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PRÁTICA 03 – LEIS DE KIRCHHOFF OBJETIVOS Aplicar as Leis de Kirchhoff na análise dos circuitos elétricos (série e paralelo) e verificar a validade das leis na divisão de correntes e de tensão. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Formuladas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff em 1845, têm suas principais aplicações atreladas circuitos elétricos mais complexos, como por exemplo, circuitos com mais de uma fonte de resistores estando em série ou em paralelo. Para estudos dessas Leis, se faz necessário das definições de Nós e Malhas: Malha: é qualquer caminho condutor fechado. Nós: é um ponto do circuito onde se conectam no mínimo três elementos. 2.1 Primeira lei de Kirchhoff (lei dos nós) Em um nó, a soma das correntes que o saem (aquelas cujas apontam para fora do nó) é igual à soma das correntes que chegam até ele (Equação 1). A Lei decorre da conservação da carga total existente no circuito. Isto é uma confirmação de um nó não acumula carga. (1) 2.2 Segunda lei de Kirchhoff (lei das malhas) A soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em um malha é igual à soma algébrica das quedas de potencial ou dos produtos iR contidos na malha (Equação 2), ou ainda podemos afirmar que a soma algébrica das tensões ( f.e.m.s e quedas de tensão ) ao longo de uma malha elétrica é igual a zero (Equação 3), que é uma variação da Equação 2. (2) (3) MATERIAIS UTILIZADOS Resistores Variados; Fonte DC; Multímetro Digital; Cabos de ligação; Protoboard. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Verificado a partir do código de cores os valores das quatros resistências em estudo para o cálculo das tensões em cada resistor do circuito em série. Montado o circuito obtivemos os valores medidos das tensões (tabela 1) com o multímetro digital, utilizando a escala adequada que foi baseada pelos valores teóricos calculados. Utilizando as mesmas resistências do circuito anterior, calculamos os valores teóricos correspondentes para cada corrente. Montado o circuito em paralelo com base nos valores calculados, utilizando o multímetro digital na escala condizente obtivemos os valores de cada corrente do circuito (tabela2). RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1 - Valores teóricos e medidos para tensões do circuito em série Tensão Valor teórico (V) Valor medido (V) Erro (%) Vab 12,00 12,13 13,00 Vr1 1,30 1,31 1,00 Vr2 1,30 1,31 1,00 Vr3 2,84 2,87 3,00 Vr4 6,56 6,61 5,00 Tabela 2 - Valores teóricos e medidos para as correntes do circuito em paralelo Corrente Valor Teórico (mA) Valor medido (mA) Erro (%) I1 0,64 0,64 0,00 I2 0,56 0,56 0,00 I3 0,08 0,07 -1,00 I4 0,08 0,07 -1,00 ANÁLISE DOS DADOS EXPERIMENTAIS Cálculos dos valores pedidos LKT R1= 10 KΩ / R2= 10 KΩ / R3= 22 KΩ / R4= 51 KΩ Circuito em série: ∑R = R1 + R2 + R3 + R4 Req = 93 KΩ Vab = 12V Vr1 = R1xI = 1,3 V Vr2 = R1xI = 1,3 V Vr3 = R1xI = 2,84 V Vr4 = R1xI = 6,56 V Circuito em paralelo Req1 = R4 + R3 = 73 KΩ Req2 = Req1//R2 = 8,8 KΩ ReqTotal = Req1 + R1 = 18,8 KΩ Aplicando o cálculo de divisão de tensão = 6,4 V 12 – 6,4 = 5,6V
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