágulos.
Faça um quadro comparando trombose venosa profunda, AVC isquêmico,embolia pulmonar
Elabore uma tabela comparando AAS, Clopidogrel, dipiridamol, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas
Qual o mecanismo de ação da heparina?Quais as contra-indicações e efeitos adversos? Faça um quadro comparando as vantagens e desvantagens entre heparina não-fracionada (alto peso molecular) e a heparina fracionada (baixo peso molecular)
Qual exame deve ser monitorado com o uso de heparina?
Qual é o tratamento para reverter os efeitos da heparina?Que cuidado se deve ter?
Elabore uma tabela a respeito dos anticoagulantes orais: varfarina e femprocuroma, compare a meia-vida mecanismo de ação, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Quais exames devem ser monitorados com o uso de varfarina? Que restrição alimentar deve ser indicado para esses pacientes?
Qual é o tratamento para reverter os efeitos da varfarina?
Para iniciar o tratamento do paciente com varfarina é imprescindível a heparinização prévia. Por quê? 
Elabore uma tabela comparando trombolíticos, inibidores diretos da trombina, em relação a fármacos, mecanismo de ação, indicações clínicas, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas.
Quanto tempo após o acontecimento de um AVCi pode ser administrado um trombolítico?Por quê? 
Comente os pontos mais importantes a respeito Inibidores de receptores IIb-IIIa , Inibidores diretos do fator Xa. 
CASOS CLÍNICOS- DLP E ANTICOAGULANTES.
1) MRC, 65 anos, feminina, altura 1 metro e 54 cm, peso 76 Kg, fumante desde os 20 anos de idade, refere que há 20 dias procurou o hospital com quadro de dispnéia intensa, que na investigação foi demonstrada ser secundária à tromboembolismo pulmonar causado por trombose venosa profunda de membro inferior esquerdo. Logo após o diagnóstico iniciou uso de heparina que foi substituída posteriormente por varfarina. Associado ao quadro paciente apresenta passado de hipertensão arterial há 25 anos, diabete melito há 15 anos, infarto agudo do miocárdio há 10 anos, insuficiência cardíaca congestiva há 5 anos e dislipidemia, caracterizada pelo aumento dos níveis plasmáticos de colesterol total, LDL (179 mg/dl), diminuição dos níveis de HDL (35 mg/dl) e aumento dos triglicérides. Exames atuais mostram creatinina de 1,0 mg/dL, uréia 34 mg/dL, TGO 33 U/L, TGP 23 U/L e ácido úrico 10,0 mg/dL, glicemia de jejum 134 mg/dL, hemoglobina glicada 7,8 %, INR 2,3, colesterol total 250 mg/dL, LDL 179 mg/dl, HDL 35 mg/dl e triglicérides de 343 mg/dL. Pressão arterial (PA) é 150 X 98 mmHg (sistólica e diastólica respectivamente). Está em uso dos seguintes medicamentos:
I- Enalapril 20 mg 2 vezes ao dia.
II- Furosemida 40 mg VO 1 vez ao dia
III- Espironolactona 100 mg 1 vez ao dia
IV- Metformima 850 mg 1 vez ao dia
V- Pravastatina 20 mg VO 1 vez ao dia
VI- Varfarina 5 mg VO 1 vez ao dia
Perguntas: 
a)Que medidas não farmacológicas podem auxiliar este paciente com ICC,HAS, DM, DLP e obesidade? 
b)A pravastatina está indicada para o tratamento de qual patologia do paciente? Para acompanhamento de possíveis efeitos colaterais do pacientes que estão em uso de pravastatina, que exames devem ser monitorados? 
c)Porque se iniciou o tratamento da trombose venosa profunda com heparina e posteriormente mudou-se para varfarina? 
d)Que parâmetros devo utilizar para fazer o seguimento desse paciente como um todo?
e)Que interações medicamentosas são importantes nesse caso?
2) M.A.C.S, sexo masculino,62 anos, portador de hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronariana, gota, possui história de três IAM, supra-ventriculares, com implante de três pontes de safena e uma ponte mamária, sendo o último evento em novembro de 2012, onde já estava utilizando clopidogrel associado a aspirina, na mesma ocasião teve episódio de sangramento digestivo. Procurou HUB para consulta de rotina, está em uso de: Enalapril 5mg 1 CP 12/12hs, Metoprolol 25 mg 1x ao dia iniciou em Nov/12, AAS 100 mg após o almoço, Espironolactona 25mg 1x ao dia, Atorvastatina 20mg 2CP a noite, Ticagrelor 90 mg 1CP 12/12hs, Ranitidina 150mg 12/12hs. Refere que foi prescrito metoprolol 50 mg dia, porém sentiu tonteira e foi orientado a diminuir a dose para 25 mg. Exames 21/05/13 : CT 104, LDL 60,HDL 24,TG 99, VLDL 20. (HDL 40 em julho/2012). Atividade física: academia 5 x na semana. FE:45%.
Exame Físico:
PA 108x60 mmHg. FC 50 bpm
ACV: RCR 2T, BHipoF 
AR: MVF s/RA
ABD: Globoso, fígado palpável, com RHA +
Ext: Frias, bem perfundidas.
Perguntas:
a) Como você classificaria o risco cardiovascular deste paciente? (baixo,médio,alto) justifique.
b) A substituição de clopidogrel por ticagrelor foi correta, já que possuem mecanismos de ação iguais e provavelmente este paciente tem resistência ao clopidogrel?
c)Interprete o caso da dislipidemia. Quais as medidas para aumentar HDL e porque isso é positivo para este paciente?
d) A diminuição do HDL pode ser consequência de efeito adverso de algum dos medicamentos? 
e)Quais os riscos/benefícios de se utilizar um anticoagulante para este paciente?
f) Que interações medicamentosas são importantes nesse caso?
g) Que exames devem ser monitorados?
INGETÁVEIS.
1-	Em que consistem os medicamentos parenterais? Quais suas vantagens e desvantagens. Cite as principais vias parenterais.2-	Sabe-se que o erro na administração de medicamentos, pode causar danos irreparáveis ao paciente. Assim, quais são as medidas a serem implementadas para minimizar/ excluir estes erros?
3-	Em relação as vias de administração explicadas em sala, complete o quadro abaixo:
	Via de Administração
	Agulha Recomendada
	Ângulo de administração/ Posição do bisel
	Considerações sobre adequação de outras numerações de agulha e angulação
Explique os ajustes*
	Substâncias Indicadas
(oleosas, aquosas por exemplo).
Por que?*
	Volume máximo a ser administrado
	Reações adversas
	
Intra-dérmica
	
	
	
	
	
	
	
Subcutânea
	
	
	
	
	
	
	
IM Deltóide
	
	
	
	
	
	
	
IM Ventro-glútea
	
	
	
	
	
	
	
IM Vasto lateral
	
	
	
	
	
	
	
IM glútea
	
	
	
	
	
	
4 - Considerando a via endovenosa, responda:
a)	Qual o volume máximo a ser infundido? Embase sua resposta.
b)	Por que se faz necessário, na maioria dos casos, a diluição do fármaco?
c)	Quais as principais complicações potenciais desta via? Explique.

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